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TRANSTORNO DELIRANTE INTRODUÇÃO Delírios não-bizarros no mín 1 mês que não podem ser atribuídos a outros transtornos psiquiátricos. EPIDEMIOLOGIA · Prevalência: 0,25-0,3% (⬇️ devido subnotificação: não procuram médicos) · Inicio: 40 anos · Homens: + delírios paranoides · Mulheres: + delírios eritomaníacos DIAGNÓSTICO · Funcionamento não é muito prejudicado (exceto pelo impacto do delírio) · Especificar tipo: Persecutório (+comum) Erotomaníaco, Grandioso, Ciumento,Somático, Misto, não especificado QUADRO CLÍNICO · Possui SÓ delírio, gg sem alucinação e embotamento (casos + graves) · Delírio em CUNHA/COLHER: Difícil perceber, só se tocar no assunto do delírio, logo achamos pessoa normal · São chamados de paranóicos na hora do delírio · Humor consistente com conteúdo do delírio · Quase 0 insight · Cuidado com paciente com ideação suicida, homicida, agressividade. CURSO · Estressor psicossocial gg acompanha inicio do transtorno · Inicio súbito: + comum PROGNÓSTICO · 50% : recuperaram a longo prazo · 20% : ⬇️ sintomas · 30% : não tem mudanças. FATORES DE RISCO · Idade avançada · Comprometimento/Isolamento social · História familiar · Características de personalidade: ex. Sensibilidade interpessoal incomum · Imigração recente BOM PROGNÓSTICO: Decorar · Altos níveis de ajustamento socio-ocupacional · Mulher · Início súbito e antes dos 30 · Duração curta da doença · Presença de fatores precipitantes DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL · Delirium: tem rebaixamento de nível · Demência: tem alteração de memória · Esquizofrenia: tem + alteração afetiva · Transtornos do humor · TOC: não tem delírio/alucinação · Transtornos somatoformes · TP Paranóide: não tem delírio/alucinação TRATAMENTO · Inicia com ⬇️ doses de antipsicótico e aumenta gradativamente · Psicoterapia concomitante a medicação · Considerar casos em que seja necessário hospitalização.
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