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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS

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MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
As instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS), em todos os seus níveis, têm a obrigação de garantir a atenção integral à saúde, que inclua a assistência à concepção e à contracepção, num contexto de respeito aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos. 
No que se refere particularmente à atenção em anticoncepção, esta pressupõe a oferta de informações, de aconselhamento, de acompanhamento clínico e de um leque de métodos e técnicas anticoncepcionais, cientificamente aceitos, que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, para homens e mulheres, adultos (as) e adolescentes, num contexto de escolha livre e informada.
 Na atenção em anticoncepção, é muito importante oferecer diferentes opções de métodos anticoncepcionais para todas as etapas da vida reprodutiva, de modo que as pessoas tenham a possibilidade de escolher o método mais apropriado às suas necessidades e circunstâncias de vida.
Em meio a uma realidade global de índices elevados de doenças transmissíveis por via sexual, torna-se imprescindível a abordagem da prevenção das DST/HIV/Aids, dando-se ênfase à dupla proteção, que é dada pelo uso combinado do preservativo masculino ou feminino com algum outro método anticoncepcional, tendo como finalidade promover, ao mesmo tempo, a prevenção da gravidez e a prevenção da infecção pelo HIV/Aids e por outras DST.
MÉTODOS HORMONAIS:
 
 ANTICONCEPCIONAL HORMONAL ORAL:
 Os anticoncepcionais hormonais orais, também chamados de pílulas anticoncepcionais, são esteroides utilizados isoladamente ou em associação, com a finalidade básica de impedir a concepção. Entretanto, atualmente, seu emprego clínico transcende a indicação exclusiva como método contraceptivo
Os anticoncepcionais hormonais orais classificam-se em:
• Combinados: monofásicos, bifásicos e trifásicos.
• Apenas com progestogênio ou minipílulas: acetato de noretisterona, levonorgestrel e desogestrel.
 COMBINADOS:
Mecanismo de ação:
Inibem a ovulação e tornam o muco cervical espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides. Provocam ainda alterações nas características físico-químicas do endométrio, mantendo-o fora das condições para a implantação do blastócito, e interferem na motilidade e na qualidade da secreção glandular tubária.
Eficácia:
A eficácia das pílulas anticoncepcionais relaciona-se diretamente à sua forma de administração, ou seja, esquecimento na ingestão de comprimidos e irregularidades na posologia podem interferir. A orientação adequada é fundamental para que as mulheres usem a pílula corretamente.
Os principais efeitos secundários que podem estar relacionados com o uso da pílula são:
 • Alterações de humor, como depressão e menor interesse sexual, que são pouco comuns. 
• Náuseas, vômitos e mal-estar gástrico (mais comum nos três primeiros meses).
 • Cefaleia leve.
 • Leve ganho de peso. 
• Nervosismo. 
• Acne (pode melhorar ou piorar, mas geralmente melhora). 
• Tonteira.
 • Mastalgia.
 • Alterações do ciclo menstrual: manchas ou sangramentos nos intervalos entre as menstruações, especialmente quando a mulher se esquece de tomar a pílula ou toma tardiamente (mais comum nos três primeiros meses), e amenorreia.
 • Cloasma.
Complicações:
• Acidente vascular cerebral.
 • Infarto do miocárdio. 
• Trombose venosa profunda. Todas essas complicações acontecem com maior frequência em fumantes de qualquer faixa etária. Riscos
 • Não são recomendados para lactantes, pois afetam a qualidade e quantidade do leite. 
• Muito raramente, podem causar acidentes vasculares, tromboses venosas profundas ou infarto do miocárdio, sendo que o risco é maior entre fumantes (mais de 15 cigarros/dia) com 35 anos ou mais. 
• Podem aumentar o risco para tumores de fígado, sendo extremamente raros os tumores malignos. 
Atuação do profissional de saúde:
 • Primeira consulta: 
• Incluir na anamnese a investigação de todas as condições que contraindiquem o uso da pílula. 
• Fazer exame físico geral, exame ginecológico, incluindo o exame de mamas (ensinar o autoexame das mamas). 
• Explicar detalhadamente a técnica adequada de uso do método, levando em consideração os antecedentes e as circunstâncias individuais de cada mulher. 
• A primeira opção deve recair sempre para a pílula combinada de baixa dose (0,03 mg de etinilestradiol), em face da sua melhor tolerabilidade, alta eficácia e baixo custo.
 • As pílulas de doses maiores podem ser utilizadas, como medida de exceção, em mulheres com perdas sanguíneas intermenstruais persistentes ou situações de interação medicamentosa.
 • Esclarecer à mulher que é frequente a ocorrência de pequeno sangramento intermenstrual durante os primeiros meses de uso da pílula combinada de baixa dosagem. Nessa situação, ela deve ser orientada a continuar o uso da pílula. Durante o período de uso, se o sangramento persistir por mais de 10 dias, a mulher deve procurar o serviço de saúde. 
• Permanecendo o sangramento intermenstrual após três meses em mulheres que usam a pílula corretamente, impõe-se a realização de exame ginecológico minucioso, para afastar outras etiologias. 
 • Orientar que é absolutamente necessário procurar assistência médica imediata em serviço de emergência ou hospital, quando do aparecimento de sintomas atípicos, tais como aparecimento ou agravamento de cefaleia, com sinais neurológicos; hemorragias; dor abdominal de causa indeterminada; alteração visual de aparecimento súbito; dor torácica ou de membros inferiores de aparecimento súbito.
 • Prescrever as pílulas para três meses de uso. 
• Agendar retorno dentro de 30 dias.
 • Esclarecer que a pílula não protege contra as DST/HIV/Aids. 
• Incentivar a adoção da dupla proteção – uso associado do preservativo, masculino ou feminino, com a pílula
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO= MINIPÍLULAS:
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO – MINIPÍLULAS
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO – MINIPÍLULAS
Os anticoncepcionais orais apenas de progestogênio contêm uma dose muito baixa de progestogênio. Eles não contêm estrogênio. Também são conhecidos como minipílulas. São os anticoncepcionais orais mais apropriados para a mulher que amamenta. Porém mulheres que não estão amamentando também podem usá-los.
Mecanismo de ação:
 As minipílulas apresentam mecanismo de ação e eficácia diferentes dos descritos para as pílulas combinadas. Livres do componente estrogênico e com menores doses de progestógenos, inibem a ovulação em 15 a 40% dos casos. Sua ação é mais pronunciada sobre o endométrio e o muco cervical (promovem o espessamento do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozoides). Por isso, seu efeito contraceptivo é mais baixo em relação às pílulas combinadas.
A ausência do componente estrogênico permite sua utilização nas situações em que há contraindicação ao uso desse esteroide, como as doenças cardiovasculares, tabagismo e amamentação. 
Eficácia:
 • Para a lactante: é muito eficaz quando usada de forma correta e consistente, com taxa de falha de aproximadamente 0,5 em cada 100 mulheres em um ano. A eficácia em uso típico também é alta, com taxa de falha de aproximadamente uma gravidez para cada 100 mulheres em um ano. A alta eficácia durante a lactação explica-se porque a lactação, especialmente quando exclusiva e nos primeiros seis meses, oferece alta taxa de proteção.
 • Para a não lactante: a eficácia em uso correto e consistente não é tão alta quanto à da pílula combinada. Não existe muita informação sobre a eficácia desse método em uso típico fora da lactação, mas a maioria dos autores concorda que a taxa de gravidez é mais alta do que a das pílulas combinadas
O risco mais importante é a falha anticoncepcional. Para minimizar o risco de gravidez, deve ser tomada sempre na mesma hora, todos os dias. Algumas horas de atraso já são suficientes para aumentar orisco de gravidez em mulheres que não estão amamentando. Esse risco aumenta significativamente se ela se esquece de tomar duas ou mais pílulas. As usuárias desse método apresentam maior risco de gravidez ectópica do que as usuárias de anticoncepcional oral combinado e de DIU, porém o risco é menor do que entre as que não estão usando nenhum método anticoncepcional
Pontos-chave: 
• Podem ser usadas por lactantes a partir de seis semanas após o parto. A quantidade e a qualidade do leite materno não são prejudicadas. 
• Não apresentam os efeitos colaterais do estrogênio. Não aumentam o risco de complicações relacionadas ao uso de estrogênio, tais como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. 
• Menor risco de efeitos colaterais relacionados ao uso de progestogênio, tais como acne e aumento de peso, do que com o uso de anticoncepcionais orais combinados. 
• Podem ajudar a prevenir doenças benignas de mama, câncer de endométrio, câncer de ovário, doença inflamatória pélvica. 
• Boa escolha para as lactantes que desejam um anticoncepcional oral.
 • Muito eficazes durante a amamentação.
 • Dosagem bastante reduzida. 
• Não diminui a produção do leite materno.
 • Não apresentam os efeitos colaterais do estrogênio. 
• Quando usadas fora da amamentação, alterações menstruais são comuns, especialmente ciclo menstrual irregular e sangramento nos intervalos. Isso não constitui perigo ou sinal de perigo.
 • Não protegem contra DST/HIV/Aids.
ANTICONCEPCIONAL HORMONAL INJETÁVEL:
Anticoncepcional injetável combinado mensal – injetável mensal :
Os anticoncepcionais injetáveis mensais são combinados e, em suas diferentes formulações, contêm um éster de um estrogênio natural, o estradiol e um progestogênio sintético, diferentemente dos anticoncepcionais orais combinados, nos quais ambos os hormônios são sintéticos.
Mecanismo de ação:
Inibem a ovulação e tornam o muco cervical espesso, impedindo a passagem dos espermatozoides. Provocam, ainda, alterações no endométrio. Eficácia São muito eficazes. A taxa de falha desse método varia de 0,1% a 0,3%, durante o primeiro ano de uso. A recuperação da fertilidade após o uso de injetáveis mensais é rápida, quando comparada com os que contêm somente progestogênio (injetável trimestral). Em média, o retorno da ovulação acontece em 60 a 90 dias após a última injeção.
Efeitos secundários :
• Alterações do ciclo menstrual: manchas ou sangramento nos intervalos entre as menstruações, sangramento prolongado e amenorreia. 
• Ganho de peso. 
• Cefaleia.
 • Náuseas e/ou vômitos. 
• Mastalgia. 
Riscos :
• Embora não existam dados sobre os efeitos dos anticoncepcionais injetáveis mensais sobre a composição e a quantidade do leite materno, seu uso entre as lactantes deve ser evitado, pelo menos até o sexto mês após o parto. 
• Para evitar o risco de doença tromboembólica no período puerperal, não devem ser utilizados antes dos 21 dias após o parto, entre não lactantes.
 • Podem causar acidentes vasculares, tromboses venosas profundas ou infarto do miocárdio, sendo que o risco é maior entre fumantes (mais de 20 cigarros/dia), com 35 anos ou mais.
ANTICONCEPCIONAL HORMONAL INJETÁVEL SÓ DE PROGESTOGÊNIO –INJETÁVEL TRIMESTRAL:
	
B. Anticoncepcional hormonal injetável só de progestogênio – injetável trimestral :
O acetato de medroxiprogesterona é um método anticoncepcional injetável apenas de progestogênio. É um progestogênio semelhante ao produzido pelo organismo feminino, que é liberado lentamente na circulação sanguínea. É também conhecido como acetato de medroxiprogesterona de depósito – AMP-D.
Mecanismo de ação :
Inibe a ovulação e espessa o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides por meio do canal cervical. O AMP-D não interrompe uma gravidez já instalada.
 Eficácia:
 São altamente eficazes. A taxa de falha desse método é de 0,3% durante o primeiro ano de uso, com injeções regulares a cada três meses. O retorno da fertilidade, em média, pode levar quatro meses após o término do efeito (sete meses após a última injeção). Em geral, as mulheres engravidam entre 9 e 16 meses após ter recebido a última injeção. Essa demora no retorno da fertilidade não está relacionada com o tempo de uso.
MÉTODOS DE BARREIRA:
 
Os métodos de barreira são aqueles que impedem a trajetória do espermatozoide em direção ao óvulo, impondo obstáculos mecânicos e/ou químicos à penetração dos espermatozoides no canal cervical. 
Os métodos de barreira disponíveis são: 
condons masculinos e femininos; 
diafragma; 
espermaticidas;
 capuz cervical; e esponjas vaginais. 
Os aspectos favoráveis atribuídos aos métodos de barreira são os seguintes: 
• O condom masculino e o feminino constituem atualmente os únicos métodos de planejamento reprodutivo que protegem contra a transmissão de DST/HIV/Aids.
 • São métodos elegíveis para todas as pessoas que não estão dispostas a usar métodos hormonais, DIU, métodos comportamentais ou anticoncepção cirúrgica. 
• Apesar de alguns métodos de barreira requererem mais tempo para o aprendizado de seu uso, suas vantagens são consideráveis. 
• Não possuem efeitos sistêmicos.
 • Possuem poucos efeitos colaterais locais. 
• Indicados em pessoas portadoras de doenças endocrinometabólicas. 
• A eficácia dos diversos métodos de barreira aumenta com a associação deles.
 • Existem raras contraindicações para o seu uso. 
• Dispensam prescrição;
• Não requerem acompanhamento médico especializado. 
• O retorno à fertilidade é imediato. 
CONDOM OU PRESERVATIVO OU CAMISINHA MASCULINA:
 
Consiste em um envoltório de látex, poliuretano ou silicone, bem fino, porém resistente, que recobre o pênis durante o ato sexual e retém o esperma por ocasião da ejaculação, impedindo o contato com a vagina, assim como impede que os microorganismos da vagina entrem em contato com o pênis e vice-versa. É um método que, além de evitar a gravidez, reduz o risco de transmissão de DST/HIV/Aids.
Tipos:
 A maioria é feita de látex; podem ser secos ou lubrificados. Alguns condons são lubrificados com silicone ou lubrificantes à base de água e alguns são revestidos com espermicidas além do lubrificante. Atualmente, estão disponíveis em grande variedade de tamanhos, formas, cores e texturas. 
Mecanismo de ação :
Os condons ajudam a prevenir tanto a gravidez quanto as DST/HIV/Aids. Usados corretamente, eles não permitem que os espermatozoides e os microorganismos contidos no sêmen entrem em contato com a vagina; também impedem que os microorganismos da vagina penetrem no pênis. 
Eficácia:
 É importante destacar que o condom deve ser usado corretamente, em todas as relações sexuais, para ser altamente eficaz. Muitos homens não usam o condom adequadamente ou não o usam em todas as relações sexuais. Nesses casos, eles correm o risco de engravidar a parceira, de contrair ou de transmitir uma DST. O condom é o único meio de proteção contra a transmissão sexual do HIV.
Nesses casos, eles correm o risco de engravidar a parceira, de contrair ou de transmitir uma DST. O condom é o único meio de proteção contra a transmissão sexual do HIV. Quando usado da forma mais comum, habitual, tem eficácia média para prevenir a gravidez: taxa de gravidez de 14 para cada 100 mulheres no primeiro ano de uso (14%). Tem maior eficácia para prevenir a gravidez quando usado corretamente, em todas as relações sexuais: taxa de gravidez de três em cada 100 mulheres no primeiro ano de uso (3%). Sua eficácia depende de seu uso correto, da motivação do casal em usá-lo a cada relação sexual, do tempo de experiência com o método e da qualidade do produto, que por sua vez pode ser afetada pelo armazenamento inadequado, principalmente por parte do usuário.
Com relação às DST, os condons oferecem proteção contra o HIV/Aids, gonorreia, sífilis, clamídia e tricomoníase. Oferecem menor proteção contra o herpes genital, vírus do condiloma genital (HPV) e outras doenças que causam ulcerações na pele desprotegida.
 
Prazo de validade:O prazo de validade do condom varia de três a quatro anos, de acordo com o fabricante. Em nenhuma hipótese, preservativos com o prazo de validade vencido devem ser utilizados ou distribuídos. A data de fabricação e a data de validade estão impressas no invólucro. O profissional de saúde, ao fornecer os condons, deve entregar primeiro aqueles mais próximos do prazo de vencimento. Deve também orientar as pessoas para verificarem o prazo de validade ao adquirir o produto.
 Efeitos secundários :
• Alergia ao látex.
 • Irritação vaginal devido à fricção, quando se usa preservativo não lubrificado. Benefícios não contraceptivos
• Ausência de efeitos sistêmicos.
 • Redução de risco de transmissão do HIV e de outras DST. 
• Redução da incidência das complicações causadas pelas DST.
 • Podem proteger as mulheres da doença inflamatória pélvica (DIP). 
• Previnem ou detêm o desenvolvimento de anormalidades nas células do colo uterino, que podem levar ao câncer cervical. 
• Na fase inicial da gestação, podem prevenir a infecção do líquido amniótico, que pode desencadear parto prematuro. Podem ser usados para prevenir DST durante a gravidez.
 • Auxiliam a prevenir a ejaculação precoce, pois reduzem um pouco a sensibilidade.
CONDOM OU PRESERVATIVO OU CAMISINHA FEMININA:
 
O condom feminino, também conhecido como camisinha ou preservativo feminino, é um saco transparente de poliuretano, macio e fino, para uso vaginal, constituído de dois anéis flexíveis em cada extremidade, medindo 17 cm de comprimento. Um anel, o menor, que está posicionado na extremidade fechada do condom, será colocado internamente na vagina, encaixando-se no colo do útero; o outro, maior, vai se adaptar externamente à vulva, servindo de fixação e recobrindo os lábios vaginais, impedindo, assim, que o dispositivo entre na vagina. É pré-lubrificado com substância siliconada, inerte, não espermaticida. O produto deve ser usado uma única vez. Trata-se de um método de proteção contra DST/HIV/Aids e de anticoncepção sob o controle da mulher
Mecanismo de ação :
Os condons ajudam a prevenir tanto a gravidez quanto as DST/HIV/Aids. Usados corretamente, não permitem que os espermatozoides e os microorganismos contidos no sêmen entrem em contato com a vagina; também impedem que os microorganismos da vagina penetrem no pênis. 
Eficácia :
É importante destacar que o condom feminino deve ser usado corretamente, em todas as relações sexuais, mesmo durante a menstruação, para ser altamente eficaz.
• É um método controlado pela mulher. A camisinha feminina dá maior autonomia à mulher sobre o seu corpo e sua vida sexual, quando as mulheres têm dificuldade de negociar o uso da camisinha masculina com o parceiro. 
• Planejado para prevenir tanto a gravidez quanto as DST.
 • Parece não haver condições clínicas que limitem o seu uso. 
• É confortável, tanto para o homem quanto para a mulher.
 • É inserido antes da relação sexual, provocando menos interrupções do ato sexual. Pode ser colocado na vagina imediatamente antes da penetração ou até oito horas antes da relação sexual. 
• Não precisa ser retirado imediatamente após a ejaculação.
• É fácil de remover. 
• Menor perda de sensibilidade.
 • O poliuretano é mais forte do que o látex empregado nos condons masculinos.
 • Pode ser usado com lubrificante à base de óleo. 
• Não apresenta efeitos colaterais aparentes, nem reações alérgicas. Dificuldades para o uso do método • Preço elevado. 
• Dificuldade de colocação, que pode ser superada com orientação adequada.
• A vergonha de mostrar o preservativo ao parceiro.
 • O deslocamento do condom durante o ato sexual, com receio do preservativo escapar da vagina, que pode ser contornado com a fixação manual. 
• Durante a penetração, o condom feminino pode provocar um pequeno ruído durante a relação sexual. A adição de lubrificante dentro do condom ou diretamente no pênis pode evitar esse acontecimento.
 • É inapropriado para algumas posições sexuais.
 • Embora seu tamanho seja adequado à vagina, algumas mulheres podem achá-lo muito grande
	Lays Katharina Assis coppieters – est. de medicina 3 p
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