Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia - FAENG ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE FÍSICA I Aula D2 – Coeficiente de atrito estático e cinético Professor: Marcos Serrou do Amaral Alunos: Nicholas Delben de Andrade Renan Guilherme Alfaro Rodrigues 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia - FAENG ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE FÍSICA I Aula D2 – Coeficiente de atrito estático e cinético Professor: Marcos Serrou do Amaral Relatório de atividade experimental apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito parcial de nota relativo a disciplina de Laboratório de Física I do curso de Engenharia Elétrica. Alunos: Nicholas Delben de Andrade Renan Guilherme Alfaro Rodrigues 3 Campo Grande, Mato Grosso do Sul 2018 4 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Dados encontrados para atrito estático 11 Tabela 2 - Dados encontrados para atrito dinâmico sem massa adicional 12 Tabela 3 - Dados encontrados para atrito dinâmico com massa adicional de 100g 12 Tabela 4 - Dados encontrados para atrito dinâmico com massa adicional de 200g 12 Tabela 5 - Dados encontrados para atrito dinâmico com massa adicional de 300g 13 Tabela 6 - Gráfico comparativo entre Força de atrito e força normal 13 5 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Representação da força de atrito 7 Figura 2 - Representação das rugosidades nas superfícies 7 Figura 3 - Gráfico do comportamento das forças de atrito 8 Figura 4 - Força de atrito atuante em um plano inclinado 9 Figura 5 - Posicionamento do dinamômetro e freio 10 Figura 6 - Medição da massa utilizada no experimento 11 Figura 7 - Gráfico da Força de atrito versus Força Normal 13 6 SUMÁRIO 1 - Introdução 7 2 - Objetivos 9 3 - Materiais 9 4 - Procedimentos 10 4.1 Atrito Estático 10 4.2 Atrito Dinâmico 10 5 - Análises e discussões 10 5.1 - Atrito Estático 10 5.2 - Atrito Dinâmico 11 5.2.1 - Atrito dinâmico - Sem massa adicional 12 5.2.2 - Atrito dinâmico - Massa adicional de 100g 12 5.2.3 - Atrito dinâmico - Massa adicional de 200g 12 5.2.4 - Atrito dinâmico - Massa adicional de 300g 13 5.2.5 - Análises gráficas do atrito dinâmico 13 6 - Conclusão 13 7 - Referências Bibliográficas 14 7 1 - Introdução Ao tentarmos mover objetos sobre superfícies, percebemos que existe uma certa resistência inicial para o início de seu movimento e que perdura durante o movimento deste corpo. Esse fenômeno tão comum no cotidianos deve-se a força de atrito, que é uma força que tem sentido contrário ao movimento estabelecido e ocorre paralelamente à superfície de contato. Figura 1 - Representação da força de atrito A força de atrito tem extrema importância em nossas vidas, é o que possibilita um melhor apoio de objetos, locomoções que seriam dificultosas em sua ausência, por exemplo.A ocorrência dessa força deve-se a presença de rugosidades microscópicas. na superfície de contato do objeto com o solo, como mostra a figura 2. Figura 2 - Representação das rugosidades nas superfícies No estudo das forças de atrito, lidamos com duas maneiras de sua ocorrência: a força de atrito estático e dinâmico. Quando exercemos força sobre um corpo sobre uma superfície e este não se move, estamos lidando com uma força de atrito estático que está equilibrando o sistema de acordo com a força exercida. Já na forma de atrito dinâmico, a força de atrito é uma força constante em sentido contrário ao de deslocamento. Ambas as forças possuem sua natureza pautada nos conceitos apresentados até aqui, porém ocorrem de maneiras distintas. Seguem as principais características da força de atrito: 8 ● Seu sentido se opõe ao sentido da Força Motriz. ● Seu módulo está ligado a natureza de rugosidade da superfície, o que se conhece como coeficiente de atrito. ● É proporcional à força normal exercida no corpo. A força de atrito estático tem seu módulo igual a força motriz aplicada no corpo. Temos que: Fat = Fm (1) A força de atrito estático máxima pode ser calculada pela fórmula: Fat = μe . N (2) Em que μe é o coeficiente de atrito estático entre as duas superfícies e N é a força normal atuante no corpo. Quando a Força Motriz (Fm) vence a força de atrito estático máxima e o corpo inicia o movimento, a força de atrito atuante passa a ser a cinética, que é calculada da seguinte fórma: Fat = μc. N (3) Em que μc é o coeficiente de atrito cinético entre as duas superfícies e N é a força normal atuante no corpo. A figura 3 esboça o comportamento as forças de atrito de acordo com a intensidade da força motriz aplicada. Figura 3 - Gráfico do comportamento das forças de atrito Agora, considerando a situação abaixo na figura 4 em um plano inclinado, podemos ir além nos estudos da força de atrito. 9 Figura 4 - Força de atrito atuante em um plano inclinado Na situação descrita na figura 4, podemos determinar o ângulo máximo no qual a força de atrito estático máximo irá ocorrer. Neste caso, a força que exercerá o movimento será a componente Px da força peso, que tem como equação: Px = m.g.senθ (4) Em que g é a aceleração da gravidade e m a massa do corpo. A força normal atuante no corpo será igual a componente Py da força peso. Logo: N = Py = m.g.cosθ (5) A força de atrito estático máxima foi descrita pela equação (2). Por (5) temos que: Fat = μePy = μem.g.cosθ (6) Para ocorrer o movimento, temos que: Px > Fat (7) m.g.senθ > μem.g.cosθ (8) tgθ > μe (9) θ > arctgμe (10) Logo, determinamos o ângulo máximo que se pode posicionar o plano inclinado antes que o bloco comece a deslizar. 2 - Objetivos Determinar o coeficiente de atrito estático e dinâmico entre duas superfícies através de experimentos práticos. 3 - Materiais ● Trilho de atrito; ● corpo de atrito B; ● placa de atrito; ● dinamômetro; ● freio para; ● corpo de atrito; 10 ● massas de 100 g. 4 - Procedimentos Fixou-se o medidor de forças no suporte, prendeu-se o freio para o corpo de atrito à perfil em U, o que é necessário para impedir um golpe repentino do corpo de atrito. Figura 5 - Posicionamento do dinamômetro e freio Ajeitou-se o trilho de atrito de modo que o indicador da escala angular encontrava-se em zero. Sobre a placa de atrito com o lado rugoso a vista, colocou-se o corpo de atrito para o início dos experimentos. 4.1 - Atrito estático ● Moveu-se a placa de atrito lentamente com força constante e anotou-e o valor máximo da força enquanto o corpo de atrito estava se movendo junto com a placa de atrito. ● O processo foi repetido 5 vezes para a determinação de um valor médio dos dados obtidos. 4.2 - Atrito Dinâmico ● Moveu-se a placa de atrito lentamente com força constante e anotou-se o valor da força depois que o corpo começou a deslizar sobre a placa. ● O processo foi repetido 5 vezes para a determinação de um valor médio dos dados obtidos. ● As massas foram devidamente numeradas e medidas. ● Repetiu-se o procedimento do atrito dinâmico para as três massas, executou-se no mínimo 5 medidas para cada massa. 5 - Análises e discussões 5.1 - Atrito estático Massa do bloco: 316,80 ± 0,01 g 11 Figura 6 - Medição da massa utilizada no experimento MediçãoValor encontrado (N) 1 1,20 ± 0,01 2 1,22 ± 0,01 3 1,22 ± 0,01 4 1,20 ± 0,01 5 1,24 ± 0,01 Media 1,21 ± 0,01 Tabela 1 - Dados encontrados para atrito estático Para o cálculo de μe, utilizaremos a equação (2). Consideremos: ● Fat = 1,21 ± 0,01 N ● g = 9,81 m/s² ● m = 0,31680 ± 0,00001 Kg ● P = N = 3,1107808 ± 0,00001 N ● Temos que Fat / N = μe = 0.3890 ± 0.0003 Cabe dizer que nos estudos do atrito estático,optou-se por realizar a medição sem a adição de massas. 5.2 - Atrito dinâmico Nos estudos de atrito dinâmico, adicionamos massas ao sistema, para observar a variação de comportamento nos valores de Fat. Abaixo temos a medição em massas adicionais. 12 5.2.1 - Atrito dinâmico - Sem massa adicional Medição Valor encontrado (N) 1 0,90 ± 0,01 2 0,92 ± 0,01 3 0,94 ± 0,01 4 0,96 ± 0,01 5 0,94 ± 0,01 Media 0,93 ± 0,01 Tabela 2 - Dados encontrados para atrito dinâmico sem massa adicional 5.2.2 - Atrito dinâmico - Massa adicional de 100g Medição Valor encontrado (N) 1 1,24 ± 0,01 2 1,22 ± 0,01 3 1,28 ± 0,01 4 1,28 ± 0,01 5 1,24 ± 0,01 Media 1,25 ± 0,01 Tabela 3 - Dados encontrados para atrito dinâmico com massa adicional de 100g 5.2.3 - Atrito dinâmico - Massa adicional de 200g Medição Valor encontrado (N) 1 1,58 ± 0,01 2 1,6 ± 0,01 3 1,6 ± 0,01 4 1,62 ± 0,01 5 1,62 ± 0,01 Media 1,6 ± 0,01 Tabela 4 - Dados encontrados para atrito dinâmico com massa adicional de 200g 13 5.2.4 - Atrito dinâmico - Massa adicional de 300g Medição Valor encontrado (N) 1 1,9 ± 0,01 2 1,92 ± 0,01 3 1,90 ± 0,01 4 1,92 ± 0,01 5 1,92 ± 0,01 Media 1,91 ± 0,01 Tabela 5 - Dados encontrados para atrito dinâmico com massa adicional de 300g 5.2.5 - Análises gráficas do atrito dinâmico n Força de atrito (N) Força Normal (N) 1 0,93 ± 0,01 3,1107808 ± 0,00001 2 1,25 ± 0,01 4,1107808 ± 0,00001 3 1,6 ± 0,01 5,1107808 ± 0,00001 4 1,91 ± 0,01 6,1107808 ± 0,00001 Tabela 6 - Gráfico comparativo entre Força de atrito e força normal Da tabela extraímos o gráfico da figura 7: Figura 7 - Gráfico da Força de atrito versus Força Normal Da análise gráfica e da equação (3), conclui-se que μc ≃≃ 0,329. 6 - Conclusão Através do experimento e embasamento teórico, foi possível determinar os coeficientes de atrito estático e cinético pela análise gráfica e cálculo da média dos valores obtidos na prática. Uma análise mais aprofundada dos valores encontrados 14 poderia ter sido feita com a coleta do material utilizado como superfície para comparação com valores tabelados. 7 - Referências Bibliográficas RESNICK, ROBERT; HALLIDAY, DAVID; KRANE, KENNETH S. Física 1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., c2003. 368 p. ISBN 85-216-1352-0. HALLIDAY, DAVID; RESNICK, ROBERT; WALKER, JEARL. Fundamentos de física, 1. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 1996. ISBN 85-216-1069-6.
Compartilhar