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A seleção é o processo de escolha do candidato adequado, após a realização do processo de recrutamento (FRANÇA; ARELLANO, 2002). Para isso, podem ser utilizados vários métodos, os principais são: análise de currículo, testes, AP e entrevistas. Estes por sua vez, dependerão de três questões principais de acordo com Amparo e Sobrinho et al (2018): o tempo, os recursos e as características do cargo que está sendo ofertado. . É comum que seja a primeira etapa do processo de seleção após o recrutamento, nesse momento os avaliadores não tem contato direto com os candidatos, apenas com as informações contidas no currículo após o período de recrutamento. (AMPARO; SOBRINHO et al, 2018): O que esse funcionário e para desempenhar o cargo nessa empresa? Com essa pergunta, poderemos selecionar quais currículos podem encaixar no cargo disponível e seguirão para os próximos passos. Os testes, podem avaliar tanto os conhecimentos quanto as habilidades a depender do cargo, podendo ser específicos ou gerais de acordo com as características necessárias (AMPARO; SOBRINHO et al, 2018). Temos por exemplo, os seguintes: Podem ser de conhecimento geral, como uma redação, ou prova de português, ou podem ser relacionados a conhecimentos específicos ao cargo (FRANÇA; ARELLANO, 2002). São utilizados para a avaliação de habilidades, normalmente em serviços operacionais ou de produção. É um recurso bastante utilizado para conhecer o candidato e identificar aptidões, segundo Santos (1973 apud FRANÇA; ARELLANO, 2002), embora esses testes não permitam inferências sobre o sucesso profissional, podem indicar estados emocionais, temperamentais, ou outros conflitos que podem implicar sobre o trabalho exercido. Dessa forma, fornecem informações principalmente sobre habilidades e atitudes dos candidatos. Como: inteligência, raciocínio verbal, lógico, teste grafológico, personalidade etc. (AMPARO; SOBRINHO et al, 2018) É o DISC, que se e baseia em um conjunto de perguntas e respostas, que vai examinar o comportamento e como pessoas preferem agir e se comunicar (Não exclusivo dos psicólogos). Essa entrevista pode ser realizada de três formas gerais de acordo com Amparo e Sobrinho et al (2018): : U A entrevista é uma espécie de conversa dirigida, com um objetivo específico (AMPARO; SOBRINHO et al, 2018). Podem ser utilizadas em vários momentos do processo seletivo, sendo assim, necessária para a obtenção de informações com o candidato em relação a: interesses, expectativas com o emprego, pretensão salarial, horário, jornada de trabalho, disponibilidade, trajetória profissional etc... (FRANÇA; ARELLANO, 2002). Existem alguns pontos a serem considerados, para a condução de uma entrevista satisfatória: Elaborar o roteiro, definir Nesse resumo, seremos apresentados a seleção de pessoas, além da chamada seleção por competências dentro das empresas, e o treinamento e desenvolvimento dos funcionários. Antes da seleção por competências, vamos entender o que é a seleção de pessoas e como esse processo funciona na prática de Além dos testes práticos e escritos, os psicólogos que são responsáveis pela seleção podem aplicar testes psicológicos. Entretanto, existem testes como o DISC, que não é exclusivo. Possibilidade de aprofundar questões específicas com o possível candidato à vaga É em geral utilizada, quando a entrevista é um do primeiros passos do processo seletivo (informações mais genéricas) Pode ser realizada pelo RH, e pelos gestores da empresa ou do cargo em questão também. o local, criar o quebra-gelo, tomar notas, análise não-verbal, atitude de escuta, autocontrole, agir com sinceridade, evitar as falsas esperanças, (principalmente quando a seleção for realizada após um recrutamento interno, para evitar problemas com os funcionários que não consigam a vaga). Não devemos falar demais, direcionar respostas, aceitar generalidades, julgamentos morais, impaciência, perguntas traiçoeiras, estimular expectativas e promessas, tirar conclusões precipitadas, fazer perguntas que não estão relacionadas ao cargo entre outras... Quanto a estrutura, Amparo e Sobrinho et al (2018) afirmam que: ∕ São perguntas livres, a maioria planejada durante a própria entrevista ∕ Roteiro de perguntas flexível, sendo um misto de perguntas abertas e fechadas ∕ São perguntas pré-determinadas, que devem ser estritamente seguidas durante a entrevista São aquelas que exigem respostas a uma determinada situação, de forma que os candidatos, podem interagir e participar das atividades que muitas vezes envolvem a simulação de uma circunstância, profissional ou não (FRANÇA; ARELLANO, 2002). Podem ser classificadas da seguinte forma: Relacionadas ao cargo: provas de digitação, operação de máquinas, atendimento ao cliente... (FRANÇA; ARELLANO, 2002) jogos ou situações estruturadas, na intenção de avaliar comportamentos como: liderança, resolução de problemas, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe etc... (AMPARO; SOBRINHO et al, 2018). tem como através de um papel social atribuído, deixando o candidato livre para expressar sentimentos, valores e emoções (FRANÇA; ARELLANO, 2002). Tem como pressuposto, a expressão da personalidade no contexto laboral, deixando o candidato livre para expressas sentimentos, valores e emoções (FRANÇA; ARELLANO, 2002) O processo de seleção não acaba após a seleção de pessoas, o período de adaptação (experiência) também faz parte desse processo. É importante que após a escolha de um candidato, o profissional do RH consiga realizar o acompanhamento funcional Verificando o desempenho do novo funcionário, durante o período de experiência, acompanhando as primeiras impressões do gestor sobre o funcionário e vise versa. Além de oferecer as características que foram mencionadas anteriormente, a socialização organizacional, de acordo com Griffin, Colella e Goparaju (2000 apud SILVA; FOSSÁ, 2013) é o processo pelo qual o candidato selecionado, está em mútua adaptação, possibilitando a passagem do indivíduo de algo externo a empresa, para algo ativo e efetivo na empresa. Visa ajustar o indivíduo ao novo cenário de trabalho, para que o funcionário possa assimilar os valores, normas e crenças que formam a organização, bem como as práticas da cultura organizacional (VANMAANEN, 1996 apud SILVA; FOSSÁ, 2013). Durante esse processo, podem ocorrer alguns problemas, caso a socialização não seja efetiva. O processo de adaptação a empresa, pode ser um gerador de estresse, insegurança e ansiedade, devido a processos como: A necessidade de enfrentar os colegas, a expectativa, o medo de não corresponder as expectativas da empresa, entre outros (SILVA; FOSSÁ , 2013) Os principais itens de socialização dos novos funcionários: Horário de trabalho, descanso e refeições, dia de pagamento... As políticas e diretrizes, estrutura da organização, segurança, arranjos... Responsabilidades básicas, visão do cargo, tarefas e objetivos... Apresentação aos colegas e aos seus superiores do cargo... As competências das organizações e das pessoas, que fazem parte dela, estão totalmente relacionadas. Não é possível estabelecer competências individuais, sem refletir sobre as organizacionais O termo competências, possui diversas definiçõesno contexto organizacional e do trabalho, de acordo com os seguintes autores: a competência, pode ser definida: “O conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e comportamentos, que geram um alto desempenho. Onde a sua qualificação, é definida pelos requisitos relacionados ao cargo ou pelos saberes do sujeito.” É considerado um dos principais autores relacionados ao tema das competências. De acordo com ele, a competência é definida como o seguinte: “Um conjunto de conhecimentos, habilidades e características pessoais, demonstradas através do comportamento, gerando um desempenho superior no indivíduo” Para esse autor, as competências “São as características pessoais essenciais, para que o funcionário possua um bom desempenho das suas atividades, e assim, este possuirá um diferencial em relação a outros funcionários, devido as vantagens competitivas” Já para essa autora, as competências: “Conhecimentos, habilidades e atitudes que são diferenciais para cada pessoa, e assim possuem impacto em seu desempenho” Todas as principais definições de competências no contexto laboral, giram em torno do mesmo pilar: conhecimentos, habilidades e atitudes, desse candidato em potencial. Antes de tratar propriamente desse processo seletivo, vamos entender como funcionam esses pilares de competências. Os três pilares principais que constituem a seleção por competências de acordo com Rabaglio (2001 apud COSTA, 2015) são o CHA: Conhecimentos, habilidades e atitudes que necessitamos para atingir um resultado com excelência. Para Carbone (2006 apud COSTA, 2015), cada um seria: Conhecimento, seriam as informações, saberes e vivências de um determinado candidato, que servirão de base para sua tomada de decisões no cargo. (Advindos da educação formal ou não-formal.) Habilidade, em aplicar esse conhecimento de maneira organizada, produtiva e eficiente. Atitude, é a força motriz para colocar os conhecimentos em prática com as habilidades, garantindo que estas sejam executados de forma eficiente, além disso, são emoções, valores, sentimentos, comportamentos... O pensamento de Rabaglio (2004), é bastante parecido com o de Carbone (2005), à medida que, Rabaglio propôs que as competências seriam uma junção dos conhecimentos (Know-how,saber), Habilidades (saber fazer) e Atitudes (Querer fazer, ser). A partir da definição de CHA, podemos dividir esse conceito em dois pontos principais que englobam os 3, as competências técnicas e as comportamentais (COSTA, 2015). Conhecimentos teóricos e práticos (habilidades) uma junção entre o C e H. São as atitudes e comportamento do indivíduo, que podem influenciar seus resultados, também estão relacionadas as chamadas competências essenciais, descritas por Prahalad e Gary Hamel. Dessa forma, podemos dividir as competências em dois aspectos que abarcarão as competências técnicas e comportamentais, são eles: O técnico e o pessoal. Esses são alguns exemplos de como o CHA, funciona na hora da contratação de um funcionário. c O saber teórico Capacitação (área) Valores e princípios Química, engenharia Idiomas, administração Realizar negociação Utilizar programas Utilizar ferramentas, realizar cálculos etc... Sustentabilidade Flexibilidade, criatividade, liderança A Integridade Propor iniciativa Diante da perspectiva do CHA, temos as competências essenciais, ou seja, atitudes relevantes a nível pessoal para o sucesso. São elas: Empreendedorismo, cooperação, liderança etc... As habilidades, são baseadas na capacitação em uma determinada área como: manuseio de substâncias. Por fim, os conhecimentos, são normalmente baseados na educação formal. Agora que já conhecemos o que são competências e seus principais pilares em um candidato, vamos entender o que seria essa seleção realmente. É um método cada vez mais aplicado nas empresas, onde os profissionais responsáveis pela seleção, podem realizar um mapeamento do perfil das competências que eles desejam para o cargo em questão, e a partir da identificação das competências do cargo, ele pode concluir se o candidato possui a presença dessas competências ou a ausência delas (DOS SANTOS, 2009). Como escolher o perfil de competências, de um candidato mais compatível com a vaga que está disponível? Para responder essa pergunta, precisamos primeiro preparar a nossa seleção por competências, seguindo alguns passos até realmente selecionar. Devemos treinar os profissionais responsáveis pela seleção, para familiarizarem-se com os conceitos e os requisitos da seleção (competências e habilidades), assim eles poderão acompanhar todo o processo e após a seleção também. Agora sim, vamos ao nosso passo a passo Construção do perfil de competências desejadas, aplicar a avaliação das competências e por fim análise e conclusão. Antes de realmente começar a construção, precisamos definir alguns pontos em relação aos cargos que os candidatos estão concorrendo, para isso precisamos: Desenhar um cargo, ou descreve-lo significa, de acordo com Chiavenato (2004): Especificar o conteúdo de cada tarefa, detalhando o que o ocupante deve fazer ou executar de forma escrita Especificar o método para executar: como deve fazer ou executar a tarefa; Além disso, a empresa deve possuir um detalhamento por escrito dos requisitos do cargo em questão (conhecimentos, habilidades e aptidões necessárias). Deve ser realizado em parceria com todos os profissionais responsáveis pela seleção. Para essa construção, precisamos ouvir e traduzir de maneira objetiva quais são as expectativas do gestor da vaga para o novo funcionário e montar uma lista de competências principais para a vaga através dos indicadores de competência. Cada empresa determina as competências-chave para avaliação. Estas por sua vez, devem ser coerentes com a cultura, cargo, departamento, visão, missão e valores da organização. De modo geral, existem algumas competências “padrão”. Isto é, as que são importantes em qualquer função ou empresa são: Relacionamento interpessoal, Comunicação (escrita e verbal), Resolução de problemas.... Devem ser escolhidas 5 ou 6 indicadores de competência De acordo com, Rabaglio (2004), existem alguns passos para identificar quais os indicadores de competência ideais para cada cargo em potencial: Precisamos de uma descrição de cargo atualizada Identificar as principais dificuldades e erros cometidos no cargo Mudanças previstas para a função ou para o cargo Projetos a serem desenvolvidos no cargo. Com essas informações organizadas, desses indicadores. Mas como? Com os indicadores acima organizados, nós poderemos saber o que o funcionário que ocupará o cargo precisa ter e saber. Quais competências técnicas e comportamentais são necessárias, para esse cargo. Um recrutamento externo é realizado, e todo o seu processo é finalizado. O próximo passo é a seleção por competências Planeja, organiza, lidera as equipes, fiscaliza a gestão de estoque e programação de compras, acompanha o fechamento de caixa, faturamento e indicadores de resultados para alcance dos objetivos organizacionais. Através do uso de planilhas e outros instrumentos de mensuração. (Aqui, deve constar as atividades do cargo, nível de experiência esperado, formação necessária ou não etc...) A partir dessas falas, organizamos os indicadoreschave para a avaliação, tanto técnicos quanto comportamentais. Normalmente os chefes afirmarão: “Quero um funcionário que saiba liderar”, “Gostaria de alguém que organizasse os arquivos de forma eficiente”, “Queria que ele trabalhasse com os clientes do exterior” Inglês, Informática, administração... Comunicação, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, liderança etc... Esse processo é realizado com toda a equipe e os chefes, que inicialmente demonstrarão suas expectativas para o cargo. Ainda nesse passo, os indicadores já separados (como no exemplo) precisam ser desdobrados em: Conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) e após esse processo cada indicador precisa de uma descrição. Exemplos: ∕ Liderança (Coordenar com facilidade uma equipe) Domínio de inglês (Fluência em inglês) Alguns dos principais instrumentos utilizados em gestão de pessoas por competências (O CHA) são os seguintes: Além disso, podem ser realizadas pesquisas de clima organizacional, Processo de certificação: ISO, formação de capacitação, avaliação do cargo disponível com base nas competências etc... Após o processo de mapeamento do perfil de competências, cada perfil vai gerar uma entrevista. Não sendo indicado o uso de perguntas hipotéticas e fechadas como: “Me fale sobre você” Pois não é interessante saber como o candidato “resolveria”, “faria” ou “pensaria” em uma situação, mas sim algo que ele já vivenciou. Para isso usamos o que Rabaglio (2006) chama de entrevista comportamental e alguns jogos para a seleção. É uma investigação das experiências vividas pelo candidato, com o objetivo de observar os comportamentos específicos para as competências do cargo, onde o comportamento passado pode predizer o futuro (RABAGLIO, 2004, 2006). São perguntas estruturadas e abertas relacionadas a situações com os verbos de ação no passado. Devemos planejar o quebra-gelo, deixar o candidato a vontade, avisar previamente que faremos algumas perguntas e que ele deve ficar à vontade para responder. Manter sempre o controle, intercalando as perguntas fechadas com as abertas (análise das competências) Formular as perguntas situacionais (dia a dia do candidato), observar a comunicação não verbal etc... Lembre-se sempre, que as perguntas devem ser realizadas de acordo com a competência desejada para o cargo. Se a competência desejada é alguém criativo, pode ser a seguinte: “ Conte-me sobre uma situação em que você teve que lidar com a falta de recursos para solucionar algo, e como conseguiu” Se a competência desejada é alguém com iniciativa, pode ser a seguinte: “Conte-me sobre mudanças que você implementou nas suas rotinas de trabalho” Se a competência desejada é alguém persuasivo, pode ser a seguinte: “Conte-me sobre a negociação mais importante e com o melhor resultado que você já obteve” Se a competência desejada é a liderança, pode ser a seguinte pergunta: “Qual o estilo de liderança que você usou com a sua última equipe, me fale um pouco sobre ela e como você utilizou” Nesse momento, o passo mais importante é não dar falsas esperanças ao candidato, comunicar os próximos passos do processo, encerrar com empatia e gratidão. Para fazer a verificação dos domínios das competências, podemos montar o seguinte esquema geral: Permite a mensuração do candidato durante a entrevista. Nós podemos montar uma tabela com as competências e utilizar as palavras: atende plenamente, parcialmente ou não atende. Criatividade Parcialmente Liderança Plenamente Persuasão Não atende Essa tabela é realizada mediante a descrição dos indicadores de competências do passo número 1. Após todos esses dados completados, a equipe responsável pela seleção se reúne, analisa tudo que foi apurado na seleção por competências e chega a uma conclusão. Os indicadores de que o RH realizou uma boa seleção, estão relacionados a 3 fatores: Qualidade do processo, Custos diretos e indiretos e o tempo de processo De acordo com Rabaglio (2004,2006) as perguntas abertas devem demonstrar o SAC de forma clara: Situação que aconteceu o caso em questão Ações realizadas na situação em questão Consequências (positivas ou negativas) Podem também, ser chamadas de CAR (Contexto, ação e resultado), são similares Para Volpe (2009), treinamento é um processo educacional, aplicado de curto a médio prazo, (não a longo prazo), de maneira organizada, por meio do qual as pessoas adquirem conhecimentos, posições e habilidades em função de objetivos previamente definidos (necessidades de treinamento) dentro de uma instituição organizacional, com o propósito de aumentar a produtividade. Ainda segundo Volpe (2009), Por meio do treinamento o colaborador pode adquirir habilidades, desenvolvendo a partir destas, atitudes e comportamentos diferentes e novos conhecimentos. Podemos definir o treinamento, como uma série de atividades e eventos, que são planejados para construir competências (CHA) nos funcionários, em seu cargo atual como uma forma de desenvolver a empresa, e não apenas quando forem apresentadas deficiências no desempenho. Chiavenato (1999 apud AMPARO; SOBRINHO et al, 2018), descreve 4 etapas cíclicas do treinamento: Levantamento das necessidades dos funcionários que receberão o treinamento, além de escolher qual o treinamento necessário, quem precisa ser treinado etc.... Assim, é o chamado planejamento do treinamento. Programação do treinamento para atender as necessidades que foram levantadas. Nessa etapa, são registrados os materiais que vão ser necessários mediante ao diagnóstico Aplicação e condução do programa, mediante a programação que foi elaborada Verificação dos resultados do treinamento, ou seja se os objetivos foram, ou não, atendidos etc... Nesse levantamento, é estruturado um banco de dados em que estão situadas as descrições dos cargos e suas respectivas necessidades. A seguir, é feita uma comparação com o que o empregado já possui para exercer o cargo e as necessidades requeridas pela empresa, que serão treinadas (REICHEL, 2008). Ou seja, é a hora onde vamos identificar, quais as carências, para que se possa desenvolver um bom programa de treinamento (avaliar se o desempenho no cargo, está ok ou não) e o que podemos melhorar com o treinamento. Entrevistas com os chefes, aplicação de provas, avaliação de desempenho, análise dos “problemas” que a organização apresenta etc.... A programação do treinamento baseia-se em aspectos analisados durante o levantamento das necessidades de treinamento. Ela deve responder a certas perguntas (REICHEL, 2008): Quem vai ser treinado? qual o método utilizado? Onde ocorrerá? Quem ministrará? etc... Podem ser divididas em algumas, de acordo com Reichel (2008) nos seguintes tipos (pense no CHA, que vimos antes): são recursos que transmitem o conhecimento e a informação por meio da leitura, de recursos audiovisuais ou do computador. São técnicas destinadas a mudar atitudes, a provocar reflexão e a desenvolver habilidades interpessoais. Têm a finalidade de mudar comportamentos e desenvolver relações humanas. nessa técnica se transmite informação, e busca- se a mudança de atitudes e comportamentos. São as conferências, os estudos de caso, os jogos e as simulações. Dentro das formas de repassar os conhecimentos, existem inúmeras técnicas que podem ser utilizadas, Reichel (2008): Aulas Expositivas, filmes, estudos de caso, simulação, palestras... Entre os fatores que contribuem para o sucesso do treinamento, está a forma como os conhecimentos são repassados aos treinandos,o instrutor passa a ser um mediador do processo de ensino-aprendizagem. Assim, deve criar pontes para que os participantes do treinamento estabeleçam ligações, entre o que eles já conhecem previamente e as aprendizagens (REICHEL, 2008). A avaliação é a ferramenta essencial da gestão e da melhora de desempenho e possibilita a tomada de decisões sobre os novos treinamentos, mensurando se será necessário ou não, melhorar o processo educacional. O setor de T&D deve acompanhar o empregado e sua evolução no posto de trabalho para avaliar a eficácia do processo de treinamento (REICHEL, 2008). (Reação, aprendizagem, comportamento, retorno) Milkovich e Bourdreau (2010) definem o desenvolvimento como um processo de longo prazo, que inclui o treinamento, a carreira e outras experiências. Preparando para os desafios futuros, que aquele funcionário poderá encarar. Se a organização busca se antecipar aos possíveis desafios enfrentados pelos funcionários, eles adotam uma postura prospectiva, preparando os indivíduos para os desafios. As ferramentas que são utilizadas para o desenvolvimento de pessoas, incluem: coaching, gestão de carreiras, rotação de funções, feedback, gestão do desempenho (VILAS BOAS,2009) etc... Age como um guia, uma espécie de treinador, que orientará o funcionário na gestão de sua carreira. Nesse relacionamento, o coach lidera, orienta, guia, aconselha, treina, desenvolve, estimula, impulsiona está quase sempre ligado à orientação específica que o superior oferece ao subordinado, sendo seu superior na hierarquia (REICHEL, 2008). Também orienta, mas não é superior, preocupando- se com o desenvolvimento progressivo do funcionário, com foco no desenvolvimento psicológico e no aconselhamento (REICHEL, 2008). competência empresarial, está relacionada às qualificações requeridas do quadro funcional, para que a empresa se desenvolva (FREITAS, 2003). A fim de eliminar a lacuna formada pelas competências já desenvolvidas pelos funcionários e as que precisam de desenvolvimento, utiliza-se o mapeamento de competências para atingir os objetivos estratégicos estabelecidos pela organização, de acordo com Freitas (2003), da seguinte forma: Ou a lacuna, é a discrepância entre as competências necessárias para concretizar a estratégia Corporativa e as competências internas existentes na organização, que precisam ser desenvolvidas nos PDI’s (IENAGA, 1998). Para isso, é necessário realizar uma avaliação de desempenho, oferecendo informações a respeito das competências esperadas de cada funcionário, juntamente com indicadores de desempenho ou evidências que informam o que é preciso fazer para alcançá-las. As empresas são constituídas de pessoas que possuem capacidades. Logo, a qualidade e a quantidade de capacidade de cada empregado vai se traduzir em produtividade para a empresa, que deseja se desenvolver (REICHEL, 2008). Freitas (2003) afirma que a abordagem por competência, considera o conjunto de qualificações que a pessoa tem para executar um trabalho. A Depois, ao elaborar o conteúdo do que efetivamente fará parte do processo de ensino, ele é construído levando em consideração as experiências anteriores de cada treinando, e também os métodos de aprendizagem: cognitivo, afetivo e psicomotor consoante Reichel (2008): Perceba, que todas nos levam até o CHA, de capacidades pois, todo o processo de ensino- aprendizagem tem como objetivo modificar o comportamento das pessoas, aumentar a efetividade, o desempenho, desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes (REICHEL, 2008). Na educação de adultos, em virtude da experiência de vida que cada um possui, a didática do treinamento de capacitação influência, pois o adulto é independente e tem a tendência de buscar seu próprio meio e forma de estudar, procurando o autodesenvolvimento. Além disso, o adulto precisa visualizar aspectos concretos de onde o treinamento irá conduzi-lo, saber de imediato a aplicação prática do que está aprendendo, pois gosta de desafios e busca constantemente motivações (REICHEL, 2008). Conforme o planejamento do setor de T&D podem ser: treinamento no cargo ou fora dele, por demonstrações e exemplos, cursos, simulações, conferências, estudo de caso, leitura programada, dramatização, discussão em grupos, aulas expositivas, instruções individuais programadas e jogos com dinâmicas de grupo (REICHEL, 2008). As diferentes abordagens devem ser estruturadas de forma que o treinando consiga dirigir seus para aprender, e desenvolver sua capacidade analisando os fatores que possam ser importantes, podemos definir, qual delas (ou do conjunto delas) poderá ser utilizada para cada caso. Lembrando que cada uma deve levar em consideração as atitudes, habilidades e conhecimentos (CHA). Vamos relembrar cada uma das prováveis atitudes, habilidades e conhecimentos que um empregado necessitará para o bom desempenho das funções do cargo e que poderão ser desenvolvidas com as técnicas metodológicas a partir do treinamento (REICHEL, 2008). Significa conhecimento, que resulta no armazenamento de informações e uso da informação que aprende Ferramentas vivenciais ou estudos de casos e experiências como: prazer e dor, alegria ou ansiedade Envolve respostas práticas, que exigem treino, importante na aquisição de habilidades habilidades psicomotoras, tais como aprender a digitar um texto noções de planejamento, conhecer a área de atuação (conhecimento formal, como em engenharia, programação), empreendedorismo, conhecimento do cliente etc.... comunicação interpessoal, tomada de decisão, negociação, raciocínio estratégico, utilização de algum programa... Tudo que coloque em “prática” os conhecimentos que a empresa precisa iniciativa, autonomia, dedicação, agilidade, raciocínio, criatividade, raciocínio lógico, versatilidade, determinação, visão estratégica, interesse, disponibilidade, persistência e comprometimento. Lembre-se, que são apenas alguns exemplos, o geral é que os conhecimentos é o , as habilidades o e as atitudes o ou , pois são atitudes a nível pessoal, que são essenciais. De posse das prováveis atitudes, habilidades e conhecimentos, podemos agora analisar como o treinamento pode ocorrer, ou seja, que recurso(s) instrucional(is) Poderá(ão) ser utilizado(os) (REICHEL, 2008). com aula expositiva, de oito, vinte ou até quarenta horas-aulas, pode-se dizer que é a forma mais indicada para ensinar um conjunto restrito e específico de conhecimentos. formas programadas de ensino em que o professor organiza e monitora, por meio de análises periódicas, o estudo de textos escolhidos que oferecem os conhecimentos que devem ser aprendidos. monitora grupos de debate, em que cada treinando troca os conhecimentos adquiridos. Porém, lembre- se, que habilidades se aprendem por meio de exercícios práticos. Isto pode ser considerado tanto para as habilidades motoras, como digitar um texto, quanto para as cognitivas, como aprender técnicas de atendimento ao cliente simulam situações da vida real, em que as habilidades a serem aprendidas são exercitadas de uma forma programada. Nesses casos, os professores desenvolvem vivências e constroem casos práticos Está relacionada com os recursos didáticos, pedagógicos e instrucionais utilizados no treinamento. Segundo Chiavenato (2006 apud REICHEL, 2008), novas técnicas de treinamento estão se impondo às técnicas tradicionais, são os meios eletrônicos. É a forma como a informação é apresentada aos treinandos. Como: texto eletrônico, multimídia, animações, áudio, vídeo, teleconferênciaetc... São os matérias que eu utilizo nos treinamentos, como: quadro, mural, exposição, slides, mapas, modelos, objetos etc... Temos ainda, outros materiais, como: Rádio, CD, DVD, internet etc.... que são auditivos A obtenção de diferenciais competitivos está intimamente ligada à como as capacidades, de cada funcionário e como são identificadas, estimuladas, aproveitadas e desenvolvidas. Hoje é necessária uma equipe com alta capacidade, assim, cria-se necessidade da construção dessas capacidades (REICHEL, 2008). A decisão de promover uma capacitação baseia-se no levantamento de necessidades entre um grupo, que consistirá no público-alvo da capacitação (MARCELINO, 2015 p18). 1) no que o grupo precisa ser capacitado; e 2) qual o perfil desse grupo, ou seja, quais as características desse público-alvo e quais as competências que a empresa está necessitando, e falta nos funcionários que participarão (MARCELINO, 2015 p18). é planejada com base: na definição de objetivos e conteúdos; na sequência de ensino- aprendizagem; na escolha das estratégias de ensino; e nos recursos (ou meios) para a sua operacionalização, que sejam mais adequados(MARCELINO, 2015 p18). Para definir quais conteúdos serão passados, precisamos definir os objetivos, como: “Ao final da aula, módulo, curso, etc., os participantes deverão ser capazes de...” Falar inglês fluentemente etc... Exposição oral, palestra, aula, projeto, debate, mesa- redonda, projeto e trabalho em equipe (trabalhos em grupo, para executar uma tarefa ou resolver um problema em equipe, treinando a cooperatividade Demonstração e aulas práticas, (como conversar com clientes) Seminário, dinâmica de grupo simulações da situação de trabalho, estudo de caso, dramatização etc...
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