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Mitose: Divisão Celular e Regulação

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Mitose 
Mitose 
É um tipo de divisão celular que ocorre 
em todas as células eucarióticas e 
garante a formação de duas células-
filhas. A importância da mitose é que 
ela proporciona o crescimento e 
desenvolvimento de nosso organismo, e 
também atua repondo as células 
perdidas. As células sanguíneas 
(hemácias ou eritrócitos) são repostas 
a cada 90-120 dias, graças à divisão 
celular do tipo mitose. 
Apesar de ser um processo continuo, 
a mitose pode ser dividida em quatro 
fases distintas: prófase, metáfase, 
anáfase e telófase. Esse processo 
inicia-se após o período de interfase, 
que compreende o momento entre 
duas fases de divisão celular. 
É fundamental para o desenvolvimento, 
crescimento e reposição de células 
perdidas. A divisão começa com uma 
célula diploide (2n), ou seja, com o 
número total de cromossomos da 
espécie que no nosso caso são 46. 
 
Interfase 
Na fase da interfase, a célula não está 
se dividindo, entretanto existe uma 
intensa atividade para que seja feita a 
preparação para o início da divisão 
celular. 
 
Intervalo G0 
Subdivisão do intervalo G1 
Células altamente especializadas 
encontram-se em G0. 
Células que não estão se dividindo. 
 
 
 
 
G1 
Intervalo de tempo entre o final da 
mitose e o início da fase S. 
Único momento em que a célula não 
está se dividindo. 
Inicia com estímulo de crescimento e 
posterior síntese de ciclinas que vão se 
ligar as CDKs (quinases). 
Intensa síntese de RNA e proteínas, 
ocorrendo um marcante aumento do 
citoplasma da célula. 
Aumento do citoplasma da célula-filha 
recém formada. 
Células são menores porque suas 
moléculas de proteínas e RNA são 
degradadas, mas não são rapidamente 
ressintetizadas. 
As atividades enzimáticas e o 
transporte transmembrana também 
estão mais lentos. 
Existem três pontos críticos que 
servem como marcadores desta fase 
G1, que são denominados de pontos 
críticos de Competência (C), Entrada (V) 
e Progressão (R). 
Fase S 
Ocorre a replicação do DNA. 
A célula aumenta a quantidade de DNA 
polimerase e RNA: duplicação do DNA. 
Sinais citoplasmáticos induzem o núcleo 
a replicar o seu DNA. 
Após a fase S, a célula passa por um 
segundo intervalo de tempo que é 
considerado a terceira fase da 
interfase: G2. 
G2 
Segundo intervalo de tempo da 
interfase. 
Intensa produção de ATP (acelera a 
respiração). 
Formação de novas organelas 
citoplasmáticas 
Centríolos são duplicados. 
Um núcleo que completa a fase S e 
entra na fase G2 condensa seus 
cromossomos e segue para a mitose. 
É um período de preparação para 
produção de fatores cruciais que 
disparam a mitose. 
Ciclo celular: 
É regulado pela interação de proteínas. 
Proteínas altamente especificas, 
denominadas de fatores de 
crescimento regulam a proliferação 
celular através de uma rede complexa 
de cascatas bioquímicas que por sua 
vez regulam a transcrição de genes 
essenciais ao Controle do Ciclo Celular. 
O produto da expressão destes genes 
são os componentes essenciais do 
Sistema de Controle do Ciclo celular, 
que é composto principalmente por 
duas famílias de proteínas: 
CDKs 
Ciclinas 
 
 
 
 
 
 
Os sinais químicos que controlam o ciclo 
podem ser de origem externa ou 
interna da célula 
• Os sinais externos: 
-Os hormônios (quase todos); 
-Os fatores de crescimento (ptns). 
• Os sinais internos são proteínas 
de 2 tipos: 
-Ciclinas; 
-Cinases (CDKs). 
Pontos de checagem: impedem a 
formação de células 
Anômalas. 
Anomalia = algum dano no DNA ➔ 
interrupção do ciclo ➔ 
-Defeito reparado. 
-Apoptose. 
Checkpoints reconhecidos: 
-Em G1 antes da célula entrar na fase 
S. 
-Em G2 antes da célula entrar em 
mitose. 
-E checkpoint do fuso mitótico. 
 
Qualquer alteração nesses genes 
(mutações) pode resultar em proteínas 
alteradas, causando problemas neste 
processo de estímulo à célula. 
A origem das células cancerosas está 
associada a anomalias na regulação do 
ciclo celular e à perda de controle da 
mitose. 
Genes supressores de tumores são 
responsáveis pela produção de 
proteínas que atuam inibindo o ciclo 
celular. 
 
 
Proliferação e Regeneração 
celular 
Classificação celular de acordo à 
proliferação: 
1. Células lábeis ou intermitóticas 
ativas: se dividem por toda a vida 
do indivíduo continuamente, sem 
necessidade de lesão prévia. 
-Células epiteliais (epitélio do 
intestino delgado - renovação de 
3/3 dias), células hematopoiéticas. 
2. Células estáveis ou intermitóticas 
potencias: Dividem-se em 
reposta a estímulo. 
- Podem permanecer em G0 
- São céls. desprovidas de fatores 
de crescimento, necessitam de 
estímulo. 
- Fibroblastos, hepatócitos, cél 
renais, cél. ósseas e cartilaginosas. 
3. Células permanentes ou pós 
mitóticas: terminalmente 
diferenciadas. 
- Perdem permanentemente a 
capacidade reprodutiva. 
- Permanecem em G0. 
- Neurônios. 
1. Quanto mais especializado for um 
tecido, menor será a capacidade 
regenerativa de suas células. 
2. Quanto maior a duração do 
processo inflamatório, menor a 
possibilidade de regeneração. 
3. A presença de infecção e/ou de 
corpo estranho diminui as chances 
de regeneração e inclusive complica 
a cicatrização. 
Regeneração 
Reposição tecidual pelo mesmo 
tecido que existia anteriormente 
(preferencialmente). 
Substituição do tecido perdido. 
Cicatrização 
Restauração do tecido lesionado; 
Resposta fibroproliferativa; 
Deposição de colágeno e 
formação de cicatriz. 
Não há regeneração do tecido anterior. 
Prófase 
Os cromossomos, que foram duplicados 
durante a fase S da intérfase, se 
condensam. 
Cromossomos diplóides (2n = 46). 
O cromossomo mitótico consiste em 2 
cromátides que estão conectadas por 
uma região denominada de Centrômero. 
 
 
 
 
 
Na superfície deste centrômero 
existem dois cinetócoros, um deles 
está associado a cromátide e outro 
cinetócoro está associado ao fuso 
mitótico e é através dele que resulta a 
movimentação cromossomal. 
Os microtúbulos citoplasmáticos são 
desarranjados e a célula se prepara 
para a reorganização destes 
microtúbulos formando o fuso mitótico. 
Desorganização do envelope nuclear. 
Metáfase 
Alguns dos microtúbulos que formam 
os aparatos do fuso se prendem aos 
cinetocoros formando o fuso mitótico. 
Alinhamento de todos os cromossomos 
na região equatorial do fuso. 
Anáfase 
É o momento onde as cromátides 
iniciam a migração para cada polo da 
célula, em direção aos centríolos, 
provocando a separação das 
cromátides irmãs. 
A força que movimenta as cromátides 
tem origem através da polimerização 
de proteínas dos microtúbulos (actina, 
miosina e tubulina). 
Telófase 
Separação completa das cromátides 
irmãs para cada polo da célula. 
Reconstituição do envelope nuclear ao 
redor dos cromossomos. 
Descondensação dos cromossomos e 
dissolução do aparato mitótico. 
Formação de uma constrição ao nível 
da zona equatorial da célula-mãe, que 
vai progredindo e termina por dividir o 
citoplasma e suas organelas em duas 
partes iguais (CITOCINESE). 
Neste ponto a célula termina a fase de 
divisão celular (Mitose) e entra na fase 
de replicação do DNA (Interfase) 
iniciando um novo ciclo. 
Citocinese 
Processo de clivagem e separação do 
citoplasma. 
Tem início na anáfase e termina após a 
telófase com a formação das células 
filhas. 
Em células animais forma-se uma 
constrição, ao nível da zona equatorial 
da célula mãe, que progride e 
estrangula o citoplasma. Esta 
constrição é devida a interação 
molecular de actina e miosina e 
microtúbulos.