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Unidade-4 A Diversidade na Educação Escolar

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Prévia do material em texto

Legislação da 
Educação Básica e 
Políticas Educacionais
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Ruth Cássia Schreiner
Prof.ª Me. Maria do Carmo Teles F. Stringhetta
Revisão Textual:
Jaquelina Kutsunugi
A Diversidade na Educação Escolar
• Aspectos gerais da diversidade;
• Diversidade e legislação;
• Educação Especial e diversidade.
• Compreender em que consiste a diversidade na sociedade atual;
• Analisar a diversidade com foco na escolarização;
• Refl etir a respeito das legislações no que tange a diversidade;
• Estabelecer relações entre a diversidade e a Educação Especial.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
A Diversidade na Educação Escolar
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
Unidade a diversidade na educação escolar
Introdução
Querido(a) leitor(a)!
Mais uma unidade de estudos se inicia e a temática a ser trabalhada neste mo-
mento será a diversidade e a Educação Especial. Antes de seguir com seus estudos, 
reflita sobre o tema e pontue aquilo que você considera ser diversidade na socie-
dade atual.
Entender o conceito de diversidade na sociedade atual é importante e, para isso, 
esses estudos levarão à compreensão de que em tempos anteriores esse tema não 
era tratado tal como é hoje, e isso se deve principalmente pelas discussões acerca 
do preconceito com a diversidade existente ao longo da história.
Para além das discussões do termo diversidade, e seu significado social, será pos-
sível verificar também, a questão da diversidade e da educação escolar, mas especi-
ficamente a respeito da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, inferindo 
quais aspectos essa lei agrega para a discussão acerca da diversidade na educação.
Para além da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, outras 
tantas leis foram instituídas, muitas delas inseridas no próprio texto da LDB em 
prol da construção de uma sociedade mais justa frente às diversidades que possui. 
Uma vez estudado tais aspectos da diversidade, chegará o momento de contex-
tualizá-la com a educação especial, a inclusão e o reflexo disso para os alunos e a 
comunidade como um todo, será visto assim, a educação para a diversidade mais 
especificamente no âmbito da educação especial.
Boa leitura e bons estudos!
Aspectos Gerais da Diversidade
Para que o estudo envolto à diversidade seja efeito é importante que seu signi-
ficado seja analisado com o de vários outros termos que o cercam e que até certo 
ponto estão diretamente relacionados a ele. Isso significa que não seria tão signi-
ficativo estudar a diversidade de modo isolado, até porque como o próprio nome 
sugere é diverso, múltiplo de significados e considerações.
Por esse e outros motivos, aliado ao termo diversidade, se faz relevante analisar 
ainda, que brevemente, a diferença, desigualdade, igualdade e equidade. Mas o que 
cada um desses termos significa e qual sua relação com a diversidade será verifica-
do ao longo desse texto.
A diversidade tal como se discute na atualidade, como algo próprio das socieda-
des, da vida em grupo, bem como da globalização que possibilitou maior troca de 
saberes entre as pessoas em todo o mundo nem sempre foi percebida dessa forma. 
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Por muito tempo, a diversidade, característica das diferenças, era vista como algo 
negativo e se munia do preconceito e sensação de superioridade de determinados 
grupos que se julgavam “iguais”. Segundo Paula (2013, p. 20),
A história apresenta exemplos de violências cometidas contra os diferen-
tes: as “minorias”, como negros, mulheres, crianças e idosos etc. Essa 
diferença ao ser traduzida como desigualdade, tem proporcionado e justi-
ficado práticas cada vez mais violentas.
A desigualdade traz evidências de uma sociedade deficiente quanto ao senso 
de justiça, enquanto poucos têm grande oportunidades, a maioria fica à mercê 
da sorte e de oportunidades que possam não aparecer, e isso não deve ser visto 
como normal, uma sociedade mais justa traz a possibilidade de maior igualdade 
e menos discriminações. Tais aspectos, característicos do preconceito, levaram e 
ainda levam pessoas ao sofrimento e a exclusão, contudo, é válido que se repense 
o fato da diferença como algo negativo, visto que as pessoas não são iguais e sim 
diferentes, assim, aquilo que for comum a um grupo não é e não deve ser motivo 
para desmerecer ou discriminar outro. Ainda para a autora,
Em meio à complexidade é que nos constituímos. Somos semelhantes 
como humanos, pois descendemos de um tronco comum e, ao mesmo 
tempo, muito diferentes nas realizações e construções históricas, culturais 
e sociais. Somos desafiados pela experiência humana a conviver com 
as diferenças, mas ainda demonstramos dificuldades nessa coexistência. 
(PAULA, 2013, p. 25)
A sociedade é múltipla e as diversidades que a compõem não são somente de 
raça ou de classe social, mas de uma série de fatores que a torna diversa em muitos 
sentidos, podendo-se destacar dentre eles a diversidade racial, étnica, cultural, de 
capacidades físicas e mentais, diversidade religiosa, socioeconômica, política, de 
opinião e tantas outras. Todas essas diversidades são enriquecedoras de saberes e 
experiências quando respeitadas, ademais, o desrespeito é gerador da discrimina-
ção e preconceito, propulsor das desigualdades que assolam parte da população ao 
longo dos anos, fato que muitas vezes impossibilita o seu desenvolvimento.
Para Silvério (2015, p. 87),
O substantivo feminino diversidade pode significar variedade, diferen-
ça e multiplicidade. A diferença é a qualidade do que é diferente, o que 
distingue uma coisa da outra, a falta de igualdade ou de semelhança. 
A variedade diz respeito a qualidade, atributo ou estado de algo que pos-
sui diferentes formas ou tipos que se diversificam dentro de uma classe. 
A multiplicidade diz respeito a grande número ou variedade de algo.
Assim, pode-se perceber que as diferenças são muitas e que o problema não 
consiste nas diferenças, características de um ambiente diversificado em si, massim, no julgamento errôneo de superioridade que leva a exclusão e a busca de pa-
dronizar para se ter homogeneidade.
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Unidade a diversidade na educação escolar
O fato é que a diversidade está relacionada ao heterogêneo, às variedades e 
diferenças e por isso, necessita de atenção para que não haja retrocessos e discri-
minações no espaço em que haveria de predominar o respeito e aceitação dessa 
diversidade até mesmo como meio de enriquecimento, seja ele intelectual, cultural 
ou social de modo mais amplo.
No âmbito da sociedade como um todo e das distinções sociais que a represen-
tam e que asseguram privilégios a uma minoria, cabe ressaltar que:
As diferenças sociais, econômicas e culturais impactam na divisão da so-
ciedade. A expansão da democracia e de políticas direcionadas ao bem-
-estar social sugerem novas formas de relacionamento entre as pesso-
as, a fim de amenizar as diferenças sociais. Tais ações contribuem para 
o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva. 
(HIRYE; HIGA; ALTLOÉ, 2016, p. 35)
Para que a sociedade seja mais justa, a inclusão, bem como a igualdade e a 
equidade, devem se fazer presentes, pois dessa forma, independente das “diferen-
ças”, todos terão oportunidades iguais para desenvolverem-se enquanto indivíduos 
e cidadãos críticos perante a realidade que vivenciam.
De acordo com Michaliszyn (2012), no que tange a área das ciências sociais, o termo di-
versidade pode estar relacionado com os termos alteridade, diferença e semelhança. Você 
saberia pontuar as características pertinentes a cada uma das palavras pontuadas? Pois 
bem, vejamos:
Por alteridade, um conceito mais restrito que o de diversidade, entendemos o sen-
timento de um indivíduo em ser outro, colocar-se ou se constituir como outro. É por 
meio desse sentimento que conseguimos perceber o outro, o diferente, sem discrimi-
ná-lo pelas suas características que nos distinguem. A diferença é, por assim dizer, a 
determinação da alteridade. (MICHALISZYN, 2012, p. 16)
As diferenças são as características que irão diferir um indivíduo do outro, evidenciando as-
sim sua dessemelhança, ou seja, a identidade particular de cada indivíduo possibilitará ser 
dessemelhante e assim também diferente, visto que as diferenças podem ser físicas ou não.
Leia mais no livro: MICHALISZYN, M. S. Educação e diversidade. Curitiba, PR: InterSaberes, 2012.
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Visto ainda, que brevemente, a respeito do que é a diversidade torna-se pos-
sível refletir que ela é composta pelas pessoas que fazem parte da sociedade e 
que possibilitam a ela ser diversa e tão rica de culturas e saberes advindo de cada 
indivíduo ou grupos.
Ao analisar os termos que também permeiam a diversidade, observa-se que ao 
passo que se analisa a exclusão, o preconceito e a discriminação, verifica-se tam-
bém uma crescente preocupação pela inclusão, respeito, igualdade e equidade, de 
tal modo que a sociedade possa caminhar para algo mais justo aos seus indivíduos 
e certamente mais enriquecedor para cada um, individualmente, e para a sociedade 
como um todo também.
Voltando a atenção para esses termos, entender como a igualdade e equidade 
ocorrem na prática é um passo importante para a promoção de ambientes mais 
justos. O passo inicial está na conscientização, na informação, na educação voltada 
a esse respeito, isso significa que para se entender a pluralidade em que se vive, é 
de grande valia conhecê-la. A inclusão, por exemplo, está muito atrelada ao conhe-
cimento e ao respeito às diferenças, pois para que haja inclusão, significa que em 
outro momento havia exclusão.
A igualdade e equidade, conforme Azevedo (2013, p. 131), “[...] constituem 
valores essenciais para a construção de políticas públicas voltadas para a promoção 
da justiça social e da solidariedade”, assim, são fundamentais no processo inclusivo 
e da construção de uma sociedade mais justa, isso porque, basicamente, a igual-
dade possibilita possibilidades semelhantes a todos e a equidade a possibilidade 
adequada às necessidades do indivíduo, de uma maneira que todos possam chegar 
aos mesmos resultados.
A exemplo da educação escolar, igualdade compreende assegurar o acesso de 
todos à educação, ou seja, possibilitar que todos tenham acesso a se matricular e 
frequentar a escola, já a equidade, nesse contexto, remeteria a fomentar o ensino e 
aprendizado de acordo com as particularidades dos alunos para que todos possam 
aprender determinado conteúdo no mesmo período de tempo, tendo assim, o su-
porte mais adaptado para que isso aconteça. 
Não somente no processo de escolarização, mas também nas demais áreas 
da sociedade, fazer valer a diversidade como algo positivo para o crescimento 
dos indivíduos, oferecendo a eles direitos iguais e condições de equidade, torna 
possível o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, independente das dife-
renças que a compõem.
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UNIDADE A Diversidade na Educação Escolar
Importante!
A diversidade está envolta a uma série de aspectos que a concretizam como algo posi-
tivo e fonte de desenvolvimento dos espaços que ocupa. Nesse sentido, para que haja 
harmonia na diversidade, ela precisa estar aliada, ou seja, envolver em seus processos, 
o respeito, a inclusão, a igualdade e a equidade, pois dessa forma será cada vez mais 
possível o desenvolvimento de uma sociedade mais justa.
Figura 1 - Implicações positivas da diversidade
Fonte: Elaborada pelas autoras.
Em Síntese
Diversidade, Legislação e Educação
Com vistas a assegurar legalmente uma sociedade mais justa e igualitária, que não 
discrimine, mas sim tenha respeito pelas diferenças e possa a partir delas, buscar tam-
bém seu próprio desenvolvimento, é que o país tem sancionado ao longo da história 
uma série de leis, que respaldam a questão da diversidade, do respeito às diferenças. 
Embora a discussão antecede a essa data, haja vista a diversidade da qual o 
Brasil é composto, um marco importante que será também o ponto de partida 
aqui, trata-se da Constituição Federal de 1988, sendo que em seu texto há parte 
fundamental para as discussões a respeito da diversidade e da formação de uma 
sociedade mais justa para as pessoas que dela fazem parte.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades 
sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, 
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
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Todos os pontos elencados nesse artigo da Constituição trazem à tona a necessi-
dade constante por desenvolver e manter a sociedade mais justa, tendo como base 
tais princípios, que vigoram desde 1988, porém é triste saber que ainda hoje não é 
difícil se deparar com notícias de atos discriminatórios no país. Seja qual for a dife-
rença, a discriminação é algo insustentável para o desenvolvimento efetivo do país.
Com base no texto da Constituição, você julga que tais itens são amplamente difundidos e 
aplicados no país?
O que falta para que a sociedade seja mais livre, justa e solidária, promovendo o bem de todos, 
sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação?
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A caminhada para se obter êxito na construção de uma sociedade mais justa e 
sem discriminações ainda é longa, e a disseminação da tolerância e do respeito se 
devem, em sua maioria, à conscientização da população, ao conhecimento, conse-
quentemente, à educação a ser desenvolvida seja no ensino formal ou não, o fato 
é que os princípios de humanidade precisam se fazer valer nas ações de cada um.
A constituição irá contemplar a diversidade em vários momentos, bem como 
os direitos e deveres docidadão brasileiro. No que tange a educação, mais espe-
cificamente, a Constituição também agrega valor significativo na caminhada da 
igualdade ao considerar:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, 
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando 
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a 
arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de 
instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
A igualdade e liberdade empregados no texto constitucional é que garante a 
todos o direito de acesso à educação no país. Isso foi um marco de muita re-
presentatividade para a educação, uma vez que contempla o direito de acesso e 
permanência no ensino, bem como a liberdade para o trabalho com a construção 
e desenvolvimento de saberes, dada a pluralidade, ou seja, a diversidade de con-
cepções pedagógicas, bem como de demandas pedagógicas ao longo de todo o 
território nacional.
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Unidade a diversidade na educação escolar
As discussões que permeiam a diversidade no Brasil são amplas, e tanto a Constituição Fe-
deral como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, trazem pontos de grande im-
portância, por isso, fica aqui o convite para acessá-las:
Constituição Federal. Disponível em: https://bit.ly/1bIJ9XW. Acesso em: 22 fev. 2019.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: https://bit.ly/1OgopZ0. Aces-
so em: 22 fev. 2019.
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Na sequência e, após a Constituição, muitas foram as discussões a respeito da 
diversidade, exercendo papel de destaque a Lei nº 7.853/89, que trata do apoio às 
pessoas portadoras de deficiência, a Declaração Mundial de Educação para Todos, 
a Lei nº 8.069/90 que trata do Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como 
a Declaração de Salamanca, todas representando grandes marcos para a temática 
da diversidade e também da inclusão.
Além das políticas e leis já citadas, serão elencadas algumas considerações per-
tinentes a essa discussão e que estão contidas no texto da Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional (Lei nº 9394/96). No que se refere aos princípios e fins da 
educação nacional, essa lei contempla:
Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios 
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o 
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da 
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensa-
mento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legis-
lação dos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei 
nº 12.796, de 2013)
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XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida. 
(Incluído pela Lei nº 13.632, de 2018)
Ao tratar da educação atrelada aos princípios de liberdade e de solidariedade 
humana, bem como o fato de ser um direito de todos, de primar pelo respeito à 
liberdade e apreço à tolerância, reafirmam os pressupostos contidos na Constitui-
ção e para além disso, visa uma gestão democrática, além de considerar a diversi-
dade étnico-racial. Todos esses fatores apresentados servem de suporte para que a 
prática educativa atual se fortaleça enquanto meio de inclusão e de valorização das 
diversidades enquanto forma de desenvolvimento e enriquecimento de saberes em 
sala de aula e para a formação cidadã dos alunos.
É a LDB que irá também oferecer o suporte legal, assim como outras leis que a 
complementam, a fim de tratar da diversidade no que contempla a educação volta-
da para populações específicas, dentre as quais enquadram-se a Educação de Jo-
vens e Adultos, Educação no Campo, Educação Indígena e Educação Quilombola.
Todos esses grupos possuem particularidades que demandam olhares atentos 
dos profissionais, para direcionar práticas que possibilitem a escolarização signifi-
cativa e eficaz, isso significa que podem haver adaptações para que eles tenham o 
mesmo direito de acesso, permanência e, sobretudo, qualidade na educação. Essas 
particularidades que os representa, evidenciam também a diversidade do perfil de 
alunos no qual o sistema de ensino nacional abrange.
A busca pela universalização e democratização do ensino contidas na LDB 
nº 9394/96, esclarece a preocupação e a responsabilidade que o setor da educa-
ção tem de findar com a discriminação e preconceitos, ao tratar da diversidade cul-
tural e também do atendimento educacional especializado, utilizando-se da diversi-
dade e sua riqueza como fonte de saberes e do desenvolvimento do conhecimento.
 Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), é possível observar a existên-
cia de temas transversais que em muito contribuem para a compreensão e respeito 
às diversidades, são eles: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orien-
tação sexual e temas locais. Esses temas estão inseridos nas discussões e conteúdo 
da educação no país, sendo necessário serem contemplados no processo de esco-
larização para que a diversidade esteja cada vez mais sendo explorada em prol de 
aprendizado e do desenvolvimento de uma sociedade justa.
Nos PCNs fica evidente o trato com a diversidade e a necessidade de se promover 
uma educação cada vez mais inclusiva, fato que, também se percebe, nas Diretrizes 
Curriculares Nacionais (DCNs). Mais especificamente nas diretrizes que tratam da 
diversidade e inclusão. Observe um excerto da introdução do referido documento:
Um dos desafios postos pela contemporaneidade às políticas educacionais 
é o de garantir, contextualizadamente, o direito humano universal, social 
inalienável à educação [...]. Nessa perspectiva, torna-se inadiável trazer 
para o debate os princípios e as práticas de um processo de inclusão so-
cial, que garanta o acesso à educação e considere a diversidade humana, 
15
Unidade a diversidade na educação escolar
social, cultural, econômica dos grupos historicamente excluídos. Trata-
-se das questões de classe, gênero, raça, etnia, geração, constituídas por 
categorias que se entrelaçam na vida social, mulheres, afrodescendentes, 
indígenas, pessoas com deficiência, populações do campo, de diferentes 
orientações sexuais, sujeitos albergados, em situação de rua, em privação 
de liberdade, de todos que compõem a diversidade que é a sociedade 
brasileira e que começam a ser contemplados pelas políticas públicas. 
(BRASIL, 2013, p. 7)
As políticas públicas direcionadas à inclusão das diversidades têm crescido, e isso 
é reflexo, das demandas da própria sociedade em caminhar rumo ao desenvolvi-
mento com maior igualdade, e justiça. As diretrizes irão abarcar assim, pareceres, 
resoluções, conferências e leis que regem a inclusão e a diversidade, bem como 
quais rumos precisam tomar essas políticas para que essa inclusão seja efetivamen-
te cumprida na prática,ou seja, na vida em sociedade.
Lutar por uma sociedade mais justa tem sido uma preocupação do sistema de 
ensino em âmbito nacional, por isso, a legislação que compreende a diversidade 
tem ganhado espaço ao longo dos anos, a fim de que nas escolas, desde a mais 
tenra idade, a criança tenha o direito de frequentá-la e permanecer em seus es-
tudos, que devem, nessa perspectiva, compreender o aprendizado para além dos 
conteúdos teóricos em si, mas para a formação cidadã, que tenha por princípios 
a liberdade e democratização do ensino, para que os alunos possam ser agente da 
própria formação e que aprendam o respeito, a interação com os demais e exer-
çam a inclusão nos meios dos quais fazem parte.
Educação Especial e Diversidade
Parte relevante nas discussões sobre a diversidade e a educação, especialmente 
aliada à inclusão, é a Educação Especial, que por muitos anos foi limitada e per-
cebida com certo preconceito. Ao tratar do tema inclusão, é válido ressaltar que 
está relacionado a um processo histórico que partiu do preconceito, discriminação 
e exclusão.
Nessa perspectiva, a inclusão no contexto escolar e também fora dele, visa opor-
tunizar possibilidades de inserir as pessoas com algum tipo de deficiência no convívio 
social, isso inclui a escolarização, o mercado de trabalho e demais espaços sociais, 
fato que deveria ser natural, mas que devido à falta de informação e ao preconceito 
não ocorreu por muito tempo, reduzindo o que deveria ser um direito de todos. Para 
Freire (2002, p. 67), “qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é um dever 
por mais que se reconheça a força dos condicionamentos a enfrentar”.
O ensino inclusivo visa assim oferecer possibilidades de acesso e permanência 
com mais igualdade e equidade para as pessoas portadoras de deficiência, 
identificando suas potencialidades e dificuldades para que seja possível adaptar as 
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práticas pedagógicas a essas necessidades específicas. Conforme contribuições de 
Mantoan (2013, p. 105), “o ensino inclusivo se propõe a explorar talentos, atualizar 
possibilidades, desenvolver predisposições naturais de cada aluno. As dificuldades 
e limitações dos alunos devem ser reconhecidas, assim como suas possibilidades”.
Cabe ao docente a impreterível função de respeito a essas novas demandas e de 
trabalho adaptado para que todos possam compreender e sistematizar os saberes 
trabalhados em sala de aula, por isso, conforme apresenta Freire (2002), respeitar 
a autonomia e as particularidades que caracterizam o estudante exige do profissio-
nal da educação práticas que estejam de acordo com tais aspectos. Nesse pensar,
A inclusão só é possível onde houver respeito à diferença e, consequente-
mente, a adoção de práticas pedagógicas que permitam às pessoas com 
deficiências aprender e ter reconhecidos e valorizados os conhecimentos 
que são capazes de produzir, segundo seu ritmo e na medida de suas pos-
sibilidades. (SARTORETTO, 2013, p. 77)
No processo inclusivo, muitas foram as discussões e a elaboração de leis para 
que alcançasse a realidade atual, e muito ainda há de se fazer a fim de que os in-
divíduos com deficiências, sejam elas quais forem, estejam efetivamente inseridos 
no contexto social. Com relação à legislação que norteia a inclusão, podem-se des-
tacar a Constituição Federal de 1988, que prevê a educação como um direito de 
todos, assegurando o pleno desenvolvimento e o exercício da cidadania.
Outro marco legal no âmbito da inclusão é a Lei nº 7.853/89 que dispõe a 
“respeito do apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social”. 
Verifique os trechos que seguem:
Art. 1º Ficam estabelecidas normas gerais que asseguram o pleno exer-
cício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiên-
cias, e sua efetiva integração social, nos termos desta Lei.
[...]
Art. 2º Ao Poder Público e seus órgãos cabe assegurar às pessoas 
portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, 
inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, à pre-
vidência social, ao amparo à infância e à maternidade, e de outros que, 
decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pesso-
al, social e econômico.
Esta lei trata-se de uma conquista valiosa às pessoas portadoras de deficiência 
e a sua integração social. Assegurando-lhes direitos que eram recusados outrora, 
com relação à educação, trata da matrícula, oferta gratuita de Educação Especial 
na rede pública de ensino.
A LDB nº 9394/96 também é representativa no processo de inclusão ao tratar 
do atendimento educacional especializado, oportunizando estratégias educacionais 
condizentes com as necessidades e potencialidades de cada estudante.
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Unidade a diversidade na educação escolar
No ano de 2000, foi sancionada a Lei nº 10.098/00, que regulamenta a ques-
tão da acessibilidade ao estabelecer normas e critérios básicos para que seja pro-
movida a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou que tenham a 
mobilidade reduzida.
Após isso, muito ainda se discutiu a respeito da inclusão, e do atendimento 
às pessoas com necessidades especiais, da Educação Especial e principalmente a 
inclusão e integração dos estudantes nas escolas e também na sociedade, como 
um todo. O Plano Nacional de Educação, sob a Lei nº 10.172/01, contempla a 
questão da diversidade e da Educação Especial como um desafio e intenciona a 
promoção de melhorias significativas, assim, em seu texto prevê:
As tendências recentes dos sistemas de ensino são as seguintes:
. integração/inclusão do aluno com necessidades especiais no sistema 
regular de ensino e, se isto não for possível em função das necessidades 
do educando, realizar o atendimento em classes e escolas especializadas;
. ampliação do regulamento das escolas especiais para prestarem apoio e 
orientação aos programas de integração, além do atendimento específico;
. melhoria da qualificação dos professores do ensino fundamental para 
essa clientela;
. expansão da oferta dos cursos de formação/especialização pelas univer-
sidades e escolas normais. (BRASIL, 2001, on-line)
Essas tendências contidas no texto da lei reforçam a eminente demanda por 
modificar a forma de se fazer educação no país ao contemplar em todos os pro-
cessos educativos as diversidades dos alunos que o compõe, atendendo a todos e 
fornecendo subsídios para que possam desenvolver-se.
A Educação Especial, conforme a Lei nº 10.172/01, está destinada “[...] às pes-
soas com necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de 
deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como altas 
habilidades, superdotação ou talentos”. (BRASIL, 2001, on-line)
A preservação da dignidade humana, a busca pela identidade, bem como o 
exercício da cidadania são os princípios que regem a Educação Especial, segundo 
as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na educação básica, publicado em 
2001, em que se verifica que, 
A construção de uma sociedade inclusiva é um processo de fundamental 
importância para o desenvolvimento e manutenção de um Estado demo-
crático. Entende-se por inclusão a garantia, a todos, do acesso contínuo 
ao espaço comum da vida em sociedade [...]. (BRASIL, 2001, on-line)
Nesse mesmo pensamento de possibilitar uma educação para todos é que em 
2007 foi publicado o Decreto nº 6.094/2007, que abarca a melhoria da qualidade 
da educação, conforme indicado no artigo que segue:
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Art. 1º O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação (Compro-
misso) é a conjugação dos esforços da União, Estados, Distrito Federal e 
Municípios, atuando em regime de colaboração, das famílias e da comuni-
dade, em proveito da melhoria da qualidade da educação básica. 
Esse documento contempla o acesso e permanência no ensino regular, bem 
como o atendimento aos estudantesque possuem alguma deficiência, ou trans-
tornos globais do desenvolvimento, assim como os alunos com altas habilidades/
superdotação. Sendo, posteriormente, implementado o Plano de Desenvolvimento 
da Educação.
A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, compreende a Lei Brasileira de In-
clusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), sendo 
uma das mais recentes no que tange o atendimento às pessoas com deficiência. 
Ela se destina, conforme seu artigo primeiro a “[...] assegurar e a promover, em 
condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por 
pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania”. Para isso, o 
Estatuto da pessoa com deficiência trata da inclusão, dos direitos, do acesso, do 
respeito, da igualdade e da não discriminação.
Outras políticas, leis e conferências marcaram as discussões dessa temática como 
a Base Nacional Comum Curricular que contempla a necessidade da educação no 
país estar preparada para a diversidade que possui de modo a oferecer equidade na 
educação, para isso, os profissionais da educação necessitam de preparo e atuali-
zação constante para oportunizar a todos os estudantes um ensino e aprendizagem 
significativa e eficaz. 
Quadro 1 - Políticas para a Educação Inclusiva
(1948) Declaração Universal dos Direitos Humanos
(1959) Declaração Universal dos Direitos das Crianças
(1988) Constituição da República Federativa do Brasil
(1989) Lei nº 7.853/89 - apoio às pessoas portadoras de deficiência
(1990) Declaração Mundial de Educação para Todos
(1990) Lei nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente
(1994) Declaração de Salamanca
(1996) Lei nº 9.394 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(1999) Convenção da Guatemala
(2001) Lei nº 10.172 - Plano Nacional de Educação (PNE)
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UNIDADE A Diversidade na Educação Escolar
(2001) Resolução CNE/CEB nº 2. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na 
Educação Básica
(2002) Lei nº 10.436/02 - Língua Brasileira de Sinais (Libras)
(2006) Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos
(2007) Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
(2007) Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)
(2008) Decreto nº 6.571 - O Atendimento Educacional Especializado (AEE)
(2009) Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
(2014) Plano Nacional de Educação (PNE)
(2015) Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa 
com Deficiência)
Fonte: Elaborado pelas autoras.
No que se refere à Educação Especial no Brasil, conforme leis nacionais, fica 
estabelecido que essa educação será oferecida preferencialmente em instituições 
regulares de ensino, sendo que a educação especial compreende pessoas com defi-
ciência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades e superdotação.
Quanto às especificidades desse atendimento nas escolas, verifique os itens:
Figura 2 - Atendimento Educacional Especializado
Fonte: Tarapong / 123RF
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O Brasil tem por uma de suas principais características a diversidade das pessoas 
que o compõem, por isso, estudar e compreender essa diversidade seja no convívio 
familiar, nas instituições de ensino, ou nos mais variados espaços sociais é impres-
cindível para que o país seja mais justo e igualitário.
Igualdade, equidade, democracia, respeito, compreensão, entre outros, são con-
dicionantes de uma sociedade diversa e harmoniosa que caminha para o desen-
volvimento. As tentativas de padronização e concepções de iguais e diferentes 
levaram e, infelizmente, ainda levam a atitudes discriminatórias e excludentes, mas 
aceitáveis para a sociedade do conhecimento que se vive.
O ambiente escolar tem papel de grande importância nesse aspecto, ao formar 
cidadãos críticos e reflexivos frente a essas atitudes errôneas de preconceitos e 
discriminação e por isso, é também na escola que a formação cidadã e inclusiva 
poderá transformar a sociedade como um todo.
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Unidade a diversidade na educação escolar
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Inclusão escolar
O livro indicado trata de maneira bastante compreensiva a questão da inclusão no 
contexto escolar, seus aspectos legais, bem como implementar a inclusão nas escolas 
com respeito e proporcionar aos alunos uma educação justa em escolas que estejam 
efetivamente abertas às diferenças.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar – O que é? Por quê? Como Fazer?. São Paulo: 
Summus, 2015.
Inclusão e educação
Este material é uma coletânea de textos de diversos autores, pesquisadores do tema 
inclusão, assim, os textos apresentarão as várias perspectivas e aspectos positivos em 
se desenvolver uma educação que seja inclusiva e rejeite a exclusão.
RODRIGUES, D. (org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. 
São Paulo: Summus, 2006.
O deficiente no discurso da legislação
A leitura proposta irá traçar um panorama da legislação e o deficiente, envolvendo 
nessa análise a reflexão sobre o deficiente no contexto educacional no que se refere a 
legislação educacional existente.
MARQUEZAN, R. O deficiente no discurso da legislação. Campinas: Papirus, 2009.
 Vídeos
Escola Inovadora 1
O vídeo proposto é um dos vídeos de uma série de reportagens a respeito de ações 
criativas e inovadoras em escolas públicas que podem modificar a forma de se trabalhar 
a diversidade indo para além do ensino formal.
https://bit.ly/2cqbQ5I
 Leitura
Ministério da Educação
Nesse link indicado encontram-se vários textos disponibilizados pelo Ministério da 
Educação a respeito da diversidade e de ações que podem ajudar no combate ao 
preconceito e discriminações.
Ministério da Educação. Ações do MEC ajudam a combater preconceito e discriminação.
https://bit.ly/2GJkjzL
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Referências
ALVARENGA, C. B. C.; MEDEIROS, S. (orgs.). Diretrizes Curriculares Nacionais 
para a Educação Básica: diversidade e inclusão. Brasília: Conselho Nacional de 
Educação: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabeti-
zação, Diversidade e Inclusão, 2013.
AZEVEDO, M. L. N. de. Igualdade e equidade: Qual é a medida da justiça so-
cial? In: Avaliação. Campinas, Sorocaba-SP, v. 18, n. 1, pp. 129-150, mar. 
2013. Disponível em: <http://submission.scielo.br/index.php/aval/article/
view/113712/8010>. Acesso em: 10 jan. 2019.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso 
em: 10 jan. 2019.
______. Decreto n. 6.094, de 24 de maio de 2007. Disponível em: <http://www2.
camara.leg.br/legin/fed/decret/2007/decreto-6094-24-maio-2007-553445-pu-
blicacaooriginal-71367-pe.html>. Acesso em: 18 fev. 2019.
______. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 10 jan. 2019.
______. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7853.htm>. Acesso em: 10 jan. 2019.
______. Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10098.htm>. Acesso em: 10 jan. 2019.
______. Lei n. 13.146, de 6 de julho de 2015. Disponível em: <http://www.pla-
nalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso em: 
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______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Na-
cionais para a Educação Especial na Educação Básica. MEC; SEESP, 2001. Dispo-
nível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf>. Acesso 
em: 17 fev. 2019.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. 
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HIRYE, E. S.; HIGA, N.; ALTLOÉ, S. M. L. Diversidade educacional: uma aborda-gem no ensino da matemática na EJA. Curitiba, PR: InterSaberes, 2016.
MANTOAN, M. T. E. A propósito de uma escola para este século. In: MANTOAN, 
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MICHALISZYN, M. S. Educação e diversidade. Curitiba, PR: InterSaberes, 2012.
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Unidade a diversidade na educação escolar
PAULA, C. R. de. Educar para a diversidade: entrelaçando redes, saberes e identi-
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SARTORETTO, M. L. Inclusão: da concepção à ação. In: MANTOAN, M. T. E. 
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SILVÉRIO, V. R. A (Re)configuração do nacional e a questão da diversida-
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Montando o quebra-cabeça da diversidade na escola. Campinas, SP: Papirus, 
2015, pp. 87-108.
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