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Introdução: Em um oscilador massa mola na vertical, temos uma mola de constante k e um bloco de massa m (garrafa de água), que tendem a ter as condições de uma oscilador massa mola ideal, com uma das extremidades da mola presa em um local fixo, e a outra ponta sendo um suporte ao bloco. Isso tudo em um ambiente que não cause resistência ao movimento do sistema. Na imagem anterior nós observamos que o ponto onde o corpo fica em equilíbrio é: Desenvolvendo a fórmula obtive esse resultado. Vamos considerar a lei de Hooke, sendo k a constante elástica da mola e x a extensão ou compressão da mola. Então, o ponto de equilíbrio é quando as forças peso e elástica se anulam. A força elástica aumenta conforme é colocado o peso no bloco, mas como não estamos considerando a variação do peso conforme o movimento, temos então a seguinte expressão. Metodologia: O objetivo principal do experimento é obter a constante elástica do oscilador harmônico simples através de dois métodos diferentes (estático e dinâmico). Para atingir tal feito, os seguintes materiais foram usados. · Garrafa de água vazia · Fio dental para unir a garrafa a mola · Espiral de caderno usado como mola · Cadeira para fixar uma ponta da mola · Mesa para suspender a cadeira · Celular como cronômetro · Água para adicionar peso ao experimento · Medidor de xarope para medir a quantidade de água · Régua para ver quanto a garrafa se movia Serão feitas duas partes no experimento, o estático e dinâmico. (Parte 1- estático) Nessa primeira etapa, adicionei 10ml na garrafa de água, esperava ela se estabilizar e média com uma régua quantos centímetros a garrafa se movia, foi feito 5 vezes. Através dos dados que obtive no experimento vamos encontrar a constante k da mola usada. (Parte 2- dinâmico) Na segunda etapa do experimento, medi o tempo de 10 oscilações da garrafa 5 vezes, cada vez com uma quantidade diferente de água. Através desses dados, vou calcular a constante k da mola usada. Resultados e análises: · Parte 1- experimento estático Para essa primeira parte precisei primeiramente achar a massa da água que adicionamos a garrafa com a seguinte fórmula. A densidade da água será a indicada no vídeo do experimento que é 0,997±0,001 (g/cm³). E o volume eu obtive fazendo uma conversão simples de ml para cm³, e então encontrei o valor da massa em cada volume de água diferente. A incerteza do volume foi a incerteza do instrumento utilizado que foi de 2ml (2 cm³) e a incerteza da massa calculei através da fórmula (δm/m)²= (δD/D)²+ (δV/V)² Conforme fui colocando água na garrafa, medi quanto a garrafa descia em relação a posição inicial, que foi a altura da garrafa sem água. E a incerteza da posição x foi a incerteza do instrumento usado que foi de 0,1cm. A seguir fiz uma tabela para melhor organização com todos os dados obtidos até o momento. V (cm³) δv (cm³) m (g) δm (g) x (cm) δx (cm) 10 2 9,9 1,9 2,5 0,1 20 2 19,9 1,9 5,3 0,1 30 2 29,9 1,9 7,5 0,1 40 2 39,9 1,9 10,1 0,1 50 2 49,9 1,9 12,3 0,1 Para fazer o gráfico vou utilizar um aplicativo de celular, e o gráfico será feito por uma equação de primeiro grau Y = AX + +B Também consideramos a incerteza da massa que foi calculada em 1,9cm para fazer as barras de erro. O aplicativo forneceu também o valor o coeficiente A 4,08± 0,01 e então consegui obter o valor da constante k da mola. A= k/g E considerando g a gravidade com o valor de 9,787± 0,001 (m/s²). 4,08=k/9,787 K=4,08x9,787 K= 39,93096 E a incerteza: (δk/k)²= (δA/A)²+(δg/g)² (δk/39,93096)²= (0,094578/4,079488)²+(0,001/9,787)² (δk/39,93096)²= (0,0231837917)²+(0,000102176356)² δk/39,93096= 0,231838 δk= 0,231838x39,93096 δk= 9,2575139 Sendo assim a constante k elástica que encontrei nessa primeira parte foi 40± 9 N/m · Parte 2- experimento dinâmico Para começar essa parte do experimento calculei a massa das 5 quantidades diferentes de água colocadas na garrafa assim como sua incerteza. Os dois cálculos foram explicados acima, na primeira parte do experimento. Como fiz 10 oscilações 5 vezes para cada quantidade de água, somei os 5 tempos e dividi por 15 para obter a média T, e a incerteza da média foi a incerteza do instrumento utilizado que foi de 0,01 s. O período foi calculado com a fórmula (T/2π)² e a incerteza com a fórmula (δ(T/2π)²/(T/2π)²)²= (δT/T)² Para melhor organização coloquei os dados obtidos na tabela abaixo. m (g) δm(g) T (s) δT (s) (T/2π)²(s²) δ(T/2π)²(s²) 9,9 1,9 0,56 0,01 0,0081 0,0001 19,9 1,9 0,64 0,01 0,0105 0,0001 29,9 1,9 0,70 0,01 0,0125 0,0001 39,9 1,9 0,77 0,01 0,0152 0,0001 49,9 1,9 0,82 0,01 0,0171 0,0002 Para o gráfico, utilizei um aplicativo de celular. Fiz com base na fórmula a seguir como uma equação de primeiro grau. E o gráfico já está representado com as barras de erro referente ao período (±0,0001 e ±0,0002) (T/2π)²= (m/k)+(f/k) Y = AX + B Sendo f a massa da garrafa +1/3 do peso da mola. O aplicativo que eu utilizei me forneceu os valores de A e a incerteza de A. E sendo A 0,000230±000006 concluímos que. A=1/k K=1/A K=1/0,000230 K=4.347,82609 E passando o K de N/cm para N/m obtemos 43,4782609. A incerteza obtemos com a seguinte fórmula: (δK/K)²=( δA/A)² δK/43,4782609=0,000006/0,000230 δK/43,4782609=0,0260869565 δK=1,1342155 Então temos o valor de K=43±1 N/m Conclusão: Na primeira e segunda parte do experimento obtive um valor da constante k de 40±9N/m e 43±1N/m, respectivamente. Notamos que os dois resultados foram próximos porém o segundo foi mais preciso, por ter uma incerteza menor, e o primeiro foi menos preciso, por ter uma incerteza grande. Essa imprecisão, se dá pelos erros humanos, como a percepção para pausar e iniciar o cronômetro nas oscilações, e nos erros dos instrumentos por não serem muito precisos como os instrumentos utilizados no laboratório de física. Não tem como saber a exatidão dos meus resultados pois não sei a qual é a constante elástica da mola utilizada.
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