Prévia do material em texto
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE OURINHOS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Camilla Pontes Telles 202008087741 Sidnei Camargo Junior 202002682158 Simone Regina Videira 202001246029 Thaiane Freitas da Sila 202001311106 Vinícius Henrique Teixeira Santos 202001493981 ATIVIDADE VERIFICADORA AULA 07 TRABALHO DE GRADUAÇÃO OURINHOS 2021 Camilla Pontes Telles 202008087741 Sidnei Camargo Junior 202002682158 Simone Regina Videira 202001246029 Thaiane Freitas da Sila 202001311106 Vinícius Henrique Teixeira Santos 202001493981 ATIVIDADE VERIFICADORA AULA 07 TRABALHO DE GRADUAÇÃO apresentado ao CURSO DE PSICOLOGIA , como parte dos requisitos necessários à obtenção DA GRADUAÇÃO DO SEMESTRE. Orientadora: ALESSANDRA MARLI MATIAS DE OLIVEIRA OURINHOS 2021 2 1 Introdução SITUAÇÃO PROBLEMA: Existe diferença entre os tipos de entrevista de acordo com as diferentes abordagens clínicas? Com base nos estudos dirigidos pela professora da matéria de estágio supervisi- onado | em Psicologia, a equipe enfatiza sua resposta com bases em estudos dirigidos e pesquisas sobre o assunto, dizendo que, sim, há diferenças, pois há varios tipos de entrevistas e há suas abordagens, específicas para cada uma. As entrevistas psicológicas são necessárias e com suas muitas funções de como, por exemplo, psicoterapeutas, de investigação e avaliação psicológicas, de triagem, de diagnósticos, de pré e pós testagens, e entrevistas de pesquisa, permite que o entrevistador recolhe informações através de uma conversa intencional, seja ela de, livre estruturação, estruturada ou semiestruturada. 1.1 TIPOS DE ENTREVISTAS: -entrevista de triagem: tem a finalidade de avaliar o paciente e realizar um encami- nhamento; - entrevista de anamnese: tem o objetivo de conhecer de forma pormenorizada a história desenvolvimental do paciente; - entrevista diagnóstica: tem como finalidade avaliar sinais e sintomas para um possível quadro nosográfico (transtorno de humor, por exemplo), além do diagnóstico teórico, focando em características psicológicas para apontar o modo de funcionamento do indivíduo; - entrevista evolutiva: tem o objetivo é de comunicar ao paciente os resultados de uma avaliação; - entrevista de seleção: diz respeito à prática organizacional, na qual o psicólogo irá comparar as informações pessoais e profissionais do sujeito com o perfil da vaga; - entrevista de alta: tem objetivo de discutir com o paciente os aspectos relacionados à alta terapêutica; - entrevista de pesquisa: tem o único objetivo de coletar dados gerais sobre um determinado tema entre um grupo de sujeitos para se obter um resultado a ser analisado. 1.2 ABORDAGENS CLÍNICAS E SEUS MODELOS Modelo de entrevista psicanalítica É uma pratica clínica, onde por ela passou a ser um ponto essencial estimular a fala do paciente. O Psicólogo terapeuta escuta, interage e avalia a motivação do paciente, seu estado mental, força do ego entre outros fatores,compreender características das manifestações do inconsciente e aspectos da personalidade. 3 Modelo de entrevista de base humanista de Carl Rogers Neste modelo, é diferente do modelo psicanalítico, não dando tanta importância para características como personalidade e nosográfico. Mas sim ás virtudes humanas, na relação com o outro.Não há técnicas, porém o terapeuta deve seguir essências da terapia humanista como:Entrevista não diretiva- onde se é livre e não pauta em questionamentosAceitação do discurso- como no próprio nome diz, aceitar e compreender o sujeito em sua história, e não fazer juízo de valor.Compreensão empática- ter empatia e estar presente e inteiro na entre- vista. Dar atenção, escuta com sinceridade ao paciente.Relação terapêutica construtiva- ter o companheirismo e expressar isto ao entrevistado, demonstrando aceitação, compreensão e segurança Assim pode-se dizer que a entrevista humanista é caracterizada pelo lado social e humano, com âmbito de acolhimento e compreensão. Modelo de entrevista de base sistêmica Esse método de entrevista teve início através de autores coniventes com o estudo de relações familiares. Exemplos de perturbações mentais do quadro esquizofrênico sejam provenientes de um meio familiar inadequado, sem conexão, e não apenas por questões orgânicas. Sendo uma entrevista de origem psicológica, devemos nos ater a tópicos importantes a serem seguidos por psicólogos, como ter empatia (foco, interesse ao o que cada membro diz), clareza (falar de maneira compreensível a todos), autenticidade (ter segurança e passar credibilidade nas informações), ritmo (respeitar o tempo, não apressar ou interromper ninguém), estimular a fala (todos devem se expressar verbalmente e emocionalmente), estruturar a informação (fazer com que todos os pontos batam e tenham sentido) e controlar as emoções (criar um ambiente agradável ao equilíbrio emocional de todos). Modelo de entrevista de base cognitivo-comportamental Tomam como base as técnicas das teorias de aprendizagem e as teorias cognitivas, sendo o modelo de mais uso dos terapeutas o do psiquiatra Aaron Beck, que classifica os distúrbios emocionais como resultado de cognições disfuncionais, gerando interpretações inadequadas da realidade, comportamentos compensatórios e tensões emocionais que acabam reforçando o sofrimento do paciente. Para analisar o modelo cognitivo do mesmo, a primeira medida a se tomar é a entrevista de base cognitivo-comportamental, para trazer informações e entendimento das características, padrões de comportamento, visões de mundo, etc. Com ela podemos compreender as cognições superficiais e corriqueiras (pensamentos automáticos), fator que acaba trazendo tensões emocionais na rotina. 4 As entrevistas psicológicas podem ser classificadas quanto ao modelo e quanto aos objetivos. Quanto ao modelo podem ser: - de livre estruturação: com perguntas abertas sem prévia formulação, deixando o paciente mais a vontade para trazer as informações que quiser, embora não tenha um roteiro predefinido, não significa que não deve haver foco, é mais empregada na clínica psicanalítica; - semiestruturada: é um meio termo entre a livre e a estruturada, são entrevistas flexíveis, com objetivos claros e roteiro de perguntas previamente selecionados, as respostas do entrevistado podem gerar novas perguntas, aumentando a confiabilidade da informação, são de grande relevância em hospitais, saúde pública, clínicas sociais, etc.; - estruturada: são entrevistas mais rígidas e fechadas com perguntas predetermi- nadas e objetivas, pode limitar o entrevistador, mas facilita a possibilidade de padronizar, quantificar e classificar os resultados, sendo muito utilizada em contexto de pesquisa; No geral, no trabalho clínico, a entrevista semiestruturada é muito mais utilizada, corriqueira e conhecida, enquanto a estruturada acaba se tornando mais frequente em âmbitos mais objetivos como entrevista de seleção, em pesquisa ou avaliação psicotécnica em que os dados gerados são muito mais importantes que outras questões específicas. Folha de rosto Introdução TIPOS DE ENTREVISTAS: ABORDAGENS CLÍNICAS E SEUS MODELOS As entrevistas psicológicas podem ser classificadas quanto ao modelo e quanto aos objetivos.