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CUIDADO INTEGRAL AO RECÉM NASCIDO E A CRIANÇA Aline do Amaral Zils Costa Cuidados de enfermagem à criança com infecção respiratória Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Descrever os tipos de infecções respiratórias em crianças. Identificar os fatores de risco e manifestações clínicas de infecções respiratórias em crianças. Elaborar um plano de cuidados à criança com infecções respiratórias. Introdução As infecções respiratórias agudas (IRAs) são as principais causas de adoe- cimento durante a infância, especialmente em crianças menores de cinco anos de idade. Elas se apresentam como o principal motivo de internações hospitalares e impactam significativamente os indicadores de morbidade (doença) e mortalidade (óbito) na infância. A IRA pode atingir uma ou mais estruturas do sistema respiratório da criança, tendo gravidades variáveis de acordo com o órgão afetado e com o microrganismo que causou a infecção (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Neste capítulo, você vai estudar os tipos de infecção respiratória que acometem as crianças e conhecer suas manifestações clínicas e os cuidados de enfermagem adequados. Além disso, você também irá compreender os fatores de risco associados que favorecem o processo patológico. As infecções respiratórias em crianças A infância é o período de maior vulnerabilidade biológica, o que torna as crianças um grupo mais susceptível a infecções, especialmente as respiratórias. Essa vulnerabilidade se dá pelo fato de que as células epiteliais do sistema respiratório da criança são mais permeáveis a substâncias prejudiciais (p. ex., poluição, fumaça de cigarro, etc.), as vias aéreas são mais estreitas e também porque as defesas contra substâncias e microrganismos ainda não estão bem desenvolvidas (FRAUCHES et al., 2017). As infecções respiratórias compõem um grupo variado de doenças que afetam o sistema respiratório da criança. Elas são agrupadas de acordo com a localização, ou seja, a parte do sistema afetado. Normalmente, as infecções respiratórias não se restringem somente a uma estrutura anatômica, haja vista que o sistema respiratório é composto por órgãos contínuos, o que favorece a disseminação da doença (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). O sistema respiratório é dividido conceitualmente em duas partes (HOCKENBERRY; WILSON, 2014): trato respiratório superior ou vias aéreas superiores — composto pelo nariz externo, cavidade nasal (ou nasofaringe), faringe e estruturas associadas, laringe e porção superior da traqueia; trato respiratório inferior ou vias aéreas inferiores — composto pela porção inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmões. Observe na Figura 1 a divisão do sistema respiratório em superior e inferior, atentando-se para cada estrutura e para a continuidade entre elas. Cuidados de enfermagem à criança com infecção respiratória2 Figura 1. Sistema respiratório: trato respiratório superior e trato respiratório inferior. Fonte: Vanputte, Regan e Russo (2016, p. 812). Considerando a divisão do sistema respiratório, é possível, então, enten- der que as diferentes infecções respiratórias se classificam em infecções respiratórias de vias aéreas superiores e infecções respiratórias de vias aéreas inferiores. Os principais agentes causadores das infecções respiratórias em crianças são (HO- CKENBERRY; WILSON, 2014): vírus — vírus sincicial respiratório (VSR), adenovírus, parainfluenza, enterovírus não pólio e metapneumovírus humano; bactérias — estreptococo β-hemolítico do grupo B, estafilococos, Haemophilus influenzae, Chlamydia trachomatis, Mycoplasma e pneumococos. 3Cuidados de enfermagem à criança com infecção respiratória No Quadro 1 estão listadas as principais infecções de vias aéreas superiores e inferiores, bem como o tipo de infecção e a sua descrição. Tipo Infecção Descrição Infecções de vias aéreas superiores Nasofaringite viral aguda Resfriado comum Faringite estrep- tocócica aguda Infecção na garganta (faringe) com a presença de placas esbranquiçadas Amigdalite Inflamação e aumento no volume do tecido linfoide presente na nasofaringe e na faringe. Em ge- ral ocorre junto com a faringite Influenza Gripe, porém, ela não deve ser confundida com o resfriado comum Otite média Embora o ouvido não faça parte do sistema respiratório, devido à sua proximidade da nasofaringe e da faringe, as infecções nos ouvidos também são consideradas infec- ções de vias aéreas superiores Mononucleose infecciosa Infecção na garganta (faringe) com produção de exsudato e au- mento no volume dos linfonodos na região do pescoço (cervical) Epiglotite aguda Inflamação grave na epiglote que pode causar obstrução das vias aéreas Laringotraqueo- bronquite aguda Popularmente conhecida como “tosse de cachorro”, é causada pela inflamação da laringe e de uma porção superior da traqueia, as quais ficam estreitadas Laringite espas- módica aguda Crises de “tosse noturna” causada por obstrução da laringe Quadro 1. Tipos de infecções respiratórias e suas descrições (Continua) Cuidados de enfermagem à criança com infecção respiratória4 Quadro 1. Tipos de infecções respiratórias e suas descrições As infecções epiglotite aguda, laringotraqueobronquite aguda, laringite espasmódica aguda e traqueíte aguda também são chamadas de Síndrome do Crupe. Esse termo é empregado devido às características dos sintomas apresentados pela obstrução da região da laringe, sendo eles: rouquidão, tosse estridente, estridor inspiratório e desconforto respiratório. Fatores de risco e manifestações clínicas de infecções respiratórias em crianças As infecções respiratórias agudas em crianças são um sério problema de saúde e por isso requerem atenção. Assim como a IRA pode evoluir para a melhora após o tratamento adequado, ela também pode evoluir rapidamente para des- conforto respiratório, insufi ciência respiratória, parada cardiorrespiratória e óbito. Os enfermeiros que atuam na assistência à criança, em todos os níveis de atenção (primária, secundária e terciária), devem estar atentos para poder Tipo Infecção Descrição Traqueíte bacteriana Infecção da porção superior da traqueia que pode causar obstrução das vias aéreas e levar à parada respiratória Coqueluche Também conhecida como “tosse comprida”, ela afeta as vias aéreas superiores Infecções de vias aéreas inferiores Bronquite Inflamação dos tecidos da porção inferior da traqueia e dos brônquios Bronquiolite Infecção que ocorre nos alvéolos e geralmente é causada pelo VSR Pneumonia Infecção do tecido (parênquima) pulmonar Fonte: Adaptado de Hockenberry e Wilson (2014). (Continuação) 5Cuidados de enfermagem à criança com infecção respiratória identifi car as manifestações clínicas das IRAs e os sinais gerais de perigo que evidenciam uma emergência médica. As crianças geralmente têm uma rápida evolução dos quadros clínicos, apresentando, em poucas horas, piora significativa e risco de vida. Por essa razão, uma criança com sintomas respiratórios nunca deve ser negligenciada. Cada uma das IRAs tem manifestações clínicas específicas, porém, existem alguns sinais e sintomas que são comuns a elas, como, por exemplo, febre, dificuldade para se alimentar ou anorexia, vômito, diarreia, dor abdominal, obstrução nasal, secreção nasal, tosse, dor de garganta e meningismo (rigidez de nuca, fotofobia e dor de cabeça). A identificação desses sintomas, somada aos dados coletados na anamnese e no exame físico, faz com que o enfermeiro constate a ocorrência de uma IRA (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). A ausculta pulmonar faz parte do exame físico da criança e é fundamental para identificar complicações respiratórias. É importante conhecer todos os tipos de sons patológicos (adventícios) e fisiológicos (murmúrios vesiculares). Em relação aos sons adventícios, é importante estar atento para a ocorrência de (HOCKENBERRY; WILSON, 2014): estertores— som ruidoso produzido pela passagem do ar por uma região em que há líquido ou umidade, principalmente na inspiração; sibilos — som musical (assobio) produzido pela passagem do ar pelas vias aéreas estreitadas; sibilo inspiratório audível (estridor) — som musical ouvido sem estetoscópio, indicando uma obstrução em via aérea superior (p.ex., epiglotite); sibilo expiratório audível — som musical ouvido sem estetoscópio, o qual indica uma obstrução em via aérea inferior (p. ex., bronquite). Para detalhar quais são as manifestações clínicas específicas de cada uma das IRAs, cabe aqui relembrar que a infecção que ocorre no ouvido — a otite Cuidados de enfermagem à criança com infecção respiratória6 média — é classificada como infecção respiratória de vias aéreas superiores, mesmo que o ouvido não seja um órgão do sistema respiratório (Quadro 2). É importante ressaltar que, em geral, as IRAs não ocorrem isoladamente, podendo iniciar em determinada estrutura, por essa razão, devido à continuidade do sistema ou à proximidade, como no caso do ouvido, a infecção é disseminada (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Infecção Manifestações clínicas Nasofaringite viral aguda Febre, irritabilidade, inquietação, recusa alimentar e da ingesta de líquidos (bem como dificuldade na amamen- tação), espirros, secreção nasal, obstrução nasal, respi- ração bucal, causando ressecamento de boca e faringe, calafrios, dores musculares e tosse em alguns casos Faringite estrep- tocócica aguda Febre, mal-estar geral, dor de garganta, recusa alimen- tar e da ingesta de líquidos (bem como dificuldade na amamentação), dificuldade para deglutir (disfagia), cefa- leia, dor abdominal e aumento nos gânglios cervicais Amigdalite Dor na garganta e dificuldade para respi- rar e deglutir devido ao edema e ao estrei- tamento da nasofaringe e da faringe Influenza Febre, calafrios, ressecamento das mucosas nasal e faríngea, tosse seca, rouquidão, fotofobia, rubor fa- cial, dor muscular, exaustão e falta de energia Otite média Dor no ouvido (otalgia), febre e drenagem de secreção purulenta. Lactentes e crianças pequenas podem apresentar choro, irritabilidade e recusa alimentar, enquanto as crianças maiores podem relatar dificuldade para ouvir, presença de zunido e vertigem Mononucleose infecciosa Cefaleia, sangramento nasal (epistaxe), mal-estar geral, febre, calafrios, fadiga, inapetência, dor na garganta e aumento no volume dos linfonodos cervicais Epiglotite aguda Geralmente a criança vai dormir bem, sem relatar qualquer desconforto, e acorda com queixa de dor na garganta e para deglutir. Devido ao edema da epiglote, a criança pode evoluir rapidamente para desconforto respiratório e cianose. Pela dificuldade de deglutir, a criança pode apresentar protrusão da língua e gotejamento da saliva Quadro 2. Infecções de vias aéreas superiores e suas manifestações clínicas (Continua) 7Cuidados de enfermagem à criança com infecção respiratória Quadro 2. Infecções de vias aéreas superiores e suas manifestações clínicas No Quadro 3 estão descritas as manifestações clínicas específicas das infecções de vias aéreas inferiores. Infecção Manifestações clínicas Laringotraqueo- bronquite aguda Tosse estridente (tosse de cachorro), febre baixa, hiperemia do tecido da faringe e da laringe e desconforto respiratório (uso da musculatura acessória, batimento de asa de nariz, taquipneia e ausculta com estridor). A criança pode evoluir para cianose e acidose respiratória devido à ventilação insuficiente Laringite espas- módica aguda Crises de tosse causadas pela obstrução da la- ringe, principalmente durante a noite; apesar disso, a criança se sente bem no dia seguinte Traqueíte bacteriana Tosse, febre alta e desconforto respiratório (uso da mus- culatura acessória, batimento de asa de nariz, taquip- neia e ausculta com estridor). A criança pode evoluir para insuficiência respiratória e parada respiratória Coqueluche Coriza, espirros, lacrimejamento, tosse e febre baixa. Assim que as secreções secam, inicia a tosse seca, que é mais comum à noite. Os episódios de tosse são seguidos de inspirações curtas associadas a um som estridente. A criança pode ficar cianótica e po- dem ocorrer vômitos após as crises de tosse Fonte: Adaptado de Hockenberry e Wilson (2014). (Continuação) Cuidados de enfermagem à criança com infecção respiratória8 Fonte: Adaptado de Hockenberry e Wilson (2014). Infecção Manifestações clínicas Bronquite Em geral, ocorre após uma infecção de vias aéreas superiores, havendo tosse seca e persistente, que se torna produtiva Bronquiolite Secreção nasal, tosse seca, febre intermitente, taquipneia, desconforto respiratório, cianose, letargia e apneia Pneumonia Febre alta, tosse produtiva, ausculta com creptantes, estertores e diminuição dos murmúrios vesiculares, percussão maciça, dor torácica, retrações, batimento de asas de nariz, palidez ou cianose. Além disso, há recusa alimentar, vômito, diarreia, dor abdominal, irritabilidade, letargia e mal-estar geral Quadro 3. Infecções de vias aéreas inferiores e suas manifestações clínicas A infecção ocorre em decorrência da contaminação de um ser humano susceptível por um agente patogênico (p.ex., vírus, bactérias, etc.), ou seja, sem a presença desse agente causador, a doença não ocorre, contudo, o processo patogênico não depende somente dele. Existem diversos fatores de risco que contribuem para tornar a criança mais vulnerável ao adoecimento (PRATO et al., 2014). Entre os fatores de risco para as infecções respiratórias em crianças, desta- cam-se os aspectos biológicos, sociais, ambientais e climáticos. Esses fatores influenciam a ocorrência das IRAs, a repetição dos quadros infecciosos e o agravamento clínico. Em um contexto geral, os fatores de risco biológicos estão ligados ao próprio sistema respiratório da criança, que tem caracterís- ticas específicas e ainda está em desenvolvimento, ao estado nutricional e à ausência do aleitamento materno e à imaturidade do sistema imunológico (PRATO et al., 2014). Em relação aos fatores de risco sociais, é possível citar a idade e a escolari- dade materna, a pobreza e as precárias condições de moradia, as aglomerações nos domicílios e no ambiente escolar e a dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Os fatores de risco ambientais e climáticos, por outro lado, estão relacionados às temperaturas mais baixas no inverno, à alta umidade do ar e a oscilações térmicas. A exposição da criança à poluição, à fumaça de cigarro e à limpeza do domicílio e dos brinquedos utilizados por ela influencia e contribui para a ocorrência das IRAs (PRATO et al., 2014). 9Cuidados de enfermagem à criança com infecção respiratória Plano de cuidados à criança com infecções respiratórias As infecções respiratórias em crianças são um sério problema a ser enfren- tado pelos profi ssionais de saúde, pois, por meio de uma atenção adequada, evitam-se as principais complicações, ou seja, uma grande quantidade de mortes devido a infecções respiratórias em crianças poderia ser evitada com a educação adequada. Por essa razão, é fundamental que o enfermeiro atue junto às famílias para educá-las quanto aos sinais gerais de perigo na criança que indicam a necessidade de atendimento médico de urgência. A seguir, estão listados os sinais gerais de perigo na criança, conforme o Ministério da Saúde (BRASIL, 2017), os quais são descritos no manual da estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (Aidpi). A criança não consegue beber ou mamar. A criança vomita tudo o que ingere. A criança teve convulsões ou apresentou movimentos corporais anor- mais nas últimas 72 h. A criança está letárgica ou com o nível de consciência alterado. A criança apresenta um tempo de enchimento capilar maior de 2 s. A criança apresenta batimento de asa de nariz e/ou gemência. Os sinais gerais de perigo sinalizam para os pais e os profissionais de saúdeque a criança não está saudável e que esta pode correr risco de vida se não for identificada a causa da alteração clínica e implementado o tratamento ade- quado. Observe que, entre os sinais gerais de perigo, encontram-se batimento de asa de nariz e/ou gemência. Estas são as manifestações que as crianças com desconforto respiratório irão apresentar, sendo assim, os pais precisam entendê-las e buscar atendimento médico para essa criança. É preciso entender que o primeiro cuidado a ser planejado e implementado nos casos de a criança apresentar disfunção respiratória é a ação educativa dos pais para que eles identifiquem sinais de perigo. Investir tempo nas orientações e se certificar de que houve a compreensão é fundamental para salvar vidas. Cuidados de enfermagem à criança com infecção respiratória10 Para aprofundar os seus conhecimentos sobre os sinais gerais de perigo em crianças e sobre como avaliar corretamente esses sinais para dar o atendimento adequado ao caso, acesse o link a seguir e leia na íntegra o Manual Aidpi. https://qrgo.page.link/kDPvu Além dos sinais gerais de perigo, o enfermeiro deve educar os pais sobre os principais cuidados prestados às crianças com IRA, os quais estão listados a seguir (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Facilitar a respiração por meio do posicionamento adequado para que ocorra a abertura das vias aéreas, especialmente nos lactentes. Verificar a temperatura corporal e, em caso de febre, administrar o antitérmico conforme orientação médica, além de reduzir a temperatura corporal com o uso de roupas leves e banho morno. Ofertar os alimentos preferidos da criança. Estimular a ingesta de líquidos. Administrar os medicamentos prescritos pelo médico, respeitando a dose, o intervalo entre as doses e a duração do tratamento, principal- mente em se tratando de antibióticos. A descontinuidade do tratamento pode causar resistência bacteriana, tornando mais complicada a situação e o tratamento das próximas infecções respiratórias. Uma simples medida e que auxilia na melhora do padrão respiratório, devido à flui- dificação de secreções e ao alívio da obstrução nasal, é orientar os pais a ligarem o chuveiro na temperatura mais alta e deixarem o banheiro fechado por alguns minutos. Quando o vapor tiver criado uma “nuvem” no banheiro, deve-se então desligar o chuveiro e entrar com a criança, permanecendo ali por 10 a 15 min com a porta fechada. A respiração desse vapor auxilia na desobstrução das vias aéreas. Esse procedimento também é indicado para as crianças que não são colaborativas para a realização de inalação convencional. 11Cuidados de enfermagem à criança com infecção respiratória Nos serviços hospitalares, os cuidados de enfermagem deverão priorizar (HOCKENBERRY; WILSON, 2014): o suporte ventilatório da criança por meio de oxigenioterapia com o dispositivo indicado; o monitoramento dos sinais vitais e outros parâmetros, como a saturação de oxigênio; a instalação de acesso venoso para a administração de medicamentos e fluidoterapia; a observação da aceitação da dieta e dos líquidos e as eliminações destes. Considerando todos esses aspectos, o plano de cuidados à criança com infecção respiratória deverá ser individualizado e estar de acordo com as necessidades de cada criança. Além de contemplar os cuidados assistenciais, o enfermeiro precisa estar atento aos cuidados educativos, a fim de garantir um melhor cuidado domiciliar à criança para prevenir complicações e infecções de repetição. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual AIDPI criança: 2 meses a 5 anos. Brasília, DF: Mi- nistério da Saúde, 2017. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/ pdf/2017/julho/12/17-0056-Online.pdf. Acesso em: 3 jun. 2019. FRAUCHES, D. O. et al. Doenças respiratórias em crianças e adolescentes: um perfil dos atendimentos na atenção primária em Vitória/ES. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 12, n. 39, p. 1−11, 2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5712/ rbmfc12(39)1450. Acesso em: 3 jun. 2019. HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. Wong fundamentos de enfermagem pediátrica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. PRATO, M. I. C. et al. Doenças respiratórias na infância: uma revisão Integrativa. Revista da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras, v. 14, n. 1, p. 33−39, 2014. Disponível em: https://sobep.org.br/revista/images/stories/pdf-revista/vol14-n1/v14_n1_artigo_revi- sao_1.pdf Acesso em: 3 jun. 2019. VANPUTTE, C. L.; REGAN, J.; RUSSO, A. Anatomia e fisiologia de Seeley. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. Cuidados de enfermagem à criança com infecção respiratória12