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Neurofarmacologia - Resumão

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NEUROFARMACOLOGIA – RESUMO GERAL – JOÃO VITOR DUARTE 
ANTIDEPRESSIVOS 
Introdução 
• Os fármacos antidepressivos não são usados apenas 
na patologia da depressão; ou seja, têm indicação 
múltipla: (1) depressão; (2) transtornos de ansiedade 
(TAG, fobia social, etc); (3) dores crônicas; e (4) 
hiperssexualidade. 
• Entretanto, a aula foca o contexto da depressão; 
Etiologia 
• A depressão possui etiologia desconhecida. Sabe-se, 
porém, que a sua origem é multifatorial (emocional, 
ambiental, estressores, e vulnerabilidade genética); 
• A Tristeza Normal difere da Depressão, pois possui 
fator causal, melhora com o tempo, reage a estímulos, 
prejuízo funcional limitado, menos duradoura, sem 
lentificação psicomotora (fadiga). 
 
• A mulher é 3x mais propensa ao desenvolvimento de 
depressão; 
Hipóteses sobre a patogênese da depressão 
1. Teoria das monoaminas 
• A depressão seria causada por déficit de monoaminas 
(sobretudo NA e 5-HT) em certos locais do cérebro; 
• Com base nisso, questiona-se: por que os fármacos 
elevam as concentrações de NA e 5-HT quase de 
imediato, mas os efeitos antidepressivos só 
surgem após algumas semanas? 
• Logo, monoaminas devem ser pensadas como 
reguladoras de efeitos tróficos a longo prazo e ñ como 
causadoras diretas da depressão em caso de déficit. 
• Obs: Não há como diferenciar se há falta de NA, DA ou 
5-HT (não há “marcadores” para isso); dessa forma, o 
tratamento é empírico, pois os fármacos têm mais ou 
menos ação em cada um desses neurotransmissores, 
de modo que os pacientes podem responder melhor a 
um ou outro fármaco. 
2. Relação Eixo-HHA – Neurogênese 
• Os fatores estressores ativam o eixo HHA, elevando os 
níveis de cortisol – o qual tem o efeito de “matar” 
(Felipe usou esse termo) neurônios, sobretudo no 
Hipocampo e CPF. 
• O efeito neuroquímico agudo (curto-prazo) dos AD é 
a elevação das monoaminas. 
• Entretanto, a longo prazo, induzem neurogênese 
(formação de novos circuitos, conexões etc), pois os 
AD estimulam a produção de BDNF (justificando a 
demora no efeito, visto que é necessário a síntese 
proteica, etc...) 
 Por isso, há correntes que dizem que o uso crônico de 
corticoides pode elevar a propensão à depressão! 
3. Processo inflamatório 
• É possível que os transtornos psiquiátricos tenham 
relação com processos inflamatórios (interleucinas, 
ROS...) tanto centrais quanto periféricos. 
• Fármacos atuais ñ tem ação qualquer nesse processo. 
4. Teoria da Dessensibilização dos Receptores 
• ??? 
 Não há teoria correta, e sim um mix delas! 
Os fármacos 
ADTs (Tricíclicos) (Felipe chama 1ªG) 
• Mecanismo: bloqueiam as proteínas de recaptação 
de NA e 5-HT (NAT e SERT); ou seja, não são seletivos! 
• Elevado perfil de efeito colateral: 
 São inespecíficos e também agem bloqueando H1, M1 
e α1; 
▪ H1 (efeito fisiológicos → alerta e vigília // 
saciedade): sedação e ganho de peso. 
▪ M1: Boca seca (xerostomia), visão turva, 
constipação e retenção urinária. 
▪ α1: Hipotensão ortostática. 
 Outros efeitos: 
▪ Efeito sobre canais de Na+ voltagem-
dependentes: 
➢ No coração → leva a arritmias; 
➢ No SNC → coma e convulsões. 
▪ Disfunção sexual: aumentam a prolactina, 
que reduz a testosterona. 
Inibidores da MAO (IMAOs) 
• Os 2 subtipos de MAO têm preferências de ação 
diferentes: 
▪ MAOA: 5-HT e NA 
▪ MAOB: DA 
Imipramina 
Menos sedativo; 
t1/2 = 13h 
Clomipramina 
Amitriptilina 
Mais sedativo, devido ao 
maior efeito em H1 e M1 
• Há duas classes de fármacos: 
A. Irreversíveis não-seletivos: 
▪ Ação em MAOA e MAOB. 
▪ Lig. covalente c/ a enzima = duração de ação longa 
▪ E.C: similar aos ADTs (exceto sedação e ganho de 
peso, pois não agem em H1). 
B. Reversível seletivos: 
▪ Age na MAOA; 
▪ Ligação mais fraca: ação mais 
curta; 
▪ Reação ao queijo e outras interações são menos 
intensas! 
Fármacos de 2ª Geração (há algumas subcategorias) 
ISRS (1ª ESCOLHA) 
• Mecanismo: inibição da SERT! 
• Efeitos adversos: 
▪ Náuseas e vômitos (elevação de 5-HT na área 
póstrema); 
▪ Cólica e diarreias (elevação de 5-HT no TGI); 
▪ Disfunções sexuais: 
 Ação na porção 5-HTérgica no sistema límbico; 
 Ação periférica (NOS), no caso da paroxetina. 
▪ Perda de Peso. 
• Síndrome 5-HTérgica (ocorre sobretudo quando são 
combinados aos IMAOs): 
1. Alterações do estado mental; 
2. Alterações neuromusculares; 
3. Hiperatividade autonômica – flutuações da PA! 
• Outros usos: bulimia, TOC, ansiedade, pânico, 
hiperssexualidade. 
IRSN 
• Mecanismo: bloqueio de SERT e NAT (assim como 
ADTs); 
• Entretanto, NÃO AGE age em H1, M1, α1 
↓↓↓ Efeitos colaterais!!! 
• Efeitos adversos 
 Semelhantes aos ISRS; + Hipertensão (pois ↑ [NA] 
periférica). 
IRND 
• Mecanismo: inibição da captura de NA e DA; 
Antidepressivos Atípicos 
Outras Opções 
Antidepressivos Novos (s/ classificação) 
Tranilcipromina 
 Crises hipertensivas: qnd usada c/ 
simpaticomiméticos, pode causar 
crises hipertensivas, visto que a 
Tranilcipromina já possui certo 
efeito simpaticomimético (provoca 
relativa agitação). 
 Dentre eles: 
 “reação ao queijo”: alimentos 
ricos em tiramina (queijo, vinho, 
cerveja) 
 Efedrina (descongestionante 
nasal). 
Fluoxetina 
▪ t1/2 = 3 a 5 dias; 
▪ Metabólito Ativo (norfluoxetina): 7 a 
10 dias; 
▪ Em doses altas, pode ter efeito sobre 
IRN (inibe recaptação de NA: agitação) 
e 5-HT2C (pode ajudar no tratamento 
de anorexia e bulimia); 
Paroxetina 
▪ Embora classificado como seletivo: 
 Efeito antimuscarínico; 
 Inibe a NOS (gera disfunção sexual 
acentuada). 
▪ Tempo de meia-vida menor! 
Sertralina, 
Citalopram, 
Escitalopram 
Não detalhou muito... 
Venlafaxina Metabólito Ativo: desvenlafaxina 
Duloxetina 
Menos efeitos adversos cardiovasculares do que 
o anterior, pois tem alta ligação (80%) a 
proteínas plasmáticas. 
Bupropiona 
▪ Diferencial: melhora a função sexual, pois 
↑ DA no SNC; 
▪ Tratamento: dependência de NICOTINA. 
Mirtazapina • Antagonista α2 e 5-HT2C (receptores pré-
sinapticos); 
• Portanto, atua: ↑ NA e ↑ 5-HT; 
• Nos neurônios 5-HTérgicos também há 
receptores α2; antagonizando-os, também 
eleva-se a [5-HT]. 
Mianserina • Bloqueia 5-HT2 e 5-HT3... mecanismo 
pouco esclarecido, mas melhora a 
depressão; 
• Antagoniza H1 e α2. 
Trazodona • IRS, Antagonista (5HT2, 5HT3, H1 e α1); 
• Atentar p/ os efeitos adversos causados 
por bloqueio de α1 (nos dois anteriores é 
α2): hipotensão, sedação e arritmias. 
• PRIAPISMO 
Nefazodona • Desuso – hepatoxicidade 
Agomelatina 
(Valdoxan) 
• Agonista dos receptores de 
melatonina (MT1 e MT2) → 
efeitos sobre o sono e humor 
(melhora) 
• Antagonista 5HT2C; 
• Eficaz no tratamento da 
depressão grave; 
• Monitoramento hepático! 
ALPRAZOLAM!!!!!!!!! 
(VAI COBRAR) 
• Único ansiolítico BDZ c/ 
propriedade A.D; 
• Modulador alosterico+ GABA-A; 
• Não sabe-se a razão da eficácia... 
Vilazodona 
• Mecanismo: APIRS: 
▪ Agonista parcial do 5-HT1A – esse receptor tem 
função inibitória (tal como o alfa 2) e esse fármaco 
o dessensibiliza; 
▪ Inibe a SERT (recapt de 5-HT). 
Vortioxetina 
• Mecanismo “multimodal”: 
▪ Inibe a SERT; 
▪ Agonista total de 5-HT1A; 
▪ Antagonista 5HT7 (ligado à eliminação de 
memorias aversivas que poderiam exacerbar a 
depressão) e 5HT3 (minimiza E.C gástricos!). 
Moclobemida 
Síndrome da Descontinuação (efeito rebote) 
• Acontece sobretudo (mas não só) c/ AD que 
antagonizam H1 e M1. Por que? 
• Os receptores estavam “acostumados” c/ o 
antagonista. Quando esses são retirados, a ACh e 
Histamina vêm “com tudo”; ou seja, exacerba-se os 
efeitos colinérgicos e histaminérgicos... sintomas do 
tipo gripe! 
 Efeito colinérgico → ACh → ↑ secreção das vias 
aéreas; 
 Efeito histaminérgico → Histamina → ↑ 
Permeabilidade Vascular → ↑ Secreção das Vias 
Aéreas... 
↑ Secreção das Vias Aéreas (causada p/ ambos os 
efeitos) → Rinorreia, Congestão Nasal, Lacrimejamento... 
etc 
Considerações Finais 
• 67%respondem // 33% refratários; 
• NÃO HÁ AD MAIS EFICAZES DO QUE OUTROS!!! Há 
respostas diferentes! Mas TODOS têm comprovação 
de eficácias máximas. 
• Não causam síndrome de abstinência (não 
causam dependência, diferente dos BDZ), mas 
sim de descontinuação. 
• Não causam tolerância; 
• Devem ser usados em doses e tempos adequados! 
ESTABILIZADORES DO HUMOR 
• Uso: transtorno bipolar (mania-depressão); 
Fisiopatologia (visão bem simplista) 
• Polo depressivo: ↓ 5-HT; 
• Polo maníaco: ↑ NA e ↑ DA. 
Lítio (Carbonato de Lítio) 
• Único fármaco definido como estabilizador do humor 
• Período de latência: 1 a 3 semanas (um pouco + 
rápido do que os A.D); 
• Índice Terapêutico Baixo: quanto maior ou menor a 
dosagem (em relação à faixa terapêutica), é mais 
propicio a gerar efeitos adversos. 
• Faixa terapêutica estreita... 
0,6-1,4 mEq/L 
• Quando usado em concentrações altas (> 1,4 mEq/L) 
tem efeitos tóxicos: 
▪ Lesão Neuronal/Convulsões; 
▪ Dano Renal 
▪ Por isso, é preciso monitorar a sua 
concentração plasmática. 
Efeitos Adversos 
• Boa parte dos efeitos adversos advêm do fato de que 
o Lítio (Li+) pode simular o papel ou competir c/ o Na+ 
em alguns tecidos: 
 ↓ Atividade de Marcapasso (NSA): há dano à 
atividade marcapasso pois o Li+ é capaz de 
permear os canais de Na+ voltagem-dependentes; 
contudo, não é capaz de ser bombeado para fora 
pela Bomba Na+/K+, tendendo a acumular dentro 
das células excitáveis. Isso leva à perda parcial de 
K+ intracelular e à despolarização da célula. 
 Poliúria/Polidipsia/Natriurese: Li+ é reabsorvido 
no lugar do Na+, levando à maior eliminação de 
Na+ e à maiores volumes de urina. 
 Inibe o ADH (também aumenta diurese); 
 Inibe liberação de T3/T4 → Leva ao 
Hipotireoidismo, associado ao aumento de 
volume da tireoide. 
Mecanismos 
1) ↑↑↑ Captação de Triptofano (5-HT); 
▪ Melhora o polo depressivo 
2) Inibe liberação de NA/DA; 
3) Inibe Adenilil Ciclase; 
▪ 2 e 3 devem ser pensados em conjunto; 
▪ ↓NA → receptor β-ad → AC → ↓ AMP 
▪ ↓DA → receptor D2 → AC → ↓ AMP 
4) Inibe IMPase / Inibe PKC; 
▪ Li inibe proteínas pró-apoptóticas (que induzem 
morte neuronal), tais como MARKs, GSK-3β, 
p53... etc; 
▪ Isso eleva atividade antiapoptótica (Blc2); 
▪ Melhora polo depressivo E maníaco 
5) Inibição dos canais de Na+ voltagem-dependentes. 
▪ Responsável pelos efeitos colaterais citados! 
Responsividade 
• 70% dos pacientes são bons respondedores... 
E os 30% que não respondem? 
Pelo que entendi da aula, esses fármacos não têm 
relação direta c/ a mania-depressão, mas servem para 
estabilizar o humor: 
1) Anticonvulsionantes : 
▪ Valproato (Ac. Valpróico); 
▪ Carbamazepina; 
▪ Lamotrigina; 
▪ Compartilham a atividade bloqueio de canais 
de Na+; 
▪ Menos efeitos adversos q o Li+. 
2) Antipsicóticos Atipicos (2ª G): 
▪ Olanzapina; 
▪ Risperidona; 
▪ Quetiapina... 
▪ Antagonistas D2 e 5-HT2A 
3) BDZ 
▪ Funcionam como adjuvantes! 
 Obs: Li+ + Anticonvulsionantes = teratogênicos. 
Mania 
▪ Extremo bem-estar, aceleração do 
pensamento e fala, agitação, ↓ sono, 
desinibição, impulsividade, ↓ concentração. 
▪ “Demais”: gastos, impulsos sexuais, drogas, 
ideias de grandiosidade, suicídio (altas 
taxas).... 
Depressão Já visto 
Considerações 
• Li+; 
• Valproato; 
• Carbamazepina; 
• Antipsicoticos Atipicos 
 
• Lamotrigina 
 
 Obs: todos agem sobre a depressão e a mania – aqui 
pontua-se apenas a PREVALÊNCIA de efeito 
Reversão Maníaca 
• Uso de Antidepressivos pode gerar o efeito de 
Reversão Maníaca; 
• Ocorre sobretudo quando há ausência do uso de 
estabilizadores; 
• Por isso, é comum associar: 
ANSIOLÍTICOS 
O que é ansiedade? 
• “Emoção desagradável vivenciada c/ a qualidade 
subjetiva de medo ou de uma emoção semelhante ao 
medo”; 
• Ansiedade fisiológica → Benéfica! 
• Ansiedade patológica → precisa ser tratada. 
• Há grande comorbidade Ansiedade-Depressão. 
Indicação Clínica dos Fármacos 
• TAG, Síndrome do Pânico, Fobia Social, Ansiedade por 
Separação, etc. 
• OBS!!! Ansiolíticos não agem em fobias específicas 
(eritrofobia, aracnofobia, etc) nem em ansiedade 
induzida por substâncias! 
Fisiopatogenia 
 
Categorias de Fármacos 
A. BDZ (“Tarja preta”); 
• Durante muito tempo, critério de 1ª escolha; 
hoje, na medida do possível, são substituídos por 
A.D, pois levam à dependência. 
B. Não-BDZ 
• Buspirona 
(eficácia apenas no TAG). 
 Critério de 1ª Escolha → A.D!!! 
Benzodiazepínicos (BDZ) 
• Por que tão prescritos? Tem ação extremamente 
rápida!!! – efeito agudo; 
• Causam dependência; 
Mecanismo 
• Modulação alostérica positiva do receptor GABAA; 
 
• O receptor possui o sítio ortostérico (onde se liga o 
GABA) e os sítios alóstericos p/ diversas substâncias 
(incluindo os BDZ, etanol, barbitúricos). 
• Lembrar: a ação do GABA no seu receptor leva à 
entrada de Cl- e consequente hiperpolarização; 
• Ação dos BDZ: os BDZ se ligam ao seu sítio alostérico 
específico. Isso faz com que o receptor aumente sua 
afinidade pelo GABA (ou seja, o receptor ortosterico 
passa a ter maior afinidade pelo GABA), levando à 
maior entrada de GABA e, consequentemente, maior 
hiperpolarização e depressão do SNC (acalma). 
 
BDZ versus Barbitúricos 
• BDZ são mais seguros do que barbitúricos, pois a 
corrente de Cl- é muito maior quando se usa 
barbitúricos do que com os BDZ. 
• Efeito na Frequência/Tempo de Abertura do 
Canal: 
1. Barbitúricos: 
• Em baixas concentrações: aumenta a 
frequência de abertura do canal; 
• Em altas concentrações: aumenta o TEMPO 
DE ABERTURA do canal de Cl-. 
2. BDZ 
• Aumenta apenas a FREQUÊNCIA de abertura [MAIS 
SEGURO] 
Indicações Clínicas dos BDZ 
 Apesar de estarmos falando de ansiolíticos, vamos 
detalhar, nesse tópico, todos os usos dos BDZ: 
 Sistema Límbico: 
▪ Ansiolítico; 
▪ Amnésia (levam à amnésia anterógrada – 
esquecimento do que ocorreu após a ingesta) 
Maior efeito 
sobre a Mania 
Maior efeito sobre Depressão 
Li+ + ISRS 
Valproato + ISRS 
 Formação Reticular: 
▪ Hipnosedativo; 
 Anticonvulsionante: 
▪ Córtex/mesencéfalo 
 Medula: 
▪ Miorrelaxante (atua no receptor GABA do corno 
da medula e ñ na placa motora!). 
Os fármacos 
a. predominantemente ansiolíticos 
b. predominantemente hipnóticos 
 Obs: α1 e 2 são subtipos da subunidade α encontrada 
no receptor GABAA. A predominância de um ou outro 
subtipo varia de acordo c/ o local etc; 
 Os predominantemente hipnóticos são mais 
propensos a levar à amnésia anterógrada. 
Farmacocinética (tópicos importantes) 
• Midazolam 
▪ Menor tempo de meia-vida: 1,5-2h; 
▪ Latência: 5 a 10 min; 
▪ Uso: procedimentos endoscópicos 
• Demais 
▪ Em geral, têm tempo de meia-vida mais elevado, 
sobretudo por causa da produção de metabólitos 
ativos (Desmetildiazepam = Nordiazepam); 
▪ Obs: não são todos que produzem metabólitos 
ativos; entretanto, o professor disse que não 
precisa decorar, não quer tão especifico... só quer 
a ideia de que há produção desses metabólitos! 
Síndrome de Abstinência(!!!!!) 
▪ A síndrome de abstinência é inversamente 
proporcional ao t1/2; 
▪ Ou seja, o Midazolam seria o “pior” 
Efeitos Adversos 
a) Sonolência; 
b) Amnesia Anterográda; 
c) Potenciação do efeito de depressores do SNC (álcool, 
anti-histamínico 1ª G); 
d) Tolerância (sobretudo os mais hipnóticos); 
e) Dependência (Síndrome de Abstinência); 
f) Efeito Paradoxal (é a reação inversa – aumento da 
ansiedade. Mais comum em crianças e idosos); 
g) Incoordenação motora; 
 
Não-BDZ (Buspirona) 
• Agonista parcial 5-HT1A (pré-sináptico); 
Mecanismo 
• Efeito tanto agudo quanto à longo prazo (crônico) 
explicam a sua eficácia, PORÉM: 
É apenas durante o efeito crônico que ocorre a ação 
ansiolítica! 
Efeito Agudo 
• A buspirona estimula 5-HT1A (pré-sináptico), levando 
à menor liberação de 5-HT; 
• Nessa fase, não há melhora clínica! 
 
Efeito Crônico (3-4 semanas) 
• À longo prazo,há dessensibilização do receptor 5-
HT1A → ↑ 5-HT; 
• O ↑ 5-HT leva à dessensibilização de 5-HT2 e 5-HT3 
(pós-sinápticos). 
• Nessa fase ocorre o efeito ansiolítico!!! 
Vantagens: 
▪ ↓ Efeito Sedativo; 
▪ ↓ Interação c/ o Alcool; 
▪ Não causa dependência. 
E.C: Tontura, Cefaleia, Náusea... 
Considerações Finais 
• Os fármacos de primeira escolha são os A.D; 
Sobretudo os ISRS e IRSN 
• PROPRANOLOL: não é classificado como ansiolítico 
e sim como Antagonista β-adrenérgico não seletivo! 
 
Maior afinidade por α2 (sistema límbico → ansiedade) 
A Alprazolam 
B Bromazepam 
C Clonazepam / Clobazam / Clorazepato 
D Diazepam 
Maior afinidade por α1 (modulação do sono) 
E Estazolam 
F Fluvazepam / Flunitrazepam 
M Midazolam (endoscopia!) 
HIPNOSEDATIVOS 
Neuroquímica da Insônia (hipóteses) 
• ↑Eixo HPA → ↑CRH → Promotor da vigília. 
• ↑Simpático → ↑ Catecolaminas → ↑NA → 
Vasoconstrição Periférica → ↑ Temp. Corpórea. 
• ↑ Ativação SARA (Hipocretinas, Histamina, ACh, NA, 
5-HT, etc); 
↓ Atividade da Área VLPO (GABA, neuroesteroides)... 
Obs: melatonina e adenosina (cafeína a antagoniza) induzem o sono. 
Fatores – “3 Ps” 
• Fatores predisponentes, precipitantes e 
perpetuantes. 
Tipos de Insônia 
• Latência do sono longa (demora p/ induzir o sono); 
• Despertar frequente; 
• Despertar precoce ao amanhecer; 
• Sono não-reparador. 
Caracterização da Insônia 
• Alterações do Sono 
< 3 meses – Aguda // >3 meses – Crônica 
• Para caracterizar insônia, é preciso ainda 1 ou mais 
prejuízos diurnos (fadiga, sonolência diurna, 
↓atenção/concentração/memória). 
Fármacos 
• Atuam ↓ latência/indução OU ↑ Duração; 
• BDZ 
Novos fármacos não-BDZ 
Alternativos 
BDZ 
• Não são fármacos de 1ª escolha devido à 
dependência; 
• Alteram muito a arquitetura do sono; 
- Isso é muito danoso... por exemplo, a diminuição da 
duração do sono REM leva à diminuição da tradução 
de proteínas p/ formar memórias! 
• Apesar dessas alterações da arquitetura, eles, em 
geral, aumentam a duração do sono. 
Usos baseados nas características 
➢ Midazolam e fármacos com tempo de meia-vida 
mais curtos... 
▪ São usados p/ pacientes com problemas de 
indução do sono. 
➢ Fármacos c/ tempo de meia-vida mais longos... 
▪ Usados p/ problemas de manutenção do 
sono e/ou despertar cedo. 
Idosos e Hepatopatas 
➢ É importante lembrar que muitos BDZ produzem 
metabólitos ativos que prolongam a sua ação... 
➢ Por causa disso, em idosos e hepatopatas, usa-se (pois 
tem menos metabolismo hepático, etc): 
CLONAZEPAM, LORAZEPAM e OXAZEPAM 
Obs (Clonazepam): o professor repetiu que esse fármaco 
é mais ansiolítico do que hipnótico...! Porém, ao deixar o 
paciente menos ansioso/preocupado, ele ajuda na 
indução do sono (apesar de não ser o efeito principal) 
Novos hipnóticos Não-BDZ (1ª escolha) 
 Também atuam em GABA e c/ mais seletividade do 
que os BDZ; 
 Pouca alteração da arquitetura do sono; 
 Não induzem tolerância; 
 Mínima atividade relax muscular e anticonvulsivante 
(BDZ têm tais atividades). 
 ***Obs: não levam à dependência/abstinência // 
ressalva em relação ao Stilnox 12,5mg. 
 
Zolpidem 
 Mais usado p/ pacientes com problema de indução do 
sono devido a meia-vida curta e latência. 
 Seletivo RGABAAα1. 
OBS!!! – formulações do Zolpidem 
a) Lioram: é o Zolpidem s/ adjuvantes; 
b) Stilnox: formulação que possui grânulos de 
liberação rápida e outros de liberação lenta 
(prolonga a duração. 
- Por isso, serve tanto p/ induzir quanto manter 
- Vendido em 6,25mg ou 12,5mg (↑ chance de 
abuso/dependência). 
Zopiclona 
 Meia-vida um pouco mais longa... usado p/ 
manutenção, mas também p/ indução. 
 RGABAAα1 α2. 
Alternativas 
i. Antidepressivos: 
Agomelatina (agonista MT1/T2) 
ADTs (Amitriptilina) 
AA (Mirtazapina) 
ii. Antipsicóticos: 
iii. Anti-histamínicos. 
Em geral, essas outras alternativas são aqueles que 
acabam tendo efeito em H1... (mirtazapina ñ age em H1, 
mas seda). 
 
ANTIPSICÓTICOS 
 São fármacos usados p/ tratamento da esquizofrenia; 
 Antes chamados de neurolépticos. 
Esquizofrenia 
 Caracterizada por sintomas positivos e 
negativos: 
 Positivos (mais evidentes): 
➢ Alucinações: alterações de sentidos (ver/ouvir 
coisas) ou alteração de percepção interna 
(achar que a motilidade do TGI é um demônio 
dentro de si). 
➢ Delírios: atribuição de significado às 
alucinações (paranoia) construção de enredo). 
 Negativos: 
➢ Isolamento social; 
➢ Anedonia; 
➢ Aparência Descuidada; 
➢ Embotamento Afetivo 
 Também é comum: fala e comportamento 
desorganização; alteração cognitiva; ansiedade, 
distorções da realidade, agressividade etc. 
Etiologia: multifatorial 
• Envolve a combinação de fatores genéticos e 
ambientais: indivíduo pode possuir predisposição 
genética (isso é provado), mas é preciso exposição a 
fatores ambientais... 
- Gêmeos univitelinos: 48% de  
• Biológicos: maturação cerebral, complicações no 
parto, hipóxia, infecções intrauterinas... etc 
Evolução 
• Doença progressiva, costuma ser crônica, 
extremamente incapacitante; 
• Há uma fase pró-dromica (que antecede de fato a 
esquizofrenia). 
Fase pro-drómica → Fase Avançada. 
Patogênese (substrato neural da esquizofrenia) 
1) Hipótese DAérgica 
• Via Mesolímbica 
 VTA (área tegmentar ventral) → núcleo 
accumbens; 
 Os sintomas positivos estão associados a 
hiperatividade da via mesolímbica, que ativa 
os receptores D2 de dopamina. 
• Via Mesocortical 
 VTA → CPF (córtex pré-frontal); 
 Os sintomas negativos estão associados à 
hipoatividade da via mesocortical, onde 
predomina receptores D1. 
• Via Túbero-Infundibular*; 
Fisiologicamente, a DA inibe a produção de 
prolactina (por meio de receptores D2). Os 
fármacos, ao aumentar essa atividade, “inibem a 
inibição”, causando hiperprolactinemia. 
• Via Nigro-Estriatal* 
Responsável pelos efeitos extrapiramidais (SEP). 
*Essas vias não estão alteradas na esquizofrenia. 
Entretanto, acabam também sofrendo os efeitos dos 
fármacos e, por isso, são responsáveis por gênese dos 
efeitos colaterais. 
2) Hipótese 5-HTérgica 
• Receptores 5-HT2A: quando estimulados, causam 
delírios e alucinações (é esse que o LSD estimula). 
• Supõe-se, então, que está envolvida na esquizofrenia 
(↑ atividade). 
Com base nessas hipóteses: 
• É desejável inibir a transmissão DAérgica no sistema 
límbico e aumentar a transmissão DAérgica no C.P.F. 
• Para isso, surgiram os fármacos de: 
 1ª Geração (típicos ou clássicos): 
o Antagonistas D2; 
Melhoram os efeitos + 
Pioram os efeitos – 
 2ª Geração (atípicos): 
o Antag 5-HT2A >>> Antag. D2: isso quer dizer que 
eles antagonizam muito mais o receptor 5-HT2A 
mas também antagonizam o receptor D2. 
o Obs: a ligação ao receptor D2, no caso dos 
atípicos, é “mais fraca”, com menor % de 
receptores bloqueados (portanto, há menor 
perfil de efeitos colaterais ligados a esse 
receptor D2: ↓ Hiperprolactinemia e ↓ SEP). 
o O Antagonismo 5-HT2A DIRETO é responsável 
por tratar os sintomas positivos; entretanto, os 
atípicos também tratam os sintomas 
negativo. Como isso ocorre? 
 
Tratamento de Sintomas Negativos Pelos Atipicos – 
Mecanismo: 
Situação Normal: 
• Os receptores 5-HT2A da via mesocortical estão 
presentes em neurônios gabaérgicos. 
• Quando estimulados, libera-se GABA na fenda 
sináptica, causando hiperpolarização de 
neurônios DAérgicos do C.P.F. 
• Hiperpolarizados, liberam menos DA, que ativará 
menos os receptores D1 
Quando antagonizamos os receptores 5-HT2A 
• Os fármacos que possuem a propriedade de 
antagonista de 5-HT2A aumentam a liberação de 
DA no circuito mesocortical (D1), melhorando os 
sintomas positivos. 
Fármacos de 1ª Geração (típicos ou clássicos) 
• Antagonistas D2; 
• Melhoram os sintomas + // pioram os – 
• Efeitos Adversos: maiores 
 Sedação/Ganho de Peso (H1); 
 Efeitos Anticolinérgicos (Xerostalmia, visão turva, 
retenção urinária, constipação); Hipotensão postural (α1); 
 Hiperprolactinemia ↑↑↑ 
 SEP ↑↑↑ 
Fármacos de 2ª Geração (atípicos) 
• Antag 5-HT2A >>> Antag. D2 
• Efeitos Adversos 
 Efeitos mACh; 
 Sedação (H1); 
 Ganho de Peso (OBS!) → é pior em relação aos de 
1ª geração, pois envolve H1 + 5-HT2C → ↑ Apetite. 
 Síndrome Metabólica → ganho de peso; ↑ 
resistência à insulina; e ↑ T.G. 
 ↓ Hiperprolactinemia; 
↓ SEPs 
Comentários sobre Hiperprolactinemia e SEP 
 Hiperprolactinemia 
▪ Via Túbero-Infundibular; 
▪ Ginecomastia (homens); 
▪ Galactorreia e Amenorreia (mulheres); 
▪ ↓ libido e ↑ disfunções sexuais (H e M). 
 SEPs 
▪ Via Nigro-Estriatal; 
▪ Parkinsonismo Farmacológico; 
▪ Distonia (membros e cervical) → contração e 
retração; 
▪ Acatasia (inquietação); 
▪ DISCINESIA TARDIA → IRREVERSÍVEL 
(Movimentos Orofaciais). 
▪ Síndrome Neuroléptica (rara, mas fatal – 
ocorre em 0,7% dos casos). 
Obs: SEPs estão ligados à taxa de ocupação dos 
receptores D2 (> 78% de ocupação causa SEP). 
Administração 
• Em crises agudas → (oral) → haloperidol, 
clorpromazina, olanzapina, etc; 
• P/ manutenção (ação prolongada) → I. muscular. 
FÁRMACOS USADOS NO PARKINSON E ALZHEIMER 
Parkinson 
Introdução 
• Doença neurológica degenerativa progressiva; 
• Alterações motoras: rigidez muscular em 
membros, tremor, bradicinesia, etc. 
• Etiologia: bioquímica + genética + ambiental. 
Substrato Neural 
• Hipoatividade DAérgica (degeneração das células 
DAérgicas da SNC → ↑ via indireta e ↓ via direta. 
• Hiperatividade Colinérgica (é uma 
hiperatividade “relativa”, que existe “por causa” 
da hipoatividade DAérgica). 
 Lógica do tratamento: 
 ↑ Dopamina; 
 ou ↓ Acetilcolina. 
Fármacos que restauram a função da Dopamina 
Levodopa (L-DOPA) 
 É um pró-fármaco que precisa ser metabolizado à 
própria Dopamina; 
 DDC é a enzima que converte L-DOPA → DA; 
 É de interesse que a DDC Central converta L-DOPA 
em DA; mas não é interessante que a DDC 
Periférica faça o mesmo; 
 Isso porque a DA, se convertida perifericamente, 
não consegue atravessar a BHE, ao passo que a L-
DOPA consegue; 
 A conversão periférica de L-DOPA em DA pode 
causar os efeitos adversos. 
 Por isso, usa-se inibidores de DDC periférica 
associados à L-DOPA: Carbidopa e Benserazida 
 É o fármaco mais eficaz na maioria dos pacientes; 
 O tempo de meia-vida quando não associado à 
inibidores de DDC periférica é curto (1-2h contra 
10-12 quando em associação); 
 Há perda de sua eficácia após ~ 2 anos de 
tratamento, pois chega um ponto em que a perda 
neuronal é tão expressiva que é ineficaz elevar os 
níveis de DA. 
 Efeitos Adversos Agudos (duram poucas 
semanas) 
 TGI + ZGQ → Elevação de DA periférica causa 
náuseas e vômitos; 
 CV: taquicardia, hipotensão (secundária à 
taquicardia... ou seja, reflexa); 
 Central: delírios e alucinações (↑ DA na via 
mesolímbica) 
 Efeitos adversos tardios 
 Discinesia tardia (~2anos) → mov. orofaciais; 
 Efeito on-off. 
Haloperidol 
Menos sedativo (s/ efeito em H1) e 
Menos Efeitos Anticolinérgicos 
(não age em mACh). 
Levomepromazina 
Clorpromazina 
Mais sedativo, Mais Efeito mAch e 
Baixa o Limiar p/ convulsão 
Clozapina 
▪ Última escolha, pois causa 
agranulocitose – ↓ leucócitos 
▪ Mais destinado aos refratários 
▪ ↓ Limiar p/ convulsão. 
Risperidona X 
Olanzapina X 
Selegilina e rasagilina 
 Inibidores irreversíveis da MAOB 
 Relativo efeito neuroprotetor; 
 
 Efeito adverso: insônia (por isso, é usado pela 
manhã). 
Entacapona e Tolcapona 
 COMT metaboliza a L-DOPA à 3-OMD e a DA à 3-
MT 
 Tolcapona: inibição de COMT periférica e central 
Entacapona: inibição apenas COMT periférica 
 Tolcapona: hepatotoxicidade; 
 t1/2 = 1-2h (ambas) 
Stalevo 
 Ação tripla (L-DOPA + Carbidopa + Entacapona) 
Agonistas DAérgicos D2 ou D3 
 Lisurida; 
 t1/2 > L-DOPA; 
 Menor flutuação da resposta (menor 
on/off)/Discinesia; 
 Efeitos Adversos similares à L-DOPA 
 Podem ser usados em hiperprolactinomas. 
Amantadina 
 Antiviral 
 Mecanismo múltiplo 
1. ↑ Liberação de DA; 
2. Inibe recaptação de DA; 
3. Inibe receptores NMDA; 
4. Anticolinérgico. 
 Efeitos: tontura, letargia, náuseas, vômitos, 
efeito anticolinérgicos etc. 
Fármacos que reduzem a função da Acetilcolina 
• Benzatropina; 
• São antagonistas muscarínicos; 
• Efeitos periféricos: anticolinérgicos; 
Centrais → sonolência, confusão, prejuízo da 
memória. 
• Contra-indicação: 
Glaucoma: aumenta ainda mais a P.I.O 
Prostatismo: visto que, no prostatismo, há dificuldade 
de urinar, esse fármaco causa ainda mais retenção. 
 
 
 
 
 
Alzheimer 
Estratégia terapêutica: 
• Aumento da função colinérgica; 
• Diminuição da atividade glutamatérgica. 
Fármacos Anticolinérgicos 
• Usado em estágios leves à moderados. 
Fármacos Antagonistas NMDA 
MEMANTINA 
- Fármaco de última escolha; 
- ESTÁGIO MODERADO A SEVERO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fármaco Características 
RIVASTIGMINA 
(8h) 
Seletivo p/ SNC 
- Atua na AChE e BChE. 
- Inibidor pseudo-irreversível (pois 
liga-se fortemente à enzima e 
mesmo após os níveis da droga 
baixarem, continua agindo). 
GALANTAMINA 
(8h) 
Seletivo p/ SNC 
- Inibidor reversível seletivo da 
AChE; 
- Modulador alostérico positivo do 
nAChR. 
DONEPEZILA 
(24h) 
Seletivo p/ SNC 
- Inibidor reversível seletivo da 
AChE; 
- Duração do efeito por 24h.

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