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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO FABIANA SOUZA SILVA LORRAYNE MACIEL GALLO DOS SANTOS MICHELI CASSIMIRO DA SILVA LUDICIDADE: Brinquedos e Brincadeira na Aprendizagem CAFELÂNDIA – SP 2021 https://youtu.be/DGMh6-HFSW8 https://youtu.be/DGMh6-HFSW8 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO LUDICIDADE: Brinquedos e Brincadeira na Aprendizagem Projeto de Pesquisa apresentado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC para o curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Orientadora: Larissa Aparecida Prevato Lopes (UNIVESP) CAFELÂNDIA – SP 2021 RESUMO Este artigo científico tem com o proposito provar que os brinquedos e entretenimentos são muito significativos para as interações sociais das crianças. Os entretenimentos em grupo podem socializar a compreensão das crianças sobre as regras e aprender a lidar com as emoções, interagir, resolver conflitos e desenvolver a idealização e a criatividade para resolver problemas. Os professores compreendem os saberes acumulados pelas crianças na relação entre a família e o ambiente de conhecimento sociável, e utilizam os entretenimentos e brinquedos na prática pedagógica para promover a sua evolução, construir e adquirir conhecimentos e torná-los independentes e cooperativos, o que é muito importante. A ludicidade desperta uma experiência rica e importante, que despertará sua criatividade e movimento, muito valoroso para a instrução da escrita e da leitura. Na escola, são considerados um processo de evolução físico, envolvendo imaginação e aspectos exploratórios, portanto, muito trabalho deve ser feito para que os alunos se sintam mais seguros na prática, trazendo assim os elementos que contribuam com o recrear e participar das atividades. A ludicidade além dos brinquedos e brincadeira, pode ser aplicada de outra forma criativa, através do REA -Recursos Educacionais Abertos, onde o aproveitamento do aluno se completa de maneira de fácil aprendizado, as novas tecnologias podem ser uma imprescindível aliada da educação escolar, tais recursos podem facilitar o trabalho dos professores, no desenvolvimento educacional dos discentes. Palavras-chave: Brinquedos, Brincadeiras e Recursos Educacionais REA INTRODUÇÃO Este trabalho tem como objetivo refletir sobre os brinquedos e entretenimentos nas teorias de pensadores como Vygotsky (1988), Piaget (1988), Wallon (1992) e Kishimoto (1999,2002). Esses pensadores possuíam a visão de que a ludicidade e os brinquedos são a base dos elementos do progresso cognitivo e sociável das crianças. Este trabalho apresenta um breve levantamento da História da ludicidade, destacando a ludicidade no aprendizado, a ludicidade na instrução infantil, além de discutir a ludicidade na perspectiva de Kishimoto (1999,2002), em sala de aula e da utilização do REA (Recursos Educacionais Abertos) no aprendizado aos educandos. Através do passatempo, a criança constitui seu meio, manuseando-o e reconstruindo no sentido de sua vivência, sendo uma contribuição importante para que os pequenos exteriorizem sua criatividade. Recrear faz parte do mundo infantil, onde aprendem a socializar com facilidade, conviver em grupo e a tomar decisões, percebendo melhor o mundo dos adultos (SANTOS, 2012) Ao educador cabe organizar práticas pedagógicas, que através do lúdico, das brincadeiras e brinquedos, utilizar os mesmos como ferramenta para o progresso ensino/aprendizagem das crianças, pois essa ferramenta é de extrema relevância ao docente, pois auxilia na tomada de decisões sobre quais metodologias utilizar nas aulas, tornando as aulas mais fascinantes para os alunos (SANTOS, 2012) Os entretenimentos são essenciais porque fazem parte do ambiente educacional das crianças e proporcionam momentos agradáveis e oportunidades criativas no processo de ensino/aprendizagem. Devemos buscar o bem-estar dos pequenos e utilizar os entretenimentos como ferramenta para elaborar conhecimento. Por meio de brinquedos e entretenimentos, poderemos desenvolver habilidades de raciocínio, lógicas, emocionais, intelectuais e sociais. (KISHIMOTO, 1999) A ludicidade tradicional pode ser utilizada não apenas de um modo formal, mas também através da utilização de REA (Recursos Educacionais Abertos), que significa são recursos que podem incluir cursos completos, partes de cursos, módulos, livros didáticos, artigos de pesquisa, vídeos, testes, software e qualquer outra ferramenta, material ou técnica que possa apoiar o acesso ao conhecimento. Funcionam do seguinte modo, são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa em qualquer suporte ou mídia que estão sob domínio público ou são licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam acessados, utilizados, adaptados e redistribuídos por terceiros, os REA vêm conquistando a atenção de pesquisadores, educadores e governos em todo o mundo por representarem uma alternativa econômica para a ampliação do acesso ao ensino e melhoria da qualidade da instrução, com isso as novas tecnologias podem ser uma imprescindível aliada da instrução escolar, tais recursos podem facilitar o trabalho dos professores, através dele estes podem ter acesso a uma infinidade de materiais como entretenimentos virtuais, roletas para o aprendizado seja qual for a disciplina, a mídia tem infinitas funções no auxílio a instrução (UNIVESP, 2021)1. Com um parecer favorável, quando brincam, as crianças recriam e repensam os acontecimentos que os originaram, ressaltamos que os entretenimentos são uma das formas mais eficazes de os alunos participarem nas atividades, porque os jogos são inerentes as crianças, é a maneira como trabalham, refletem e descobrem o mundo ao seu redor (BUENO, 2010) O objetivo geral deste trabalho, portanto, é destacar a relevância dos jogos na metodologia de ensino na educação infantil. A partir da discussão sobre a dimensão da instrução infantil, os objetivos específicos, são descrever a importância e os benefícios que as brincadeiras proporcionam no progresso das crianças, analisar o recrear no espaço escolar; pesquisar qual o papel do lúdico na vida familiar do pequeno. Para discutir sobre o tema foi empreendida uma pesquisa bibliográfica descritiva, para enfatizar a importância do recrear no progresso dos pequenos. A pesquisa bibliográfica descritiva, teve como base uma reflexão da leitura de livros, grandes pensadores e filósofos, monografias sobre brincadeiras na instrução infantil. Dessa forma, esta pesquisa proporcionará uma reflexão mais consciente sobre a relevância a ludicidade na educação infantil. 1 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 História da Ludicidade Santos (2012, p.42), destaca que é interessante acompanhar a trajetória das atividades de entretenimento ao longo da história e analisar as mudanças no comportamento escolar. Philip Ariès (1978, p.59) menciona Luís XIII em seu livro “A História Social do pequeno e da Família”, destacando que desde a infância este se expôs a atividades interessantes, como dança, música e teatro, enquanto deixando para trás os brinquedos habituais como cavalos de madeira, cata-ventos e piões, o que contribuiu para a sua formação. Em apenas três anos e cinco meses, Luís XIII começou a aprender a ler, o que foi influenciado pelas histórias que lhe contavam, ele aprendeu a escrever desde os quatro anos. Luís XIII tornou-se uma referência para os infantis praticarem atividades adultas, uma vez que os entretenimentos simples que desenvolvia com os adultos não só os adaptavam ao progresso físico, mas também estavamparticularmente adequados ao progresso intelectual (ARIÈS, 1978 p.59). Santos (2012, p.67), destacou que, historicamente, alguns brinquedos foram modificados de acordo com o seu uso, por exemplo, uma boneca tem a função de distrair as crianças. No entanto, percebe-se que antes eram muito mais simples, os brinquedos não falavam, não andava, não era complexa, como os carrinhos dos meninos, não se transformavam em robôs, não atiravam, eram de plásticos, era um brinquedo de simples aventura porque servia como um brinquedo nada além, não envolvia nada eletrônico, era simples como a época em que existia. Hoje o papel de um brinquedo vai além, parecem coisa fora do real, que acaba por estragar nossos pequenos, deixando-os apáticos, sem vontade de se socializar, vivendo um mundo do eu, no entanto, existem determinados brinquedos que proporcionam o aprendizado de nossas crianças, e que esses acabam por auxiliar com mais facilidades determinadas atividades em que os mesmos não conseguem desenvolver, nem todo brinquedo eletrônico é prejudicial aos pequenos, basta saber quais podemos deixar a sua disposição. Para Barbier: [...] essas bobagens divertiam e dominavam Paris inteira, de tal forma que não se pode ir a nenhuma casa sem encontrar alguns, pendurados nas lareiras, são dados de presente a todas as mulheres e meninas Jacob cita “as pessoas de sociedade, muito ocupadas (o que diria ele hoje!), não se divertem mais como naquele bom tempo de ócio (?) que viu florescer a moda dos bilboquês e dos fantoches; hoje deixamos os brinquedos para as crianças. (BARBIER apud ARIÈS, 1978, p. 90-91) A escola está criando novas formas de atividades recreativas, atualmente, os entretenimentos estão ligados a desenhos, filmes, sites, brinquedos e revistas para formar regras de comunicação e informação, ao mesmo tempo que são coesos e possuem muitas interfaces (SARMENTO & GOUVEIA, 2008, p. 210). Por meio de brincadeiras, entretenimentos e experiências interessantes, os pequenos consomem brinquedos, informações, imagens e textos, e ao mesmo tempo formam novas conexões com esses elementos (GOLDSTEIN et al. Apud SARMENTO & GOUVEIA, 2008, p.210). O recrear é uma experiência cultural muito importante, não só na primeira infância, mas também na vida de todos, em todas as etapas subsequentes de nossa formação. 2.2 Compreensão da Infância e a Ludicidade na História A Diretiva da Educação Nacional (LDB) e o projeto de lei básica, passou a ser debatido na ordem de formação de 1980, e a educação básica, em especial a educação infantil, recebeu a aprovação do governo federal, visando o amparo jurídico uma assistência sistemática às crianças de 0 a 5 anos com o objetivo de valorizar o cuidado e a didática, sendo que na Idade Média a situação era muito diferente, onde a infância tinha pouco destaque na sociedade medieval. Mesmo que isso não signifique que o pequeno seja rejeitado ou mesmo abandonado, não expressa sentimentos profundos por ela. “[...] Quando ela era pequena, mas frágil, ela ainda não conseguia se integrar na vida de um adulto, mas quando ela começou a andar sozinha e fazer pequenas tarefas, as crianças se confundia com o adulto” (AZEVEDO, 1999, p.34-35). Azevedo (1999, p.36), destacou que, no século XVII, a busca pelo conhecimento mudou a metodologia do aprendizado dos pequenos, pois as escolas passaram a buscar o conhecimento e contratar educadores para tirar os pequenos do mundo adulto, é nesse momento que a igreja tem um papel preponderante, pois além de corrigir o filho, a igreja também o liberta do conceito de pecado, por ser considerado pecador, e esse conceito precisa ser colocado em prática. Durante o período de formação moral e intelectual, as escolas modernas tornaram-se cada vez mais um meio de isolar as crianças do mundo adulto e de tratá-las sob um rígido sistema disciplinar. Formação. E despotismo. No século 18, as crianças foram despertadas para assumir responsabilidades de adultos”. (AZEVEDO, 1999 p.36) Com a Revolução Industrial, houve a necessidade de se estabelecerem as pré-escolas, que eram apenas instituições que funcionavam como instituições assistenciais e eram responsáveis pelo cuidado e orientação dos filhos dos trabalhadores. Sem certos cuidados esses pequenos receberam instrução compensatória para preencher as lacunas (AZEVEDO, 1999 p.36). Foi por meio de Piaget (1988), Freud (1976) e Vygotsky (1988) que, por volta do século 20, esses famosos pesquisadores se associaram à psicologia do progresso, à psicanálise e às teorias do aprendizado, buscando o verdadeiro significado da instrução e entendendo como é a aprendizagem, o que se propôs foi promover o evoluir nos primeiros anos do nascimento de um imaturo através da linguagem e intervenção. Bueno (2010, p.38) constatou que a instrução compensatória teve início no século XIX, a partir de Pestalozzi, Froebel , Montessori e McMillan, naquela época, as aulas de pré-escola foram ampliadas como forma de superar a pobreza familiar e o abandono. Hoje, esse tipo de instrução é proposto pelo governo no Brasil, através da oferta de merendas nas escolas, em uma tentativa de auxiliar as famílias carentes, alimentando os pequenos nas instituições escolares, ou seja, através de cuidados básicos como alimentação e saúde (quando falamos em saúde, falamos normalmente da saúde bucal dentro das escolas). Em muitos casos, as escolas ainda não são apropriadas, e procuram se isentar e cuidar, e equilibrar o papel do absenteísmo e das necessidades básicas na vida familiar. 2.3 A Ludicidade no Aprendizado Segundo Pimenta (2011, p.12.), desde o nascimento, os indivíduos passam por uma fase de busca do cultivo do conhecimento, onde os pequenos usam seu próprio corpo para aprender conhecimentos relacionados ao ambiente em que vivem. É por meio da atenção, percepção, compreensão, toque e experimentação que seu conhecimento pode crescer. Conforme Oliveira (1992, p. 22) “A ideia de interagir com o meio ambiente gradualmente se expandiu de ações físicas para ações representativas”. Portanto, as brincadeiras podem ser iniciadas como algo físico, através da utilização de objetos, mas tem potencial para se transformar em algo mais subjetivo, contribuindo para o progresso. Para Pimenta (2011, p.18.) o recrear proporciona ao imaturo a oportunidade de viver entre a felicidade e a realidade, lembrando que recrear não é apenas agradável, mas também doloroso ou incômodo. Na técnica de recrear, as crianças vão estabelecendo contato e brincando com elementos externos e internos na comunicação intensa com a realidade fantasiosa, recrear também desperta o medo de coisas novas e a superação destes medos. Os entretenimentos desempenham um papel importante na construção de uma autoimagem positiva, por exemplo, ao brincar de casinha, os imaturos precisam saber como é a casa, suas características, suas funções sociais, estabelecer conexões, praticar sua autonomia e criar e recriar papéis. Viva sua realidade interior profundamente. Pimenta (2011, p.36) apontou que os indivíduos lidam com suas próprias deficiências ao recrear com a realidade e a imaginação. Os entretenimentos fornecem aos indivíduos soluções para equilíbrio, unidade, ritmo, ordem e harmonia. 2.4 A Escola e a Ludicidade Segundo a pesquisa de Silva e Santos (2009, p.67), os entretenimentos infantis já existem há muitos séculos, porém, devido à quebra de ideias, os entretenimentos passaram a atrair a atenção das pessoas e a focar no espaço educacional infantil. No passado, recrear era apenas uma forma de escapar ou distrair, sem considerar a instrução pura. Mudanças significativas ocorreram na sociedade moderna em termos de entretenimentos e espaço disponível, como pais e filhos não têm tempo para recrear, a escolacontinua sendo a única forma cultural que dá espaço para os pequenos recrearem e estabelece a missão de educar e guardar os jogos populares para os profissionais da instrução. (SILVA e SANTOS, 2009, p.67). Mas não só isso, mas também os jogos devem ser usados como parte da vida diária dos pequenos e usado como uma forma de compartilhar conhecimento, porque atividades divertidas conduzem ao aprendizado. Segundo Silva e Santos (2009, p.67 apud Almeida, 2005, p. 5): O jogo é caracterizado pelo uso de algumas estruturas e regras. Um jogo é uma atividade que pode ser coletiva ou individual. No jogo, a existência de regras não restringe as ações lúdicas, as crianças podem se modificar, se quiserem se ausentar, ingressar em novos integrantes, modificar as próprias regras, enfim, dar às crianças maior liberdade de ação. A escola proporciona a prática lúdica promovendo todos esses aspectos com as crianças, o que é muito importante para o seu progresso psicossocial, biológico e essencial para um progresso estável e abrangente. De acordo com Wajskop (2007, p.25): A experiência social da interação estabelecida pelas crianças desde a infância se desenvolve em conjunto com a experiência social e histórica dos adultos e do mundo que eles criam. Portanto, o brincar é uma atividade humana que apresenta as crianças, e é uma forma de absorver e recriar a experiência social e cultural dos alunos. Segundo Silva e Santos (2009, p.77), muitas vezes as escolas não oferecem oportunidades e locais de lazer e, na maioria das vezes, isso não pode ser evitado. Para as escolas, a adaptação ao jogo é muito importante, e com certeza trará resultados positivos e adequados às necessidades do mundo atual. Porém, segundo Borba (2007, p.34), brincar é uma palavra estritamente relacionada à infância e às crianças. No entanto, pelo menos na sociedade ocidental, do ponto de vista da educação formal, ela ainda é considerada insignificante ou sem valor. Ainda persiste a ideia errada de que recrear na pré-escola é apenas preparação para a escola e não tem valor didático, ou mesmo que seja um passatempo. 2.5 Ludicidade na Educação Infantil Segundo Silva (2012, p. 47), os brinquedos são considerados objetos, mas acredita-se que exista uma relação muito próxima com o pequeno, dependendo de como a criança o manipula e até mesmo do nível de progresso do pequeno, os brinquedos estimulam a expressividade, ao contrário dos entretenimentos como xadrez que exigem habilidades definidas pela própria composição de suas regras, um dos objetivos dos brinquedos é fornecer às crianças substitutos de objetos reais para que possam ser manipulados. Os brinquedos incorporam imagens criadas por desenhos animados e dramas de TV, motores e robôs que surgem no mundo da ficção científica, o que proporciona aos pequenos um mundo imaginário e inicia a visão que os adultos obtêm das mesmas, brinquedos e entretenimentos têm significados opostos: os entretenimentos são considerados uma ação livre, uma atividade controlada por adultos. Quando Blow (1991, p. 64) introduziu o drama para educar e criar os filhos, ele considerou as contribuições do psicólogo infantil Froebel (1912), que dizia que os jogos podem garantir que a relação entre os objetos culturais e a natureza seja unificada pelo mundo espiritual. Ele é responsável pela introdução de brinquedos e entretenimentos no jardim de infância. Segundo Silva (2012, p.47), o Jardim de Infância, foi criado por Froebel (1912), no século passado, que mencionou as instituições de instrução infantil francesas, incluindo instrução e assistência aos pequenos pobres. No início da implantação da República Brasileira, foram implantadas creches, que atendiam aos filhos dos trabalhadores e não eram permitidas o uso do método Froebeliano. Apenas as crianças em jardins de infância, em tempo parcial, divididos em três anos de cursos contínuos, tinham direito a recrear. Prevaleceram os preceitos da classe social e, novamente devido à semelhança das experiências americanas, no início da industrialização no Brasil, o aprendizado/ludicidade eram direcionados a determinada classe econômica, quando interpretado e enfatizado em "Human Education" (Froebel, 1912, p. 30), a compreensão sobre instrução, é que pessoas e sociedade são unificados, no entanto, na época os materiais de Froebel (1912, p.30), são questionados porque não atendem às necessidades de todas as crianças. De acordo com Belo e Ribeiro (2012, p.08) “Recrear é um estudo da história da infância, mostrando que os pequenos viam o mundo através dos brinquedos”. Alguns autores afirmam que o jogo é voltado para crianças e apontam suas visões e expressões sobre o tema infantil. Ao jogar e repetir o jogo, o infantil vai ganhar os novos conhecimentos e combiná-los com cada novo jogo. 2.6 Ludicidade segundo Kishimoto Ao contrário dos entretenimentos, os brinquedos assumem uma relação íntima com os pequenos e seu uso é incerto, ou seja, não existe um sistema regular para organizar seu uso. Os brinquedos estimulam a expressão de imagens que evocam o mundo real, ele representa alguma realidade, representação é a existência de algo no lugar de algo, e representação significa corresponder a algo e permitir que ele evoque, mesmo quando não existe, o paradigma da brincadeira infantil parece equiparar a brincadeira espontânea, vinculando-a à utilidade educacional (KISHIMOTO, 2002 p.07-22). A infância é a idade que carrega a imagem da inocência e é reconstruída pelos adultos por meio de um procedimento dual: por um lado, está relacionado aos valores e aspirações de toda a sociedade; por outro, depende dos próprios sentimentos do adulto e incorpora sua memória de infância, expressa nos brinquedos (KISHIMOTO, 1999 p.39). Bachelard (1988: 93-137) destacou em "The Poetics of Dexaneio" que todo adulto sempre tem um filho em seu coração, a poesia é a força motriz desse devaneio, quando certas imagens nos tocam, uma infância amaldiçoada aparecerá entre nós. Assim como a poesia, as brincadeiras infantis despertam nas pessoas as lembranças de tempos em nosso imaginário. Separação de fenômenos, Vygotsky (1988, p. 35), disse que os entretenimentos nem sempre proporcionam diversão. Em alguns casos, o esforço e a infelicidade serão perseguidos pelos objetivos do jogo. A psicanálise também aumenta a infelicidade como uma parte construtiva do jogo, especialmente ao mostrar o comportamento dos pequenos em situações extremamente frustrantes. Os entretenimentos também são utilizados para difundir os princípios da moralidade, ética, história, geografia, etc., no âmbito do romantismo, os entretenimentos aparecem como comportamentos típicos e espontâneos dos pequenos. Estabelece um novo lugar para o pequeno e suas brincadeiras (KISHIMOTO, 1999 p.46). Ao contrário dos entretenimentos, os brinquedos assumem uma relação íntima com o pequeno. As bonecas permitem várias formas de entretenimentos, geralmente, os brinquedos estimulam a performance e a expressão de imagens que evocam a impressão da realidade das pessoas, é reconhecido que os brinquedos representam certas realidades. Expressar é corresponder a algo e permitir que ele evoque, mesmo na ausência dele, Kishimoto (1999, p.48) coloca a criança na frente da réplica, pode-se dizer que o objetivo dos brinquedos é substituir objetos reais para que possam ser manipulados, hoje, os brinquedos reproduzem o mundo tecnológico e científico e os estilos de vida atuais, combinando características como tamanho, formas requintadas e simples, estilização e características relacionadas à idade e sexo do público-alvo (KISHIMOTO, 1999, p.48). A história dos brinquedos educativos pode ser rastreada até o Renascimento, mas com o progresso da instrução infantil (especialmente a partir doinício deste século) foi aprimorada, este é um recurso educacional agradável. Os brinquedos educativos são incorporados em quebra-cabeças projetados para ensinar formas ou cores, brinquedos de tabuleiro de xadrez que precisam entender números e operações matemáticas e brinquedos integrados que incorporam os conceitos de sequência, tamanho e forma, a utilização de brinquedos e entretenimentos educativos para fins pedagógicos nos lembra sua relevância para a instrução e o progresso infantil, os brinquedos são indispensáveis para os pré-escolares, pois envolvem a cognição humana, a emoção e a interação social. Ao desempenhar funções de entretenimento e educacionais, os brinquedos educacionais devem considerar os seguintes pontos: Função interessante - proporcionar diversão, prazer e até desagradável; Função educacional - quando os brinquedos são ensinados a adultos (KISHIMOTO, 1999 p.52). O uso de jogos potencializa a exploração e construção do conhecimento, pois possui motivação inerente e costuma ser divertido, por meio de modelos metafóricos, os brinquedos educativos conquistaram o espaço correto na primeira infância, as brincadeiras infantis tradicionais estão intimamente relacionadas à literatura e à arte popular e integram-se à psicologia do público, principalmente por meio da expressão oral. Os entretenimentos infantis são jogos anônimos e tradicionais. Muitos entretenimentos mantêm sua estrutura original, enquanto outros estão em constante mudança e adquirindo novos conteúdos. Por pertencer à categoria de experiência de transmissão espontânea, as brincadeiras infantis tradicionais garantem a existência de brincadeiras (KISHIMOTO, 1999 p.52). Incorporar a brincadeira infantil nas sugestões pedagógicas nos alerta para a necessidade de pesquisas sobre elas na atualidade, e a relevância dessa brincadeira se justifica pela obtenção deste símbolo. Ao acreditar, as crianças estão aprendendo a criar símbolos. São considerados muito importantes para enriquecer a experiência sensorial, estimular a criatividade e desenvolver as habilidades dos pequenos (KISHIMOTO, 1999 p.53). Construção, transformação e destruição, os pequenos expressam sua imaginação, seus problemas, deixam o terapeuta diagnosticar dificuldades de adaptação, e os educadores estimulam a imaginação infantil e o progresso emocional e intelectual. 2.7 A Aplicação da Mídia Audiovisual no Processo de Educação A sociedade atual está mudando rapidamente, as novas tecnologias estão mudando a cada dia que passa e o progresso é feito com o objetivo de facilitar e melhorar a vida dos cidadãos. Com o rápido desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação - TIC, o setor educacional tem mostrado que escolas e professores precisam se renovar para usar as novas tecnologias que promovam o progresso e o aprendizado dos alunos, pois são esses os futuros que se beneficiam do avanço tecnológico. Nessa perspectiva, o melhor método de ensinamento é fornecer aos alunos habilidades de progresso para lidar com as características da sociedade atual, o que enfatiza a autonomia dos alunos, ou seja, buscar novos entendimentos por meio da geração de ideias, da ação criativa e da colaboração (Brasil , 2005). Se considerarmos vários fatores e integrarmos tecnologias como televisão, vídeo, computadores e Internet ao processo educacional, podemos promover grandes mudanças na estrutura organizacional e no cotidiano da escola, bem como no manejo dos métodos de instrução (PRATA, 2002 p. 77). O audiovisual é composto por elementos de imagem como símbolos, fotos, imagens e vídeos, que se combinam com o áudio, neste caso especial, podem ser identificados como linguagem, música e interpretação. De acordo com Moran (1991 p.141) a família e a escola decidem em conjunto como determinar o alcance das televisões que podem ser utilizadas para que tenha um impacto benéfico na instrução dos pequenos. A televisão pode dar uma contribuição positiva para o aprendizado das crianças porque é uma maneira rápida e fácil de divulgar informações sem que os alunos tenham que saber como lidar com isso. Dessa forma, o educador e a instituição planejam e organizam em conjunto o ambiente para acolher o aluno para que ele tenha oportunidades sociais nas quais possa estabelecer sua própria personalidade, podemos concluir que a mídia audiovisual trará ao aluno, um processo de ensinamento, proporcionando que ele aprenda de uma forma diferente, além de poder aproveitar os incríveis efeitos visuais das imagens, o áudio também é adequado para que diferentes pessoas de diferentes idades possam aprender através das mídias. Educar é tentar chegar aos alunos por meio de canais possíveis: pela experiência, pelas imagens, pelo som, pela performance (dramatização, simulação), pela multimídia. “O aprendizado através das mídias, começa onde o aluno está, saindo do concreto ao abstrato, do direto ao contexto, da experiência ao conhecimento, e integrar os sentidos, as emoções e a razão” (MORAN, 1991 p. 146). Desenvolve autonomia, flexibilidade na prática e interage com novas expressões de linguagem e interações de conhecimento (NVOA, 1992 p.43). As novas tecnologias fazem parte do mundo das escolas, alunos e educadores. Todos vivem em uma sociedade orientada para a informação. “Como outras mídias eletrônicas, a radiodifusão é mais dinâmica, atrativa, sedutora e rápida do que a dinâmica escolar” (ASSUMPÇÃO, 1999: 34). CONCLUSÃO O objetivo deste trabalho é mostrar que o brincar é essencial, principalmente na escola. Percebe-se que o brincar existe desde a antiguidade e tem sido utilizado como fonte de instrução até hoje. O espaço lúdico também é a base da construção da identidade, então pode-se dizer que uma criança que pode brincar livremente e recriar está fadada a ser um adulto bem-sucedido. Os educadores devem revisitar suas práticas pedagógicas ao utilizar brinquedos e jogos como ferramentas didáticas, sendo este um processo educativo, lúdico e espontâneo, em que os alunos buscam a felicidade e o prazer, bem como o momento ideal para brincar. As brincadeiras estão em toda parte, desde simples jogos de esconde-esconde até jogos de matemática em que as crianças se afastam da vida cotidiana e entram em um mundo imaginativo. Os professores prestam um certo grau de atenção à aprendizagem dos alunos, mas descobrem que poucas pessoas não gostam de mídia audiovisual no processo de ensinamento, mas descobrem que os recursos audiovisuais podem ser usados nas salas de aula de algumas escolas. Porém, percebe-se que os educadores têm consciência de que os meios audiovisuais estão relacionados ao processo de ensino dos alunos, pois sabem que esses meios existem no cotidiano escolar e até mesmo nas residências dos alunos, e deve ser explorado ao máximo para uma aprendizagem adequada. * REFERENCIAS ALMEIDA, M.E.B. Pedagogia de projetos e integração de mídia. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2003/ppm/tetxt5.htm .acessado em mai./2021. ALMEIDA, M.E.B. ProInfo: Informática e Formação de Professores. In Série de estudos. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Estação das Mídias, 2000. ARIÈS, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A. 1978. Disponível em http://www.psicopedagogia.com.br/new1_artigo.asp?entrID=1421#.VzRp1eSI8Vs. Acessado em mai./2021 ASSUMPÇÃO, Z.A.A. Rádio na escola: uma prática educativa eficaz. Revista de Ciências Humanas: Universidade de Taubaté. Ano 2001. v. 7. n.2, jul. /dez. p. 33-38. 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