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Cancer de estomago

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LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA 
 
CÂNCER GÁSTRICO 
• Quarto mais incidente no mundo (988.000 
novos casos/ano). 
• 70% dos casos ocorrem em países em 
desenvolvimento. 
• Metade dos casos ocorrem na Ásia Oriental 
por hábitos alimentares e culturais (Narguilé) 
• Incidência em queda pela diminuição na 
prevalência dos fatores de risco. 
• Infecção pelo H. pylori continua sendo o maior 
fator de risco para câncer gástrico. 
• Cirurgia continua sendo a única forma de 
tratamento curativo para o Adenocarcinoma 
gástrico. 
• A incidência aumenta com a idade, tendo pico 
na 7ª década de vida. 
• Mais comum no sexo masculino. 
o Nutricional: 
▪ Ingesta de alimentos defumados e 
conservados em sais; 
▪ Elevado consumo de alimentos salgados; 
▪ Consumo elevado de nitratos; 
▪ Elevado consumo de carboidratos 
complexos; 
▪ Alimentação pobre em vit. C, vegetais e 
frutas frescas; 
▪ Consumo de alimentos e bebidas 
excessivamente quentes. 
o Ambiental: 
▪ Preparo alimentar pobre (defumado, 
salgado) 
▪ Falta de refrigeração 
▪ Água de má qualidade (água de poço e/ou 
contaminada) 
▪ Tabagismo 
o Social: 
▪ Classe social baixa 
o Clínico: 
▪ Cirurgia gástrica prévia por alterar a 
anatomia do órgão e favorecer o influxo 
alcalino do duodeno para o estômago 
▪ Infecção pelo Helicobacter pylori 
▪ Atrofia gástrica e gastrite 
▪ Pólipos adenomatosos 
▪ Gênero masculino 
o 95% de todas as neoplasias gástricas malignas 
são adenocarcinomas; 
o Sistema de Lauren (com base na histologia) 
▪ Intestinal: ocorre mais devido a uma 
exposição a fatores de risco ambientais. 
Fatores de risco: atrofia gástrica e 
metaplasia intestinal. Ocorre mais em 
homens, aumenta a incidência com idade e 
a microscopia apresenta alterações de 
glândulas. Padrão glandular com 
permeação de células neoplásicas. Tem 
maior capacidade de metástase 
hematogênica; núcleos menos corados e 
menos figuras de metástase. Imuno-
histoquímica com estabilidade 
microssatélite e mutação do gene APC. 
Relacionada a mutação do p53 e a 
inativação do p16. 
▪ Difuso: componente genético, hereditário. 
Fatores de risco: sangue tipo A. Ocorre 
mais em mulheres e em idades mais jovens 
pelo seu componente genético e familiar. 
Diferenciação célula pobre, com células em 
anel de sinete. Células permeiam a fibra 
muscular sem formação de glândulas; os 
núcleos das células difusas são mais 
corados e tem citoplasma pequeno, mais 
disforme com figuras de mitose. Apresenta 
maior capacidade em invasão local e com 
disseminação transmural, com 
carcinomatose peritoneal e acometimento 
linfático. Imuno-histoquímica com 
decréscimo da E-caderina. Também 
relacionada a mutação do p53 e a 
inativação do p16. 
 
LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA 
 
 
o Classificação de Borrmann (alterações 
endoscópicas – macroscopia da lesão); 
▪ Tipo 1: lesão polipoide, elevada, de base 
larga 
▪ Tipo 2: se assemelha a uma úlcera péptica, 
lesão ulcerada central com bordas 
elevadas – por isso toda ulcera evidenciada 
na endoscopia deve ser biopsiada nas 
bordas da lesão, uma vez que o centro da 
lesão é necrótico e se apresenta com 
tecido fibrótico (tumor viável 
normalmente está na borda da lesão) 
▪ Tipo 3: infiltração nas bordas, úlcera mais 
feia que não confunde com a péptica 
▪ Tipo 4: apresenta limite plástico, lesão 
difusa na parede gástrica com diminuição 
da elasticidade, uma tumoração invadindo 
a muscular. Geralmente o paciente tem 
saciedade precoce, porque o estomago já 
não tem elasticidade necessária para 
alimentação adequada 
 
o Classificação de Borders (grau de diferenciação 
celular, G1-G4); 
o OMS: 
▪ Papilífero 
▪ Tubular 
▪ Mucinoso 
▪ Anel de sinete: fator de pior prognóstico, 
remete a uma doença agressiva com alta 
capacidade de metástase, difícil controle e 
baixa resposta a quimioterapia 
o Desconforto epigástrico; 
o Indigestão; 
o Dor epigástrica constante; 
o Perda de peso; 
o Anorexia; 
o Fadiga; 
o Náuseas e vômitos; 
o Disfagia; 
o Síndrome pilórica: é uma urgência oncológica 
pela obstrução do piloro por estenose devido 
ao tumor gástrico. O paciente come e vomita. 
o Saciedade precoce; 
o Hematêmese ou melena: sangramento 
tumoral 
o Anemia. 
o Doença localmente avançada ou metastática: 
▪ Massa abdominal; 
▪ Linfonodo de Virchow (supraclavicular 
esquerdo), Mary Joseph ou Linfonodo de 
Irish (linfonodo axilar esquerdo); 
▪ Prateleira de Blummer: sinal de 
carcinomatose peritoneal, percebido ao 
toque retal 
▪ Tumor de Krukenberg (massa ovariana): 
metástase do tumor gástrico para o ovário 
▪ Hepatomegalia por metástase hepática 
▪ Icterícia: acometimento do hilo hepático 
pela obstrução do colédoco 
▪ Ascite; 
▪ Caquexia. 
o Diagnóstico é feito através da endoscopia 
digestiva alta com biópsia de lesão suspeita. 
o Quando realizadas múltiplas biópsias (7 ou 
mais), a acurácia diagnóstica sobe para 98%. 
o Define tamanho, tipo macroscópico, 
localização e distância proximal em relação a 
JEG (junção esôfago gástrica): define se o tto 
engloba gastrectomia total ou não como 
proposta de tratamento cirúrgico 
LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA 
 
o TC de abdome e pelve; 
o Radiografia de Tórax; 
o Câncer gástrico proximal: TC de tórax; 
o Laparoscopia: é o melhor, porque não há 
exame de imagem especifico e com boa 
acurácia 
o USG endoscópica (extensão da invasão da 
parede gástrica, estado de linfonodos locais); 
o PET-CT: é o melhor exame para estadiamento 
a distancia 
 
 
• Cirúrgico: 
▪ Pilar principal no tratamento, sendo 
recomendado nos estádios I, II e III. 
▪ Avaliar sempre PS e comorbidades do 
paciente. 
▪ Melhor resultado quando realizada a 
gastrectomia (subtotal ou total) associada 
à linfadenectomia D2. 
▪ Gastrectomia total: nível 2 e 4SA. 
Linfadenectomia D2 precisa incluir o 12ª 
(hilo hepatico) e 11d (distal da artéria 
esplênica) 
▪ Gastrectomia subtotal: não inclui o nível 2, 
4SA ou 10. Linfadenectomia D2 precisa 
incluir o 11p e 12a, associada aos demais 
linfonodos 
 
LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA 
 
 
 
• Adjuvante: 
▪ Qt + Rxt adjuvante 
▪ Qt adjuvante 
▪ QT neoadjuvante: na doença localmente 
avançada é o ideal, associada a cirurgia 
• TTO da Ca gástrico estágio IV: 
▪ Qt paliativa; 
▪ Cirurgia paliativa; 
▪ Rxt paliativa. 
• Organograma japonês para tto de Ca gástrico: 
▪ Responde algumas perguntas para guiar o 
tratramento

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