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Novas Regras do DIFAL - EC87/152

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DIFAL – Novas Regras do 
diferencial de alíquota – EC87/15 
2 
Contmatic Phoenix © Desde 1987 - Tecnologia em Softwares de Gestão Contábil, Empresarial e ERP 
Todos os direitos reservados - CNPJ: 58.119.371/0001-77 
 
 
ÍNDICE 
 
 
Introdução ________________________________________________________________ 3 
Conceito das Novas Regras do Diferencia de Alíquota –DIFAL ____________________ 3 
Histórico e Legislação do DIFAL e do FCP _____________________________________ 4 
Regra transitória do DIFAL _________________________________________________ 4 
Inicio de vigência __________________________________________________________ 5 
Fato Gerador do Difal ______________________________________________________ 5 
Definição de Operação Presencial ou Não Presencial _____________________________ 6 
Forma de Cálculo do DIFAL - EC 87/15 _______________________________________ 6 
Forma de Recolhimento do DIFAL ___________________________________________ 8 
O Fundo de Combate à Pobreza - FCP _______________________________________ 10 
Forma de Cálculo do FCP __________________________________________________ 10 
Obrigatoriedade ao FCP ___________________________________________________ 10 
Prazo de Recolhimento do FCP______________________________________________ 13 
Exemplo de Cálculo DIFAL e FCP ___________________________________________ 13 
DIFAL e o Simples Nacional ________________________________________________ 22 
Calculo para Simples Nacional ______________________________________________ 22 
DIFAL e a Inscrição Estadual _______________________________________________ 25 
DIFAL e o Serviço de Transporte ____________________________________________ 25 
Escrituração _____________________________________________________________ 31 
 
 
 
 
 
Março/2017 
3 
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Introdução 
 
O imposto principal dos Estados é o ICMS sendo o tributo de maior arrecadação no país. Em 
cada estado tem seu regulamento que tem o poder de conceder benefícios unilaterais para 
atrair instalações de indústrias, com objetivo de proporcionar o desenvolvimento local. 
Entretanto, existe um grande problema nesse aspecto, que são os excessos de concessões de 
benefícios que resulta na chamada “Guerra Fiscal”. Diante disso, há estados que são 
prejudicados com as medidas tomadas de benefícios fiscais de outros estados, portanto, uma 
das formas para tentar equilibrar essa situação foi criação da regra do recolhimento do 
diferencial de alíquota. 
O diferencial de alíquota já é conhecido pelos profissionais da área Contábil e Fiscal, quando 
se trata de operações interestaduais de contribuintes do ICMS, ou seja, a diferença da alíquota 
interestadual e da alíquota interna do destinatário, sendo o estabelecimento responsável pelo 
recolhimento aquele que adquire a mercadoria de outro estado, uma vez que a alíquota 
interestadual for inferior que a interna. 
Entretanto, nessas últimas décadas há uma crescente comercialização de produtos pela 
internet (e-commerce) e por telefones, o que traz a tona a problemática já mencionada. Assim, 
entre outras necessidades, foi promulgada a Emenda Constitucional nº 87/15. 
Conceito das Novas Regras do Diferencia de Alíquota –DIFAL 
 
A EC 87/15 introduziu as novas regras do diferencial de alíquota, ou seja, de modo geral 
atribuindo-se ao remetente da mercadoria a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS 
quando destinar para consumidor final não contribuinte do imposto de outro estado, sendo o 
valor partilhado entres os estados de Origem e Destino. Nos tópicos seguintes veremos com 
mais detalhes. 
Para ilustrar, como ficarão as novas regras: 
 
 
4 
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Histórico e Legislação do DIFAL e do FCP 
 
No dia 16 de Abril de 2015 foi promulgada a Emenda Constitucional nº 87/2015 tratando da 
sistemática de cobrança do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e 
sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – 
ICMS, incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e serviços à consumidor 
final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro estado. 
Visando uniformizar a emenda, os estados decidiram discutir uma proposta de 
regulamentação no âmbito do CONFAZ, que deu origem ao Convênio ICMS 93/15. Portanto, 
a EC 87/2015 não abrange apenas o comércio eletrônico (e-commerce). 
Antes da EC 87/2015, nessas operações e prestações, o ICMS era devido integralmente ao 
estado de origem. Após a emenda, o ICMS devido nessas operações e prestações será 
partilhado para o estado de origem e do destino referente o diferencial de alíquota, cujos 
detalhes serão apresentados nos capítulos seguintes. 
Importante destacar também que será adicionado o percentual do Fundo Combate a pobreza, 
conforme o caso, o qual faz parte as novas regras do diferencial de alíquota – Difal, Assim 
sendo, foi aprovada a Lei nº 16.006, de 24 de novembro de 2015, que Institui o Fundo 
Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza – FECOEP no estado de São Paulo. Os 
recursos do FECOEP, conforme § 1º do artigo 1º dessa Lei, deverão ser aplicados única e 
exclusivamente em programas e ações de nutrição, habitação, educação, saúde e outras ações 
de relevante interesse social, dirigidas para melhoria da qualidade de vida, incluindo ações de 
proteção à criança e ao adolescente e ações de incentivo à agricultura familiar. 
A parcela do produto da arrecadação correspondente ao adicional de 2% (dois por cento) na 
alíquota do ICMS, ou do imposto que vier a substituí-lo, incidente sobre mercadorias como 
bebidas alcoólicas classificadas na posição 22.03; fumo e seus sucedâneos manufaturados, 
classificados no capítulo 24; (doações, auxílios, subvenções e legados, de qualquer natureza, 
de pessoas físicas ou jurídicas do País ou do exterior, das receitas decorrentes da aplicação 
dos seus recursos, outras receitas que venham a ser destinadas ao Fundo. O adicional do 
ICMS somente poderá recair nas operações destinadas ao consumo final, sujeitas ou não ao 
regime de substituição tributária. O Fundo de Combate à Pobreza não é novidade em outros 
estados, como é o caso do Rio de Janeiro. 
Regra transitória do DIFAL 
 
Foi definida uma regra transitória para adequação dos caixas dos estados, sendo então o 
diferencial de alíquota partilhado entre os estados de origem e destino na seguinte 
conformidade: 
 
 
5 
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Em 2015, sua aplicação ficou prejudicada, pois a EC 87/15 foi publicada em abril de 2015 e 
deveria respeitar o princípio da anterioridade, ou seja, que os tributos só devem ser cobrados 
no ano seguinte ao de sua instituição. 
Inicio de vigência 
 
O DIFAL da EC 87/15 entra em vigor a partir do dia 01 de janeiro de 2016. Eventual 
prorrogação de prazo depende de outra emenda constitucional. 
Fato Gerador do Difal 
 
O fato gerador do DIFAL é a saída de mercadoria de estabelecimento localizado em outro 
estado com destino a consumidor final não contribuinte do ICMS para o estado de destino 
como, por exemplo, localizado em São Paulo. Assim, o recolhimento é feito por contribuinte 
localizado em outro estado. 
Artigo 2º - Ocorre o fato gerador do imposto: (...) 
XVII - na saída de mercadoria ou bem de estabelecimento localizado em outra unidade federada com 
destino a consumidor final não contribuinte localizado neste Estado; (...) 
§ 8º - Na hipótese do inciso XVII, consideram-se destinadas a este Estado as operações nas quais a 
mercadoria ou bem seja entregue pelo remetente ou por sua conta e ordem ao destinatário em 
territóriopaulista. 
Artigo 52 - As alíquotas do imposto, salvo exceções previstas nos artigos 53, 54, 55 e 56-B, são: (...) 
 § 3º - São internas, para fins do disposto neste artigo, as operações com mercadorias entregues a 
consumidor final não contribuinte do imposto no território deste Estado, independentemente do seu 
domicílio ou da sua eventual inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS de outra unidade 
federada. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto 61.744, de 23-12-2015, DOE 24-12-2015; produzindo 
efeitos a partir de 01-01-2016) 
 
 
 
 
Ano 
ICMS apurado pela diferença entre alíquotas interna e 
interestadual 
UF de Origem UF Destino 
2015 80% 20% 
2016 60% 40% 
2017 40% 60% 
2018 20% 80% 
2019 0 ¨100% 
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Uma Operação 
 
Fato Gerador do ICMS 
Próprio 
DIFAL – EC 87/15 
Definição de Operação Presencial ou Não Presencial 
 
O critério para definir de uma operação presencial é quando uma operação é destinada a não 
contribuinte localizado neste estado. Independendo do seu domicílio ou da sua eventual 
inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS (caso de Construção Civil) de outra unidade 
federada. Portanto, quando a mercadoria destinada a não contribuinte localizado em outro 
estado será não presencial. 
Obs.: O Recolhimento do DIFAL independe do domicílio do consumidor e da inscrição do 
consumidor no Cadastro de Contribuintes do ICMS. 
Uma operação destinada a não contribuinte é interestadual quando a entrega da mercadoria for 
feita em outra UF pelo estabelecimento remetente ou por sua conta e ordem. (RICMS, artigo 
2º, § 8º e artigo 52, § 3º). 
Forma de Cálculo do DIFAL - EC 87/15 
 
 O Convênio ICMS n.º 93/15 estabeleceu que o remetente do bem deverá: 
1) utilizar a alíquota interna prevista na unidade federada de destino para calcular o 
ICMS total devido na operação; 
2) utilizar a alíquota interestadual prevista para a operação, para o cálculo do imposto 
devido à unidade federada de origem; e 
3) recolher, para a unidade federada de destino, o imposto correspondente à diferença 
entre o imposto calculado na forma do item 1 e o calculado na forma do item 2. 
A base de cálculo do imposto é única e corresponde ao valor da operação ou o preço do 
serviço, observado o disposto no § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 87, de 13 de 
setembro de 1996: 
§ 1o Integra a base de cálculo do imposto, inclusive na hipótese do inciso V do caput deste 
artigo: (Redação dada pela Lcp 114, de 16.12.2002) 
 I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de 
controle; 
Remetente de 
Outro estado 
Não 
Contribuinte 
Estado 
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 II - o valor correspondente a: 
 a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos 
concedidos sob condição; 
 b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja 
cobrado em separado 
 
 
 
Decreto paulista: 
Artigo 37 - Ressalvados os casos expressamente previstos, a base de cálculo do imposto nas 
hipóteses do artigo 2º é: (...) 
 XI – quanto às saídas aludidas no inciso XVII e aos serviços aludidos no inciso 
XVIII, o valor total da operação ou prestação, observado o disposto no parágrafo único do 
artigo 49. 
Artigo 49 - (...) Parágrafo único - Nas operações e prestações interestaduais destinadas a 
consumidor final não contribuinte, tanto o imposto devido ao Estado de origem quanto o imposto 
devido ao Estado de destino integram o valor da operação ou prestação, que será a base de cálculo do 
imposto devido para ambos os Estados. (RICMS(SP) 
 
O ICMS devido ás unidades federadas de origem e destino deverão ser calculados por meio da 
aplicação das seguintes fórmulas: 
ICMS origem = BC x ALQ inter 
ICMS destino = [BC x ALQ intra] - ICMS origem 
 
Onde: 
 
BC = Base de Cálculo do Imposto 
ALQ inter = alíquota interestadual aplicável à operação ou prestação; 
ALQ intra = alíquota interna aplicável à operação ou prestação no estado de destino. 
 
Conforme o caso poderá haver ainda um adicional de até dois pontos percentuais na alíquota de ICMS aplicável 
às operações e prestações, nos termos previstos no art. 82, §1º, do ADCT da Constituição Federal, destinado ao 
financiamento dos fundos estaduais e distrital de combate à pobreza, o qual é considerado para o cálculo do 
imposto, conforme disposto na alínea “a” dos incisos I e II, cujo recolhimento deve observar a legislação da 
respectiva unidade federada de destino. Nos próximos capítulos será tratado com mais detalhes sobre o fundo de 
combate à pobreza. 
 
 
 
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Prazo de Recolhimento (por Operação ou Apuração) 
 
� Por Operação: os Contribuintes não inscritos no estado de São Paulo, devem emitir 
e recolher GNRE no momento da saída do bem ou no momento do início da prestação do 
serviço. 
Informar na GNRE o Número da Nota Fiscal Eletrônica – NF-e emitida para a operação. o 
A GNRE deve acompanhar o trânsito da mercadoria ou o transporte. o A cada NF-e 
corresponderá uma GNRE. 
� Por Apuração: os Contribuintes inscritos no estado de São Paulo devem informar o 
número da Inscrição Estadual - IE nas Notas Fiscais Eletrônicas emitidas, enviar mensalmente 
documento declaratório de apuração (GIA ST NACIONAL) até o dia 10 do mês subsequente 
ao da apuração do imposto, ainda que não tenham ocorrido operações e prestações a não 
contribuintes. o Emitir e recolher GNRE até o dia 15 do mês subsequente ao da apuração do 
imposto. 
Endereço para emissão da GNRE: http://www.fazenda.sp.gov.br/ 
Na tela de seleção do tipo de recolhimento são apresentadas mais duas opções não 
relacionadas ao comércio interestadual em questão: 
Recolhimento Antecipado – referente ao diferencial de alíquota de substituição 
tributária 
“Outros” recolhimentos – relativo aos recolhimentos usualmente efetuados por meio 
do código de receita 10008-0 
Depois de concluído o preenchimento do formulário, o contribuinte solicitará a emissão da 
GNRE em PDF. Neste momento, serão gravados os dados da GNRE na base de dados da 
Secretaria da Fazenda. Após o recolhimento, esses dados serão utilizados pela fiscalização. 
Forma de Recolhimento do DIFAL 
 
Documento Utilizado para Recolhimento 
� Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE 
� Código de receita 10008-0 – ICMS Recolhimentos Especiais Responsabilidade pelo 
Recolhimento: 
o Prestador do Serviço 
o Remetente do bem ou mercadoria 
 
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Modelo GNRE 
 
� Cada GNRE gerada poderá ser identificada por intermédio de um número 
identificador, que constará no campo Nº do Documento de Origem. 
� No comprovante de pagamento emitido pelo banco, o número identificador figurará no 
campo CNPJ devido à necessidade de adequações por parte das instituições bancárias. 
� O número da NF-e será impresso no campo Informações Complementares. 
� Data de Vencimento da Guia: 
� Comércio Interestadual – Apuração – D+1 
� Comércio Interestadual - Operação - D+0 
� As datas poderão ser editadas desde que não seja superior a 30 dias da data de 
emissão. 
 
Internamente, ocorrerá a conversão do código de receita 10008-0 em: 
� 100-4 - ICMS recolhimento antecipado (outra UF) 
� 101-6 - ICMS consumidor final não contribuinte por operação (outra UF) 
� 102-8 - ICMS consumidor final não contribuinte por apuração (outra UF)� 119-3 – ICMS recolhimentos especiais (outra UF). 
 
 
 
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O Fundo de Combate à Pobreza - FCP 
 
O FCP é um adicional ao ICMS de no máximo 2% nas operações de alguns produtos. Em 
teoria, esta arrecadação deverá ser utilizado pelo estado para programas públicos voltados à 
nutrição, habitação, educação e saúde, incluindo ações voltadas à crianças e adolescentes e à 
agricultura familiar. A lista de produtos cobertos pelo FCP dependerá da legislação de cada 
estado. 
Forma de Cálculo do FCP 
 
No cálculo do imposto devido à unidade federada de destino, o remetente deve calcular, 
separadamente, o imposto correspondente ao diferencial de alíquotas, por meio da aplicação 
sobre a respectiva base de cálculo de percentual correspondente: 
I - à alíquota interna da unidade federada de destino sem considerar o adicional de até 
2% (dois por cento); 
II - ao adicional de até 2% (dois por cento). 
Em relação aos fatos geradores ocorridos desde 23/02/2016 é recolhido o adicional de 2% de 
ICMS para Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza - FECOEP no estado de 
São Paulo, nos termos da Lei 16.006/2015. 
Cada estado exige uma forma de cálculo do FCP, por exemplo, em São Paulo é 
correspondente ao adicional de 2% (dois por cento) na alíquota do ICMS, ou do imposto que 
vier a substituí-lo, incidentes nas mercadorias determinada pelo estado. 
(Lei 16.006/2015, Convênio ICMS 93/2015, cláusula segunda, §§ 4º e 5º, cláusula quarta, § 2º 
e cláusula décima, § 2º). 
Obrigatoriedade ao FCP 
 
Neste caso, cada UF tem um critério definido para o Fundo de Pobreza, como nos mostra a 
própria nomenclatura deste fundo. Tem estado que definiu itens de luxo para o cálculo do 
Difal. 
O estado de São Paulo, recentemente, aplicou o adicional a seguintes mercadorias: 
- fumo - capitulo 24 da Tipi 
- bebidas alcoólicas na posição 22.03 da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM; 
O adicional do FCP será devido, também, nas operações: 
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1 - sujeitas ao regime da Substituição Tributária; 
2 - de importação do exterior de mercadorias ou bens, realizadas por consumidor final; 
3 - de aquisição, em licitação promovida pelo Poder Público, de mercadorias ou bens 
importados do exterior e apreendidos ou abandonados, realizadas por consumidor 
final. 
Obs: Lembrando que não poderá ser compensado com quaisquer créditos. 
Forma de Recolhimento do FCP 
Cada estado adotará o modelo de documento do recolhimento do fundo, como o caso do 
estado de São Paulo, pois o recolhimento do imposto correspondente a este adicional deverá 
ser realizado separadamente por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais – 
DARE, a seguir o link para geração do documento: 
https://www10.fazenda.sp.gov.br/Pagamentos/WebSite/Extranet/Login.aspx 
 
Procedimento do Recolhimento do ICMS para o FCP em São Paulo: 
Há quatro códigos, sendo: 
1030 – FECOEP por operação – Fundo Estadual de Combate e Erradicação a Pobreza 
1041 – FECOEP – por apuração 1) SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (RICMS/SP art. 56-C 
§2º 1) Fundo de Combate a erradicação a Pobreza. 
1041 – FECOEP – por apuração 1) OPERAÇÕES PRÓPRIAS (RICMS/SP art. 56-C ) 1) 
Fundo de Combate a erradicação a Pobreza. 
1041 – FECOEP – por apuração 1) ESTOQUES (Decreto nº 61.838/16, art. 4º § 3º ) Fundo de 
Combate a erradicação a Pobreza. 
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Modelo do documento de recolhimento do FCP/SP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prazo de Recolhimento do FCP 
 
Em cada estado, por meio de regulamentação, determina o prazo de recolhimento do adicional 
Fundo de Combate à Pobreza. No estado paulista, por meio do Decreto nº 61.838/16. O prazo 
do FCP, por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais DARESP: 
 
1 pelo contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado de São Paulo: 
a enquadrado no Regime Periódico de Apuração, até o dia indicado no Anexo IV; 
b optante pelo Simples Nacional, até o último dia do segundo mês subsequente ao da 
ocorrência do fato gerador; 
2 pelo contribuinte não inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado, até o 
momento de ocorrência do fato gerador, devendo, neste caso, a guia ou documento de 
recolhimento mencionar o número do respectivo documento fiscal e acompanhar o trânsito da 
mercadoria. 
Exemplo de Cálculo DIFAL e FCP 
O cálculo do ICMS nas operações interestaduais para consumidor final não contribuinte 
sofreu significativas alterações, veja abaixo: 
Antes (Até 31/12/2015) Depois (A partir de 01/01/2016) 
 
Independente da UF de destino é aplicada a alíquota 
interna da UF de Origem (ex.: 17%,18% ou 19%). 
 
Observar a alíquota interestadual: 
 
� Operações com estados do Sul e Sudeste (exceto 
ES): 12%; 
� Operações com estado do Centro-Oeste, Norte, 
Nordeste e ES: 7%; 
� Operações com produtos importados ou com 
conteúdo de importação superior a 40% (Resolução 
12/2012): 4%. 
 
 
Assim, desde do dia 1º de janeiro de 2016, é devido o recolhimento do diferencial de alíquota, 
calculado a partir da diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota interna do produto na 
UF de destino. 
 
 
 
 
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Exemplo: 
Um contribuinte paulista remete mercadoria para o estado de MG para consumidor final não 
contribuinte: 
Alíquota interestadual: 12% 
Alíquota interna de MG 18% 
Diferencial de alíquota 6% 
 
A seguir uma simulação da mesma operação como era antes e depois da EC 87/15, referente a 
Operação interestadual com destino a consumidor final não contribuinte, no valor de R$ 
1.000,00. 
Como era até dezembro de 2015 
Base de cálculo do ICMS: R$ 1.000,00 
Alíquota do ICMS: 18% (Alíquota interna de SP) 
Valor do ICMS: R$ 180,00 (A recolher integralmente para SP) 
 
A Partir de janeiro de 2016 
Base de cálculo do ICMS: R$ 1.000,00 
Alíquota do ICMS: 12% 
Valor do ICMS: R$ 120,00 (ICMS origem) 
 
 (Alíquota interna em outra UF 18% - Alíquota interestadual 12%) 
Utilizando a formula: ICMS Destino = [BC x ALQ intra] – ICMS origem 
1000,00 x 18% = 180,00 – 120,00 = R$ 60,00 
Partilha 
Valor do diferencial (SP): R$ 36,00 (60%) 
Valor do diferencial (em outra UF): R$ 24,00 (40%) 
 
Total do ICMS a recolher para SP: R$ 156,00 (R$ 120,00 + R$ 36,00) 
 
De acordo com o Convênio ICMS nº 93/2015 o recolhimento do diferencial de alíquota para a 
UF de Destino deverá ocorrer via GNRE ou documento similar definido pela legislação do 
estado de destino. 
Os estados poderão definir também se o recolhimento será por documento ou poderá ser 
mensal mediante a inscrição como substituto tributário do Remetente da UF de Destino, cuja 
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forma semelhante do ST. O estado de São Paulo adotou o procedimento de recolhimento na 
englobado com a Gare do ICMS da Apuração Mensal. No caso de contribuinte RPA. 
Outro exemplo do cálculo do Difal com adicional do FCP, passo a passo: 
Um contribuinte paulista remete mercadoria para o estado de MG para consumidor final não 
contribuinte do ICMS, porcentual do FCP 2% 
1º Passo 
Base de cálculo do ICMS: R$ 1.000,00 
Alíquota do ICMS: 12% (Interestadual) 
Valor do ICMS: R$120,00 = ICMS Origem 
 
2º Passo 
Diferencial de Alíquota – Difal = (Alíquota interna de MG/Destino 18% - Alíquota 
interestadual SP/Origem 12%) ou a fórmula [BCx ALQ intra] – ICMS origem = R$ 60,00 
 
3º Passo: Partilha do diferencial dos estados e o valor do adicional FCP 
 
Valor do diferencial (SP/Origem): R$ 36,00 (60%) 
Valor do diferencial (MG/Destino): R$ 24,00 (40%) 
Valor do adicional FCP de MG (BC 1.000,00 x 2%) = R$ 20,00 
 
� Para MG o Recolhimento do Diferencial partilhado (40%) ficou em R$ 24,00 e 
R$ 20,00 de FCP, em documentos próprios. 
 
� Total do ICMS a recolher em GARE ICMS da apuração mensal em SP: R$ 
156,00 (R$ 120,00 + R$ 36,00) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercícios de Fixação: 
1) O Seu João (não contribuinte do ICMS) que mora em MG, comprou um celular pelo site da 
Loja de Celulares Liga Alô LTDA estabelecida em SP. A Loja enviou a mercadoria para a 
residência do comprador. Calcule o Difal (por apuração) a Partilha e o FCP de 2%. 
Valor da operação R$ 2.500,00 
Alíquota do ICMS (operação interestadual): 12% 
Valor do ICMS: R$ _____________(ICMS origem) 
 
Considerando a alíquota interna em MG de 18 % 
[BC x ALQ intra] – ICMS origem 
[__________ x __% = _____] – ______ =Valor do Diferencial de alíquota R$ ___________ 
Partilha 
Valor do diferencial (___/Origem): R$ ___________(___) 
Valor do diferencial (___/Destino): R$ __________ (___) 
Valor do adicional FCP de ___ (BC __________x 2%) = R$ __________ 
Para MG o Recolhimento do Diferencial ficou em R$ _______ e R$ _______ de FCP, em 
documentos próprios. 
Total do ICMS a recolher em GARE ICMS da apuração mensal em SP: R$_________ 
(R$ = ________+ R$=_________) 
 
2) Maria (não contribuinte do ICMS) que mora em SP, comprou uma cachaça importada pelo 
site da empresa Cachaças Importadas LTDA estabelecida em Mato Grosso. A Loja enviou a 
mercadoria para a residência do compradora. Calcule o Difal (por operação), a Partilha e o 
FCP de 2%: 
Obs: A alíquota de 4% para operações interestaduais de mercadoria importada, conforme 
Resolução do Senado nº 13/15 
Valor total da operação R$ 1.500,00 
Alíquota do ICMS (operação interestadual): __% 
Valor do ICMS: R$ _____________ 
Considerando alíquota interna do produto de 25% 
BC x ALQ intra] – ICMS origem 
[__________ x __% = _____] – ______ =Valor do Diferencial de alíquota R$ ___________ 
 
 
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Partilha e o FCP 
 
Valor do diferencial (___/Origem): R$ ______ _____(___) 
Valor do diferencial (___/Destino): R$ __________ (___) 
Valor do adicional FCP de ___(BC __________x 2%) = R$ __________ 
 
Para SP o Recolhimento do Diferencial partilhado ficou em R$ ______e R$ _______ de 
FCP, em documentos próprios. 
 
Total do ICMS a recolher para MT: R$_________ documentos próprios 
 
3) O sr Nestor que mora em São Paulo, comprou uma geladeira na Loja do Rio Grande do 
Sul, mas esse bem é para uso na sua empresa contribuinte do ICMS em São Paulo. A nota 
fiscal foi emita para o CNPJ do seu estabelecimento, com alíquota do ICMS a 12%. 
Considerando que o bem em São Paulo é tributado a 18% do ICMS e que a Loja entregou por 
sua conta na empresa do Sr Nestor. 
Quem fica responsável pelo Recolhimento do Diferencial de Alíquota? 
(__) Estabelecimento Remetente 
(__) Empresa Destinatária do Sr Nestor 
Por quê?: __________________________________________________________________ 
4) Uma associação sem fins lucrativas ,não contribuinte do ICMS, adquire uma mercadoria 
para uso e consumo de um estabelecimento fora do estado cujo o remetente entrega a 
mercadoria no seu local em São Paulo. Considerando que a alíquota interna é 18% e a 
interestadual é de 12% do ICMS, 
 Quem é o responsável pelo recolhimento do Diferencial de Alíquota? 
(__) Estabelecimento Remetente 
(__) Associação sem fins lucrativos, não contribuinte. 
Por quê?:___________________________________________________________________ 
 
 
 
 
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5) Uma empresa contribuinte do ICMS, optante pelo Simples Nacional, adquire uma 
mercadoria para uso e consumo de um estabelecimento fora do estado cujo o remetente 
entrega a mercadoria no seu local em São Paulo. Considerando que a alíquota interna é 18% 
e a interestadual é de 12% do ICMS, 
 Quem é o responsável pelo recolhimento do Diferencial de Alíquota? 
(__) Estabelecimento Remetente 
(__) Estabelecimento Destinatário. 
Por quê?:___________________________________________________________________ 
 
Dos Benefícios Fiscais do ICMS e o DIFAL 
No cálculo do valor do ICMS correspondente à diferença entre as alíquotas interestadual e 
interna será considerado o benefício fiscal de redução da base de cálculo de ICMS ou de 
isenção de ICMS concedido na operação ou prestação interna, sem prejuízo da aplicação da 
alíquota interna prevista na legislação da unidade federada de destino. 
 
É devido à unidade federada de destino o ICMS correspondente à diferença entre a alíquota 
interna da unidade federada de destino e a alíquota interestadual estabelecida pelo Senado 
Federal para a respectiva operação ou prestação, ainda que a unidade federada de origem 
tenha concedido redução da base de cálculo do imposto ou isenção na operação interestadual 
com autorização da CONFAZ. (Convênio nº 153/15) 
 
No estado de São Paulo foi disciplinado pelo Decreto nº 61.744/15, dispondo: 
Artigo 56 - No cálculo do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a alíquota 
interestadual, de que trata o § 5º do artigo 2º, nas hipóteses dos incisos XVII e XVIII do artigo 2º, 
observar-se-á o seguinte: (Redação dada ao artigo pelo Decreto 61.744, de 23-12-2015, DOE 24-12-
2015; produzindo efeitos a partir de 01-01-2016) 
I - a alíquota interna a ser utilizada será aquela que corresponda à carga tributária efetiva incidente 
nas operações e prestações internas destinadas a consumidor final, considerando eventuais isenções e 
reduções de base de cálculo vigentes; 
II - a alíquota interestadual a ser utilizada será aquela fixada pelo Senado Federal, exceto na hipótese 
do inciso III; 
III - caso haja, no Estado de origem, incentivo ou benefício fiscal concedido em desacordo com o 
disposto na alínea "g" do inciso XII do § 2º do artigo 155 da Constituição Federal, a alíquota 
interestadual a ser utilizada será aquela que corresponda à carga tributária efetivamente cobrada pelo 
Estado de origem. 
Assim, a alíquota interna corresponderá a carga tributária efetiva incidente nas operações e 
prestações internas destinadas a consumidor final, ou seja, considerando eventuais isenções e 
reduções de base de cálculo vigentes. A alíquota interestadual será considerada pelo cálculo 
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do Difal a fixada pelo Senado Federal, salvo se houver na UF de origem incentivo ou 
benefício fiscal concedido sem anuência do CONFAZ. 
Portanto, caso haja, no estado de origem, incentivo ou benefício fiscal concedido sem 
anuência do CONFAZ, a alíquota interestadual a ser utilizada será aquela que corresponda à 
carga tributária efetivamente cobrada pelo estado de origem. 
Para melhor compreender esse assunto, a seguir veremos um exemplo no cálculo do Difal: 
com redução e isenção do ICMS: 
Estabelecimento em outra UF vende mercadoria para Sr. Pedro, não contribuinte do 
ICMS, sendo a entrega no seu domicílio em SP (alíquota interestadual = 12%): 
Exemplo 1: 
Suponhamos que mercadoria é isentaem SP e valor da mercadoria é R$ 1.000,00: 
Total do ICMS devido na operação (por dentro) = R$ 120,00, sendo que: 
ICMS correspondente à alíquota interestadual = R$ 120,00; 
 
Valor da operação R$ 1.000,00 (destacado no total da Nota fiscal) 
Alíquota do ICMS (operação interestadual): 12% 
Valor do ICMS: R$ 120,00 
 
Alíquota interna em SP = 0 – Isento 
Alíquota interestadual 12% 
ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas = R$ 0,00. 
 
Exemplo 2: 
Suponhamos que agora a mercadoria em SP tem alíquota de 18% do ICMS. Na UF de origem 
uma redução de base de cálculo, instituída COM anuência do CONFAZ e aplicável às 
operações interestaduais, de forma que a carga tributária resulte no percentual de 7%; 
 
Valor da operação = R$ 1000,00. 
 
Alíquota interna em SP = 18% 
Alíquota interestadual = 12% (para aplicação do cálculo do Difal considera-se a alíquota 
fixada pelo Senado Federal) 
BC 1.000,00 x 6% = Diferencial de alíquota – Difal R$ 60,00 (Aplicação da partilha) 
 
Informações no documento fiscal 
Total do ICMS devido na operação (por dentro) = R$ 130,00, sendo que: 
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ICMS correspondente à alíquota interestadual = R$ 70,00 (7%) 
ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas = R$ 60,00 (6% - Difal) 
 
 
Exemplo 3: 
Suponhamos que a alíquota da mercadoria em SP é 18%. Na UF de origem uma isenção 
aplicável às operações interestaduais concedida COM anuência do CONFAZ; 
 
Valor da operação = R$ 1.000,00 
 
Alíquota interna em SP 18% 
Alíquota interestadual 12% (para aplicação do cálculo do Difal a alíquota fixada pelo Senado 
Federal) 
BC 1.000,00 x 6 % = Diferencial de alíquota – Difal = R$ 60,00 
 
Informações no documento fiscal 
Total do ICMS devido na operação = R$ 60,00 (por dentro), sendo que: 
 
Valor do ICMS correspondente à alíquota interestadual = R$ 0,00; 
Valor do ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas = R$ 60,00 
(aplica-se a partilha); 
 
 
 
Exemplo 4: 
 Alíquota da mercadoria em SP é 18%. Na UF de origem uma isenção aplicável às operações 
interestaduais concedida SEM anuência do CONFAZ; 
 
Valor da operação = R$ 1000,00 
 
Alíquota interna em SP 18% 
Alíquota interestadual null 
BC 1.000,00 x 18 % = Diferencial de alíquota – Difal = R$ 180,00 
Informações no Documento fiscal 
 
Total do ICMS devido na operação = R$ 180,00 (por dentro), sendo que: 
 
Valor do ICMS correspondente à alíquota interestadual = R$ 0,00; 
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Valor do ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas = R$ 180,00 
 
 
 
Exercício de Fixação: 
3) Estabelecimento em outra UF vende mercadoria para João, não contribuinte do ICMS, 
sendo a entrega no seu domicílio em SP. Na UF de origem uma redução de base de cálculo, 
instituída COM anuência do CONFAZ e aplicável às operações interestaduais, de forma que a 
carga tributária resulte no percentual de 7%;. (alíquota interestadual = 12% fixada pelo 
Senado Federal): 
 
Valor da operação = R$ 1.500,00. 
 
Alíquota interna em SP 18% 
Alíquota interestadual ____% (o porcentual para o cálculo do Difal) 
BC ________x ___% = Diferencial de alíquota – Difal R$ ______. 
 
Informações no documento fiscal de outra UF 
Total do ICMS devido na operação (por dentro) = R$ ______, sendo que: 
 
Valor do ICMS correspondente à alíquota interestadual = R$ ________ 
Valor do ICMS correspondente ao Diferencial de Alíquotas = R$ ________ 
 
 
 
4) Estabelecimento em SP vende mercadoria para Pedro que mora no RJ, sendo a entrega no 
seu domicílio. No estado de SP a mercadoria vendida é isenta do ICMS, instituída COM 
anuência do CONFAZ e aplicável às operações interestaduais. No RJ a mercadoria é tributada 
a alíquota de 18%, o porcentual do Fundo de Combate à Pobreza é de 2%. 
 
Valor da operação = R$ 2.500,00. 
 
 
Alíquota interna no RJ 18% 
Alíquota interestadual ____% 
BC _________x ____% = Diferencial de alíquota – Difal R$ _____________. 
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Partilha 
Valor do diferencial (___/Origem): R$ ___________(___) 
Valor do diferencial (___/Destino): R$ __________ (___) 
Valor do adicional FCP do UF___ = ___ (BC __________x 2%) = R$ __________ 
 
Total do ICMS a recolher para SP (GARE-SP por apuração mensal): R$_________ (R$ 
= ________+ R$=_________) 
Total do ICMS a recolher para RJ: R$_________ e FCP R$ =____________ 
 
 
Informações no documento fiscal de SP 
 
Total do ICMS devido na operação (por dentro) = R$ ________, sendo que: 
 
 
Valor do ICMS correspondente à alíquota interestadual = R$ ________ 
Valor do ICMS correspondente ao diferencial de alíquotas = R$ ________ 
 
DIFAL e o Simples Nacional 
 
A princípio, o estado de São Paulo decidiu adotar a posição do Convênio ICMS 93/15, ou 
seja, aos Contribuintes optantes pelo Simples Nacional localizados em outros Estados devem 
pagar o DIFAL para o estado de São Paulo. 
Calculo para Simples Nacional 
De acordo com o Convênio ICMS nº 93/15, o qual trata sobre os procedimentos a serem 
observados nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não 
contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada, o contribuinte do Simples 
Nacional deve recolher o imposto devido à unidade federada de destino. 
 
 
 
 
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Convênio ICMS nº 93/15 
"Cláusula nona Aplicam-se as disposições deste convênio aos contribuintes optantes pelo 
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas 
e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de 
dezembro de 2006, em relação ao imposto devido à unidade federada de destino." 
Entretanto, conforme o Comunicado CAT nº 01/2016, os contribuintes do ICMS, optantes ou 
não pelo Simples Nacional, localizados em outra unidade federada, que realizarem operações 
e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS 
localizado neste estado, deverão observar os seguintes procedimentos, na ocasião do 
recolhimento do ICMS devido a este estado (SP), nos termos da alínea “c” dos incisos I e II 
da cláusula segunda do Convênio ICMS 93, de 17-09-2015: 
a) o recolhimento do ICMS devido a este estado deverá ser efetuado por meio da Guia 
Nacional de Recolhimentos de Tributos Estaduais - GNRE, emitida exclusivamente no 
endereço eletrônico www.fazenda.sp.gov.br/guias/demais.asp; 
b) no preenchimento da GNRE referida na alínea “a”, deverá ser utilizado 
exclusivamente o código de receita 10008-0; 
c) esse código de receita será convertido automaticamente para os códigos “101-6 - 
ICMS - consumidor final não contribuinte por operação (outra UF)” e “102-8 ICMS - 
consumidor final não contribuinte por apuração (outra UF)”, nos termos da Portaria 
CAT-126, de 16-09-2011. 
Os contribuintes do ICMS optantes pelo Simples Nacional, localizados neste estado, que 
realizarem operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não 
contribuinte do ICMS localizado em outra unidade federada deverão observar o disposto nas 
alíneas “a” a “c” acima relativamente ao recolhimento da parcela, devida a este estado, do 
ICMS correspondente à diferença entre alíquotas, a que se refere a cláusula décima do 
Convênio ICMS 93, de 17-09-2015. 
Exemplo de cálculo quando Vendedor contribuinte do ICMS optante pelo Simples Nacional 
vende para consumidor não contribuinte para outro estado. 
Um contribuinte paulistaoptante pelo Simples Nacional remete mercadoria para o estado de 
SC para consumidor final não contribuinte do ICMS, Porcentual do FCP 1% 
1º Passo 
Base de cálculo do ICMS: R$ 1.000,00 
Alíquota do ICMS Interestadual: 12% 
Valor do ICMS: R$ 120,00 = ICMS Origem (somente para o cálculo do Difal optante pelo 
Simples Nacional não será recolhido esse valor em documentos próprio) 
 
 
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2º Passo 
Diferencial de Alíquota - Difal = 6% (Alíquota interna de SC/Destino 18%(R$ 180,00 - 
Alíquota interestadual SP/Origem 12% R$ 120,00) 
BC R$ 1.000,00 x 6% = R$ 60,00 – Valor do Difal 
3º Passo: Partilha dos estados 
Valor do diferencial (SP/Origem): R$ 36,00 (60%) (Não devido) 
Valor do diferencial (SC/Destino): R$ 24,00 (40%) 
Valor do adicional FCP de SC (BC 1.000,00 x 1%) = R$ 10,00 
 
Total do ICMS a recolher para SP: R$ 36,00 
Total a Recolher para o estado Destino R$ 24,00 + FCP Destino R$ 10,00 em 
documentos próprios mencionados acima. 
 
Obs: O Valor do ICMS Próprio de R$ 120,00 somente é para fins do cálculo do diferencial de 
alíquota, visto que o valor do ICMS das operações próprias é incorporado no Anexo da 
atividade na geração do PGDAS do Simples Nacional. 
 
Alterações do Difal para Simples Nacional ME ou EPP 
 
Por meio do Comunicado CAT nº 08, publicado no DOE-SP de 22/02/2016, foram divulgados 
esclarecimentos sobre a suspensão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) mediante a Ação 
Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5464, da cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/15, 
que dispõe sobre o recolhimento do diferencial de alíquotas, pelos contribuintes optantes pelo 
Simples Nacional, nas operações e prestações interestaduais que destinem bens ou serviços a 
consumidor final não contribuinte do ICMS. 
 
Dessa forma, desde 18/02/2016 os contribuintes optantes pelo Simples Nacional, tanto os 
localizados no Estado de São Paulo quanto os localizados em outra Unidade da Federação, 
ficam desobrigados de recolher a parcela do imposto correspondente à diferença entre a 
alíquota interna e a alíquota interestadual que cabe a este Estado. 
 
No que tange aos fatos geradores ocorridos entre os dias 01/01 e 17/02/2016, deverá ser 
recolhida a parcela do imposto correspondente ao diferencial de alíquotas que cabe ao Estado 
de São Paulo até o dia 29/04/2016. 
 
Por fim, as saídas realizadas desde o dia 18/02/2016 também não ensejarão o ressarcimento 
do imposto retido referido no inciso IV do art. 269 do RICMS/SP. 
 
 
 
 
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DIFAL e a Inscrição Estadual 
 
Regras de Transição 
Acordam os estados e o Distrito Federal que até 30 de junho de 2016: 
 I – a inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS dar-se-á de forma simplificada, 
ficando dispensada a apresentação de documentos; 
II – a fiscalização relativa ao descumprimento das obrigações acessórias previstas 
neste Convênio será de caráter exclusivamente orientador, desde que ocorra o 
pagamento do imposto; 
(Cláusula terceira do Convênio ICMS nº 152/15) 
 
DIFAL e o Serviço de Transporte 
 
Definição de serviço de transporte interestadual 
Quando o inicio e o final ocorrerem em UFs distintas. O estado onde ocorrer: 
Início da Prestação = UF de Origem 
Final da Prestação = UF de Destino 
Alíquota aplicável Decreto paulista: 
 Artigo 52 - As alíquotas do imposto, salvo exceções previstas nos artigos 53, 54, 55 e 56-B, são: (...) 
II - nas operações interestaduais que destinarem mercadorias aos Estados das regiões Norte, Nordeste 
e Centro-Oeste e ao Estado do Espírito Santo, assim como nas prestações interestaduais cujo destino 
seja estes Estados, 7% (sete por cento), observado o disposto no § 2º; 
III - nas operações interestaduais que destinarem mercadorias aos Estados das regiões Sul e Sudeste, 
assim como nas prestações interestaduais cujo destino seja estes Estados, 12% (doze por cento), 
observado o disposto no § 2º; 
Quando o os pontos inicial e final do trajeto estiverem situados em local de mais de um 
estado, o serviço de transporte é considerado interestadual, aplicando-se alíquota interestadual 
indiferente se o serviço é destinado a contribuinte ou não do ICMS. 
Definição de Consumidor Final no Serviço de Transporte 
 O “consumidor final” do serviço de transporte é definido sob a perspectiva do tomador do 
serviço. 
 A prestação é final quando não estiver vinculada a operação ou prestação subsequente sujeita 
ao imposto. 
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Ex.: transporte de ativo imobilizado. 
 Nas situações em que o início da prestação ocorra no estado de São Paulo e término se dê em 
estados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste ou no Espírito Santo, não vinculada a operação ou 
prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto e cujo tomador não seja 
contribuinte do estado de destino, caberá a este estado, até o ano de 2018, parte do diferencial 
de alíquotas. 
Decreto paulista 
Artigo 2º - Ocorre o fato gerador do imposto: (...) 
XIV - na utilização, por contribuinte localizado neste Estado, de serviço cuja prestação se tenha 
iniciado em outra unidade federada com destino a este Estado e não esteja vinculada a operação ou 
prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto; 
XVIII - no início da prestação de serviço de transporte iniciada em outra unidade federada com destino 
a este Estado, não vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do 
imposto e cujo tomador não seja contribuinte localizado neste Estado. 
§ 5º - Nas hipóteses dos incisos VI, XIV, XVII e XVIII, será devido a este Estado o imposto 
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a alíquota interestadual. 
Transporte de mercadorias em casos de CIF e FOB 
• CIF: não há diferencial de alíquotas. A saída das mercadorias transportadas é considerada 
operação subsequente à prestação de serviço de transporte. (Convênio ICMS 93/2015 – 
cláusula segunda, § 3º). 
• FOB: há diferencial de alíquotas. Será cobrado do tomador, se for contribuinte situado no 
estado de destino. Será cobrado do transportador, nos demais casos (Convênio ICMS 93/2015 
– cláusula segunda, II). 
Subcontratação (em sentido estrito) 
� aquela firmada na origem da prestação do serviço, por opção do prestador de serviço 
de transporte em não realizar o serviço por meio próprio. 
� Não há diferencial de alíquotas: sempre haverá prestação de serviço vinculada. 
Redespacho 
� contrato entre transportadores em que um prestador de serviço de transporte 
(redespachante) contrata outro prestador de serviço de transporte (redespachado) para 
efetuar a prestação de serviço de parte do trajeto. 
� Não há diferencial de alíquotas: sempre haverá prestação de serviço vinculada 
Decreto paulista Artigo 2º - Ocorre o fato gerador do imposto: (...) § 9º - Na hipótese dos incisos XIV e 
XVIII, considera-se vinculada a operação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do 
imposto a prestação de serviço de transporte contratada: 1 - pelo remetente das mercadorias 
transportadas, no caso de transporte de mercadorias; 2 - por transportadora, nos casos de 
subcontratação ou redespacho. 
 
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DIFAL e o Transporte de Passageiros 
No caso de Transporte de passageiros sempre haverá diferencial de alíquotas, pois não há 
operação ou prestação subsequente. 
Transporte com destino a SP 
Nos serviços de transporte iniciados em outra unidade federada com destino a este Estado e 
não vinculados aoperação ou prestação subsequente alcançada pela incidência do imposto, a 
responsabilidade pelo recolhimento do imposto será: 
1 - do tomador, caso o mesmo seja contribuinte do imposto localizado neste Estado; 
2 - do prestador, nos demais casos. 
 
 
 
Exemplo: 
Uma Transportadora estabelecida em SP realiza prestação de serviço de transporte iniciada 
neste estado e finalizada em estado da Região Nordeste, sendo que o tomador é não 
contribuinte do imposto (alíquota interestadual = 7%). 
Preço do serviço = R$ 100,00: 
 
Alíquota de serviços de transporte na UF de destino é 17%; 
Alíquota interestadual: 7% 
BC 100,00 x 10% = Diferencial de alíquota – Difal R$ 10,00. 
 
Partilha 
Valor do diferencial (SP/Origem): R$ 6,00 (60%) 
Valor do diferencial (Nordeste/Destino): R$ 4,00 (40%) 
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Valor do adicional FCP do UF = 2% (BC 100,00 x 2%) = R$ 2,00 (caso o estado destino 
exigir , mediante lei local) 
 
Total do ICMS a recolher para SP (GARE-SP): R$ 13,00 (R$ = 6,00+ R$=7,00) 
Total do ICMS a recolher para o Nordeste: R$ 4,00 
 
 
 
 
 
 
 
Exercício de Fixação 
 
5) Uma Transportadora estabelecida em SP realiza prestação de serviço de transporte iniciada 
neste estado e finalizada em estado da Região Sudeste, sendo que o tomador é não 
contribuinte do imposto. Calcule o Difal (por apuração) e o FCP de 2% 
Preço do serviço = R$ 800,00: 
 
Alíquota do ICMS (operação interestadual):___% 
Valor do ICMS: R$ __________ 
 
Alíquota de serviços de transporte na UF de destino é 17%; 
Alíquota interestadual: ____% 
BC ___________x ____% = Diferencial de alíquota – Difal R$ __________. 
 
Partilha 
Valor do diferencial (SP/Origem): R$ ______ (____%) 
Valor do diferencial (Sudeste/Destino): R$ ________ (_____%) 
Valor do adicional FCP do UF = 2% (BC _______ x___%) = R$ _______ 
 
Total do ICMS a recolher para SP (GARE-SP por apuração mensal): R$ ________ (R$ 
= _____+ R$=_____) 
Total do ICMS a recolher para o Sudeste: R$________ 
 
 
 
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Obrigações Acessórias do DIFAL 
Emissão de Nota fiscal eletrônico e as informações do XML 
Notas Técnicas publicadas para (EC 87/15) 
NF-e 
Foi criado um novo grupo de informações no item, para identificar o ICMS Interestadual nas 
operações de venda para consumidor final, atendendo ao disposto na Emenda Constitucional 
87 de 2015. 
� Nota Técnica 2015.003 – versões: 1.40, 1.50, 1.60, 1.71, 1.80... e por último a 1.93. 
Operação sujeita à informação do grupo de partilha do ICMS cumulativamente 
• Operação Interestadual (idDest=2) 
• Operação com Consumidor Final (indFinal=1) 
• Operação com Não Contribuinte (indIEDest=9) 
• Não é operação de prestação de serviços (não existe tag “ISSQN”) 
A operação interestadual será considerada na validação da NF-e quando: 
� A UF do local de entrega (tag: entrega/UF) for diferente da UF do emitente (tag: 
enderEmit/UF) e não informada UF do local de retirada (tag: retirada/UF); 
 
� A UF do local de retirada (tag: retirada/UF) diferente da UF do destinatário (tag: 
enderDest/UF) e não informada UF do local de entrega (tag: entrega/UF); 
 
� A UF do local de entrega (tag: entrega/UF) e UF do local de retirada (tag: retirada/UF) 
diferentes entre si; 
Obs.: A validação da NF-e para identificá-la se a operação é interestadual não será pelo 
CFOP e sim pelo Local de Destino (tag idDest) 
Valor do Produto 1.000,00 
 
 
 
 
EC 87/2015 
Base de Cálculo ICMS 1.000,00 
Alíquota Interestadual 12% 
Alíquota Interna Destino 18% 
Alíquota FCP 2% 
Percentual Partilha 40% 
Valor do ICMS Op Própria 
 
120,00 
Valor do FCP 20,00 
Valor do ICMS Remetente 
 
36,00 
Valor do ICMS Destino 44,00 
 
DIFAL 80,00 (A_Interna_Dest+A_FCP - 
A_interestadual)*BC 
DIFAL - FCP 60,00 
60% 36,00 vICMSUFRemet 
40% 24,00 vICMSUFDest 
FCP 20,00 
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Não haverá alteração no leiaute do DANFE, mas as empresas remetentes devem informar, no 
campo de “Informações Complementares”, os valores descritos no grupo de tributação do 
ICMS para a UF de destino. 
Notas Técnicas do CT-e para receber a informação do ICMS devido para a UF de término do 
serviço de transporte, nas operações interestaduais para consumidor final, atendendo as 
definições da Emenda Constitucional 87/15: 
� Nota Técnica 2015/004 (Atualizado em 25/01/2016) 
� Nota Técnica 2015.003 
 
 
Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e: 
 
Valor do Transporte 100 
Base de Cálculo do ICMS UF Destino 100 
Alíquota Interestadual 7,00% 
Alíquota Interna UF de Destino 17,00% 
Alíquota Fundo de Combate à Pobreza UF Término 0,00% 
Percentual Partilha 40,00% 
Valor ICMS Op. Própria 7,00 
Valor do Fundo de Combate à Pobreza - 
Valor do ICMS UF Início 6,00 
Valor do ICMS UF Término 4,00 
DIFAL (Alíq. Interna Dest + Alíq. FECOEP – Alíq. 
Interestadual) x BC 10,00 
vICMSUFIni (60%) 6,00 
vICMSUFFim (40%) 4,00 
vFCPUFFim (Fundo de Combate à Pobreza) - 
 
 
 
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FIQUE ATENTO NA EMISSÃO DA NF-e 
Desde 01 de julho de 2016 é rejeitada a emissão de NF-e com destinatário a não contribuinte, 
quando CST difere da relação abaixo: 
00-Tributada integralmente; - 20-Com redução da Base de Cálculo; - 40-Isenta; - 41-Não 
tributada; - 60-ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária 
Exceções: essa regra não se aplica para NF-e de entrada (tpNF=0-Entrada). para o CST=50-
Suspensão, nas operações com CFOP de conserto ou reparo (CFOP 5915, 5916, 6915 e 6916) 
ou de remessa para demonstração dentro do Estado (CFOP 5912 e 5913); quando houver ao 
menos um item de venda de veículos novos (grupo “veicProd”). para o CST=30 (Isenta ou 
não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária), em operação interestadual 
(idDest=2) com lubrificante derivado de petróleo (NCM = 2710193) para NF-e de devolução 
(finNFe=4) para os CST=50 (Suspensão) e 51 (Diferimento) 
 
Desde 01 de julho de 2016 será rejeitada a emissão de NF-e pelo Simples Nacional para não 
contribuinte quando o CSOSN difere da relação abaixo:: 
102-Tributação SN sem permissão de crédito; 103-Tributação SN, com isenção para faixa de 
receita bruta; 300-Imune; 400-Não tributada pelo Simples Nacional; 500-ICMS cobrado 
anteriormente por substituição tributária ou por antecipação; 
 
Exceções: Essa regra de validação não se aplica para NF-e de entrada (tpNF=0-Entrada); não 
se aplica nas operações com CFOP de conserto ou reparo (CFOP 5915, 5916, 6915 e 6916) ou 
de remessa para demonstração dentro do Estado (CFOP 5912 e 5913). 
 
Entretanto, há outras rejeições relacionadas relativas a esse tópico, pois recomenda-se 
consultar na íntegra a Nota Técnica 2015/003 v 1.80 disponível no Portal do Sped. 
Escrituração 
 GIA ST Nacional 
AJUSTE SINIEF 04/93 alterado pelos 06/15 e 10/15 Estabelece normas comuns aplicáveis 
para o cumprimento de obrigações tributárias relacionadas com mercadorias sujeitas ao 
regime de substituição tributária 
• Cláusula Décima-A: O Quadro Emenda Constitucional nº 87/15 previsto no inciso XL da 
cláusula décima deverá ser preenchido pelo contribuinte que realizar operação ou prestação 
que destine mercadorias ou serviços a consumidor final não contribuinte do imposto 
localizado em outro estado, observado o seguinte: 
I. Data de Vencimento do ICMS devido à unidade federada de destino:preencher com 
a data de vencimento do ICMS devido à unidade federada de destino no formato 
DD/MM/AAAA, conforme prazo de pagamento definido na legislação da unidade 
federada de destino, e respectivos valores; 
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II. Valor do ICMS devido à unidade federada de destino: informar o valor do ICMS 
devido à unidade federada de destino em decorrência de operações ou prestações 
realizadas a consumidor final não contribuinte do imposto; 
III. Devoluções ou Anulações: informar o valor correspondente ao ICMS decorrente 
de devoluções de bens ou anulações de valores relativos à prestação de serviços cuja 
operação ou prestação tenha sido informada no campo Valor do ICMS devido à 
unidade federada de destino neste período de apuração ou em anterior. 
IV. Pagamentos Antecipados: informar, englobadamente, os valores de ICMS devidos 
à unidade federada de destino em decorrência de operações ou prestações destinadas a 
consumidor final não contribuinte do imposto, recolhidos antecipadamente, 
documento a documento, por meio de GNRE, em consequência da inaplicabilidade do 
prazo para pagamento; 
V. Total do ICMS devido à unidade federada de destino: informar o saldo do valor 
devido à unidade federada de destino (campo Valor do ICMS devido à unidade 
federada de destino menos campos Devoluções ou Anulações e Pagamentos 
Antecipados) 
NORMATIZAÇÃO – SEFAZ-SP Portaria CAT-92 de 23-12-98 – Anexo V DA GUIA 
NACIONAL DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - 
GIA -ST 
Artigo 1º - O estabelecimento localizado em outra unidade federada que estiver obrigado a 
efetuar recolhimento ou retenção do ICMS a favor deste Estado declarará as informações 
relativas à apuração desse imposto por meio de Guia Nacional de Informação e Apuração do 
ICMS Substituição Tributária - GIA-ST, disponível na "Internet“... 
§ 1º - A Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária - GIA-ST 
(...) deverá ser apresentada até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao da apuração do imposto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ilustração no GIA-ST Nacional: 
 
 
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DeSTDA 
A DeSTDA (Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação), 
criada pelo Ajuste Sinief 12/2015 para atender as alterações trazidas no artigo 26 da Lei 
Complementar 123/2006, é uma obrigação acessória mensal dos contribuintes do Simples 
Nacional sobre as operações de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e 
Antecipação Tributária para os fatos geradores ocorridos a partir de 01 de janeiro de 2016. 
O arquivo digital da DeSTDA deverá ser enviado até o dia 20 do mês subsequente ao 
encerramento do período de apuração, ou, quando for o caso, até o primeiro dia útil seguinte. 
A entrega da declaração é necessária ainda que não tenha havido operações no período, nesse 
caso, o contribuinte seleciona a opção “Sem dados informados” na tela “Contribuinte / 
Período Fiscal”. 
Quando constatadas omissões, caberá à Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo a 
aplicação de penalidades na forma estabelecida no artigo 527 do Regulamento do ICMS-SP. 
Os contribuintes do Simples Nacional irão declarar mensalmente o valor de ICMS devido nas 
seguintes operações: 
Substituição Tributária nas operações internas com mercadorias sujeitas a esse recolhimento 
na condição de substituto tributário; 
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Antecipação Tributária nas entradas interestaduais: 
• Sem encerramento na tributação - quando o imposto recolhido antecipadamente 
restringe-se ao diferencial de alíquotas, ou seja, à diferença entre a alíquota interna da 
mercadoria no Estado de destino e a alíquota interestadual. E; 
• Com encerramento na tributação - com o ICMS da cadeira produtiva cobrado de forma 
antecipada através do regime de substituição tributária; 
Diferencial de Alíquota pelas aquisições de ativo fixo e uso / consumo; 
O Diferencial de Alíquota de Venda de mercadorias destinadas a consumidores finais em 
outro estado referente aos fatos geradores ocorridos entre 01-01-2016 e 17-02-
2016 NÃO deve ser declarado na DeSTDA, nas novas versões do aplicativo o campo foi 
retirado da declaração. Os comprovantes de pagamentos devem ser mantidos em boa ordem 
pelo prazo decadencial para controle no caso de fiscalização ou futura obrigatoriedade de 
declaração. 
Portaria CAT-59, de 28-04-2016 
(DOE 29-04-2016) 
Altera a Portaria CAT-24/16, de 17-02-2016, que prorroga o prazo para a entrega da 
Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e Antecipação - DeSTDA 
referente ao mês de janeiro de 2016 
O Coordenador da Administração Tributária, tendo em vista o disposto no Ajuste SINIEF 
7/16, de 08-04-2016, e no artigo 257-A do Regulamento do Imposto sobre Operações 
Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte 
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, 
de 30-11-2000, expede a seguinte portaria: 
Artigo 1º - Passa a vigorar, com a redação que se segue, o artigo 1º da Portaria CAT-24/16, 
de 17-02-2016: 
“Artigo 1º - A Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquota e 
Antecipação - DeSTDA referente aos meses de janeiro a junho de 2016 poderão ser 
entregues até o dia 20-08-2016.” (NR). 
Artigo 2º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos desde 
21-04-2016. 
 
 
 
 
 
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DIFAL e o SPED FISCAL 
Foi publicada a versão 2.2.2 do PVA da EFD ICMS IPI, Incluindo os Registros no Sped 
fiscal para o Difal, nos termos do Ato Cotepe/ICMS 44, de 19 de outubro 2015. 
Os novos registros são: C101/D101 para complementação da escrituração de cada documento 
fiscal e os E300, E310, E311, E312, E313 e E316 para escrituração da apuração do DIFAL da 
EC87/2015 
Conceito e sequencia dos Registros 
REGISTRO 0015 
Dados do Contribuinte Substituto ou 
Responsável Pelo ICMS Destino 
REGISTROS D101/C101 
Informação Complementar Dos Documentos 
Fiscais Quando Das Operações Interestaduais 
Destinadas A Consumidor Final Não 
Contribuinte Ec 87/15 (Código 55) (Código 
57) 
 
REGISTRO E300 
Período de apuração do ICMS diferencial de 
alíquota –uf origem/destino ec 87/15 
 
REGISTRO E310 
Apuração do ICMS diferencial de alíquota – 
uf origem/destino ec 87/15. 
REGISTRO E311 
Ajuste/benefício/incentivo da apuração do 
ICMS diferencial de alíquota UF 
origem/destino ec 87/15. 
 
REGISTRO E312 
Informações adicionais dos ajustes da 
apuração do ICMS diferencial de alíquota UF 
origem/destino EC 87/15 
REGISTRO E313 
Informações adicionais dos ajustes da 
apuração do ICMS Diferencial de Alíquota 
UF origem/destino EC 87/15 identificação 
dos documentos fiscais. 
 
REGISTRO E316 
Obrigações do ICMS recolhido ou a recolher 
– Diferencial de Alíquota UF origem/destino 
ec 87/15. 
 
 
A SEFAZ-SP receberá automaticamente esses registros da EFD quando ela for transmitida 
para o ambiente nacional pelo PVA 
Orientação de Preenchimento para Contribuintes de SP 
No Anexo IV da Portaria CAT nº 147/09, que trata das disciplinas do Sped Fiscal de 
estabelecimentos contribuintes SP, trouxe orientações para o preenchimento do mesmo: 
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 No caso do código de ajuste SP000287, que diz respeito à parcela do ICMS Diferencial de 
Alíquotas devida ao estado de São Paulo como remetente de mercadorias a não contribuintes 
de outros estados, conforme EC87/2015, preencher o campo VL_AJ_APUR do registro E111 
com o valor do campo VL_SLD_DEV_ANT_DIFAL do registro E310 cujo registro E300 
tenha campo UF=”SP”. 
O valor final do campo VL_RECOL desse registro E310 deverá estar zerado por meio de um 
lançamento no campo VL_DEDUÇÕES_DIFAL (código SP249999 no registro E311) de 
valor idêntico ao valor constante no campo VL_SLD_ DEV_ANT_DIFAL já mencionado. 
A seguir veremos como deve ficar nos registros já mencionados acima no PVA do Sped 
Fiscal para o seguinte caso: 
Um contribuinte paulista do ICMS vende mercadoria para um não contribuinte 
consumidor final do Rio de Janeiro. 
Base de cálculo do ICMS: R$ 1.666,67 
Alíquota do ICMS Interestadual: 12% 
Valor do ICMS: R$ 200,00 = ICMS 
1º Passo 
Diferencial de Alíquota - Difal = 6% (Alíquota interna de RJ/Destino 18% - Alíquota 
interestadual SP/Origem 12%) 
BC R$ 1.666,67 x 6% = R$ 100,00 – Valor do Difal 
 
2º Passo: Partilha dos estados 
Valor do diferencial (SP/Origem): R$ 60,00 (60%) (Não devido) 
Valor do diferencial (RJ/Destino): R$ 40,00 (40%) 
Valor do adicional FCP de RJ (BC 1.666,67 x 2%) = R$ 33,33 
 
Total do ICMS a recolher para SP: R$ 260,00 (R$ 200,00 + R$ 60,00) 
 
 
 
Registro C101: referente as informações do FCP o valor da Partilha do diferencial do estado 
de Origem e partilha do estado de Destino que estão em dados adicionais da NF-e/CT-e 
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Observe que deve haver dois Registro E300, um para a partilha do estado de Origem e outro 
para estado de Destino: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Registro E310 da Partilha do estado de SP/Origem conforme orienta a SEFAZ/SP: 
 
 
Registro E311correspondente ao código de ajuste “SP249999” conforme orienta a SEFAZ-
SP: 
 
 
 
 
 
 
 
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Registro E110 de apuração do ICMS próprio com o valor da partilha do diferencial para o 
estado de SP: 
 
Registro E310 da Partilha do estado de RJ/Destino: 
 
 
 
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Registro E316 referente a partilha do valor do DIFAL recolhido ou a recolher pela GNRE 
para o RJ: 
 
 
Registro E316 referente ao valor da FCP recolhido pela DARJ para o estado do RJ: 
 
 
 
 
 
 
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Anotações: 
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Referências Bibliográficas 
Comunicado CAT nº 01 de 12 de janeiro de 2016. Diário do estado de São Paulo Disponível 
em: 
http://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll?f=templates&fn=default.htm&vid=sefaz_tribu
taria:vtribut. Acesso em 22 de janeiro de 2016. 
Convênio ICMS nº 93, de 17 de setembro de 2015. Conselho Nacional de Política Fazendária. 
Disponível em: 
https://www.confaz.fazenda.gov.br/legislacao/convenios/convenio-icms/2015/convenio-icms-
93-15.> . Acesso em 15 de janeiro de 2016. 
SP, Fazenda. Seminário a Emenda Constitucional 87/2015 disponível em: < 
http://www.fazenda.sp.gov.br/download/apresenta%C3%A7%C3%B5es%20FIESP%201512
15.pdf> . Acesso em 10 de janeiro de 2016. 
Regulamento do ICMS do estado de São Paulo. Decreto nº 45.490 de 30 de novembro de 
2000. Disponível em http://www.fazenda.sp.gov.br/legislacao/. Acesso em 20 de janeiro de 
2016. 
 
Autor do Material 
Consultor e Professor Christian Linzmaier 
 
 
 
 
 
 
 
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial, de 
qualquer forma ou de qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei nº 9.610/98) é 
crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. 
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