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1 
QUESTÕES- SOCIOLOGIA CLÁSSICA- DURKHEIM, 
MARX E WEBER 
 
1. (Unioeste 2016) Max Weber (1864-1920) afirma que 
“devemos conceber o Estado contemporâneo como uma 
comunidade humana que, dentro dos limites de 
determinado território […], reivindica o monopólio do uso 
legítimo da violência física” 
 (Weber, Ciência e Política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2006, p. 56). 
 
Assinale a alternativa CORRETA, a respeito do significado da 
afirmação de Weber. 
a) Para Weber, no caso do Estado contemporâneo, apenas 
seus agentes podem utilizar a violência de modo legítimo 
dentro dos limites do seu território. 
b) O Estado foi sempre o único agente que pode utilizar 
legalmente a violência com o consentimento dos cidadãos – 
a violência dos pais contra os filhos, por exemplo, sempre foi 
ilegal. 
c) Atualmente, o Estado é o único agente que utiliza a 
violência (ameaças, armas de fogo, coação física) como meio 
de atingir seus fins – assim a segurança de todos os cidadãos 
está garantida. 
d) Outros grupos também podem utilizar a violência como 
recurso – por exemplo, as empresas privadas de vigilância – 
independente da autorização legal do Estado. 
e) Todos os cidadãos reconhecem como legítima qualquer 
violência praticada pelos agentes do Estado contemporâneo 
– por exemplo, quando a polícia usa balas de borracha 
contra grevistas. 
 
2. (Unioeste 2016) “I. Burgueses e proletários. A história de 
todas as sociedades até hoje existente é a história das lutas 
de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor 
feudal e servo, mestre de corporação e companheiro, em 
resumo, opressores e oprimidos, em constante oposição, 
têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora 
disfarçada; uma guerra que terminou sempre ou por uma 
transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela 
destruição das classes em conflito” 
(MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 
2010, p. 40). 
 
Assinale a alternativa CORRETA: para Karl Marx (1818-1883) 
como se originam as classes sociais? 
a) As classes sociais se originam da divisão entre 
governantes e governados. 
b) As classes sociais se originam da divisão entre os sexos. 
c) As classes sociais se originam da divisão entre as gerações. 
d) As classes sociais se originam da divisão do trabalho. 
e) As classes sociais se originam da divisão das riquezas. 
 
3. (Unioeste 2016) Ao analisarem a cultura e a ideologia, 
vários autores procuram demonstrar que esses dois 
conceitos não podem ser utilizados separadamente, pois há 
uma profunda relação entre eles, sobretudo no que diz 
respeito ao processo de dominação nas sociedades 
capitalistas. O pensador italiano Antônio Gramsci (1891-
1937) analisa essa questão com base no conceito de 
hegemonia e no que ele chama de aparelhos de hegemonia. 
“Por hegemonia pode-se entender o processo pelo qual uma 
classe dominante consegue que seu projeto seja aceito pelos 
dominados, desarticulando a visão de mundo autônoma de 
cada grupo potencialmente adversário. Isso é feito por meio 
dos aparelhos de hegemonia, que são as instituições no 
interior do Estado ou fora dele, como o sistema escolar, a 
igreja, os partidos políticos, os sindicatos e os meios de 
comunicação. Nesse sentido, cada relação de hegemonia é 
sempre pedagógica, pois envolve uma prática de 
convencimento, de ensino e aprendizagem. Para Gramsci, 
uma classe se torna hegemônica quando, além do poder 
coercitivo e policial, utiliza a persuasão, produz o consenso, 
que é desenvolvido mediante um sistema de ideias muito 
bem elaborado por intelectuais a serviço do poder, para 
convencer a maioria das pessoas. Por esse processo, cria-se 
uma “cultura dominante ativa”, que deve penetrar no senso 
comum de um povo, com o objetivo de demonstrar que a 
visão de mundo daquele que domina é a única possível. A 
ideologia não é o lugar da ilusão e da mistificação, mas o 
espaço da dominação, que não se estabelece somente com 
o uso legítimo da força pelo Estado, mas também pela 
direção moral e intelectual da sociedade como um todo, 
baseada nos elementos culturais de cada povo. Mas, 
Gramsci aponta também a possibilidade de haver um 
processo de contra hegemonia, desenvolvido por 
intelectuais orgânicos, vinculados à classe trabalhadora, na 
defesa de seus interesses. Contrapondo-se à inculcação dos 
ideais burgueses por meio da escola, dos meios de 
comunicação de massa, etc. eles combatem nessas mesmas 
frentes, defendendo outra forma de pensar, agir, e sentir na 
sociedade em que vivem.”. 
(TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia para o ensino médio. 3ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2013) 
 
Partindo da análise do texto transcrito acima, assinale a 
alternativa CORRETA. 
a) Por hegemonia pode-se entender o processo pelo qual 
uma classe qualquer consegue que seu projeto seja aceito 
por outra classe, desarticulando a visão de mundo 
autônoma de cada grupo potencialmente adversário. 
b) Os processos de contra hegemonia são desenvolvidos por 
intelectuais orgânicos, vinculados à classe dominante, na 
defesa de seus interesses. 
c) Os aparelhos de hegemonia são as instituições no interior 
do Estado ou fora dele, como o sistema escolar, a igreja, os 
partidos políticos, os sindicatos e os meios de comunicação. 
Nesse sentido, cada relação de hegemonia é sempre 
pedagógica, pois envolve uma prática de convencimento, de 
ensino e aprendizagem. 
d) A ideologia é o lugar da ilusão e da mistificação, o espaço 
da dominação, que se estabelece somente com o uso 
legítimo da força pelo Estado. 
e) Uma classe se torna hegemônica somente através do uso 
da persuasão, produzindo o consenso, que é desenvolvido 
mediante um sistema de ideias muito bem elaborado por 
intelectuais a serviço do poder, para convencer a maioria 
das pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
4. (Enem 2015) A crescente intelectualização e 
racionalização não indicam um conhecimento maior e geral 
das condições sob as quais vivemos. Significa a crença em 
que, se quiséssemos, poderíamos ter esse conhecimento a 
qualquer momento. Não há forças misteriosas incalculáveis; 
podemos dominar todas as coisas pelo cálculo. 
WEBER, M. A ciência como vocação. In: GERTH, H., MILLS, W. (Org.). Max 
Weber: ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado). 
 
Tal como apresentada no texto, a proposição de Max Weber 
a respeito do processo de desencantamento do mundo 
evidencia o(a) 
a) progresso civilizatório como decorrência da expansão do 
industrialismo. 
b) extinção do pensamento mítico como um desdobramento 
do capitalismo. 
c) emancipação como consequência do processo de 
racionalização da vida. 
d) afastamento de crenças tradicionais como uma 
característica da modernidade. 
e) fim do monoteísmo como condição para a consolidação 
da ciência. 
 
5. (Uel 2015) Leia o texto a seguir. 
Lembra-te de que tempo é dinheiro; aquele que pode ganhar 
dez xelins por dia por seu trabalho e vai passear, ou fica 
vadiando metade do dia, embora não despenda mais do que 
seis pence durante seu divertimento ou vadiação, não deve 
computar apenas essa despesa; gastou, na realidade, ou 
melhor, jogou fora, cinco xelins a mais. 
WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: 
Pioneira; Brasília: UNB, 1981, p.29. 
 
O conselho de Benjamin Franklin é analisado por Max Weber 
(1864-1920) na obra A Ética Protestante e o Espírito do 
Capitalismo. 
Com base nessa obra, assinale a alternativa que apresenta, 
corretamente, a compreensão weberiana sobre o sentido da 
conduta do indivíduo na formação do capitalismo moderno 
ocidental. 
a) Tradicionalidade. 
b) Racionalidade. 
c) Funcionalidade. 
d) Utilitariedade. 
e) Organicidade. 
 
6. (Interbits 2015) 
 
 
 
A figura acima, claramente marxista, faz uma crítica à ideia 
de meritocracia. Assinale a alternativa que apresenta uma 
interpretação marxista desse conceito. 
a) Meritocracia corresponde ao modelo de gestãoque tem 
como princípio básico o mérito e as capacidades que cada 
uma das pessoas possui. 
b) Meritocracia é uma noção bastante atual, que tem como 
objetivo valorizar a livre iniciativa e a inovação nas relações 
de trabalho. 
c) Meritocracia corresponde a um mecanismo ideológico, 
que oculta a relação de exploração e de desigualdade entre 
as classes sociais. 
d) Meritocracia diz respeito à reformulação da ética 
protestante que deu origem ao capitalismo moderno. 
e) A meritocracia é um fato social, pois corresponde à 
representação coletiva da sociedade capitalista 
contemporânea. 
 
7. (Uel 2015) O dinheiro alterou enormemente as relações 
sociais e, no desenvolvimento da história econômica da 
sociedade, atingiu o seu ápice com o modo de produção 
capitalista. 
Com base nos conhecimentos sobre os estudos de Karl 
Marx, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as 
explicações sobre a produção da riqueza na sociedade 
capitalista. 
a) A mercantilização das relações de produção e de 
reprodução, por intermédio do dinheiro, possibilita a 
desmistificação do fetichismo da mercadoria. 
b) Enquanto mediação da relação social, o dinheiro 
demonstra as particularidades das relações entre indivíduos, 
como as políticas e as familiares. 
c) O dinheiro tem a função de revelar o valor de uso das 
mercadorias, ao destacar a valorização diferenciada entre os 
diversos trabalhos. 
d) O dinheiro é um instrumento técnico que facilita as 
relações de troca e evidencia a exploração contida no 
trabalho assalariado. 
e) O dinheiro caracteriza-se por sua capacidade de expressar 
um valor genérico equivalente, intercambiável por qualquer 
outro valor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
8. (Uel 2015) Leia o texto a seguir. 
Até o século XVIII, a maioria dos campos de conhecimento, 
hoje enquadrados sob o rótulo de ciências, era ainda, como 
na Antiguidade Clássica, parte integral dos grandes sistemas 
filosóficos. A constituição de saberes autônomos, 
organizados em disciplinas específicas, como a Biologia ou a 
própria Sociologia, envolverá, de uma forma ou de outra, a 
progressiva reflexão filosófica, como a liberdade e a razão. 
Adaptado de: QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. O.; OLIVEIRA, M. G. M. Um 
Toque de Clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: UFMG, 2002. 
p.12. 
 
Com base nos conhecimentos sobre o surgimento da 
Sociologia, assinale a alternativa que apresenta, 
corretamente, a relação entre conhecimento sociológico de 
Auguste Comte e as ideias iluministas. 
a) A ideia de desenvolvimento pela revolução social foi 
defendida pelo Iluminismo, que influenciou o Positivismo. 
b) A crença na razão como promotora do progresso da 
sociedade foi compartilhada pelo Iluminismo e pelo 
Positivismo. 
c) O Iluminismo forneceu os princípios e as bases teóricas da 
luta de classes para a formulação do Positivismo. 
d) O reconhecimento da validade do conhecimento 
teológico para explicar a realidade social é um ponto comum 
entre o Iluminismo e o Positivismo. 
e) Os limites e as contradições do progresso para a liberdade 
humana foram apontados pelo Iluminismo e aceitos pelo 
Positivismo. 
 
9. (Upe 2015) Leia os textos a seguir: 
TEXTO 1 
Toda maneira de agir, fixa ou não; suscetível de exercer 
sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então, ainda que 
seja geral na extensão de uma sociedade dada, 
apresentando uma existência própria, independentemente 
das manifestações individuais que possa ter. 
SILVA, José Otacílio da. Elementos da Sociologia Geral. 2. ed. Cascavel: 
Edunioeste, 2006, p. 102. 
 
TEXTO 2 
A interação entre torcedor e jogador constitui-se em um 
fenômeno social, pois seus agentes têm um ao outro como 
referência para seus atos. Do mesmo modo, podem ser 
tratadas todas as interações existentes no âmbito do 
esporte, que, no geral, tomam o comportamento do jogador 
como referência, orientando seus atos a partir desse 
parâmetro. 
DIAS, Reinaldo. Introdução à Sociologia. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice 
Hall, 2010, p. 15. 
 
Os estudos sociológicos se baseiam em vários objetos que 
são temas específicos de investigação. 
Os objetos de estudos descritos nos textos 1 e 2 são, 
respectivamente, 
a) dialética e materialismo. 
b) fato social e ação social. 
c) fato social e materialismo. 
d) positivismo e funcionalismo. 
e) funcionalismo e sociologia compreensiva. 
 
 
 
10. (Uel 2015) Leia o texto a seguir. 
A sociedade, com sua regularidade, não é nada externa aos 
indivíduos; tampouco é simplesmente um “objeto oposto” ao 
indivíduo; ela é aquilo que todo indivíduo quer dizer quando 
diz “nós”. Mas esse “nós” não passa a existir porque um 
grande número de pessoas isoladas que dizem “eu” a si 
mesmas posteriormente se une e resolve formar uma 
associação. As funções e as relações interpessoais que 
expressamos com partículas gramaticais como “eu”, “você”, 
“ele” e “ela”, “nós” e “eles” são interdependentes. Nenhuma 
delas existe sem as outras e a função do “nós” inclui todas as 
demais. Comparado àquilo a que ela se refere, tudo o que 
podemos chamar “eu”, ou até “você”, é apenas parte. 
ELIAS, N. A Sociedade dos Indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. 
p.57. 
 
O modo como as diferentes perspectivas teóricas tratam da 
noção de identidade vincula-se à clássica preocupação das 
Ciências Sociais com a questão da relação entre indivíduo e 
sociedade. 
Com base no texto e nos conhecimentos da sociologia 
histórica, de Norbert Elias, assinale a alternativa que 
apresenta, corretamente, a noção de origem do indivíduo e 
da sociedade. 
a) O indivíduo forma-se em seu “eu” interior e todos os 
outros são externos a ele, seguindo cada um deles o seu 
caminho autonomamente. 
b) A origem do indivíduo encontra-se na racionalidade, 
conforme a perspectiva cartesiana, segundo a qual “penso, 
logo existo”. 
c) A sociedade origina-se do resultado diretamente 
perceptível das concepções, planejamentos e criações do 
somatório de indivíduos ou organismos. 
d) A sociedade forma-se a partir da livre decisão de muitos 
indivíduos, quando racional e deliberadamente decide-se 
pela elaboração de um contrato social. 
e) A sociedade é formada por redes de funções que as 
pessoas desempenham umas em relação às outras por meio 
de sucessivos elos. 
 
11. (Upe 2015) Leia o texto a seguir: 
Enquanto resposta intelectual à “crise social” de seu tempo, 
os primeiros sociólogos irão revalorizar determinadas 
instituições que, segundo eles, desempenham papéis 
fundamentais na integração e na coesão da vida social. A 
jovem ciência assumia como tarefa intelectual repensar o 
problema da ordem social, enfatizando a importância de 
instituições como a autoridade, a família, a hierarquia social 
e destacando a sua importância teórica para o estudo da 
sociedade. 
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006, 
p. 30. 
 
Com base nele, o surgimento da Sociologia foi motivado 
pelas transformações das relações sociais ocorridas na 
sociedade europeia, nos séculos XVIII e XIX, contribuindo 
para 
a) o aumento da desorganização social estabelecida pela 
Revolução Industrial. 
b) a organização de vários movimentos sociais controlados 
por pensadores como Saint-Simon e Comte. 
c) a elaboração de um conceito de sociologia incluindo os 
fenômenos mentais como tema de reflexão e investigação. 
 
4 
d) a criação da corrente positivista, que propôs uma 
transformação da sociedade com base na reforma 
intelectual plena do ser humano. 
e) o surgimento de uma “física social” preocupada com a 
construção de uma teoria social, separada das ideias de 
ordem e desenvolvimento como chave para o conhecimento 
da realidade. 
 
12. (Enem 2015) Apesar de seu disfarce de iniciativa e 
otimismo, o homem moderno está esmagado por um 
profundo sentimento de impotência que o faz olhar 
fixamente e, como que paralisado, para as catástrofes que 
se avizinham. Por isso, desde já, saliente-sea necessidade de 
uma permanente atitude crítica, o único modo pelo qual o 
homem realizará sua vocação natural de integrar-se, 
superando a atitude do simples ajustamento ou 
acomodação, apreendendo temas e tarefas de sua época. 
FREIRE. P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 
2011. 
 
Paulo Freire defende que a superação das dificuldades e a 
apreensão da realidade atual será obtida pelo(a) 
a) desenvolvimento do pensamento autônomo. 
b) obtenção de qualificação profissional. 
c) resgate de valores tradicionais. 
d) realização de desejos pessoais. 
e) aumento da renda familiar. 
 
13. (Upe 2015) Observe as imagens a seguir: 
 
 
 
 
 
 
A interação repetitiva de padrões de comportamento é 
encontrada com frequência na vida social, e observada em 
cada uma das imagens, permitindo classificar essas relações 
como 
a) cooperação, nas imagens 2 e 3, pois a ação é comum e 
consiste em alcançar um determinado fim. 
b) competição, na imagem 1, e conflito, na imagem 3, pois o 
objetivo comum é medido pela força que os indivíduos 
possuem para ajudar o grupo. 
c) cooperação, na imagem 2, e conflito, na imagem 3, pois se 
observa um grupo numeroso de pessoas buscando atingir o 
objetivo a ele designado. 
d) conflito, na imagem 1, pois há uma disputa na busca de 
recompensa a partir da eliminação ou enfraquecimento dos 
competidores; e cooperação, na imagem 3, pois há um 
grupo tentando atingir um objetivo comum. 
e) competição, na imagem 3, pois há uma consciente disputa 
por bens que só será possível com a comparação dos 
resultados atingidos pelos membros do grupo; e conflito, na 
imagem 1, pois a principal meta dos indivíduos é conquistar 
o inimigo. 
 
14. (Enem PPL 2015) O impulso para o ganho, a perseguição 
do lucro, do dinheiro, da maior quantidade possível de 
dinheiro não tem, em si mesma, nada que ver com o 
capitalismo. Tal impulso existe e sempre existiu. Pode-se 
dizer que tem sido comum a toda sorte e condição humanas 
em todos os tempos e em todos os países, sempre que se 
tenha apresentada a possibilidade objetiva para tanto. O 
capitalismo, porém, identifica-se com a busca do lucro, do 
lucro sempre renovado por meio da empresa permanente, 
capitalista e racional. Pois assim deve ser: numa ordem 
completamente capitalista da sociedade, uma empresa 
individual que não tirasse vantagem das oportunidades de 
obter lucros estaria condenada à extinção. 
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 
São Paulo: Martin Claret, 2001 (adaptado). 
 
O capitalismo moderno, segundo Max Weber, apresenta 
como característica fundamental a 
a) competitividade decorrente da acumulação de capital. 
b) implementação da flexibilidade produtiva e comercial. 
c) ação calculada e planejada para obter rentabilidade. 
d) socialização das condições de produção. 
e) mercantilização da força de trabalho. 
 
 
 
5 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o texto para responder à(s) questão(ões). 
 
A metamorfose 
 Uma barata acordou um dia e viu que tinha se 
transformado num ser humano. Começou a mexer suas 
patas e viu que só tinha quatro, que eram grandes e pesadas 
e de articulação difícil. Não tinha mais antenas. Quis emitir 
um som de surpresa e sem querer deu um grunhido. As 
outras baratas fugiram aterrorizadas para trás do móvel. Ela 
quis segui-las, mas não coube atrás do móvel. O seu 
segundo pensamento foi: "Que horror… Preciso acabar com 
essas baratas…" 
 Pensar, para a ex-barata, era uma novidade. 
Antigamente ela seguia seu instinto. Agora precisava 
raciocinar. Fez uma espécie de manto com a cortina da sala 
para cobrir sua nudez. Saiu pela casa e encontrou um 
armário num quarto, e, nele, roupa de baixo e um vestido. 
Olhou-se no espelho e achou-se bonita para uma ex-barata. 
Maquiou-se. Todas as baratas são iguais, mas as mulheres 
precisam realçar sua personalidade. Adotou um nome: 
Vandirene. Mais tarde descobriu que só um nome não 
bastava. A que classe pertencia? … Tinha educação? … 
Referências?... Conseguiu a muito custo um emprego como 
faxineira. Sua experiência de barata lhe dava acesso a 
sujeiras mal suspeitadas. Era uma boa faxineira. 
 Difícil era ser gente... Precisava comprar comida e o 
dinheiro não chegava. As baratas se acasalam num roçar de 
antenas, mas os seres humanos não. Conhecem-se, 
namoram, brigam, fazem as pazes, resolvem se casar, 
hesitam. Será que o dinheiro vai dar? Conseguir casa, 
móveis, eletrodomésticos, roupa de cama, mesa e banho. 
Vandirene casou-se, teve filhos. Lutou muito, coitada. Filas 
no Instituto Nacional de Previdência Social. Pouco leite. O 
marido desempregado… Finalmente acertou na loteria. 
Quase quatro milhões! Entre as baratas ter ou não ter 
quatro milhões não faz diferença. Mas Vandirene mudou. 
Empregou o dinheiro. Mudou de bairro. Comprou casa. 
Passou a vestir bem, a comer bem, a cuidar onde põe o 
pronome. Subiu de classe. Contratou babás e entrou na 
Pontifícia Universidade Católica. 
 Vandirene acordou um dia e viu que tinha se 
transformado em barata. Seu penúltimo pensamento 
humano foi: "Meu Deus!… A casa foi dedetizada há dois 
dias! …". Seu último pensamento humano foi para seu 
dinheiro rendendo na financeira e que o safado do marido, 
seu herdeiro legal, o usaria. Depois desceu pelo pé da cama 
e correu para trás de um móvel. Não pensava mais em nada. 
Era puro instinto. Morreu cinco minutos depois, mas foram 
os cinco minutos mais felizes de sua vida. 
 (Luis Fernando Veríssimo) 
(http://espirall-ltda.blogspot.com.br/2011/05/fome-depende-do-
desperdicio.html. Acesso em 23/09/2014) 
 
15. (Uepa 2015) Ao longo do texto, as mudanças sofridas 
pela protagonista apresentam características de ideologia 
com tendência ao: 
a) socialismo 
b) comunismo 
c) capitalismo 
d) anarquismo 
e) budismo 
 
16. (Uel 2014) Leia o texto a seguir. 
Antigamente nem em sonho existia tantas pontes sobre os 
rios, nem asfalto nas estradas. Mas hoje em dia tudo é 
muito diferente com o progresso nossa gente nem sequer 
faz uma ideia. 
Tenho saudade de rever nas currutelas as mocinhas nas 
janelas acenando uma flor. Por tudo isso eu lamento e 
confesso que a marcha do progresso é a minha grande dor. 
Cada jamanta que eu vejo carregada transportando uma 
boiada me aperta o coração. E quando olho minha traia 
pendurada de tristeza dou risada pra não chorar de paixão. 
(Adaptado de: Nonô Basílio e Índio Vago. Mágoa de Boiadeiro.) 
 
O texto aproxima-se sociologicamente da leitura teórica de 
a) Comte, que defende a necessidade de formas tradicionais 
de vida em detrimento da desilusão do progresso. 
b) Durkheim, que analisa o progresso como elemento 
desagregador da vida social ao provocar o enfraquecimento 
das instituições. 
c) Marx, que condena o desenvolvimento das forças 
produtivas por seus efeitos alienantes sobre o homem. 
d) Spencer, que tem uma leitura romântica da sociedade e 
vê o passado como mais rico culturalmente. 
e) Weber, para quem a modernização e a racionalização é 
acompanhada pelo desencantamento do mundo. 
 
17. (Uema 2014) A história da cultura brasileira é pontuada 
pelo “jeitinho brasileiro” e pela cordialidade, frutos da 
colonização portuguesa. Sérgio Buarque sugere que nossa 
cultura tem algumas singularidades, tais como: aversão à 
impessoalidade, forte simpatia e rejeição ao formalismo nas 
relações sociais. Tais singularidades se refletem no 
ordenamento da sociedade expresso no fragmento da 
música Minha história de João do Vale e Raimundo 
Evangelista, que trata da educação como base da 
estratificação social na sociedade burguesa. 
 
E quando era noitinha, a meninada ia brincar. 
Vige como eu tinha inveja de ver Zezinho contar: 
“o professor ralhou comigo, 
porque eu não quis estudar” (bis) 
Hoje todos são doutor, 
E eu continuo um João Ninguém 
Mas, quem nasce pra pataca 
nunca pode ser vintém. 
Ver meus amigos doutor basta pra mim sentir bem (bis)... 
Joãodo vale; Chico Evangelista. “Minha história”. In: álbum, João do Vale. 
Rio de Janeiro: Sony, 1981. 
 
Conforme a contribuição de Karl Marx sobre a análise da 
sociedade capitalista, os conceitos sociológicos expressos 
nessa música são 
a) superestrutura, anomia social, racionalidade, alienação. 
b) ação social, infraestrutura, solidariedade orgânica, coesão 
social. 
c) divisão do trabalho, mais valia, solidariedade mecânica, 
burocracia. 
d) sansão social, relações de produção, organicismo, forças 
produtivas. 
e) ideologia, classe social, desigualdade social, relações 
sociais de trabalho. 
 
 
 
6 
18. (Unioeste 2014) A teoria do Materialismo Histórico, 
desenvolvida por Karl Marx, engloba um conjunto de 
conceitos que perpassam um novo entendimento do 
sistema capitalista, das classes sociais e do Estado. Sobre os 
principais conceitos que compõem a teoria do Materialismo 
Histórico, é CORRETO afirmar que 
a) não há na teoria do Materialismo Histórico uma 
preocupação sobre o processo de circulação de mercadorias 
no capitalismo. 
b) no processo de formação do capital, o prejuízo nasce no 
momento em que o produtor fabrica sua mercadoria. 
c) Marx define a mais-valia como o excedente do valor 
produzido pelo empresário que é apropriado pelo 
trabalhador. 
d) segundo Marx, as mercadorias nada mais são do que a 
materialização do trabalho que foi pago ao empregado. 
e) o empresário, ao pagar o salário aos trabalhadores, nunca 
paga a esses o que eles realmente produziram. 
 
19. (Upe 2014) Observe a figura a seguir: 
 
 
Sobre o processo social nela contido, assinale a alternativa 
CORRETA. 
a) A organização dos indivíduos é marcada pela 
estratificação que coloca o mais importante no topo desse 
processo social. 
b) Os indivíduos não possuem consciência clara, mas há um 
consenso a respeito dos objetivos que pretendem alcançar a 
favor do grupo. 
c) O objetivo é verificar que o indivíduo tem maior 
qualificação para liderar o grupo social por meio da 
competição e do conflito. 
d) A convivência é conflituosa, e o comportamento dos 
indivíduos é baseado no processo de socialização que 
tiveram fora do ambiente sociocultural de origem. Por isso, 
os bens do grupo passam a pertencer àquele que tem mais 
poder. 
e) O processo social representado é típico do capitalismo 
industrial e se baseia no conceito de solidariedade orgânica, 
criado por Émile Durkheim. 
 
 
 
 
 
20. (Uema 2014) Os preconceitos fazem parte da vida em 
sociedade e resistem às mudanças, muitas vezes 
alimentando as desigualdades e a exclusão social, conforme 
trecho da música A carne dos compositores Seu Jorge, 
Marcelo Yuca e Wilson Capellette. 
 
A carne mais barata do mercado é a carne negra que vai de 
graça ‘pro’ presídio 
E para debaixo de plástico que vai de graça ‘pro’ 
subemprego 
E ‘pros’ hospitais psiquiátricos 
A carne mais barata do mercado é a carne negra 
Que fez e faz história 
Segurando esse país no braço 
O cabra aqui não se sente revoltado 
Porque o revólver já está engatilhado 
E o vingador é lento 
Mas, muito bem intencionado 
E esse país vai deixando todo mundo preto e o cabelo 
esticado... 
Seu Jorge; Marcelo Yuca e Ulisses Cappelletti. “A Carne”. In: Farofa Carioca, 
Moro no Brasil. Rio de Janeiro: independente, 1998. 
 
Os conceitos sociológicos apresentados no trecho da 
composição A carne são os seguintes: 
a) acomodação, discriminação racial, exploração do 
trabalho. 
b) institucionalização, igualdade social, politização. 
c) marginalização, industrialização, socialização. 
d) democracia, cidadania, desigualdade social. 
e) estigma, flexibilização, modernização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITOS: 
Questão 01: [A] 
Questão 02: [D] 
Questão 03: [C] 
Questão 04: [D] 
Questão 05: [B] 
Questão 06: [C] 
Questão 07: [E] 
Questão 08: [B] 
Questão 09: [B] 
Questão 10: [E] 
Questão 11: [D] 
Questão 12: [A] 
Questão 13: [D] 
Questão 14: [C] 
Questão 15: [C] 
Questão 16: [E] 
Questão 17: [E] 
Questão 18: [E] 
Questão 19: [B] 
Questão 20: [A]

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