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OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA - RESUMO

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– ENDOCRINOPATIAS 
 
OBESIDADE 
Define-se obesidade como um estado anormal no qual 
ocorre excesso de gordura corporal (subcutâneo e órgãos 
internos), em relação a massa magra. Assim, essa é uma 
doença caracterizada pelo acúmulo de tecido adiposo 
resultante do desequilíbrio entre consumo e gasto 
energético. 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 Brasil: cerca de 40% da população adulta tem 
sobrepeso, sendo que 10% apresenta obesidade. 
 Brasil: de 2006 a 2018, o percentual de obesidade 
cresceu 67,8%. 
 EUA: sobrepeso/obesidade em torno de 66%. 
 Os dados históricos demonstram que está havendo, 
desde o final da década de 1970, um aumento 
progressivo na doença e esse processo se relaciona com 
o processo de urbanização. Assim, a obesidade se 
tornou uma pandemia. 
 Acredita-se que essa doença ocorra mais no sexo 
feminino e idosos, no entanto, ocorre diferenças 
marcantes na prevalência ao se considerar o nível 
socioeconômico. 
 O aumento de 5 unidades de IMC > 25 kg/m2: aumenta 
a mortalidade geral em 29%, aumenta a mortalidade 
DCV em 41% e aumenta a mortalidade por diabetes em 
210%. 
 
 Obs.: Assim, a prevalência da obesidade preocupa vários 
setores ligados a saúde devido à grande morbimortalidade das 
doenças relacionadas a obesidade. 
 
 
FISIOPATOLOGIA 
Essa doença, possui etiologia complexa e multifatorial, 
envolvendo fatores genéticos, ambientais e psicológicos. 
Sabe-se que existe uma forte predisposição genética, porém, 
maus hábitos alimentares, como o excesso de alimentos 
calóricos é um fator fundamental para o desenvolvimento da 
obesidade. Com isso, a origem da obesidade está no 
desequilíbrio entre a necessidade energética e a ingesta de 
alimentos. Esse equilíbrio é coordenado por uma série de 
mecanismos neurais e hormonais. 
 
Com ingestão alta e com o baixo gasto, ocorre a expansão de 
tecido adiposo. O local de deposição dessa gordura tem 
bases genéticas. Com o excesso crônico de gordura corporal 
ocorre um desbalanço na homeostase energética e com a 
alteração no metabolismo da glicose, lipídios e proteínas, 
ocorre uma inflamação de baixo grau (TNF, IL1 e IL6) e 
doenças cardiometabólicas. 
 Obs.: Quanto mais interna a gordura maior é o processo 
inflamatório. 
FISIOLOGIA DO CONTROLE DO APETITE 
 
DIAGNÓSTICO 
HISTÓRIA CLÍNICA 
 Início da obesidade/sobrepeso 
 Fatores que desencadearam o ganho de peso 
 Padrão alimentar- Beliscador, hiperfágico prandial, 
síndrome do comer noturno (NES), compulsão (binge), 
TCAP, bulimia, padrão alimentar caótico, 
comportamento alimentar sofisticado, alcoolismo. 
 Distorção da autoimagem 
 Tratamento 
 Atividade física 
 – ENDOCRINOPATIAS 
 
 HMF com obesidade 
 Comorbidades 
 Avaliação da presença ou não de sinais e sintomas de 
doenças psiquiátrica 
 Avaliação da presença de dependência química ao uso 
de álcool, substâncias ou algum medicamento 
EXAME FÍSICO 
Para se estabelecer o tratamento, é necessário reconhecer 
em qual classificação de excesso de peso o paciente se 
encontra. A medida isolada de peso não é um bom 
parâmetro pra predizer o risco de desenvolvimento de 
doenças um paciente pode ter. O peso considerado ideal 
pode variar de acordo com as diferentes características 
corporais de uma população. Sendo assim, podemos 
diagnosticar a obesidade por meio de parâmetros 
qualitativos, como IMC, medida de cintura abdominal ou 
até por avaliação indireta da composição corporal. 
 Peso/Altura 
 IMC 
 Circunferência de abdome/ Circunferência de quadril 
 Pregas cutâneas 
 Inspeção de pele 
 Palpação tireoidiana 
 Auscultas cardíaca e respiratória 
 PA em manguito adequado para o obeso 
 Exame do abdome 
 Avalição das extremidades 
IMC 
O principal método quantitativo utilizado para avaliação da 
obesidade, é o IMC. O IMC é medido dividindo o peso do 
paciente em quilos pela sua altura ao quadrado. 
 
 Obs.: Alguns autores classificam IMC acima de 50 Kg/m² como 
superobesos e acima de 60 Kg/ m² como super super obesos. 
▪ Especficidades do IMC 
No idoso como ocorre sarcopenia (tendência de perder 
massa magra) existe uma maior tolerância em relação ao 
IMC. Dessa forma, a classificação entre 22-27 é considerada 
normal. Em crianças, além do peso, o IMC também varia com 
a altura ao longo dos anos e com a idade, não sendo utilizado 
o seu valor absoluto. Nesses casos, geralmente se usa o IMC 
percentual (%IMC), que independe da altura e da idade da 
criança e se apoia em tabelas de percentis de peso e de 
altura. 
▪ Pontos negativos do IMC 
Por ser exclusivamente quantitativo, o IMC não distingue 
gordura visceral de gordura subcutânea, tampouco, massa 
gordurosa de massa magra. Por conta disso, o cálculo do IMC 
superestima o grau de obesidade em indivíduos musculosos. 
De todo modo, em termos populacionais, esse índice 
permanece com alto valor preditivo positivo quanto ao risco 
de doenças associadas à obesidade. 
 
CINTURA ABDOMINAL 
A medida da circunferência abdominal é um dos métodos 
que podem ser usados para se avaliar a obesidade visceral, 
além de ser associado a gordura corporal total. Diferentes 
autores sugerem diferentes pontos de referência para a 
medida da circunferência abdominal. No entanto, o mais 
aceito na literatura é solicitar ao paciente em posição supina 
que inspire profundamente, e, ao final da expiração deve ser 
realizada a medida. Mas também pode-se realizar a medida 
no maior perímetro abdominal entre a última costela e a 
crista ilíaca, segundo recomendações da OMS. 
Segundo a OMS, em pacientes caucasianos, um perímetro de 
cintura ≥ 94 cm no homem, ou ≥ 80 cm na mulher acarreta 
maior risco de complicações metabólicas, principalmente 
hipertensão arterial. 
 Obs.: a localização do paciente altera os valores 
padrões. 
RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL (RCQ) 
Possibilita estimar tanto a gordura visceral (cintura) como a 
periférica/subcutânea (quadril). Assim, é um bom marcador 
da distribuição de gordura corporal e doenças 
cardiovasculares. 
 
Críticas: pacientes que perdem grande quantidade de peso 
mantêm a RCQ inalterada. Além disso, pelo fato de ser 
 – ENDOCRINOPATIAS 
 
necessário aferir 2 variáveis trona mais trabalhosa essa 
medida. 
 Obs.: Consideramos como medida alterada a medida acima 
de 0,9 cm em homens e 0,85 cm em mulheres. 
RELAÇÃO CINTURA/ALTURA 
Essa medida vem sendo cada vez mais utilizada, pois associa-
se melhor ao risco cardiovascular do que o IMC e a medida 
isolada da circunferência abdominal. 
 Obs.: Consideramos como alterada uma relação cintura/ 
altura ≥ 0,55. 
DISTRIBUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL 
É um diagnóstico qualitativo, em que se avalia a distribuição 
de gordura corporal ou à presença de adiposidade visceral. 
Dessa forma, é possível identificar os dois tipos principais de 
obesidade: obesidade visceral, caracterizada pela maior 
concentração acima da cicatriz umbilical e obesidade 
subcutânea, mais concentrada na região dos quadris, infra-
umbilical. O primeiro tipo ocorre mais em homens e o 
segundo tipo em mulheres. 
 Dos métodos qualitativos, a tomografia computadorizada é o 
que melhor discrimina a distribuição de gordura corporal 
subcutânea e visceral. 
AVALIAÇÃO LABORATORIAL 
 Hemograma 
 Função renal e eletrólitos 
 Perfil hepático 
 PTH e Vitamina D 
 Ácido fólico, vitamina B12 
 Glicemia e insulina de jejum, hemoglobina glicada 
 Ácido úrico 
 Lipidograma completo 
 TSH, T4 livre 
 Ferritina 
 PCR 
 Obs.: outros exames variam de acordo com a queixa e 
suspeitas. 
COMPLICAÇÕES 
A obesidade é um fator de risco independente para uma 
sobrevida abreviada, ao aumentar a chance da ocorrência de 
diversas patologias. Quanto maior o grau de obesidade, 
maior o risco; este sobe em progressão geométrica, sendo 
extremo na obesidade mórbida. Indivíduos com sobrepeso e 
aumento do perímetro da cintura ou da relação cintura-
quadril também apresentam um risco maior que o da 
população com peso ideal. 
▪ Doençascardíacas: Doença arterial coronariana, 
hipertrofia ventricular esquerda, angina de peito, 
fibrilação atrial e arritmia ventricular. 
▪ Doenças vasculares 
HAS, AVE, edema de MMII, varizes, doença hemorroidária. 
 Doenças respiratórias 
Apneia obstrutiva do sono, asma, hipoventilação alveolar, 
policitemia secundária, hipertrofia ventricular direita. 
 Doenças gastrointestinais 
Refluxo gastroesofágico, Esofagite de refluxo, Colelitíase, 
Esteatose hepática, Fibrose hepática, Cirrose hepática. 
 Doenças metabólicas e renal 
DM 2, SOP, gota, dislipidemia, insuficiência renal secundária, 
proteinúria, trombose de veia renal. 
 Alterações dermatológicas 
Estrias, acantose nigricans, hirsutismo, intertrigo, calo 
plantar, papilomas múltiplos 
 Outras doenças (osteomusculares, neoplasias, 
psicológicas, reprodutoras). 
 Obs.: Muitas dessas complicações também são fatores de 
risco diretos para eventos cardiovasculares, tais como 
hipertensão, resistência insulínica, diabetes e dislipidemia. O risco 
de morte ou morbidade em obesos é proporcional à idade e ao 
número de fatores de risco cardiovasculares associados e isso 
deve influir na tomada de decisão terapêutica (maior risco = maior 
agressividade da conduta). 
COMPLICAÇÃO - SÍNDROME METABÓLICA 
A Síndrome Metabólica (SM) é definida por um transtorno 
complexo representado por um conjunto de fatores de risco 
cardiovascular usualmente relacionados à deposição 
central de gordura e à resistência à insulina. Entre outros 
fatores incluídos na SM estão a dislipidemia aterogênica, a 
hipertensão, doença hepática gordurosa não alcoólica e 
apneia obstrutiva do sono também estão comumente 
associadas. 
QUAL A IMPORÂNCIA DA SÍNDROME? 
 Aumento do risco para evento cardiovascular em 3x 
 4 vezes mais chance de morte por doença arterial 
coronariana 
 2,4 para morte por qualquer causa 
CRITÉRIOS DA IDF 
Obesidade central, definida conforme aspectos étnicos 
(Homens com cintura abdominal acima de 90 cm e mulheres 
com 80 cm), associada a pelo menos 2 dos seguintes 
critérios: 
 Triglicerídeos elevados ≥ 150 mg/dL (ou em tratamento 
para dislipidemias) 
 HDL baixo ≤ 40 mg/dl em homens ou ≤ 50 mg/dl em 
mulheres 
 Pressão arterial elevada ≥ 130/85 mmHg (ou tratamento 
específico para HAS) 
 Glicemia de jejum elevada: ≥ 100 mg/dl 
 – ENDOCRINOPATIAS 
 
TRATAMENTO 
O principal objetivo da terapia antiobesidade é a redução 
global de risco, que deve ser considerada mais importante 
do que a estética. A base para o tratamento da obesidade 
requer um manejo multidisciplinar. Deve sempre incluir: 
 Alimentação 
 Atividade física 
 Tratamento medicamentoso (nem sempre necessário) 
 Tratamento cirúrgico (casos refratários) 
 Apoio psicológico, reestruturação cognitiva e apoio 
social 
 Obs: A IDF considera sucesso no tratamento uma perda de 
peso de 5% do peso inicial após 12 semanas de tratamento. Sendo 
necessário manter essa perda de peso durante 1 ano. 
DIETA/REEDUCAÇÃO ALIMENTAR 
Como uma das causas da obesidade é o consumo excessivo 
de alimentos calóricos, a dieta é fundamental no tratamento 
da obesidade. É importante destacar que as dietas devem 
ser individualizadas, assim, alguns tipos são: 
 Pobres ou muito pobres em gordura (rica em 
carboidratos) 
 Pobres em carboidratos (rica em proteínas e gorduras) 
 Balanceadas e hipocalóricas - A base da dieta para os 
obesos é a redução do total de quilocalorias ingeridas 
por dia (dieta hipocalórica), visando provocar um 
balanço negativo calórico de aproximadamente 500-
1.000 kcal/dia, o que gera a perda de 0,5-1 kg/semana. 
 De muito baixa caloria. 
 Obs.: As dietas devem ser acompanhadas por profissionais 
uma vez que podem ocorrer desequilíbrios hidroeletrolíticos 
durante o processo. 
ATIVIDADE FÍSICA 
A realização de exercícios físicos regulares além de reduzir o 
peso, promove benefícios que vão além do controle da 
obesidade. No geral, recomenda-se a prática de exercícios 
de no mínimo 30 minutos por dia, em pelo menos 5 dias por 
semana. Esse tempo pode ser dividido em sessões de 10 
minutos. Para pacientes liberados para atividades mais 
intensas, é recomendado exercícios de 60 minutos diários, 
entre 3 a 5 dias por semana. 
 
 Obs: O ideal é associar atividade física de resistência 2 a 3 
vezes por semana. 
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 
Nem todos os pacientes obesos têm indicação de usar 
terapia farmacológica adjuvante. O uso de medicamentos 
pode ser feito em pacientes com IMC maior que 25 kg/m² 
ou adiposidade central ou androide, desde que tenha 
outras doenças associadas à obesidade. O uso de 
medicamentos também pode ser feito em pacientes sem 
outras comorbidades, mas com IMC maior que 30 kg/m², na 
falência do tratamento não-farmacológico isoladamente. O 
objetivo do tratamento com medicamentos é a perda de 
10% do peso corporal, o que determina melhora das 
complicações da obesidade, como diabetes e hipertensão 
arterial. No Brasil, dispomos de três medicamentos 
aprovados para o tratamento da obesidade: sibutramina, 
orlistate e liraglutida 
▪ INRS – Sibutramina 
 Ela atua bloqueando a recaptação de noradrenalina (NE) e 
de serotonina (SE), induzindo a perda de apetite. Sua 
suspensão acarreta novo ganho de peso (efeito rebote) e, 
por isso, a droga deve ser mantida por pelo menos 1-2 anos. 
Os pacientes que não responderam dentro dos primeiros 
dois meses devem ter o medicamento suspenso, pois o 
mesmo não terá eficácia. 
▪ Inibidores das lipases do TGI – Orlistate 
O orlistate é um potente inibidor das lipases pancreáticas, 
enzimas que catalisam a quebra dos triglicérides em ácidos 
graxos livres e monoglicerídes. Ao se ligar de maneira 
irreversível ao sítio ativo da lipase, o orlistate faz com que 
cerca de um terço dos triglicerídeos ingeridos permaneça 
não digerido e, portanto, não absorvido. A droga já mostrou 
ser eficaz na redução do peso, melhora do perfil lipídico 
(independente da perda de peso), melhora da glicemia de 
jejum e diminuição na incidência de diabetes. 
 Obs.: Uma grande preocupação com o orlistate é a 
possibilidade de má absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e 
K), principalmente em usuários de cumarínicos, onde a baixa da 
vit. K poderia levar ao alargamento do INR 
▪ Análogos de GLP1 – Liraglutida. 
A liraglutida é um análogo do GLP-1 (incretina endógena) 
que em doses elevadas exerce o efeito adicional de bloquear 
a liberação de neuropeptídeo Y nos centros hipotalâmicos, 
favorecendo a perda de peso. É importante ressaltar que ela 
é a única droga indicada somente quando se tem IMC ≥ 27 
kg/m2 , na presença de comorbidades. 
▪ Outros medicamentos – Off label 
 Catecolaminérgicos – agem acelerando o metabolismo 
(Ex.: Anfetaminas). 
 Serotoninérgicos 
 Inibidores da recaptação de noradrenalina e dopamina 
- Brupropiona 
 Antagonistas opioides 
 Topiramato – ativação de GABA 
 
 – ENDOCRINOPATIAS 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
Muitos pacientes apresentam reganho de peso ou falha da 
terapia medicamentosa, sendo então indicado o tratamento 
cirúrgico. Dessa forma, a cirurgia está indicada para aqueles 
pacientes que tenham IMC ≥ 40 kg/m² e que tentaram 
tratamento clínico por mais de 2 anos consecutivos sem 
sucesso. Além disso, também pode-se indicar o tratamento 
cirúrgico para pacientes que tenham IMC > 35 kg/m2, mas 
que apresentem pelo menos uma das principais 
comorbidades: diabetes mellitus, hipertensão arterial 
sistêmica, apneia do sono ou artrose. 
▪ Contraindicações 
Uso abusivo de álcool ou drogas, quadros psicóticos, 
demências moderadas ou graves não controlados, limitação 
intelectual significativa sem suporte familiar adequado, 
doenças cardiopulmonares graves e descompensada, 
hipertensão portal com varizes esofagogástricas, tumores 
endócrinos não tratados. 
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS 
▪ Técnicas restritivas 
Em relação as técnicas restritivas, as principais são o balão 
gástrico, a banda gástrica ajustável e osleeve gástrico. 
▪ Técnicas mistas 
 Apesar de terem um componente restritivo e outro 
desabsortivo, essas técnicas são predominantemente 
desabsortivas. As principais técnicas são a derivação gástrica 
em Y de Roux, derivação biliopancreática com gastrectomia 
horizontal e a derivação biliopancreática com gastrectomia 
vertical. 
 
FONTES 
 Aula da Dr. Mônica sobre obesidade e síndrome 
metabólica. 
 Síndrome metabólica: diagnóstico e tratamento. Rev 
Med (São Paulo). 2008 
 Departamento de Atenção Básica- Obesidade 
(Ministério da Saúde)

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