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1) O desenvolvimento de ajudas técnicas requer encontrarmos soluções que auxiliem o aprendizado de alunos com necessidades especiais. Assim como cada caso deve ser estudado, é importante também que se observe se a ajuda técnica consegue responder às necessidades para as quais fora desenvolvida. Nesse sentido, na etapa de entender a situação que envolve o estudante, deve-se: Alternativas: ● Definir materiais e as dimensões do objeto – formas, medidas, peso, textura, cor, etc.; Construir o objeto para experimentação e Experimentar na situação real de uso; ● Escutar seus desejos, Identificar características físicas/psicomotoras, Observar a dinâmica do estudante no ambiente escolar e Reconhecer o contexto social;checkCORRETO ● Considerar se atendeu o desejo da pessoa no contexto determinado; Verificar se o objeto facilitou a ação do aluno e do educador; Acompanhar o uso para verificar se as condições do aluno mudam com o passar do tempo e se há necessidade de fazer alguma adaptação no objeto. ● Considerar as necessidades a serem atendidas (questões do educador/ aluno) e Considerar a disponibilidade de recursos materiais para a construção do objeto – materiais, processo para confecção, custos; ● Conversar com usuários (estudante/família/colegas), Buscar soluções existentes (família/catálogo), Pesquisar materiais que podem ser utilizados e Pesquisar alternativas para confecção do objeto; Resolução comentada: O desenvolvimento de ajudas técnicas envolve as seguintes etapas (BRASIL, 2002, p. 6-7): 1. Entender a situação que envolve o estudante (a. Escutar seus desejos; b. Identificar características físicas/psicomotoras; c. Observar a dinâmica do estudante no ambiente escolar; e d. Reconhecer o contexto social); 2. Gerar ideias (a. Conversar com usuários (estudante/família/colegas). b. Buscar soluções existentes (família/catálogo). c. Pesquisar materiais que podem ser utilizados. d. Pesquisar alternativas para confecção do objeto); 3. Escolher a alternativa viável (a. Considerar as necessidades a serem atendidas (questões do educador/ aluno). b. Considerar a disponibilidade de recursos materiais para a construção do objeto – materiais, processo para confecção, custos); 4. Representar a ideia (a. Definir materiais; b. Definir as dimensões do objeto – formas, medidas, peso, textura, cor, etc.); 5. Construir o objeto para experimentação (a. Experimentar na situação real de uso); 6. Avaliar o uso do objeto (a. Considerar se atendeu o desejo da pessoa no contexto determinado; b. Verificar se o objeto facilitou a ação do aluno e do educador); 7. Acompanhar o uso ( a. Verificar se as condições do aluno mudam com o passar do tempo e se há necessidade de fazer alguma adaptação no objeto). Código da questão: 18557 2) O professor que atua no AEE precisa acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola PORQUE a oferta do AEE prevê na sua organização a identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas. Analisando as afirmações acima, conclui-se que: Alternativas: ● as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda justifica a primeira;checkCORRETO ● a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verdadeira; ● as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira; ● as duas afirmações são falsas. ● a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é falsa; Resolução comentada: O projeto pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar a oferta do AEE prevendo na sua organização (BRASIL, 2009, Art. 10), entre outras coisas, plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas. Assim, entre as atribuições do professor que atua no AEE, espera-se que acompanhe a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola. Código da questão: 18955 3) Por que o professor deve fazer o movimento com a criança quando existe a impossibilidade de fazê-lo sozinha? Alternativas: ● Porque esse movimento com ajuda pode despertar um movimento com autonomia; ● Porque é importante para a criança explorar e vivenciar concretamente todo tipo de percepção com o próprio corpo;checkCORRETO ● Porque a criança precisa executar as atividades da maneira mais normal possível, se aproximando dos colegas; ● Porque a deficiência física não permite a precisão e o professor pode auxiliar neste processo; ● Porque o professor estará estimulando a execução acurada da atividade. Resolução comentada: Algumas sugestões podem ajudar bastante o planejamento do professor (BRASIL, 2003, p. 69-72), entre elas: é importante para a criança explorar e vivenciar concretamente todo tipo de percepção com o próprio corpo, com o professor fazendo o movimento com ela quando existe a impossibilidade de fazê-lo sozinha, contribuindo para formar suas estruturas mentais básicas para a aprendizagem. Código da questão: 18592 4) O que é preciso observar para se avaliar as condições de escrita do aluno com deficiência física? Alternativas: ● representação adequada (fiel) ao modelo. ● tipo de movimentação dos membros superiores;checkCORRETO ● se há traçado impreciso; ● tamanho e limitação da folha; ● treino repetitivo em cadernos de caligrafia; Resolução comentada: Para o grafismo, por exemplo, deve-se atentar ao tipo de movimentação dos membros superiores apresentados pela criança, avaliando-se se há defasagem ou mesmo condições de escrita. Quando há tais condições, o traçado impreciso pode ser melhorado com o passar do tempo, mas dificilmente treino repetitivo em cadernos de caligrafia irão ajudar (BRASIL, 2003). Código da questão: 19407 5) Como o ensino para as pessoas com deficiência deve ocorrer preferencialmente nos espaços comuns a todos, ou seja, no ensino regular, a escola deve dar contar com o respaldo dos serviços especializados, relacionados à educação especial. Escolha a alternativa a seguir que melhor explica essa afirmação. Alternativas: ● Algumas alternativas devem ser viabilizadas, como classes especiais ou ensino na educação especial; ● A proposta da educação inclusiva é direcionada a uma parte das deficiências, não sendo a deficiência física contemplada; ● As escolas têm a opção de colocar na grade curricular aulas de educação especial nas salas de ensino regulares; ● Deve-se assegurar serviços e recursos especiais para que haja apoio, complementação e suplementação educacional;checkCORRETO ● A preferência nos espaços comuns se justifica pela possibilidade de maior socialização em detrimento da parte pedagógica. Resolução comentada: O ensino para as pessoas com deficiência deve ocorrer preferencialmente nos espaços comuns a todos, ou seja, no ensino regular. Seguindo uma orientação inclusiva, para a diversidade, a escola deve dar conta do desafio de ensinar para todos, mas para isso, tem o respaldo dos serviços especializados, relacionados à educação especial. Segundo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001), que estabelece o ensino dos alunos com necessidades educacionais especiais preferencialmente nas classes comuns das escolar regulares, deve-se assegurar serviços e recursos especiais para que haja apoio, complementação e suplementação educacional. Código da questão: 19315 6) O Plano Educacional Individualizado (PEI) é um instrumento que pode nortear o trabalho desenvolvido pelo professor em conjunto com o professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Seu principal objetivo é: Alternativas: ● Relacionar o currículo às práticas pedagógicas;CORRETO ● Elaborar propostas curriculares específicas;checkINCORRETO ● Planejar toda a vida escolar do deficiente. ● Facilitar o acesso ao ensino especial; ● Levantar dificuldadese deficiências individuais; Resolução comentada: O Plano Educacional Individualizado (PEI) é um instrumento que pode nortear o trabalho desenvolvido pelo professor em conjunto com o professor do AEE, relacionando o currículo às práticas pedagógicas. É um recurso para orquestrar, de forma mais efetiva, propostas pedagógicas que contemplem as demandas de cada aluno, a partir de objetivos gerais elaborados para a turma. É uma alternativa promissora, na medida em que oferece parâmetros mais claros a serem atingidos, sem negar os objetivos gerais colocados pelas propostas curriculares. Deve ser atualizado continuamente, em função de seu desenvolvimento e aprendizagem. Código da questão: 19423 7) Cláudio, que tem paralisia cerebral e não consegue falar, está no segundo ano do ensino fundamental e Luana, sua professora de AEE, soube que ele está conseguindo responder às perguntas que a professora da classe regular faz durante as suas aulas, usando as formas alternativas de comunicação que está sendo trabalhado com ele na Sala de Recursos. Que tipo de competência Cláudio demonstra ter desenvolvido? Alternativas: ● atencional ● operacionalcheckCORRETO ● linguística ● intelectual ● funcional Resolução comentada: No AEE, a comunicação alternativa visa desenvolver competência operacional e funcional. Competência operacional do aluno é seu entendimento e apropriação de seu recurso de comunicação, interagindo, influenciando ações e comportamentos de interesse. A competência funcional do recurso é o efeito deste no contexto escolar e em outros (SARTORETTO, BERSCH, 2010). Código da questão: 18568 8) O aluno com paralisia cerebral na escola apresenta certa especificidade que deve ser considerada, a qual se refere a: Alternativas: ● necessidades e desejos pessoais e como estudante; ● conteúdo trabalhado para estimulação e desenvolvimento; ● forma como realizar as atividades e expressar seu pensamento;CORRETO ● preferir histórias, músicas, desenhar e brincar;checkINCORRETO ● deficiência para aprendizagem. Resolução comentada: Um aluno com paralisia cerebral apresenta as mesmas necessidades e desejos de qualquer outra criança. Encanta-se com histórias, adora músicas, gosta de desenhar e brincar. A sua especificidade não está no conteúdo, mas na forma como realizar as atividades e expressar seu pensamento (SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, 2003, p. 32-33).
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