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D Insuficiência respiratória: O distúrbio V/Q faz parte da fisiopatologia dessa síndrome. No enfisema não há shunt (distúrbio V/Q onde há áreas perfundidas e não ventiladas) pois há destruição dos alvéolos. Então temos um espaço morto, devido a não perfusão. O espaço morto faz parte de um distúrbio V/Q onde há áreas ventiladas e não perfundidas, mas pode ser um espaço anatômico também. Sinais e sintomas: dispnéia, batimento de asa de nariz, uso de musculatura acessória para respiração... D Síndrome dispéptica: A epigastralgia não é um sintoma exclusivo, pois pode estar presente em outras síndromes (infarto, SCA, DRGE...). Uma das principais causas é o H. pylori, Antiinflamatórios não hormonais (AINEs). Seus sintomas característicos são epigastralgia, pirose e empachamento. D Síndrome da insuficiência hepática: A amônia vem do metabolismo dos aminoácidos. A amônia metabolizada no fígado é transformada em uréia. A presença de cobre pode desencadear, como em doença de wilson. Além disso a amônia pode funcionar como um falso transmissor no cérebro (intoxicação pois NH3 atravessa a BHE e atua em receptores GABA), causando flapping, confusão mental, dentre outros. D Síndrome nefrítica: Não existe a perda de sódio e água pela urina pois há edema (retenção). Existe uma interação antígeno-anticorpo e esse complexo é chamado de imunocomplexos, se depositando no glomérulo, lesando-o (através da inflamação), reduzindo a TFG, perdendo hemácias... A ativação da cascata complemento faz parte da fisiopatologia, e então imunocomplexos podem se depositar nos glomérulos, levando a inflamação. Apresentam edema, hipertensão e hematúria. D Síndrome nefrótica: Causa edema, proteinúria, dislipidemia, infecções e fenômenos trombóticos. Os fenômenos trombóticos são comuns pois há perda de proteínas da cascata de coagulação, estase venosa (alteração da tríade de virchow). D Síndrome urêmica: Perda da função renal sem metabolismo e excreção de substâncias nitrogenadas. Possui flapping, confusão mental, atrito pericárdico e sangramentos. Se o rim não funciona de forma eficiente, os metabólitos intoxicam o cérebro. Temos sangramento pois quando há muito composto nitrogenado, temos um ambiente urêmico, levando a disfunção plaquetária. Assim, há sangramentos. OBS: Flapping (movimentos assincrônicos das mãos como “asas de borboleta” desencadeados por sua dorsiflexão), que geralmente acompanha o quadro de insuficiência / encefalopatia hepática. D Síndrome anêmica: Idoso com anemia → sangramento gastrointestinal. Doenças crônicas e doenças renais → anemia normocrômica e normocítica. Figura 1 Síndromes anêmicas D Sinal de Brudzinski: É positivo nas situações em que a flexão passiva do pescoço (pelo médico), o paciente reclama de dor na coluna e então isso resulta em flexão espontânea dos quadris e joelhos. Esse sinal denota irritação meníngea. O sangramento no SNC pode produzir esse sinal. D Sinal de Kerning: Quando o sinal é positivo, o paciente sente dor, resistência e incapacidade de estender o joelho por completo. Outra definição dada ao sinal de Kernig é a incapacidade do paciente em estender o joelho além de 135° graus enquanto mantém o quadril flexionado. D Hipertensão intracraniana: A causa maior de hipertensão intracraniana é por presença de massa (sangue, tumores, líquor...) que comprima o espaço craniano. PPC = PAM – PIC, sendo PPC a pressão de perfusão cerebral. Inicialmente ocorre a ativação do simpático, aumentando a PA, tentando aumentar a perfusão cerebral. O aumento da PA estimula barorreceptores, o que faz com que haja ativação parassimpática. Assim, temos bradicardia e bradipneia (distorção mecânica do bulbo pelo aumento da pressão intracraniana). Tríade de Cushing é composta por hipertensão, bradipneia (ou Cheyne Stokes → irregularidade respiratória) e bradicardia. Cefaleia, náusea, vômitos e rebaixamento do nível de consciência (quando já está evoluindo para falência e morte encefálica). A presença de hérnias e isquemia então é uma consequência do aumento da pressão intracraniana pois o aumento progressivo da PA vai causar uma vasoconstrição elevada, aí sim aumentando drasticamente a possibilidade de haver isquemia. D Síndrome cérebro-vasculares: Quando o paciente tem um déficit agudo focal (está bem e logo fica mal), desconfiamos que ele tem uma síndrome cérebro-vascular. O déficit agudo focal seria plegia, paresia ou desvio de rima. A maioria dos eventos é isquêmicos (80/85%). Relacionada ao AIT (reversão total dos déficits dentro de 24h) e relacionada ao AVE. Está entre a 2° e a 3° causa de mortalidade no mundo (abaixo de SCA) e é a 1° causa de incapacidade permanente. Os AVEs podem ser trombóticos, embólicos (em geral do coração e ocluem a carótida. Além disso a placa de ateroma pode se desprender, formando um AVE ateroembólico) ou de hemorragia cerebral.
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