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Vascularização da cabeça - carótida externa

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Vascularização da cabeça 
Artéria carótida externa 
Introdução 
Do coração, do ventrículo esquerdo parte a artéria aorta 
que possui quatro porções principais: aorta ascendente, 
aorta horizontal, aorta descendente torácica e aorta 
descendente abdominal (após passar pelo diafragma) 
com suas porções terminais. 
A porção ascendente da aorta ainda está envolta pelo 
saco pericárdico e pela bainha serosa da artéria pulmonar. 
Apresentando as seguintes relações: 
» Anteriormente: timo (estudado no sistema linfático) ou, 
no adulto, saco de tecido adiposo. 
Da aorta ascendente surgem dois ramos: coronária 
direita e coronária esquerda que irrigam o próprio 
coração.. 
Da aorta horizontal surgem três ramos (da direita para a 
esquerda): 
 
 
» Tronco arterial braquiocefálico que se divide em artéria 
subclávia direita e artéria carótida comum direita 
» Artéria carótida comum esquerda 
» Artéria subclávia esquerda 
A artéria subclávia, em ambos os lados, origina a artéria 
axilar > artéria braquial > artérias radial e ulnar > arcos 
palmares superficial e profundo com seus respectivos 
sub-ramos. Além disso, da artéria subclávia surgem dois 
ramos: artérias vertebrais que se fundem, após passarem 
pelo forame magno, para formar a artéria basilar a nível 
do forame cego, nutridora do Polígono de Willis. 
 
1 – Aorta horizontal/ cajado da aorta 
2 – Tronco arterial braquiocefálico 
3 – Artéria carótida comum esquerda 
4 – Artéria subclávia esquerda 
5 – Artéria vertebral esquerda 
6 – Artéria carótida externa 
7 – Artéria vertebral direita 
8 – Artéria carótida comum direita 
 
Limites do pescoço 
É importante conhecê-los porque a carótida comum se 
estende na região cervical por cerca de 10 cm e depois 
se bifurca em carótida interna e carótida externa. 
Inferior: plano horizontal que passa da borda cranial do 
manúbrio do esterno ao processo espinhoso de C7 
 
Superior: plano horizontal que passa desde o forame 
magno do osso occipital até a borda inferior da 
mandíbula/ basilar da mandíbula. 
 
A carótida comum se estende por 10 cm no pescoço e 
depois desses 10 cm ela se dilata formando o bulbo 
carotídeo. Do bulbo carotídeo, ela se divide em dois 
ramos: artéria carótida interna que vai para dentro do 
crânio e o outro ramo que é chamado de artéria carótida 
externa... 
Para identificar os vasos, é necessário conhecer 
topograficamente o pescoço. Para isso, é necessário ter 
o conhecimento das fáscias do pescoço. 
Fáscias do pescoço 
Uma fibra muscular é envolta pelo endomísio. Um 
conjunto de fibras musculares é envolta pelo perimísio. 
Esses feixes são envoltos pelo epimísio. E a fáscia é 
estrutura que envolve todo o grupo de elementos 
musculares. 
 
 
Figura 1. Corte axial da região cervical 
Mais externamente, está a pele. Profundamente a ela, 
está a tela subcutânea. Mais profundo a ela se encontra 
o grupo de fáscias que dividem a região cervical em 
compartimentos. 
 
Anteriormente, a primeira fáscia é a fáscia superficial do 
pescoço que circunda toda a região do pescoço. Envolto 
por ela está o músculo esternocleidomastoideo. Então, 
em uma abordagem cirúrgica na região do pescoço se 
atravessa a pele e a tela subcutânea, chegando à fáscia 
superficial. Alocado entre a pele e a fáscia superficial está 
o músculo platisma. 
Abaixo da fáscia superficial, de anterior para posterior: 
» Fáscia infra-hioidea: contém os músculos infra-hioideos 
(esternotireoideo, omoioide) 
» Fáscia pré-traqueal: contém a glândula tireóide. 
Na traqueostomia tem que atravessar: pele > 
tela subcutânea > fáscia superficial > fáscia 
infraioidea > fáscia pré traqueal. 
Vê-se que o conhecimento das fáscias é 
essencial para realizar determinados 
procedimentos. 
» Fáscia buco-faríngea: delimita posteriormente o 
espaço traqueal ou faríngeo que é o espaço que abriga 
a traqueia, o esôfago e o nervo laríngeo recorrente – 
esse último fica lateral e um pouco posterior à traqueia 
e anterior ao esôfago. Esse nervo é extremamente 
importante pois inerva os músculos responsáveis pela 
vocalização. 
Se, por exemplo, em uma traqueostomia, o 
médico estender para a lateral o afastador e 
comprimir esse nervo, o paciente pode 
desenvolver um tipo de afasia. É importante 
também estar atento a variações anatômicas 
desse nervo, pois ele pode estar mais 
anteriormente. 
O espaço faríngeo é delimitado anteriormente e 
lateralmente pela fáscia pré - traqueal e posteriormente 
pela fáscia bucofaríngea. 
» Fáscia alar: delimita o que está situado anteriormente 
do que está situado posteriormente no pescoço. Ela 
também interliga as duas bainhas carotídeas. 
» Bainha carotídea: dentro dela está o feixe 
vasculonervoso do pescoço, composto pela veia jugular 
interna (mais lateral e mais volumosa), artéria carótida 
comum (mais medial e delgada) e nervo vago (entre a 
carótida e a veia jugular). 
» Fáscia pré-vertebral: individualiza a vértebra e a 
musculatura paravertebral 
Entre a fáscia pré-vertebral e a bainha carotídea está o 
nervo frênico que inerva o músculo frênico que trabalha 
nos processos respiratórios. Então, em um acesso 
cirúrgico lateral deve haver um cuidado para não lesionar 
esse nervo. Geralmente quando ocorre uma fratura na 
região anterior de uma vértebra, o procedimento 
cirúrgico é feito de anterior para posterior, um pouco 
lateralmente, atravessando o músculo 
esternocleidomastoideo e a musculatura infra-hioidea e 
passando entre a bainha carotídea e a fáscia pré-traqueal. 
Entre a bainha carotídea e a fáscia para-vertebral há 
também o plexo simpático. 
As fáscias delimitam espaços. Qual a aplicabilidade disso 
para um paciente? Em um paciente que desenvolveu 
um abcesso cervical, o conteúdo desse abcesso pode 
facilmente migrar nos espaços entre as fáscias. Por 
exemplo, se o abcesso migra para o espaço faríngeo, vai 
comprimir a traqueia gerando problemas de ordem 
respiratória. Em casos como esse é necessário realizar 
procedimentos cirúrgicos e para fazer os acessos 
cirúrgicos nessa região é necessário conhecer os 
trígonos do pescoço. 
Trígonos do pescoço 
Um grupo de estruturas cervicais delimita um trígono. 
Esses trígonos são acessos cirúrgicos para realizar 
determinados procedimentos. 
» Trígono carotídeo: Nessa região estão a artéria 
carótida comum, o bulbo carotídeo e a carótida interna 
e externa. É delimitado posteriormente pela borda 
anterior do músculo esternocleidomastoideo, 
superiormente pela borda inferior do ventre posterior do 
músculo digástrico e anteriormente pela borda superior 
do ventre superior do músculo omoioide. Aqui se faz 
ligadura da artéria carótida interna e externa ou bulbo 
carotídeo. 
» Trígono muscular: onde se realiza traqueostomia e 
acesso cirúrgico para uma veia central.. É delimitado pela 
borda anterior do músculo esternocleidomastoideo, 
borda inferior do ventre superior do omoioide, borda 
inferior do osso hioide e pela linha mediana anterior do 
pescoço. 
» Trígono supraclavicular: para fazer punções a nível da 
artéria subclávia 
» Trígono occipital: é delimitado anteriormente pela 
borda posterior do músculo esternocleidomastoideo, 
 
inferiormente pela borda superior do ventre inferior do 
músculo omoioide e posteriormente pela borda anterior 
do trapézio. Onde se faz acesso para cirurgia na coluna 
vertebral 
» Trígono digástrico/submandibular: para retirada da 
glândula submandibular 
» Trígono submentual: onde são feitas algumas 
lipoaspirações 
 
 
CIRURGIÃO FAZENDO ACESSO CIRÚRGICO VENOSO 
CENTRAL 
O cirurgião faz assepsia da região com clorexidina. O 
músculo mais proeminente visto na cervical é o 
esternocleidomastoideo. (um feixe esternal e um feixe 
clavicular). Medialmente a ele está o trígono carotídeo e 
medialmente também está o trígono muscular. Na borda 
anterior do esternocleidomastoideo passa a veia jugular 
interna, depois passa por baixo dele e caminhapara o 
tórax. É feita uma infiltração anestésica na região do 
músculo esternocleidomastoideo. Depois, palpando a 
borda anterior desse músculo, entra com a agulha aí 
direcionando-a ao mamilo do mesmo lado. Isso dá acesso 
à veia jugular interna e coloca-se um cateter. Isso é feito, 
muitas vezes, em pacientes que fazem hemodiálise. 
Vascularização da cabeça 
Carótida comum→bulbo carotídeo→carótida interna e 
carótida externa. 
O bulbo carotídeo é cheio de barossensores, ou seja, 
sensores de pressão. Ao comprimir a região do bulbo 
carotídeo, ocorre alteração da pressão e, geralmente, o 
telencéfalo tende a se desligar pensando que vai faltar 
oxigênio para ele. Isso pode acontecer, por exemplo, 
quando os lutadores de MMA, comprimem essa região 
ao fazer o famoso “mata-leão”. 
RAMOS DA ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA 
1. Artéria tireóidea superior: irriga a cartilagem e a 
glândula tireoide de cima pra baixo. Qual a 
importância clínica dessa artéria? Existe também 
a artéria tireóidea inferior que vem do tronco 
tireocervical, mas ela possui menor contribuição 
na irrigação dessas estruturas. 
2. Artéria faríngea ascendente.: irriga os músculos 
constritores da faringe (inferior, médio e 
superior) 
3. Artéria lingual e seus subramos 
» Dorsal da língua: irriga o arco palatoglosso, a 
tonsila, o palato mole e a epiglote. 
» Sublingual: irriga a glândula sublingual, o 
músculo miloioide e as vizinhanças 
» Lingual profunda ou ranina: irriga a própria 
língua
 
 
Piercings só podem ser colocados na região 
mediana da língua para não lesar a artéria 
profunda da língua. 
As glossoplastias para redução da macroglossia 
também são feitas na região mediana da língua. 
4. Artéria facial 
» Artéria facial cervical (da carótida até a basilar 
da mandíbula) que emite quatro ramos 
- Palatino ascendente 
- Tonsilar 
- Glandular 
- Submentual 
» Artéria facial propriamente dita (da basilar da 
mandíbula até a região do globo ocular) que 
emite outros quatro ramos: 
- Labial inferior 
- Labial superior 
- Nasal lateral 
- Angular 
 
Explicando a artéria angular: 
A artéria oftálmica é emitida da artéria carótida interna e 
passa por dentro da órbita emitindo os ramos nasociliar, 
lacrimal e frontal. O ramo frontal se anastomosa com a 
angular gerando dois sub-ramos: supraorbital medial e 
supraorbital lateral. 
ARTÉRIA OFTÁLMICA 
As artérias vertebrais emitem o ramo espinhal anterior 
que se dirige à fissura mediana anterior da medula, depois 
emitem os ramos cerebelares inferiores posteriores. Em 
seguida, da artéria basilar partem os ramos cerebelar 
inferior anterior – dela ou da artéria basilar parte a artéria 
do labirinto -, artérias pontinhas, artérias cerebelares 
superiores. Em seguida, se encontra o polígono de Willis, 
nutrido pela artéria basilar e pelas artérias carótidas 
internas, que emite os ramos cerebrais anteriores com a 
comunicante anterior, cerebrais médias e cerebrais 
posteriores. 
A artéria carótida interna antes de desembocar no 
Polígono de Willis emite a artéria oftálmica que passa pelo 
forame óptico e chega ao globo ocular. A artéria 
oftálmica se divide em três ramos: artéria lacrimal, 
lateralmente, que se dirige à glândula lacrimal; ramo 
frontal, superiormente ao globo; ramo nasociliar. 
O ramo lacrimal corre por cima do músculo reto lateral 
do olho e segue até a glândula lacrimal, irrigando também 
a lateral da pálpebra superior. 
O ramo frontal emite outros ramos: para o seio frontal; 
ramo supratroclear (irriga a pele da glabela) que passa na 
fóvea supratroclear. O ramo frontal, após emitir esses 
ramos segue até passar pela incisura/forame supraorbital, 
onde se anastomosa com a artéria angular para formar 
as artérias supraorbitais medial e lateral. Conhecer as 
artérias supraorbitais é necessário para a realização do 
retalho indiano – cirurgia de reconstrução nasal com 
retalho frontal. Aproveitando o pedículo arteriovenoso 
supraorbital. 
O ramo nasociliar emite os ramos etimoidal anterior 
(passa pelo forame etimoidal anterior), etimoidal posterior 
e infratroclear que segue para a lateral do nariz. Então a 
lateral do nariz é irrigada pelas artérias nasal lateral (ramo 
da facial) e infratroclear (ramo da nasociliar). A artéria 
nasociliar geralmente penetra pelo forame etimoidal 
anterior ou pelo posterior, passa pelo sulco para o nervo 
nasociliar (passam nervos, vasos e veias) e segue para a 
cavidade nasal pela lâmina crivosa do etimoide. Dentro da 
cavidade nasal, ela emite os ramos nasal interno e nasal 
externo, sendo que o nasal interno contribui para a 
formação do plexo de Kiesselbach e o nasal externo vai 
para o dorso do nariz. 
Além disso, na órbita existem os ramos ciliares curtos 
(irrigam o fundo de olho) e longos (segue para irrigar a 
íris e a córnea). Esses ramos são emitidos do tronco 
comum, ou seja, podem partir da lacrimal, da frontal e da 
nasociliar. 
 
 
Os ramos infraorbitais partem do forame infraorbital. São 
eles: artéria palpebral inferior, comunicante zigomática, 
ramo para a asa do nariz e ramo para o lábio superior. 
 
5. Ramos colaterais 
» Artéria occipital 
» Artéria auricular anterior que gera a artéria 
auricular posterior 
» Artéria transversa da face que irriga a glândula 
parótida e o duto parotídeo e passa por baixo 
do arco zigomático 
» Artéria zigomático-orbital emite dois ramos 
 - Palpebral inferior 
 - Palpebral superior 
» Artéria temporal médio 
 
6. Ramos terminais 
A nível do côndilo da mandíbula a artéria carótida 
externa se divide em duas: 
» Artéria temporal superficial 
 - Ramos parietal e frontal 
» Artéria maxilar interna que possui 15 ramos 
ARTÉRIA MAXILAR INTERNA 
→ Porção mandibular: se encontra atrás do côndilo da 
mandíbula 
» Artéria timpânica anterior: para a parede do tímpano 
» Artéria alveolar superior de onde surge um ramo: 
artéria miloioidea. Esses dois vasos têm como função 
irrigar os dentes e a região da mandíbula 
» Artéria meníngea média 
» Artéria meníngea acessória 
As últimas duas para irrigar as meninges 
→ Porção pterigoidea: se encontra lateralmente ao 
processo pterigoide do osso esfenoide 
» Artéria temporal profunda: irriga o músculo temporal 
profundamente 
» Artéria pterigoidea: irriga os músculos pterigoideo 
medial e pterigoideo lateral 
» Artéria massetérica: irriga o músculo masseter 
» Artéria bucal: irriga o músculo bucinador 
** Essa porção também pode ser chamada de porção 
muscular, pelo fato de todos os seus vasos só irrigarem 
músculos 
→ Porção pterigopalatina 
» Artéria alveolar superior posterior: irriga a maxila 
» Artéria infraorbital: caminha por sulco, goteira e canal 
infraorbital e sai pelo forame infraorbital. Ao chegar na 
face, ela emite os seguintes ramos: 
- Palpebral inferior 
- Ramo comunicante zigomático 
- Ramo para a asa do nariz 
- Ramo labial inferior 
» Artéria faríngea 
»Artéria esfenopalatina: passa pela fossa pterigomaxilar, 
pelo forame esfenopalatino (formado pela articulação dos 
ossos esfenoide e palatino) e chega à cavidade nasal, 
onde emite alguns ramos: 
 - Nasal superior posterior 
 - Nasal inferior posterior 
** Entre esses dois ramos nasais, surge a artéria 
nasopalatina que passa pelo forame incisivo e chega até 
a região anterior do palato duro. 
*** Na cavidade nasal, há também a artéria nasociliar que 
caminha por trás do osso nasal e emite o ramo nasal 
externo para o dorso do nariz e nasal interno para a 
cavidade nasal. 
Resumindo: a cavidade nasal está irrigada por nasal 
superior posterior, nasopalatina, nasal inferior posterior, 
 
nasociliar e nasal externa; e o dorso do nariz está irrigado 
pelo ramo nasal externo. No nariz, região anterior, ainda 
há o que é chamado de plexo de Kiesselbach, região 
onde convergem os vasos que fazem parte da cavidade 
nasal, razão pela qual os traumas na região do nariz 
ocasionam grande sangramento. 
- Elatambém desce e passa pelo forame palatino 
maior e forame palatino menor, chegando ao osso 
palatino, onde forma, respectivamente, a artéria palatina 
maior e a artéria palatina menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Drenagem venosa da face 
A maioria das veias tem o mesmo nome das artérias: 
» Veia temporal superficial 
» Veia frontal 
» Veia occipital 
» Veias auriculares anterior e posterior 
» Veia facial (angular, nasal lateral, labial superior e labial 
inferior) 
» Veia supraorbital 
» Veia supratroclear 
» E outras 
No entanto, algumas diferem. Na vascularização arterial 
há a artéria maxilar interna e seus vários ramos. Nas 
venosa, há o plexo pterigoide que drena pelas veias 
maxilares para a veia retromandibula.r (ao traçar um plano 
paralelo ao arco zigomático, o que está abaixo dele é a 
veia retromandibular e o que está acima é temporal 
superficial). A veia facial se une com a veia 
retromandibular para formar a veia facial comum. A veia 
facial comum se une com a veia lingual e a tireóidea e 
formam o tronco tireolingofacial que desemboca na veia 
jugular interna, bem como as demais veias da face. 
Obs. A veia facial e o plexo pterigoide fazem 
comunicação com o seio cavernoso. 
A veia oftálmica superior faz ligação diretamente ao seio 
cavernoso e a veia oftálmica inferior se comunica com o 
plexo pterigoide. O plexo pterigoide também se 
comunica com o seio cavernoso pela veia emissária do 
plexo pterigoide para o seio cavernoso que passa pelo 
forame de Versalius. 
A importância clínica dessas informações é em caso de 
abcesso que afete o plexo pterigoide ou a veia facial. 
Por exemplo, uma espinha infeccionada que ocasiona um 
abcesso a nível da veia facial deixa ela obstruída e como 
as veias da face não tem valvas, o sangue procura outro 
caminho para trafegar. Ele pode retornar e seguir para a 
veia oftálmica superior por meio de quem chegará até o 
seio cavernoso. Como o sangue está infeccionado, pode 
levar a uma tromboflebite desse seio. É por esse motivo 
que infecções a nível do triângulo perigoso da face 
admitem grande nível de periculosidade. 
Infecções do terceiro molar podem ocasionar a mesma 
situação no plexo pterigoide, levando o sangue a retornar 
pela veia oftálmica inferior ou diretamente pela veia 
emissária do plexo pterigoide para o seio cavernoso, no 
forame de Vesalius. 
Uma curiosidade a respeito da veia lingual é que ela só 
emite dois ramos: o dorsal da língua e o lingual profundo. 
O ramo sublingual deriva da veia submentual. 
A nível do pescoço: profundamente ao músculo 
esternocleidomastoideo está a veia jugular interna; 
superficialmente a ele está a veia jugular externa que 
desemboca na veia subclávia; veia jugular anterior que 
drena todo o trígono muscular e o submentual e 
também segue para a veia subclávia. 
* As veias auriculares anterior e posterior, bem como a 
parótida drenam para a veia jugular externa 
A junção da veia jugular interna com a veia subclávia 
forma o tronco venoso braquiocefálico. A junção dos dois 
troncos venosos forma a veia cava superior que drena 
para o átrio direito do coração. 
** A veia tireóidea inferior drena diretamente para o 
tronco venoso braquiocefálico

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