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Neuroanatomia N1

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Neuroanatomi� N1
aspectos históricos da
neuroanatomia
· O primeiro indício de consciência
reflexiva: Neandertal - 100.000 anos
· O sistema nervoso ao qual conhecemos
hoje, surgiu há cerca de 30.000 - 35.000
anos; nos seres Homo Sapiens Sapiens.
· As primeiras trepanações foram
achadas entre 7 e 20 mil anos, supõe-se
em ritos ou como função terapêutica para
o combate de doenças.
Na antiguidade 3.000 a.C:
· A etiologia da doença deixa de ser
mitológica e passa a ser percebida por
meios científicos.
· Papiro descreve um tratado de cirurgia;
· descreve o estudo de 48 casos;
· cita pela primeira vez o termo encéfalo;
· Pitágoras: a mente se situa no encéfalo
e o coração a alma e emoções.
· Alcmeon: descreveu os nervos ópticos e
investigar distúrbios funcionais do
encéfalo, considerando a sede do estado
da inteligencia.
· Hipócrates: discutiu a epilepsia como
com distúrbio do encéfalo.
· Platão: considerava o encéfalo como
sede do processo mental.
· Aristóteles: admitia ser o coração o
centro das sensações, das paixões, e da
inteligência enquanto o encéfalo tinha
como função refrigerar o corpo e a alma.
Idade média e renascimento:
· Cláudio Galeno fez três divisões entre:
cerebrum: relacionado com as sensações,
sendo também um repertório de memória.
cerebellum: relacionado com o controle
dos músculos.
nervos: condutos que levam os líquidos
vitais ou humores, permitindo que as
sensações fossem registradas e os
movimentos iniciados.
· Doutrina Humoral (eucrasia x discrasia)
- melancólico, colérico, sanguíneo e
fleumático.
· Influência do poder religioso;
· A arte no renascimento impulsiona os
estudos anatômicos.
Século XVII e XVIII:
· René Descartes traz o conceito
cartesiano. Ele acreditava que a mente era
uma entidade espiritual que recebia
sensações e comandava os movimentos,
comunicando-se com a maquinaria do
encéfalo por meio da glândula pineal;
· Provoca a dissociação entre corpo e
mente.
Século XIX:
· Franz Joseph Gall deu origem à
chamada corrente localizacionista, onde
cada parte do encéfalo controla uma
função inata separadamente;
· John Jackson foi opositor ao
localizacionismo e formulou a teoria de
organização neurológica da função
mental, resulta de uma complexa
organização "vertical"ditada pela
evolução cerebral;
· Pierre-Paul Broca com distúrbio
descoberto: a afasia;
· Carl Wernicke com o estudo da área de
fala.
· O caso de Phineas Gage, foi um marco
na funcionalidade do cérebro e os
aspectos neurofuncionais. (alteração
ríspida no temperamento do indivíduo).
Século XX - Neurociência Moderna
· Karl Spencer Lashley formulou uma
teoria de funcionamento cerebral
denominada de ação de massa. Segundo
essa teoria, é a massa cerebral, e não os
seus componentes neuronais, que é
importante para o funcionamento
cerebral.
· Donald Olding Hebb propôs uma teoria
para a memória com base na plasticidade
sináptica, onde a transmissão de
mensagem entre os neurônios pode ser
regulada; algo modulável de acordo com
as circunstâncias.
· Luria foi considerado o pai da
neuropsicologia, elaborou uma teoria do
sistema funcional.
embriogênese do
sistema nervoso
fecundação - zigoto - blastômeros -
mórula - blasturacao - gástrula
= folhetos embrionários -> neurulação
Estágios da Neurulação:
1. Formação da placa neural.
2. Ao final da terceira semana de
desenvolvimento, forma-se a
prega neural.
3. As pregas neurais de fundem e a
placa neural se transforma em
tubo neural.
4. Durante o fechamento, as células
laterais da placa se separam,
formando uma nova população de
células, chamadas de crista neural.
Estágio das 3 e 5 vesículas:
DESENVOLVIMENTO DO SIST.
NERVOSO
3° semana: início da formação do sistema
nervoso através da placa neural.
4° semana: estágio das 3 vesículas.
5° semanas: estágio das 5 vesículas.
2 a 4 meses: proliferação celular intensa.
3° ao 5° mês: migração celular passa a
ocupar o local adequado no SN maduro.
6° ao 9° mês: processo de organização-
camadas, ramificações dendríticas e
sinapses. Processo de mielinização.
citoarquitetura do córtex
Neurônios Piramidais: estrutura
triangular e abundante árvores
dendríticas provenientes do corpo celular.
Axônios longos que se conectam além do
córtex (NB, medula) - principais células
diferentes.
Neurônios granulares: axônios curtos e
árvores dendríticas menores e se
concentram no córtex - principais
interneurônios.
· A citoarquitetura varia de acordo com a
funcionalidade da área (primária, uni e
multimodal).
· O número de camadas irá variar entre o
neocórtex e o paleocórtex-arquicórtex.
OBS: a fase crítica para a ocorrência de
malformações é nos 3 meses de gestação.
As malformações congênitas são termos
utilizados para definir toda anomalia
funcional ou estrutural que ocorra durante
o desenvolvimento do feto. Afetam 3%
dos recém-nascidos e causam cerca de
20% das mortes no período neonatal.
subdivisões anatômicas do
cérebro
estruturas
neuroanatômicas e
neurofuncional
CÉREBRO OU TELENCÉFALO:
córtex cerebral- sede das funções
cognitivas e comportamentais.
núcleos de base- controle motor, cognição
e comportamento.
hipocampo- codificação das memórias.
amígdala- regulação endócrina,
autonomia e emocional
DIENCÉFALO:
tálamo- processa a maior parte de
informações advindas do córtex.
hipotálamo- envolvido na regulação de
funções autonômicas, endócrinas e
viscerais.
TRONCO ENCEFÁLICO:
mesencéfalo- centro de controle das
funções motoras.
ponte: rede de distribuição de
informações motoras ao cerebelo
bulbo: centro de funções autonômicas e
vegetativas.
CEREBELO: responsável pela modelação
de força e amplitude dos movimentos,
aprendizagem de habilidades motoras e
aspectos das funções definitivas.
MEDULA: recebe as informações
sensoriais provindas dos receptores
periféricos e controla os movimentos do
tronco e membros.
LOBO FRONTAL:
- córtex motor primário;
- responsável pelo planejamento e
controle motor;
- sede de funções executivas;
- regula aspectos das emoções e
comportamento social;
- área de Broca (produção de
linguagem).
LOBO PARIETAL:
- córtex sensitivo primário;
- orientação temporal e espacial;
- processa a posição e movimento
de objetos e de si mesmo.
LOBO LÍMBICO
- ativação e interpretação
emocional;
- memória emocional/afetiva.
LOBO TEMPORAL:
- córtex auditivo primário;
- associa significado e função;
- percepção, memória e
aprendizado;
- área de Wernicke (compreensão
da linguagem);
- processamento olfativo.
LOBO OCCIPITAL:
- córtex visual primário;
- dá sentido e interpreta o que está
vindo (forma, dimensão e cor).
LOBO INSULA:
- sensação do paladar;
- colorido emocional da voz.
Teoria do Sistema
Funcional
· Luria lançou a ideia do Sistema
Funcional; uma junção da ideia do
localizacionismo e do unitarismo. Ele
propõe sinteticamente que os dois
modelos estavam certos de certa forma.
Cada área cerebral seria responsável, sim,
por uma especificidade, mas também
atuariam em conjunto, na forma de um
sistema conjunto e integrado.
· Revisão dos três conceitos: função,
localização e sintoma.
· A função passa a ser entendida como
um sistema funcional completo e
complexo, sem reduzir uma atividade
cognitiva a uma ou poucos agrupamentos
neuronais específicos.
· O objetivo da localização para Luria é
determinar quais regiões do cérebro estão
trabalhando conjuntamente para construir
uma atividade mental complexa e qual é a
contribuição de cada uma destas áreas ao
sistema funcional completo.
· Quanto ao sintoma, não se trata de um
distúrbio de alguma área ou função
determinada. A ideia do sistema funcional
é buscar a identificação do fator básico
que está por trás do sintoma observado.
O que causa o sintoma é mais importante
que o sintoma em si.
· A proposta do sistema funcional é
buscar onde está a falha no sistema, qual
a rota neuronal utilizada e porque ela não
está sendo eficiente.
As unidades funcionais
· O sistema nervoso central estruturado
hierarquicamente de uma forma vertical.
As estruturas inferiores serviriam de base
para as atividades das estruturas
superiores. Portanto, o funcionamento das
estruturassuperiores dependeria do
funcionamento das estruturas inferiores.
· A divisão foi feita em 3 unidades
funcionais. A primeira foi descrita como a
responsável pela vigília e pelo tônus
cortical. A segunda era encarregada de
receber, processar e armazenar as
informações que chegavam do mundo
externo e interno. E a terceira regular é
verificar as estratégias comportamentais e
a própria atividade mental.
A PRIMEIRA UNIDADE FUNCIONAL
(tronco encefálico)
funções:
- regulação do ciclo sono/vigília
(tônus cortical)
Sistema reticular Ascendente
- leve impulsos para o córtex
pré-frontal
Sistema Reticular Descendente
- regula a intenção de nos
mantermos despertos, atentos ou
adormecidos.
· Lesões na 1° unidade funcional podem
levar a dificuldades atencionais, na
desregulação do ciclo-vigília ou até
mesmo no coma, dependendo da
localização e extensão desta lesão.
SEGUNDA UNIDADE FUNCIONAL
(lobos temporal, parietal e occipital)
funções:
- receber, analisar e armazenar as
informações
· Ocorre a sensação e percepção através
dos sentidos.
· Dá significado às informações sensoriais
que chegam.
· Entre as funções processadas estão a
visão, a percepção tátil-cinestésica, a
audição, a orientação espacial e a
linguagem receptiva.
TERCEIRA UNIDADE FUNCIONAL
(lobos frontal)
funções:
- programar, regular e verificar a
atividade mental.
· Última unidade a surgir, tanto na
filogênese quanto na ontogênese.
· Responsável pelas atividades
psicológicas superiores (FE).
· A motricidade, a intencionalidade, o
planejamento e a linguagem expressiva
encontra-se entre as funções mentais
envolvidas.
Leis que governam a estrutura do
funcionamento cerebral
· A primeira é a lei da estrutura
hierárquica. Organização funcional de
cima-pra-baixo.
(o inverso ocorre na infância)
· A segunda lei é a lei da especificidade
decrescente.
Os neurônios que estão presentes nas
áreas primárias executam atividades
muito específicas e não processam
informações diferentes para o que não
foram designados, diferente dos
neurônios da parte terceira.
· A terceira e última é a lei da
lateralização progressiva das funções.
As áreas primárias possuem um papel
idêntico tanto no hemisfério esquerdo
quanto no hemisfério direito. Nas áreas
terciárias há uma maior lateralização, ou
seja, uma especificidade hemisférica
melhor definida.

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