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RESENHA CRÍTICA - O PMO (Escritório de Gestão de Projetos) da AtekPC (Salvo Automaticamente)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
MBA EM GESTÃO DE PROJETOS 
 
 
Resenha Crítica de Caso 
Janaina Guglielmi Facincani 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina PMO e Gestão de Programas e Portifólio 
 Tutor: Sueli Moreira Marquet Silva 
 
 
 
São Paulo 
2021 
http://portal.estacio.br/
 
 
 
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O PMO E GESTÃO DE PROGRAMAS E PORTIFÓLIO – O ESCRITÓRIO DE 
GERENCIAMENTO DA ATEKPC 
 
Referências: MCFARLAN, F. Warren; KEIL, Mark; HUPP, John. O escritório de 
gerenciamento de projetos AtekPC. Harvard Business School. 2007. 
 
A abordagem do estudo de caso abrange dificuldade de implantação do PMO em uma 
fabricante de computadores a AtekPC. 
As novas necessidades de mercado, forçaram as empresas a melhorarem a eficiência, 
grande necessidade de baixar o orçamento na fabricação e focando na ascensão da 
tecnologia pois em 2007 a informática estava enfrentando um período de alta 
competitividade. A AtekPC se enxergou numa situação em deveria padronizar, 
planejar, melhorar a qualidade dos projetos e como consequência criar um programa 
PMO para assim assumir a liderança de mercado. 
O PMO veio para organizar, planejar, integrar e fornecer estrutura para os projetos já 
que a AtekPC trabalhava com projetos de pequenos e médios porte, a tratativa era 
bem informalizada, não havia integração entre disciplinas e os trabalhos era feitos sob 
demanda. 
A empresa possuía um grande desafio em suas mãos, pois estava mudando a cultura 
da empresa e sempre que se passa por esse tipo de reestruturação as equipes 
relutam para aderir. Buscando assumir um papel de liderança frente as mudanças da 
indústria, a AtekPC, reuniu um equipe experiente e com capacidade para iniciar o 
programa PMO. No entanto, os GP's não entendiam muito do mercado de PC’s. A 
AtekPC tinha em seu portfólio aplicações principalmente focadas no nível operacional 
e havia pouca integração entre elas. Essa reestruturação traria grandes melhorias e 
haveria a necessidade de provar o seu valor para os envolvidos. 
A escassez ou limitação de recursos também passou evolutivamente por um 
processo, o PMO ainda não possuía a maneira adequada para medir suas 
responsabilidades mas com o passar do tempo evoluiu com a consolidação do 
mesmo. 
 
 
 
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Diretores, gerentes e analistas discutiram sobre qual modelo organizacional do PMO a 
deveria ser implantado. Dentre as opções de modelos organizacionais destacaram-se: 
PMO-pesado e PMO-leve. O PMO-pesado era totalmente centralizado em uma 
equipe especializada e gerenciado pelo PMO e o PMO-leve era descentralizado, 
operado pelas partes funcionais e pelo grupo de TI. A implantação de um dos modelos 
poderia afetar a cultura da empresa. 
A resistência cultural dos envolvidos demandava tempo, pois os colaboradores 
enxergavam a implementação do PMO engessada, lenta e burocrática pois estavam 
acostumados com uma cultura informal e que funcionava bem, onde não havia 
padronização e qualidade. A alteração da maneira de trabalhar foi vista como uma 
barreira e a estratégia do PMO era trabalhar com uma cultura flexível temporária no 
momento da adaptação para superação desse processo. A governança ainda não 
tinha sido definida, não havia formas de definir métricas e obter relatórios de 
desempenho, era tudo ilusório. Na AtekPC, era sabido que o PMO estava funcionando 
através dos projetos que estavam saindo. A necessidade de provar o valor do PMO, 
mostrar seus avanços e seus méritos, mas sem registrar o que está sendo feito, era 
necessário. 
Com a implementação do PMO é possível atingir melhorias no processo tais como o 
controle de RH, minimização de riscos promovendo um ambiente de decisão 
colaborativa, melhores decisões de negócio, pois trata de forma integrada os aspectos 
estratégicos, orientados para gerar valor aos negócios da organização. 
O maior desafio da empresa foi a resistência relativa às mudanças organizacionais e 
culturais pois a empresa não estava acostumada com as melhorias que o PMO traria, 
tais como padronização e interação interdisciplinar. O processo de adaptação levaria 
tempo, mas após esse período seria possível notar que a empresa ganharia mais 
credibilidade no mercado pois todos seguiriam o mesmo padrão de qualidade e 
reduziria o tempo de execução de documentos atrelados a projetos e quando as áreas 
que se relacionassem diretamente ou seja, a interface, reduziria os erros, a 
comunicação seria efetiva e reduzia o tempo desperdiçado. Para conseguir agregar 
valor o PMO necessita conhecer as partes interessadas, as expectativas e as 
principais necessidades, para assim aderir a um posicionamento de maneira a quebrar 
 
 
 
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resistências e conseguir que esses stakeholders se tornem engajados a medida que 
sejam envolvidos no desenvolvimento da nova metodologia.

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