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CASE – CRISTÁLIA 16 C Unidade industrial de excelência om capital 100% nacional, o Laboratório Cristália investe continuamente para oferecer produ- tos inovadores ao mercado brasileiro. Para tanto, realiza a cadeia completa de PD&I – desde a concepção do projeto, desenvolvimento do princípio ativo farmoquímico ou biotecnológico, prospecção da propriedade intelectual e industrial, tecnologia farmacêutica, O Laboratório Cristália investiu cerca de R$ 160 milhões para erguer uma das mais modernas e inovadoras plantas industriais de medicamentos do país. A unidade, a ser inaugurada no início de 2010, vai praticamente dobrar a produção da empresa e já está preparada para futuras ampliações Alberto Sarmento Paz estudos de estabilidade, testes clíni- cos e, finalmente, fabricação do pro- duto. Essa vocação levou o Cristália a desenvolver produtos inéditos, tais como medicamentos para o programa antiaids e um novo composto destina- do ao tratamento da disfunção erétil. O Laboratório Cristália possui 117 pedidos de patente depositados, com 21 tecnologias e 15 medicamentos patenteados, sendo o laboratório far- macêutico nacional com maior número de patentes. Para acompanhar o desenvolvi- mento tecnológico, a empresa investiu na construção de uma nova unidade industrial, localizada no site de Itapira (veja mais informações sobre a em- presa no box da pág.22), no interior de São Paulo. Será a segunda planta Fo to s: D iv ul ga çã o / C ris tá lia Empreendimento reúne três prédios contíguos: Centro de Distribuição, Planta Industrial e Almoxarifado Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz 17 farmacêutica em Itapira, onde já estão em operação as áreas de PD&I, pós- estéreis, biotecnologia, farmoquímica, além da planta farmacêutica atual, perfazendo mais de 53 mil metros quadrados de área construída em Ita- pira. A inauguração oficial da segunda planta farmacêutica será no início de 2010, sendo que as linhas de produção entrarão efetivamente em operação ainda no primeiro trimestre, após a fase de validação e qualificação. A nova unidade começou a ser pla- nejada há cerca de cinco anos, quan- do a direção da empresa estabeleceu que chegara o momento de investir na ampliação da produção. “Assim, como somos inovadores no desenvolvimento dos produtos, optamos estrategica- mente por sermos inovadores em todas as etapas relacionadas à nova unidade industrial, desde o projeto até a aquisição dos equipamentos de processo”, comenta Joaquim Anselmo dos Reis, superintendente Industrial do Cristália. Para trazer o estado da arte para a efetivação da nova fábrica, diretores da empresa participaram de diversas feiras internacionais e visitas técnicas entre os anos de 2003 e 2004, para co- nhecer soluções de arquitetura, mate- riais e equipamentos. Conceitualmen- te, o objetivo era construir uma unidade enxuta, com a maior otimização de processos e de espaço possível, fun- cional, que incorporasse os conceitos e equipamentos mais modernos quan- to à eficiência e que trouxesse uma novidade: a possibilidade de visitação integrada ao processo sem o uso de paramentação e sem interferência no processo produtivo. Atender a essas demandas em- preendeu ampla pesquisa, avaliações criteriosas de custo-benefício e, prin- cipalmente, agregar profissionais e empresas que estivessem alinhados à proposta. “Pode parecer exagero, porém implementar um projeto que trabalhasse unicamente com as solu- ções mais inovadoras requereu um en- volvimento com os mínimos detalhes. Todas as decisões foram questionadas do ponto de vista técnico e financeiro, para termos a certeza de que era, no momento, a solução disponível mais interessante”, explica Reis. A unidade começou a ser dese- nhada em 2005. Na verdade, é um empreendimento que reúne três pré- dios contíguos (Almoxarifado, Planta Industrial e Centro de Distribuição), interligados por corredores de três metros de largura para a movimen- tação de matéria-prima e materiais acabados, além de áreas de apoio. A planta de medicamentos possui cerca de 11.800 metros quadrados de área produtiva construída, sendo que 3.100 metros quadrados são de áreas clas- sificadas e o restante são piso técnico e áreas controladas. O investimento total chegou a R$ 160 milhões, dos quais R$ 40 milhões foram direciona- dos à arquitetura e equipamentos para A planta de medicamentos possui cerca de 11.800 metros quadrados de área produtiva construída, dos quais 3.100 metros quadrados são de áreas classificadas Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz CASE – CRISTÁLIA 18 Como forma de ampliar o con- trole de contaminação em áreas mais críticas, o Laboratório Cristália optou pelo uso de teto unidirecional integral. Aplicado em 13 ambientes nas linhas de produção de liofiliza- dos, semissólidos estéreis e colí- rios, essa solução propicia a clas- sificação Grau A para toda a sala. Em linhas gerais, a equalização do ambiente se dá por uma série de filtros que jogam o ar em um bolsão de não-tecido, chamado Velo CG, que tem a capacidade de distribuir o ar de forma homogênea, além de proteger o filtro absoluto. Teto unidirecional integral áreas limpas (tais como HVAC – Hea- ting, Ventilation and Air Conditioning, dutos, filtros, sistema de água, fluxos unidirecionais, entre outros) e vai per- mitir ao Cristália praticamente dobrar sua produção atual. Em uma primeira etapa, a nova fábrica deve gerar cer- ca de 150 empregos diretos, podendo chegar a 330 novos empregos quando estiver a plena carga. Unidade multiprodutos Para os colaboradores, o acesso à unidade de produção se dá exclu- sivamente pelos vestiários (masculino ou feminino) que, além de sua função tradicional, incorporam conceitos de centro de convivência, com opções de lazer para os colaboradores, como sala de televisão, de jogos e bibliote- ca. Já para os visitantes, a entrada principal dá acesso apenas ao corre- dor de visitação, que permite visuali- zar a operação e praticamente divide Vista parcial do teto unidirecional integral na área de liofilizados Compressora da unidade de produção de sólidos orais Homogeneizadora da produção de pomadas a zona de produção farmacêutica. Ela será utilizada para apresentar o pro- cesso industrial aos administradores hospitalares, médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde que fo- rem à planta. Com um pé direito de cerca de 20 metros, a planta farmacêutica é uma unidade multiprodutos. Existem quatro áreas específicas: liofilizados estéreis, líquidos estéreis (colírios), sólidos orais e semissólidos (cremes Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz e pomadas), sendo que a fabricação dos comprimidos é feita em fluxo ver- tical totalmente fechado. “Como não se trata de planta dedicada, um dos grandes desafios era justamente dar performance ao fluxo de materiais e pessoas dentro dos conceitos GMP (Good Manufacturing Practices – Boas Práticas de Fabricação). Além disso, existiam outros complicadores, como o corredor de visitação e os espaços já previstos para expansão futura da produção”, conta Reis. Em linhas gerais, são dois andares de produção: um para a fabricação de colírios e liofilizados e outro para sólidos e semissólidos, sendo que ambos contam com pisos técnicos. Também está reservado um andar de produção para a expansão futura da planta. Cada área conta com espe- cificações técnicas que atendem às necessidades das formulações,sendo que apenas a produção de sólidos “invade” todos os andares, em razão da verticalidade da operação, possível com o uso de válvulas especiais para a transferência de produtos. Algumas soluções diferenciadas estão em toda a unidade de produção. O piso, por exemplo, é de alta resistên- cia, atóxico, antiestático e antifúngico; já as paredes das áreas não produtivas são de alvenaria revestida com PVC branco de grau farmacêutico. Como explica Reis, apesar dessas escolhas requererem um investimento inicial maior, estas se mostraram a melhor relação custo-benefício. “O piso, por exemplo, requer manutenção em cerca de 10 anos, enquanto o padrão normalmente usado exige interven- ções a partir do segundo ou terceiro ano. Além do custo da manutenção propriamente dito, evitamos paradas de produção”, observa. São dois andares de produção: um para a fabricação de colírios e liofilizados e outro para sólidos e semissólidos, sendo que ambos contam com pisos técnicos Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz CASE – CRISTÁLIA 20 Outro conceito relacionado ao con- trole de contaminação é o CIP – Clea- ning in place – aplicado em praticamen- te todos os equipamentos da planta. Ao evitar a circulação de equipamentos e pessoas, reduz-se consideravelmente o risco de contaminação cruzada. O sistema de controle de acessos às áreas também foi uma solução para minimizar esse risco. É impossível, por exemplo, um operador que trabalha no envase de liofilizados entrar em algu- ma das áreas de colírios. O Sistema de Água da unidade, que ocupa parte do andar térreo do empre- endimento, está dimensionado para atender às expansões já desenhadas – e que podem dobrar a capacidade de produção inicial. São sistemas automa- tizados de geração, armazenamento e distribuição de água purificada, PW (Purified Water / 6 mil litros/hora), água para injeção, WFI (Water for Injection / 2 mil litros/hora) e Vapor Puro, PS (Pu- rify Steam / 1.850 quilos/hora). O superintendente industrial do La- boratório Cristália destaca dois pontos nesse sistema: a produção WFI por destilação e o monitoramento online da água, que avalia os principais parâme- tros (carbono orgânico total e conduti- vidade) a cada minuto, em diferentes pontos da tubulação. “A produção WFI por destilação é uma exigência das normas europeias e ainda não contem- plada pela ANVISA e FDA. Porém, é uma tendência e, apesar de represen- tar um investimento significativamente maior do que outros sistemas de obten- ção comumente usados, o Cristália já adotou essa prática”, explica Reis. O sistema de ar-condicionado (primário e secundário) garante tem- peratura estável em toda a unidade de produção a 22ºC (mais ou menos 2ºC) e umidade de 50% (mais ou menos 10%). Liofilizados e colírios No primeiro andar, o maior espaço é utilizado pela produção de liofiliza- dos. São cerca de 1.470 metros qua- drados, sendo 930 metros de áreas não-classificadas e 540 metros de áre- as limpas (300 com classificação Grau A; 70, Grau B; 100, Grau C e 70 Grau D). São duas linhas de produção, com Um dos destaques do sistema de água é a produção de WFI - Water for Injection por destilação, exigência das normas europeias e ainda não contemplada pela ANVISA e FDA Cabine de pesagem A fábrica de liofilizados possui 300 metros quadrados de Grau A Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz 21 As áreas mais críticas são protegidas por uma cascata de classificação de particulados. Esse conceito foi incorporado ao projeto de forma a ampliar o controle de contaminantes duas salas de manipulação e duas de envase, além da área de lavagem, re- cravamento e etiquetagem de frascos. E o espaço também já está preparado para receber mais uma linha de produ- ção no futuro. As áreas mais críticas de liofili- zados (envase) estão protegidas por uma cascata de classificação de par- ticulados. Como explica Paula Ferreira Magalhães de Souza, gerente da Ga- rantia da Qualidade, para acessar o setor Grau A, necessariamente o ope- rador passará por áreas classificadas Grau D (vestiários), C (antecâmara) e B (acesso ao envase), sucessivamen- te. “Esse conceito foi incorporado ao projeto de forma a ampliar o controle de contaminantes, e está aplicado em todas as áreas críticas da unidade in- dustrial”, argumenta. Paula conta ainda que, no envase, o Cristália optou por usar o fluxo uni- direcional integral, instalado no teto e que cobre todo o ambiente (veja box na pág. 18). Outras soluções aponta- das foram o uso de revestimento de inox para o retorno do ar ao sistema – abolindo o uso de telas, consideradas focos de possíveis contaminações – e a colocação de medidores contínuos de particulados. A sala de envase de liofilizados, com cerca de 50 metros quadrados com classificação Grau A, recebe o produto da área de preparo de soluções. De- pois de envasados os frascos – com a tampa semiaberta –, ficam dois a três dias no equipamento liofilizador para a etapa de liofilização. “Por questões técnicas, não é possível reduzir o tem- po de liofilização, então investimos em Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz CASE – CRISTÁLIA 22 Fundado em 1972 na cidade de Itapira, no interior de São Paulo, o Laboratório Cristália vem se desta- cando por sua aposta no conceito de inovação aberta, ou seja, em forma de cooperação e parceria com gran- des centros de pesquisa do país, unindo a academia ao mundo corpo- rativo. Além de um conselho científi- co, cerca de 100 pesquisadores de 23 centros de pesquisa, tais como Famanguinhos, Unicamp, USP, UFRJ, UFMG e Butantan, cooperam com a equipe de 105 cientistas e 21 técnicos do Centro de PD&I da em- presa, cujo objetivo é descobrir no- vas moléculas e transformá-las em medicamentos de alta performance. Atualmente, o Laboratório Cris- tália tem 29 projetos de pesquisas em andamento, sendo 15 inovações radicais e 14 incrementais. Transfere e exporta, regularmente, princípios ativos e produtos acabados para mais de 30 países, em especial para a América Latina e Ásia. Com faturamento de R$ 555 mi- lhões, dado de 2008, a empresa con- ta com cerca de 2.100 empregados diretos que atuam em três unidades de fabricação localizadas em Itapira e São Paulo. Um salto e tanto para a empresa que começou do sonho de seus fundadores Ogari de Castro Pacheco e João Maria Stevanatto. Donos de clínicas psiquiátricas, eles acreditaram que poderiam produzir no Brasil boa parte dos medicamen- tos usados nos tratamentos, que, na época, eram importados. Novos produtos O Cristália vem desenvolvendo algumas soluções inovadoras ao mercado, como a nano-emulsão de propofol, pré-lançada em novembro para um público especializado, e os anestésicos inalatórios halogena- dos, que eram, até então, inéditos no mercado mundial. Na era da engenharia molecular, em busca de substâncias ativas inéditas, denomi- nadas inovações radicais, o Cristália desenvolveu o novo composto des- tinado ao tratamento de disfunção erétil, o carbonato de lodenafila, denominado comercialmente como Helleva. Inovação e qualidade liofilizadores com maior capacidade, o que amplia a produtividade da linha de liofilizados”, explica Paula. Ainda na área Grau A, o frasco de liofilizado é recravado, quando é colo- cado o alumínio de segurança. Depois, os frascos recebem etiquetagem e, na sequência, a embalagem secundária (hospitalar), setor fronteiriço ao arma- zém de produtos acabados. A capaci- dade de produção é de 1,1 milhão de unidades por mês, podendo chegar a 1,8 milhão quando a terceira linha entrar em operação. Com os mesmos padrões de rigi- dez nos controles, a área de produção de colírios segue as diretrizes gerais implementadas para liofilizados.No total, são 180 metros quadrados para colírios, divididos da seguinte forma: 30 metros quadrados Grau A (sala de envase); 10, Grau B; 30, Grau C; 50, Grau D; e 60 metros quadrados de área não-classificada. No caso de colírios, o Cristália vai desativar uma unidade atual e transferir para a nova fábrica, que concentrará toda a pro- dução desses produtos. Segundo o cronograma operacio- nal, a partir de janeiro de 2010, lotes- pilotos serão produzidos para validar a transposição das linhas. Nesse mesmo período, a área deve entrar na fase final de validação, para início da produção efetiva ainda no primeiro trimestre de 2010. A linha tem capaci- dade de 400 mil unidades /turno/ mês, o que atende a demanda atual. “A definição sobre o investimento nas demais linhas de toda a planta dependerá da performance de nossos produtos no mercado”, adianta Paula. Sólidos e semissólidos A maior unidade de produção é a de sólidos. A linha de produção com antecâmaras, sala de granulação e secagem, salas de compressão, re- vestimento, de blistagem, embalagem e encartuchamento ocupam 2.600 metros quadrados, sendo que 1.500 metros quadrados são Grau D e o res- tante abriga áreas não-classificadas. A produção segue fluxo vertical, o que vai permitir a redução do tempo de processo. Tradicionalmente, a produção leva cerca de 20 horas, en- quanto neste o tempo será de pouco mais de duas horas. A capacidade de produção é de 150 milhões de unida- des/mês, com expansão prevista para chegar até 300 milhões de unidades/ mês. O primeiro passo da produção é Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz a transferência da matéria-prima por meio do sistema de dispensação vibra- tório com malhas de aço para os bins, espécie de tambores onde é feita a mistura das matérias-primas. Os bins Corredor de visitação estão localizados no primeiro piso em uma zona geral (área não-classifica- da). Com a ajuda de uma válvula de transferência, essa mistura é levada para os equipamentos onde aconte- cem as demais fases do processo de fabricação. Na blistagem, uma área controla- da, mais uma inovação apresentada pelo Cristália: a empresa foi a primei- Dispensação de sólidos orais sob cabine de pesagem Leslie Ferraz de Moura Ferraz CASE – CRISTÁLIA 24 Projeto conceitual Cristália / Tpro Projeto detalhado Tpro (salas limpas, ar condicionado, águas farmacêuticas, supervisório) e KTY (edifícios) Construção Civil Serpal Instalação das áreas limpas Tpro Divisórias, forros e caixas de passagem Tpro Sistema de ar-condicionado Tpro Fluxo unidirecional integral Tpro Climatização dos corredores Isodur/Isotherm Forros dos vestiários Isodur/Isotherm Sistema de água WFI Tpro Sistema de Água PW e Vapor Puro (PS) Tpro Piso Gerflor/Gumma Dutos Refrin Mobiliário de inox Mekal e Mecainox Divisórias de vidro - área de embalagem Reintech Qualificação dos equipamentos e do sistema de águas Pharmaster e equipe interna Cristália Certificação de performance e HVAC Análise Consultoria Ficha Técnica – Nova unidade Cristália Dados fornecidos pelo Laboratório Cristália ÁREA TOTAL 11.800 m2 Área classificada 3.100 m2 Grau A 450 m2 Grau B 100 m2 Grau C 150 m2 Grau D 2.400 m2 Área não-classificada 8.700 m2 Área controlada 4.720 m2 Piso técnico 3.980 m2 Números da fábrica ra a gravar cada alvéolo do blister, identificando-o por dose unitária, o que facilita muito a administração dos medicamentos. “Essa medida foi muito bem aceita pelos hospitais, pois amplia a segurança na aplicação do medica- mento. Além disso, a gravação no alu- mínio das informações – lote, data de validade, logomarca da empresa, etc – é feita pela própria blistadeira. Como conhecemos outros tipos de blistadei- ras, fica fácil comparar. Esse modelo que faz a gravação do alumínio nos permite economizar cerca de 13% no corte do blister, o que significa que, em dois anos, apenas com a economia de material, o investimento no equipa- mento estará totalmente integralizado. É um ganho econômico e também ambiental pois estamos otimizando os recursos”, conta Joaquim Reis. e centralizará a produção do Cristália. Os lotes pilotos começam a ser feitos a partir de janeiro. Está prevista a pro- dução inicial de 1 milhão de unidades/ mês, podendo chegar a 3,4 milhões de unidades/mês. A produção de semis- sólidos ocupa 540 metros quadrados, sendo apenas 30 não-classificados. São 120 metros quadrados Grau A; 20, Grau B; 20, Grau C; e 350, Grau D. Finalmente, a produção conta com áreas de pesagem. São sete cabines para sólidos (sendo uma cabine espe- cial à prova de explosão e seis cabines convencionais) e três cabines para atender às demais formas farmacêuti- cas. Só a pesagem ocupa 620 metros quadrados de área, sendo 430 metros quadrados Grau D e o restante não- classificado. A Diretoria da TPRO Projects, di- visão de projetos da Telstar, comenta que a unidade do Cristália está entre as mais modernas e eficientes do mundo, o que demandou cuidados redobrados na especificação e acom- panhamento da obra. O Laboratório Cristália consolidou um parque indus- trial incorporando as mais modernas concepções arquitetônicas e de equi- pamentos. E o resultado é uma planta world class. A área de semissólidos (cremes, pomadas e géis) é dividida em duas linhas de produção: estéreis e não-es- téreis. Também essa unidade receberá transferência de uma linha já existente Paula Ferreira e Joaquim Reis, cuidados com os mínimos detalhes Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz Leslie Ferraz de Moura Ferraz C M Y CM MY CY CMY K Especialistas em projetos completos “TURN KEY” para a indústria farmacêutica, veterinária e biotecnológica Compromisso, metodologia, especializa- ção e serviço desde 1998. 10 anos trabalhando para oferecer soluções inovadoras e específicas em desenho, insta- lação, qualificação e projetos completos ”turn key” dentro das áreas de Ciências da Vida e Saúde. Nova imagem renovamos o slogan. Antes Telstar Projects, agora TPRO Living Projects: uma marca de acordo a nossa aposta futura. Uma nova identidade corpora- tiva, que reflete melhor os valores internos de uma empresa em pleno processo de expansão. Da engenharia conceitual... ...até seu completo funcionamento. PROJETOS TURN KEY SERVIÇOS DE ENGENHARIA GERENCIAMENTO DE PROJETOS SERVIÇOS GMP INSTALAÇÕES CRÍTICAS: SALAS LIMPAS Arquitetura, Tratamento de Ar, Equipamentos associados, Controle e Monitoramento INSTALAÇÕES CRÍTICAS: PROCESSO PW/WFI/PS, CIP e SIP, Instalações de Processo, Tratamento de Resíduos SERVIÇOS PÓS-VENDAS Rua Dr. Luis Rocha Miranda, 159 6º andar CEP 04344-010-Pq. Jabaquara São Paulo (SP) Brasil T. +55 11 5016 4455 F. +55 11 5016 4455 tprobr@tpro.es BRASIL MATRIZ TPRO é uma marca registrada da TELSTAR PROJECTS, S.A.
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