Análise de Ferramentas de Gestão seminario

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ANÁLISE DE FERRAMENTAS DE GESTÃO
Camila Jerônimo Da Silva¹ João Carlos Ramos De Luna¹ Romário Rabelo de Lima¹ Wagner José Trajano de Menezes¹
Adolfo Wainer Gomes De Santana²
RESUMO
Ao passar dos anos a gestão da qualidade tem ganhado força nos segmentos diversos, pois tem contribuído com eficácia melhorias internas e continuas que cada vez mais contribui buscando e aperfeiçoando e desenvolvendo pesquisas para melhoria e evolução do processo. Atualmente a competição empresarial é um dos assuntos mais discutidos no ambiente de negócios, visto que há uma crescente disputa tecnológica e os recursos estão ficando cada vez mais escassas, assim as empresas tendem a focarem em excelência operacional e sustentabilidade. A busca pela melhoria contínua é um fato em todas as empresas que prezam pela qualidade de seus produtos ou serviços, além disso, a economia de custos é uma preocupação constante em qualquer organização. Diante deste contexto, as ferramentas da qualidade têm se mostrado como uma forte arma para a proposta de melhoria e resolução de problemas. Este Trabalho apresentou a importância da utilização das ferramentas da qualidade dentro de uma organização para o gerenciamento de melhorias continua dos produtos e processos de uma empresa.
1. INTRODUÇÃO
Com o passar dos anos as empresas adotam planos mais eficazes no processo da qualidade para atender as necessidades do público alvo, fazendo que a qualidade torne- se fundamental no processo interno afim de que venha suprir e atender metas estabelecidas no plano da qualidade. Nas últimas décadas foram desenvolvidas inúmeras abordagens e ferramentas da qualidade tendo vista auxiliar profissionais que atuam nas unidades afim de que venha compreender e encontrar e solucionar problemas surgidos no dia- a dia. Sendo assim essas ferramentas criadas servem para auxiliar a equipe a detectar possíveis desvios no processo contribuindo para diminuição ou redução total no número de reclamação no cliente.
Camila Jerônimo Da Silva¹
João Carlos Ramos De Luna¹ 
Romário Rabelo de Lima¹ 
Wagner José Trajano de Menezes¹
Adolfo Wainer Gomes De Santana² Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Gestão da Qualidade (Flex5030) – Seminário Interdisciplinar Módulo III - 25/06/2021
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 As Sete Ferramentas da Qualidade
As empresas estão sempre buscando a excelência, para que elas possam buscar a excelência elas utilizam-se de metodologias, metodologias que vão sendo aplicadas para que ocorra um processo de melhoria continua. Uma dessas metodologias é a aplicação das sete ferramentas da qualidade, sempre visando satisfação do cliente.
Segundo Rothery (1993), Qualidade é a característica que faz com que o serviço ou produto possa ser realizado, para cumprir exatamente o prometido.
As sete ferramentas da qualidade são: Fluxograma, Folha de Verificação (Coleta de Dados), Histograma, Diagrama de Pareto, Carta de Controle, Diagrama de Dispersão e o Diagrama de Ishikawa.
2.1.1 Fluxograma
Fluxograma é uma representação gráfica destinada ao registro das diversas etapas que consiste um determinado processo facilitando sua visualização e análise. Quando você precisa identificar o fluxo atual ou fluxo ideal de acompanhamento de qualquer pessoa, documento ou serviço, no sentido de identificar deslocamentos, demora desvios.
2.1.2 Folha de Verificação
A folha de verificação, check sheet ou check list como também é conhecida, trata-se de um formulário impresso ou por meio digital. É uma ferramenta bastante simples utilizada para a coleta de dados quantitativos e qualitativos em tempo real no local onde os dados são gerados. O objetivo principal da folha de verificação é a coleta de dados de forma estruturada e organizada, dispondo de dados autoexplicativos e que são rapidamente vistos e interpretados corretamente por todos (KUME, 1993, 246 p).
2.1.3 Histograma
É um gráfico de colunas representativos da forma de como se distribui um conjunto de dados numéricos, aquele que aparece mais e aquele que aparece menos. Permite visualizar a capacidade de um processo em atender uma determinada especificação.
2.1.4 Diagrama de Pareto
O Diagrama de Pareto, é uma ferramenta que tem como objetivo principal identificar quais causas seriam responsáveis pela maior parcela dos efeitos. Sua origem decorre de estudos do economista italiano Vilfredo Pareto, no qual ele afirma que para muitos fenômenos, 80% das consequências advêm de 20% das causas. Esses estudos foram aprofundados por Joseph Moses Juran, o qual expandiu essa lei para a esfera organizacional nos Estados Unidos a partir da década de 1930 (BRASSARD, 1994, 124 p).
2.1.5 Carta de Controle
É um gráfico em linha que possibilita a visualização dos dados coletados em relação aos limites de controle, mínimo, máximo e médio. As cartas de contole vão mostrar para nós, na identificação das medidas, como as medidas estão variando dentro ou fora dos limites de controle e se estão atendendo as especificações.
2.1.6 Diagrama de Dispersão
É um diagrama que demonstra se há correlação, ou não, entre duas variáveis de um determinado processo. Mostra dentro de um grupo de medidas quão próximas ou distantes elas estão, ou seja, o quanto eu tenho de variação. Quando existe a correlação, ela pode ser positiva (os valores das variáveis oscilam no mesmo sentido) ou negativa (o valor de uma variável varia no sentido oposto da outra).
2.1.7 Diagrama de Ishikawa
Essa metodologia também conhecida como causa e efeito ou espinha de peixe, permite a organização dos dados possibilitando a identificação das possíveis causas de um determinado problema ou efeito, categorizando essas possíveis causas em seis fatores: Método, Material, Mão de obra, Meio Ambiente, Máquina, Medida. É comum o uso da técnica do Brainstorming para se completar o Diagrama de Ishikawa.
“O Diagrama de Ishikawa tem a finalidade de explorar e identificar todas as causas possíveis de um problema ou oportunidades de melhorias, proporcionando a localização das possíveis causas que estão provocando as falhas de um processo”. (CARDOSO; BATISTA, 2017, 124 p.).
Figura 1: Ishikawa.
Fonte: Blog manutenção em foco, 2020.
3. CONCLUSÃO
Foram apresentadas diversas Ferramentas da Qualidade, especificamente 7, desenvolvidas por Kaoru Ishikawa, com uma busca focada na melhoria contínua dos serviços e processos, presando a redução de custos, tempo, paradas e percas em geral, das organizações. Com algumas ferramentas mais atentas na eliminação das causas, outras para investigações e também para corrigir desvios. Alguns métodos demonstraram através da apresentação de gráfico e diagramas, a facilitação da visualização dos processos. Enfim, com base neste estudo, infere-se que as ferramentas da qualidade são de extrema importância para as organizações que buscam sempre uma melhoria contínua e focada na qualidade total do seu negócio.
4. REFERÊNCIAS
BRASSARD, M. Qualidade: Ferramentas para uma melhoria contínua (The memory jogger). Rio de Janeiro: Qualitymark, 1994. 124 p.
CARDOSO, Fernando Eduardo; BATISTA, Eliza Damiani Woloszyn. Fundamentos da Qualidade(UNIASSELVI). Santa Catarina, 2017. 186 p.
KUME, H. Métodos Estatísticos para melhoria da Qualidade. São Paulo. Gente, 1993. 246 p.
ROTHERY, Brian. ISO 9000. São Paulo: Makron Books, 1993.