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Resumo Direito Civil
Princípios gerais do direito civil:
Eticidade: Tem como escopo a valorização do homem na sociedade, ou seja, o homem será superior aos bens materiais.
Boa fé objetiva: São deveres anexos a qualquer relação jurídica, não precisando estar expressa que trata sobre respeito aos princípios de lealdade e honestidade.
Socialidade: O interesse social estará acima do interesse individual.
Operalidade: São os meios eficazes de interpretação do direito, mais direto e sem protelação.
Das Pessoas Físicas
Personalidade jurídica:
A personalidade jurídica é a aptidão genérica para contrair direitos e deveres na ordem civil
Personalidade de Gozo:
Personalidade de Exercício: Exercer por si só os seus direitos, sem a necessidade de representantes ou assistência.
O inicio da personalidade jurídica:
O inicio da personalidade para pessoas físicas, começa com o nascimento com vida, sendo necessário apenas que o individuo respire.
Capacidade Jurídica:
Instituto que visa proteger os que são portadores de uma deficiência jurídica apreciável e que por meio da representação (para os absolutamente incapazes) ou da assistência (para os relativamente incapazes) possa suprir essa deficiência e realizar os negócios jurídicos. (Diniz, Maria Helena)
Absolutamente Incapaz:
Os menores de dezesseis anos.
Enfermos ou deficientes mentais que não possuem o discernimento necessário para a pratica desses atos.
Os que, mesmo por causa transitória não puderam exprimir suas vontades.
Relativamente incapaz:
Maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Os ébrios, viciados em tóxicos ou que por deficiência mental tenham o discernimento reduzido.
Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo.
Os pródigos (O individuo que não tem controle de seus gastos, ao ponto de por em risco sua própria subsistência ou da própria família).
Atos Nulos: Os atos jurídicos cometidos pelos absolutamente incapazes deveram ser nulos
Atos Anuláveis: Os atos jurídicos realizados pelos relativamente incapazes, só serão anulados desde que tenha tido prejuízos as partes.
Fim da personalidade:
Morte real – é o fim da atividade cerebral.
Morte presumida – é a morte sem o corpo:
Sem declaração de ausência: Nos casos de provável morte de quem estava em perigo de vida ou após dois anos do termino da guerra.
Com declaração de ausência: Após a abertura da sucessão provisória.
Comorientes: presunção de morte simultânea de duas ou mais pessoas ligadas por vinculo sucessório, quando for difícil constatar quem morreu primeiro, tem como finalidade evitar a abertura de dois ou mais processos sucessórios, evitando que essas pessoas herdem entre si.
Processo de Ausência
Ausente: Pessoa que desapareceu do seu domicílio, que dela nunca mais houve noticias.
Caso não tenha deixado representante ou procurador, o juiz declarará a ausência e nomeará um Curador.
Curador: Pessoa nomeada pelo juiz que tem como objetivo fazer o levantamento do Ativo (bens) e o passivo (dividas) do ausente, administrar-los e zelar e também tem como finalidade buscar noticia sobre o paradeiro do ausente.
Caso o ausente volte, a figura do curador é extinta e o individuo volta a administrar seus bens com direito a todos os frutos que foram gerados nesse período.
O curador será sempre o cônjuge (desde que não esteja separado a mais de 2anos), na falta serão nomeado os pais do ausente, na falta, os filhos do ausente serão o curador.
Sucessão Provisória: Período em que é feito o inventario e a partilha dos bens do ausente, de maneira provisória.
Caso o ausente tenha deixado procurador, a sucessão provisória será aberta após três anos da arrecadação dos bens.	
Caso o ausente não tenha deixado procurador, a sucessão provisória será aberta após um ano da arrecadação dos bens.
A sucessão provisória só poderá ser pedida pelo cônjuge, ascendentes, descentes ou credores, não havendo interessado o Ministério Publico pode pedir a abertura da sucessão provisória.
Os herdeiros legítimos (cônjuge, ascendentes e descendentes) poderão imitir na pose sem precisar oferecer caução e receberão todos os frutos gerados pelos bens do ausente.
Os herdeiros não legítimos deverão emitir caução para poder imitir na pose do bem e devem separar 50% dos frutos gerados pelo bem do ausente.
Caso o ausente retorne, terá direito a todos os bens que eram de sua propriedade, caso a sua ausência seja voluntaria e injustificável não terá direito aos frutos e rendimentos gerados.
Sucessão definitiva: Após 10 anos da abertura da sucessão provisória, os interessados podem pedir a abertura da sucessão definitiva.
Caso o ausente possua 80 anos, e há cinco anos não se tenha mais noticias do seu paradeiro, poderá ser aberta a sucessão definitiva.
Os sucessores poderão retornar a caução que foi prestada no período da sucessão provisória.
Os sucessores poderão Dispor (Vender) os bens e não precisará mais separar 50% dos rendimentos gerados pelos bens.
Nos 10 anos seguintes, caso o ausente retorne, ele terá direito de reaver os seus bens, no estado em que se encontram.
Caso não tenha aparecido interessado, os bens do ausente passarão para o domínio do municipal.
Direitos de personalidade
Definição: Os direitos de personalidade são aqueles que têm por objeto os atributos físicos e morais da pessoa, e a sua projeção social.
Características:
	Absolutos (todos devem respeitar)
	Gerais (Todas as pessoas possuem)
	Extra patrimoniais (em regra não pode ser explorados economicamente)
	Indisponíveis (não se pode renunciar e nem alienar)
	Imprescritíveis (não prescrevem)
	Impenhoráveis (não pode ser alvo de penhora)
	Vitalícios (são para toda vida, e alguns possuem efeito post-mortem)
Classificação
	Vida e integridade física
	Corpo vivo, cadáver e voz
	Integridade psíquica e criações intelectuais
	Liberdade, privacidade, segredo e criações intelectuais
	Integridade moral
	Honra, imagem e identidade pessoal
Nome: Elemento de identificação da pessoal natural na família e na sociedade, em regra é imutável, porem se o nome expõe o individuo ao ridículo, ou por erro de digitação ou pronuncia, ele pode ser mudado, a certidão possui efeitos declaratórios (Ex Nunc – gera efeitos para frente, apenas).
Domicilio
Definição: Local onde o individuo exercita os seus direitos e cumpre a suas obrigações, necessário a união da Residência (Casa, morada) mais animus definitivo (intenção de permanecer).
Pessoa natural: pode ter o seu domicilio onde ele mora ou exerce sua atividade de trabalho.
Domicilio necessário: O individuo não tem o direito de escolher onde será seu domicilio
O incapaz: será o mesmo do seu representante ou assistente
O servidor Publico: o lugar onde exercer permanentemente suas funções
Militar: onde servir, ou a sede do comando a que se encontra imediatamente subordinando.
Marítimo: onde o navio estiver matriculado
Preso: no lugar em que cumprir a sua sentença
Pessoa jurídica
Conceito: é a união de duas ou mais pessoas, unidas pelo afectio societatis com a finalidade de produção, circulação ou prestação de bens e serviços, e que tenha o seu contrato social registrado no órgão competente.
As pessoas jurídicas podem ser pessoas jurídicas de direito publico (externa ou interna) ou de direito privado
Pessoas jurídicas de direito publico externo: são os Estados estrangeiros e os órgãos regidos pelo direito internacional publico.
Pessoas jurídicas de direito publico interno: podem ser da administração direta (união, estados, municípios, distrito federal ou território) ou indireta (as autarquias).
Pessoas jurídicas de direito privado:
Associações: União de duas ou mais pessoas, sem fins lucrativos.
Sociedades: União de duas ou mais pessoas, que tem como objetivo gerar lucros aos sócios.
Fundações: Dotação de bens para uma finalidade (religiosa, morais, culturais ou assistenciais)
Organizações religiosas
Partidos políticos
Domicilio da pessoa jurídica: Local onde funciona a respectiva diretoria e administração, ou onde foi eleita no estatuto social.
Desconsideração da personalidade jurídica: instituto que tem como objetivo suspender(caráter temporário) a personalidade jurídica para que a sentença possa atingir o patrimônio pessoal dos sócios, para liquidar as obrigações, devendo ser usada caso ocorra:
Abuso da personalidade jurídica
Desvio de finalidade
Confusão patrimonial
Extinção da Personalidade jurídica: é Extinta a personalidade nos casos de:
Ato unilateral
Distrato
Unipessoalidade (existe apenas um sócio e já passou o período de 180 dias)
Sentença
Bens
Bens conceito: São elementos materiais ou imateriais que podem ser objeto de propriedade ou de outros direitos reais, tem como característica principal o fato de poderem ser objeto de uma relação jurídica, em sentido amplo, bem é tudo aquilo que se pode atribuir um caráter valorativo.
Bens considerados em si mesmos: não há definição no código, sobre o que são bens considerados em si mesmo, havendo apenas a enumeração:
Corpóreos: os que existem materialmente (caneta, lápis, caneca).
Incorpores: bens imateriais, existente apenas quanto ficção jurídica (direitos autorais, marcas, patentes).
Moveis: são os bens que podem ser transportados (por movimento próprio, ou emprego de força alheia) de um local para outro, sem alterar a sua estrutura, sua transmissão é dada pela Traditio Brevi manus.
Imóveis: Bens imobilizados desde a sua formação pela própria força da natureza, sua transmissão é dada pela forma solene.
Fungíveis: São os bens que podem ser substituídos por outros: em igual quantidade, qualidade e espécie.
Infungíveis: Os bens que não suportam substituição, devido a sua qualidade especial.
 Consumíveis: São aqueles cuja substancia é imediatamente destruída com a sua primeira utilização (alimentos, medicamentos). Também são Consumíveis os bens postos a venda (Calça jeans na loja).
Inconsumíveis: São bens que podem ser usados continuamente sem que a primeira utilização importe na alteração da sua substancia (Carro, Roupas) e que não esteja a venda.
Divisíveis: permitem a sua divisão, ainda que em partes diferentes, porem mantendo a sua função original (arroz, feijão).
Indivisíveis: São os bens que não podem ser divididos sem o comprometimento de sua integridade funcional (um carro, um relógio).
Singulares: são os bens considerados individualmente, isoladamente, podem ser:
Simples: possuem caráter homogêneo, ou são formados de partes que não podem ser desmembradas (caneta, folha de papel, animais)
Compostos: São formados por estrutura complexa, formada por partes (maquina casa)
Coletivos: dá-se o nome de bem coletivo ao conjunto de bens singulares ligados por uma determinada situação jurídica: Pela universalidade de fato (conjunto de bens unidos por vontade de seu proprietário, assim como o patrimônio, estabelecimento do empresário). Pela Universalidade de direito (conjunto de bens unidos por força da lei, só pode haver divisão por ordem judicial, assim como o espolio, massa falida).
Bens reciprocamente considerados: são os bens tomados uns em relação aos outros, ou tomados em relação ao seu proprietário, ou ainda, os bens tomados do ponto de vista da sua transmissibilidade.
Principais: São os bens que existem por si, abstrata ou concretamente, cuja existência ou função é independente (carro).
Acessórios: São os bens cuja existência supõe a existência de um bem principal (CD - player, retrovisor de um carro).
Públicos: São os de domínio nacional, pertencentes às pessoas de direito publico interno, podem ser de uso comum (ruas, praças, rios), de uso especial (edifícios públicos: assembléia legislativa, palácio do planalto) e bens dominicais (bens de uso privado do Estado).
Particulares: são aqueles bens que pertencem a pessoas naturais ou pessoas jurídicas de direito privado.
Alienáveis: São chamados de bens no comercio, são aqueles que podem ser vendidos, alugados, doados, trocados ou emprestados sem restrição legal.
Inalienáveis: são os chamados de bens inapropriáveis ou fora do comercio, são aqueles que não podem ser vendidos, trocados, doados ou por serem insuscetíveis de apropriação (inalienáveis por natureza) ou por força de lei (bens dos menores, de fundações, bem de família).
Fatos jurídicos
Fatos jurídicos: são os acontecimentos previstos em normas de direito dos quais nascem, se modifica, subsistem e se extinguem as relações jurídicas, o fato jurídico funciona como espécie de ponte entre a lei e os direitos pessoais do individuo.
Os elementos da relação jurídica: Proteção jurídica (são as leis, o direito objetivo), Fato propulsor (é o acontecimento), Sujeito Ativo e Passivo (as pessoas envolvidas), Objeto (é o pedido, aquilo que está sendo discutido).
Classificação dos Fatos jurídicos:
Fatos de ordem natural: não dependem da vontade humana, ocorre sem a ação direta do homem, através de fenômenos da natureza podem ser Fatos de ordem naturais ordinários (maioridade, decurso do tempo) ou de Fatos de ordem naturais extraordinários (São caracterizados pela inevitabilidade do evento e a ausência de culpa na produção do acontecimento, assim como uma enchente, raio).
Ato jurídico em sentido estrito: é toda manifestação de vontade que tenha fim criar, modificar ou extinguir uma relação de direito, independente da ação humana.
Ato Ilícito: é o ato contrario ao direito, refere-se a uma conduta de ação ou omissão que implica em prejuízo a outra pessoa, dando-lhe, por conseguinte legitimidade jurídica para pedir indenização a quem lhe lesou (o fato lesivo pode ser doloso, culposo, imprudência, imperícia ou negligencia).
Negocio Jurídico
Negocio jurídico: entende-se toda manifestação ou declaração de vontade tendente a produzir efeito jurídico, como o contrato e o testamento e tem como elementos essenciais:
A Capacidade do Agente
Objeto licito e possível
Consentimento
Forma não defesa em lei
Para os casos especiais o negocio jurídico devera seguir a forma prevista em lei, como o registro em cartório.
Elementos acidentais: são clausulas acessórias, precisas e determinadas, acrescentadas ao ato com finalidade de alterar alguns de seus elementos naturais.
Condição: é a previsão, um ajuste, aparece no negocio jurídico através da clausula dispondo que o nascimento ou a extinção de determinado direito ou obrigação depende da verificação de acontecimento futuro e incerto.
Suspensiva: Nascimento de um direito (Exemplo: Pai que vai doar um carro ao Filho, caso ele seja aprovado no vestibular).
Resolutória: Extinção de um direito (exemplo: Pai que já doa o carro ao filho, porem se caso ele reprove no vestibular, a doação será desfeita)
Modo: Também é chamado de encargo, é uma determinação acessória do negocio jurídico que impõe uma obrigação para a parte que recebe vantagens (Como uma senhora que doa um terreno à prefeitura, desde que ali seja feito uma creche).
Termo: também chamado de termo convencional é uma clausula que subordina os efeitos do negocio jurídico a um acontecimento futuro e certo (A professora dará um livro para o aluno que tirar a maior nota na prova).
Defeitos do negocio jurídico: É a falha ou vício que torna o negocio jurídico passível de anulação.
Erro: é a noção, impressão ou apreciação falsa, enganosa ou imperfeita de uma situação, de um objeto ou de uma pessoa no negocio jurídico.
Dolo: é um estratagema astucioso intencional, de má-fé utilizada pela outra parte ou por terceiros com o intuito de induzir a vitima a pratica de ato prejudicial aos seus interesses, mas vantajoso para o autor do dolo de outrem.
Coação: é a pressão física ou psicológica: exercida sobre a pessoa natural objetivando a pratica de ato injusto, através da imposição de medo.
Lesão: ocorre quando uma das partes contratantes, aproveitando da necessidade premente ou da inexperiência de uma das partes para fazer com que esta assuma obrigações muito desproporcionais e desvantajosas em relação ao valor da prestação oposta
Estado de Perigo; ocorre quando “alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa”.
Simulação: é a pratica de um ato sem na verdade visar-se aos efeitos, que esteaparenta ou que supõe produzir, a simulação deverá ser anulada.
Fraude contra credores: também chamada de fraude pauliana, ocorre quando o devedor insolvente (ativo menor que o passivo) ou na iminência de tornar-se pratica atos suscetíveis de diminuir seu patrimônio, para não pagar suas dividas.
Decadência e Prescrição
Podemos fazer as diferenças entre Prescrição e Decadência da seguinte forma: 
a) A decadência tem por efeito extinguir o direito, e a prescrição extinguir a ação; 
b) A decadência não se suspende, nem se interrompe, e só é impedida pelo exercício do direito a ela sujeito; a prescrição pode ser suspensa ou interrompida por causas preclusivas previstas em lei; 
c) A decadência corre contra todos, não prevalecendo contra ela às isenções criadas pela lei a favor de certas pessoas; a prescrição não corre contra todos, havendo pessoas que por consideração de ordem especial da lei, ficam isentas de seus efeitos; 
d) A decadência resultante de prazo extintivo imposto pela lei não pode ser renunciada pelas partes, nem depois de consumada; a prescrição, depois de consumada, pode ser renunciada.
e) A decadência decorrente de prazo legal prefixado pelo legislador pode ser conhecida pelo juiz, de seu ofício, independentemente de alegação das partes; a prescrição das ações patrimoniais não pode ser "ex officio", decretada pelo juiz.

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