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1 
 
TRABALHO DE 
PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL 
 
 
Matriz 
Disciplina: Gerenciamento de Portfólio e PMO Turma: ONL020WC-POPRJRS10T3 
Nome: Rozili Casagrande Cúnico ROL escolhida: 1 
Resenha Crítica 
Como o gerenciamento de portfólio e a implantação de um Escritório de Gerenciamento de 
Projetos (EGP) podem agregar valor às organizações? 
 
 Não é segredo que o principal objetivo das empresas, independente do ramo de atuação, consiste 
em alcançar sucesso por meio dos produtos, serviços e soluções que oferecem, como também não é 
segredo, que o caminho para atingir esse objetivo são os projetos, os quais, possibilitam transformar ideias 
em produtos, serviços ou soluções tangíveis. Empresas que investem de forma errada ou que escolhem 
não trabalhar com projetos, ficam ultrapassadas, obsoletas, tornando-se presas fáceis e acabam sendo 
engolidas pelo mercado volátil da atualidade. Por isso, ter uma gestão profissional é um pré-requisito para 
as empresas que desejam crescer, pois, além de promover benefícios internos, aumenta a capacidade de 
competir e se destacar no mercado, estabelecendo um diferencial competitivo no mundo dos negócios. 
 
 Organizações que possuem uma gestão profissional, trabalham pautadas em planejamento, com 
controle das atividades, ações e movimentos que desenvolvem, bem como, são organizadas e produtivas. 
Nesta visão, entra a gestão de portfólio, expressão bastante comum nos meios corporativos, mas que, 
somente uma pequena parcela de profissionais conhece realmente o significado da mesma e o quanto uma 
atuação pautada nesse modelo de gestão pode agregar valor às companhias. O gerenciamento de portfólio 
vai muito além da execução de diversos projetos, envolve a utilização de boas práticas, com o uso de 
conhecimentos, estratégias e técnicas de gestão no trabalho integrado de diversos projetos, que compõem 
um portfólio, com intuito de melhorar a maturidade da organização, maximizando o retorno sobre o 
investimento realizado, em sinergia com os objetivos estratégicos da mesma. Empresas com mais 
maturidade possuem menos problemas, conduzem os projetos com mais assertividade, empreendem 
energia nos projetos certos que proverão valor ao seu negócio. 
 
 Contudo, para gerenciar um portfólio de forma eficiente é imprescindível saber diferenciar projeto, 
programa e portfólio. Projeto pode ser caracterizado como um esforço temporário, finito, com recursos 
delimitados e com um conjunto de atividades definidas e realizadas em etapas. Pode ser criado para 
desenvolver produtos, serviços ou soluções. Tem como finalidade um resultado único e o foco é voltado 
para a eficácia. Um projeto possui três atributos básicos: singularidade, temporariedade e progressividade. 
Exemplo: Festa de casamento. 
 
 
 
 
2 
 
 Sobre programa, pode-se dizer que é um conjunto de projetos que tem interdependência entre si e 
precisam ser gerenciados de forma coordenada para o alcance de um objetivo maior. Normalmente são 
mais complexos, podem ser temporários ou não ter fim e ter múltiplas equipes. Exemplo: Um programa 
pode ser utilizado para auxiliar na gestão de vários projetos de desenvolvimento de softwares 
personalizados para clientes distintos. Esses projetos serão agrupados em um único programa, diante do 
seu objetivo semelhante que é entregar aplicações para o gerenciamento de rotinas administrativas. 
 
 Já portfólio, pode ser definido como a carteira de projetos e programas de uma organização. É 
composto por elementos também chamados de componentes, que não necessariamente precisam estar 
interrelacionados. Dentro do portfólio podem ter outros portfólios, programas e projetos. A ideia de portfólio 
é muito utilizada por gestores para alinhar projetos e programas aos objetivos de mercado de uma empresa, 
ou seja, um portfólio unifica diferentes iniciativas para que a empresa possa atingir suas metas com mais 
facilidade. Exemplo: uma empresa que trabalha com desenvolvimento de software pode definir como meta 
de médio e longo prazo, criar aplicações mais inovadoras, ter ferramentas mais seguras e focar na 
experiência do usuário. Para atender a meta, poderá definir três portfólios, que servirão de apoio para que 
os gestores possam alinhar projetos e programas com mais segurança e qualidade, resduzindo riscos e 
maximizando a performance dos times. 
 
 Uma vez sabendo a diferença entre projeto, programa e portfólio, é necessário que seja feita uma 
gestão profissional do portfólio de projetos. Para isso, é importante levar em conta quatro dimensões: 
pessoas capacitadas, metodologia, sistema de informação de gerenciamento de portfólio e governança. 
 Pessoas capacitadas: pessoas sempre foram, são e serão o diferencial competitivo de uma 
organização. São elas que tem ideias, que lançam novos produtos, serviços e soluções. 
Portanto, captar pessoas capacitadas e capacitar as que estão atuando nos projetos, significa 
caminhar em concordância com a gestão profissional do portfólio. 
 Metodologia: remete a ter processos definidos para a condução das ações relacionadas à 
gestão dos projetos, programas e portfólio. Isso garantirá a melhoria da maturidade da 
organização. 
 Sistema de informação de gerenciamento de portfólio: diz respeito a ter informações 
no momento certo, na palma da mão, o que fará toda a diferença no processo de tomada de 
decisão, pois, fazer gestão profissional sem a utilização de ferramentas e tecnologia, significa 
trabalhar num sistema burocrático, sem agilidade e pouco eficiente. 
 Governança: consiste numa estrutura para a tomada de decisões, dando a direção para as 
ações, garantindo o alinhamento estratégico. Neste processo, são definidas políticas e 
procedimentos associadas a projetos, programas e portfólio. A governança é responsável por 
fazer o elo de ligação entre a estratégia da organização e a gestão nos níveis operacionais, 
garantindo que os projetos estejam alinhados e que os objetivos da organização sejam 
alcançados. 
 Pode-se perceber que as quatro dimensões supracitadas, são fundamentais para uma caminhada 
mais rápida no alcance da maturidade das organizações, angariando resultados positivos, agregando valor 
aos negócios. Sem pessoas capacitadas, metodologia definida, ferramentas adequadas e direcionamento 
sobre o que precisa ser feito, não há como ser feita uma gestão profissional de portfólio de projetos. 
 
 
 
 
 3 
 
 Por outro lado, para melhorar os resultados dos projetos e os esforços neles empreendidos, as 
organizações estão buscando novas estratégias como ter um grupo de pessoas ou área dedicada para fazer 
esse tipo de trabalho. Neste meandro, entra o project management office (PMO), que se constitui numa 
área da empresa ou grupo de pessoas e/ou de trabalho, criado para prover serviços relacionados ao 
gerenciamento de projetos, programas e portfólios. O PMO ou também conhecido como escritório de 
gerenciamento de projetos (EGP), funciona como uma assessoria, fornecendo serviços relacionados ao 
gerenciamento de projetos, programas e portfólios, atuando como um parceiro do gerente de projetos na 
condução dos projetos. 
 
 De acordo com o Guia PMBOK (PMI, 2017), um project management office (PMO) ou escritório de 
gerenciamento de projetos (EGP) é uma estrutura organizacional que padroniza os processos de 
governança relacionados a projetos e facilita o compartilhamento de recursos, metodologias, ferramentas 
e técnicas. 
 
 Em organizações que desfrutam da atuação de um EGP, o aumento da maturidade em gerenciamento 
de projetos já é uma realidade. Segundo BARCAUI (2012), “uma das formas mais utilizadas para aumentar 
a maturidade em gerência de projetos nos tempos atuais tem sido a formalização da implantação de 
escritórios de projeto nas organizações […]”. 
 
 A necessidade e a busca pela evolução da maturidade no gerenciamentode projetos das 
organizações, vem aumentando e reforçando a importância dos EGPs. Empresas com diferentes estruturas 
organizacionais podem se beneficiar do trabalho de um escritório de gerenciamento de projetos. O papel 
do EGP na gestão de projetos da organização depende do escopo de atuação e também do seu 
posicionamento na estrutura organizacional, podendo atuar em níveis estratégico, tático e operacional. 
Dentre as atribuições estão o fornecimento de suporte ferramental e tecnológico para o gerente de projetos, 
a disponibilização de informações consolidadas e precisas sobre os projetos, a otimização dos recursos 
compartilhados entre todos os projetos da empresa, a coordenação dos esforços voltados ao atingimento 
das estratégias da organização. Existem vários tipos de EGPs, que podem ser compostos por apenas uma 
ou por várias pessoas, com sala fixa ou não. 
 
 Com base no que foi apresentado, conclui-se que uma boa gestão de portfólios de projetos conduzida 
por meio de um EGP, remete a uma atuação focada no cumprimento das metas e objetivos definidos pela 
organização, controlando fatores de risco, prazos e custos de vários projetos ao mesmo tempo, sempre 
lado a lado do gestor de cada projeto, para que não faltem recursos financeiros, humanos, equipamentos 
e infraestrura, gerando valor para os negócios. 
 
 Percebe-se que o papel do escritório de gerenciamento de projetos vem sendo cada vez mais 
reconhecido e consolidado nas organizações que estão sendo beneficiadas especialmente em seus 
resultados estratégicos com a obtenção de lucro e vantagem competitiva no mercado. Contudo, para que 
seja eficiente, o EGP deve ser bem implementado, levando em conta a realidade e cultura da organização, 
e tendo como certo o apoio da alta direção. 
 
 
 
 
4 
 
Bibliografia 
ALMEIDA, Norberto de Oliveira. Gerenciamento de portfólio e PMO. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017. 
BARCAUI, Andre; EGP: escritório de projetos, programas e portfolio na prática. BRASPORT, 
2012. 
PMI. Um guia do conhecimento em gerenciamento de projetos. Guia PMBOK 6ª. Ed. – EUA: Project 
Management Institute, 2017.

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