Buscar

Síndrome dedo em gatilho, martelo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fisioterapia em Traumato-Ortopedia e Reumatologia
Síndrome do dedo em Gatilho 
O dedo em gatilho, também conhecido como dedo engatilhado ou tenossinovite estenosante, é uma inflamação do tendão responsável por dobrar o dedo, fazendo com que o dedo afetado fique sempre dobrado, mesmo quando se tenta abri -lo, causando dor intensa na mão.
Sintomas
Os sintomas são mais comuns de acontecer nos dedos polegares, médio e anelar, no entanto a inflamação pode acontecer em qualquer dedo.
 Os principais sintomas do dedo em gatilho são:
•Dor na base dos dedos ou na palma da mão;
•Inchaço do dedo;
•Limitação da movimentação do dedo;
•Endurecimento do dedo;
•Dedo dobrado que ao tentar esticar produz um estalido parecido com um gatilho;
Geralmente, estes sintomas são mais intensos durante a manhã, devido a inatividade e aumento do inchaço que pode geralmente acontecer durante a noite. Além disso, quando não é devidamente tratado, pode haver travamento do dedo na posição, o que pode causar dificuldade para a pessoa pegar um objeto.
Causas
É mais comum de acontecer em pessoas que fazem atividades repetitivas com a mão, por isso, é mais comum em pessoas que realizam atividades manuais relacionadas com a profissão.
O dedo em gatilho acontece com mais frequência em pessoas que possuem problemas secundários, como a artrite, e que podem afetar a articulação, como no caso da diabetes descompensada. Algumas doenças infecciosas, quando não tratadas corretamente, podem também favorecer a ocorrência do dedo em gatilho, já que o microorganismo pode chegar na corrente sanguínea e causar inflamação da articulação, podendo desencadear o dedo em gatilho. Apesar de existirem algumas possíveis causas para o dedo em gatilho, na maioria dos casos a causa é desconhecida, sendo o diagnóstico realizado pelo ortopedista por meio da observação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa e da realização de exames complementares de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética.
Tratamento
É indicada a realização de fisioterapia, são realizados exercícios e massagens com o objetivo de fortalecer os músculos responsáveis por esticar a mão e os dedos, manter a mobilidade e aliviar o inchaço e a dor, o uso de uma tala durante algumas semanas que mantém o dedo esticado.
Quando é necessário cirurgia?
A cirurgia em dedo em gatilho é realizada quando as outras formas de tratamento não resultam,sendo feito um pequeno corte na palma da mão que permite ao médico alargar ou liberar a porção inicial da bainha do tendão.
Síndrome do dedo em Martelo
Dedo em martelo é uma deformidade de flexão da ponta do quirodáctilo causada pela avulsão do tendão extensor, com ou sem fratura, na extremidade proximal da falange distal.
Os principais sintomas são: 
· Ponta do dedo fica caída: não pode ser esticada, a não ser que seja ajudada com outro dedo;
· Dor, inchaço e alteração de coloração; 
· Hematoma embaixo da unha e unha pode até se desprender, principalmente se houver fratura associada.
 Causas
 O “dedo em martelo” é uma deformidade causada quando o tendão responsável por esticar a ponta do dedo (tendão extensor terminal) é lesionado. Quando ocorre algum trauma na ponta do dedo, a flexão forçada faz uma tração excessiva no tendão que pode romper e, algumas vezes, até avulsionar um pedaço de osso junto com o tendão. Como consequência, instala-se a deformidade em flexão e uma incapacidade de extensão da ponta do dedo acometido.
Tratamentos 
O tratamento consiste na imobilização da ponta do dedo com uma tala que deve ser usada por um período de 6 a 8 semanas de maneira contínua. Já em casos mais graves é necessária uma cirurgia, por exemplo, quando um fragmento ósseo de dimensões consideráveis é arrancado, a fratura é fixada com o uso de arame, parafusos e pinos.
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), há cerca de 65 mil pessoas com lúpus no Brasil, sendo a maioria mulheres. Essa doença inflamatória é a principal causa de internação hospitalar entre as doenças reumáticas.
O Lúpus Eritematoso Sistêmico ou simplesmente o Lúpus é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune que causa variadas manifestações e sua evolução pode alterar de um  paciente para outro de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas). Existem dois tipos de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele, geralmente avermelhadas ou eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso, afetando principalmente as áreas que ficam expostas ao sol, como o rosto, orelhas e os braços. E tem também o lúpus sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos.
Essa patologia pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça, sexo, mas apresenta uma incidência maior nas mulheres, principalmente entre os 15 e 45 ano. Já nos homens a doença está relacionada totalmente aos rins, devido ao desequilíbrio na produção de anticorpos responsáveis pela proteína do próprio organismo e causam a inflamação do tecido renal, levando à fibrose e interrupção de seu funcionamento, causando assim, inchaços nas pernas, urina espumosa, pressão alta e diminuição da quantidade de urina.
Causas
Sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento. Portanto, pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença em algum momento, após uma interação com fatores ambientais, como irradiação solar, infecções virais ou por outros microorganismos, passam a apresentar alterações imunológicas.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito em duas etapas: pela percepção dos sintomas e nas alterações identificadas em exames específicos como os anticorpos anti-SM e anti-DNA, são exames muito específicos, mais que detectam a doença em apenas 50% das pessoas. 
Realiza-se também exames de sangue e de urina para diagnosticar essa patologia e eliminar a possibilidade de outras que possuam sinais e sintomas semelhantes. 
O exame chamado FAN ( fator ou anticorpo nuclear) é um dos mais utilizados, pois permite o diagnóstico com mais certeza.
Tratamento
O tratamento é feito normalmente com corticóides, cloroquina e antiinflamatorios. Nos casos mais severos necessita-se de drogas mais pesadas como a ciclofosfamida e o próprio corticóide em doses elevadas. 
Além das medicações, do acompanhamento médico e de todo o tratamento adequado, o médico alerta que o paciente deve cuidar muito bem de outros fatores, como a alimentação, evitar gorduras, bebida alcoólica e tabagismo, fazer repouso adequado, evitar estresse, praticar exercícios regularmente, além de usar filtro solar e ter atenção rigorosa com medidas especiais de higiene, devido ao risco de infecção. 
Quando o uso de medicamentos é feito corretamente, os exames periódicos e o acompanhamento médico, a doença pode ser controlada, gerando assim uma melhor qualidade de vida aos paciente com lúpus.