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* Trabalho de Parto e Hemorragias do 3º e 4º período Cristine Kolling Konopka UFSM - 2012 * Trabalho de Parto Conceito Processo fisiológico, no qual o útero expulsa os produtos da concepção após a 20ª sem. de gestação. Caracteriza-se por: - Contrações regulares - Com intensidade e frequência crescentes - Apagamento e dilatação da cérvice * Período Pré-parto Período de 15 dias que antecedem o parto Maior frequência e intensidade das contrações de Braxton-Hicks (indolores) Algumas contrações ocasionais perceptíveis (dominância fúndica e de tríplice gradiente descendente) * Período Pré-parto Consequências: - fixação e insinuação da apresentação - distensão do segmento inferior do útero - amadurecimento do colo - eliminação do tampão mucoso * Tempos do Mecanismo do Parto Insinuação – encaixamento Descida - penetração rotativa: rotação interna de cabeça, insinuação das espáduas * Tempos do Mecanismo do Parto Desprendimento - rotação externa da cabeça, rotação interna das espáduas, desprendimento das espáduas * * Estática Fetal: relações do feto com a bacia e com o útero (situação, apresentação e posição) Atitude fetal: relação das diversas partes fetais entre si - atitude típica intra- útero: flexão * Atitude fetal: Atitude do polo cefálico de acordo com pontos de referência em relação aos eixos: 1- Ântero-posterior Atitude de flexão = apresentação de vértice - A Atitude de deflexão: 1º grau= apresentação de bregma -B 2 ºgrau= apresentação de fronte - C 3 ºgrau= apresentação de face - D * Atitude do polo cefálico de acordo com pontos de referência em relação aos eixos: 2- Laterolateral Sinclitismo – sutura sagital equidistante do pube e do sacro Assinclitismo – -anterior= obliquidade de Nägele- sutura sagital próximo ao sacro (C) -posterior= obliquidade de Litzmann- sutura sagital próximo ao púbis (B) Atitude fetal: * Para cada orientação fetal há um mecanismo específico de descida e uma conduta médica adequada no período de dilatação e expulsão * Ponto de referência: é o ponto escolhido na parte fetal que se apresenta para descrever a variedade de posição * Pontos de referência fetal Apresentações cefálicas fletidas: A - PRF= lambda/ Occípito (O) Apresentações cefálicas defletidas: B - 1º grau: bregma (B) C - 2 grau: glabela (G) D - 3º grau: mento (3º) Apresentação de nádegas: E - sacro (S) Apresentação de ombros: F - acromio (A) * Variedade de Posição Fetal “ Relação do ponto de referência fetal (PRF) com o lado esquerdo ou direito materno” Apresentações cefálicas fletidas: PRF= lambda/ Occípito Variedades de posição: OP, OEA, OET, OEP, OS, ODP, ODT, ODA Apresentações com deflexão de 1º grau: PRF= bregma BP, BEA, BET, BEP, BS, BDP, BDT, BDA Apresentações com deflexão de 2º grau: PRF= glabela GP, GEA, GET, GEP, GS, GDP, GDT, GDA Apresentações com deflexão de 3º grau: PRF= mento MP, MEA, MET, MEP, MS, MDP, MDT, MDA * Occípito esquerda anterior- OEA Occípito esquerda posteriror- OEP P S EA EP DA DP EA P EP S DP DA ET ET DT DT * Occípito direto anterior- ODA Occípito direito posterior- ODP P S EA EP DA DP DT ET P S EA EP DA DP DT ET * Occípito esquerdo transverso- OET Occípito direito transverso- ODT P S EA EP DA DP P S EA EP DA DP ET DT DT ET ODT * Occípito Pube- OP Occípito sacro- OS P S EA EP DA DP P S EA EP DA DP ET DT DT ET * “ A variedade de posição é importante pois dá o prognóstico do parto” Durante o T.P. os fetos fazem rotação, colocando o occipital abaixo do púbis As V.P. direitas rodam horário e as esquerdas anti-horário As V.P. posteriores rodam mais demoradamente A V.P. mais frequente e com progressão mais rápida do T.P. é a OEA * Períodos do Trabalho de Parto (Fases Clínicas do Parto) Primeiro período – dilatação Segundo período – expulsão Terceiro período – dequitação Quarto período - primeira hora pós-parto (Greenberg) * Períodos do Trabalho de Parto internação * 1º Período: DILATAÇÃO Fase latente (dilatação lenta): - velocidade de dilatação 0,6 a 1 cm/h Fase ativa (dilatação rápida): - velocidade de dilatação > 1 cm/h - padrão contrátil regular e doloroso Fase ativa do trabalho de parto: - Contrações uterinas: 3 fortes/10 min. - Dilatação: 3-4 cm, colo apagado e fino * 1º Período: DILATAÇÃO Primigesta: primeiro apaga e depois dilata o colo uterino Multípara: apaga e dilata ao mesmo tempo * 1º Período: DILATAÇÃO * Admissão para T.P. Gestantes de baixo risco: admitir na fase ativa do T.P. Se houver dúvidas: reavaliar em 2 horas Gestantes de alto risco: internar na fase latente, ou antes * Nota de Internação Anamnese: - Paridade, D.U.M, idade gestacional - Queixas (contrações, movimentação fetal, perdas vaginais, outras queixas) - Pré-natal (carteira gestante, ultrassons, exames da rotina: TS, hemograma, glicemia jejum, EQU, VDRL, anti-HIV, HbsAg) - Patologias intercorrentes - História pessoal, obstétrica e familiar. * Nota de Internação Exame físico: - geral e obstétrico (mamas, AU, manobras de Leopold-Zweifel, BCF, especular, toque, amnioscopia) Hipóteses Diagnósticas Conduta e exames solicitados * Procedimentos Suporte emocional Higiene materna Tricotomia Enema glicerinado Jejum: risco de procedim. que necessitem anestesia Manter veia: aporte de glicose e hidratação Monitorização clínica materna: sinais vitais (60 min.) Decúbitos preferenciais: DLE, posição supina, deambulando * Planos da Bacia: De Lee * Avaliação Fetal – F.C.F Ausculta dos B.C.F.: A cada 30 min. (alto risco cd. 15 min.) Normal 120 a 160 bpm Se alteração da F.C.F.: CARDIOTOCOGRAFIA * Avaliação Fetal – L.A. Avaliação do L.A.: amnioscopia ou amniotomia - L.A. tinto: não tem boa correlação com resultado perinatal adverso. - Mecônio espesso (= mecônio + oligoidrâmnio): alta correlação com resultado perinatal adverso * Líquido Amniótico Meconial Classificação: + tinto de mecônio ++ +++ ++++ mecônio espesso * Avaliação da Progressão do Trabalho de Parto Partograma Gráfico de acompanhamento da evolução clínica do 1º período (dilatação) Descrito 1º vez por Philipott e Castle, em 1972, no Zimbabwe Trabalho pioneiro de Friedman (1978) – 10.000 partos * Avaliação da Progressão do Trabalho de Parto Manejo ativo: - LINHA ALERTA: correção de dinâmica (ocitocina e amniotomia) - LINHA AÇÃO: indicação de cesariana * 2º Período – EXPULSÃO Vai desde a dilatação completa até a expulsão fetal (puxos: esforços expulsivos maternos) Realiza-se exame de toque para analisar altura da apresentação e variedade de posição Momento de conduzir a gestante à sala de parto * 2º Período – EXPULSÃO Não há consenso em relação ao tempo de período expulsivo Duração do período expulsivo (OMS, 1996): - Primíparas: até 2 horas - Multíparas: até 1 hora Não há correlação entre a duração do segundo estágio do parto mal desfecho perinatal (Menticoglou, 1995) * Anestesia – N. Pudendo Bloqueio bilateral dos nervos pudendos: - anestésico sem vasoconstritor * 2º Período – EXPULSÃO Coroação da cabeça fetal no parto Vaginal Espontâneo Proteção do Períneo Manobra de Ritgen: pressão anterior através do períneo e leve compressão do vértice, evitando deflexão súbita * Episiotomia Tipos de episiotomia: - lateral, médio-lateral, mediana Carroli e cols. (1998) - meta-análise de 12 ensaios clín. rand. - menor risco de morbidade relevante (< laceração posterior, < necessidade de sutura de lacerações, < nº de complicações de cicatrização) - sem diferença em relação a: incid. de traumatismos vaginais graves, dor, dispareunia ou incontinência urinária) * Episiotomia médio lateral Indicações de episiotomia: - feto não reativo - fetos grandes - uso de fórcipe - insuf. cardíaca materna - per. expulsivo prolongado * Parto normal - momento do nascimento * Liberação do Ombro Anterior com Tração da Cabeça Fetal para Baixo Manobra de Roberts para liberação do ombro: - tração inferior da cabeça fetal associado à flexão e abdução máximas das coxas da pcte. * Liberação do Ombro Posterior com Tração para Cima * 3° Período: Dequitação Duração: 5 a 30 minutos Fases: Descolamento Descida Expulsão ou desprendimento * Mecanismos de Dequitação Baudelocque-Schultze (75%) Baudelocque-Duncan (25%) * 3° Período: Dequitação Perda média de sangue: 500 ml Manejo ativo: - tração controlada - ocitócito: ocitocina 10 U IM metilergometrina 0,125 mg 1 amp IM misoprostol Manejo ativo x conduta expectante: - Prendiville, 1998, em revisão sistemática: manejo ativo diminui em 40% a ocorrência de hemorragia puerperal, s/ acrescentar risco significativo p/ a parturiente * Dequitação Descolamento Descida Expulsão * Revisão do Leito Placentário e das Membranas * Parto normal - revisão do períneo * Fechamento da episiotomia * 4° Período: Greenberg ou de Miotamponagem É a 1ª hora após a saída da placenta FASES: - Miotamponagem - Trombotamponagem - Indiferença mio-uterina - Contração uterina fixa * AMAMENTAÇÃO deve iniciar ainda na sala de parto interação mãe-filho e sangramento no 2º e 3º períodos * Hemorragias do 3º e 4º Períodos do Parto * A hemorragia é causa de 25% das mortes maternas em países industrializados e em desenvolvimeno (OMS) Pode ocorrer no 3º e 4º períodos do parto Introdução 1ª hora após dequitação Dequitação * A fisiologia materna é bem preparada para a perda sanguinea do parto: Aumento no volume sanguíneo Estado de hipercoagulabilidade O efeito torniquete das contrações uterinas Introdução * Etiologia da Hemorragia do 3º e 4º Períodos As causas da hemorragia pós-parto são quatro Ts: TÔNUS (atonia) TECIDO (restos ovulares, anomalias placentárias) TRAUMA (lacerações) TROMBINA (distúrbios da coagulação) * Etiologia da Hemorragia do 3º e 4º Períodos: TÔNUS Atonia Uterina FATORES DE RISCO: Gestação múltipla Multiparidade Parto prolongado Corioamnionite Agentes tocolíticos * Etiologia da Hemorragia do 3º e 4º Período: TECIDO Retenção de conteúdo uterino Produtos da concepção (fragmentos da placenta e membranas) Coágulos * Retenção de conteúdo uterino Fatores de riscos Congênitos Útero bicorno Probl. na Localização Placenta prévia (cicatriz uterina, miomas) Probl. na Ligação Acretismo (process. inflam., miomas, curetagens e cir. prévias) Etiologia da Hemorragia do 3º e 4º Períodos: TECIDO * Lacerações e trauma Planejados Cesarea Episiotomia Não planejados Trauma cirúrgico Etiologia da Hemorragia do 3º e 4º Períodos: TRAUMA * Distúrbios de coagulação Etiologia da Hemorragia do 3º e 4º Períodos: TROMBINA Congênitos Doença de von Willebrand's Adquiridos CIVD coagulopatia dilucional heparina * Hipotonia ou Atonia Uterina Sintomas e diagnóstico: Hemorragia mais ou menos evidente Útero hipotônico Ausência de lacerações do canal de parto e/ou do segmento inf. do útero * Hipotonia ou Atonia Uterina Prevenção: Evitar fase expulsiva e dequitação prolongadas Manter ocitócito lento (ocitocina diluída em SG 5%) na fase expulsiva e aumentar gotejo após despreendimento fetal Após 30 min. da expulsão fetal realizar descolamento manual da placenta (curagem) * Hipotonia ou Atonia Uterina Prevenção: Manejo ativo da dequitação: - tração controlada do cordão - ocitócito após o despreendi- mento fetal: ocitocina 10 U IM metilergometrina 0,125 mg 1 amp IM misoprostol * Hipotonia ou Atonia Uterina Manejo: Administrar ocitocina altas doses Realizar massagem corporal uterina Aguardar 10 minutos, monitorizando P.A. e pulso S.N. curetagem * Hipotonia ou Atonia Uterina * Aderências Anormais da Placenta Acretismo Placentário Accretus = aderir (latim) Tipos: - Acreta: invade a muscular - Increta: invade profundamente a muscular - Percreta: invade serosa e órgãos vizinhos O acretismo pode ser parcial ou total * Acretismo Placentário Frequência: - muito variável - 1:540 a 1:70.000 Fatores de risco: 1. Multiparidade 2. Placenta prévia (5%) 3. Cesariana anterior + placenta prévia a chance de acretismo: - 1 cesariana + P.P.: 14% - 2 cesarianas + P.P.: 24% - 3 cesarianas + P.P.: 44% * Acretismo Placentário Sintomas e diagnóstico: Hemorragia externa sem sinais clínicos de descolamento de placenta Hemorragia interna (no percretismo) - O volume e a intensidade da hemorragia dependem do tamanho da área descolada - Placenta acreta parcial: pior prognóstico, pois tem maior sangramento ao se tentar extrair a placenta * Acretismo Placentário Complicações: - perfuração uterina - inversão uterina - hemorragia: - anemia - choque pós-parto - insuf. renal pré-renal - síndr. Sheehan Síndrome de Sheehan (1938) : necrose do lobo anterior da hipófise, qerando quadros graves de falência da hipófise ou quadros leves com alt. menstr. e da fecundidade * Acretismo Placentário Assistência: Acreta parcial: - depende: área de acretismo, presença de hemorragia ou infecção, experiência do obstetra - extirpação manual ou histerectomia - se área não ultrapassar 20% pode-se tentar extirpação manual + curetagem (> risco perfuração) - usar ocitocina e atb. profilático - o volume e a intensidade da hemorragia dependem do tamanho da área descolada * Acretismo Placentário Assistência: Acreta total: - histerectomia se multípara - deixar a plac. em loco (primípara, prole não contituída) – ocorre absorção após necrose (metotrexate) Percreta: histerectomia, eventualmente cistectomia parcial * Inversão Uterina Aguda Incidência: 1:1790 partos Geralmente relacionada com atitudes intempestivas para ao descolar a placenta * Inversão Uterina Aguda Etiologia: - atonia uterina - rotura cervical extensa - trações excessivas sobre o cordão e/ou sobre a placenta - manobra de Crédé inadequada (pressão e não expressão do fundo uterino) * Inversão Uterina Aguda Sintomas e diagnóstico: - dor em baixo ventre - hemorragia - choque (neurogênico ou hipovolêmico) - eversão uterina: • na palpação abdominal não se palpa o fundo ut. • toque vag.: tumoração mole, depressível * Inversão Uterina Aguda Classificação: - completa ou incompleta / parcial ou total - intra-uterina intra-vaginal extra-vulvar * Inversão Uterina Aguda Assistência: - reposição volêmica - manobras de taxe sob anestesia (reposição do útero na posição habitual) - após desfeita a eversão, tamponar a cavidade uterina e a vagina com compressa - ocitocina em altas doses / atb. profilático - em casos de insucesso: laparotomia e reposição via abdominal * Inversão Uterina Aguda Manobras de Taxe * Atonia Uterina Pós-parto É a principal causa de hemorragia Etiologia: 1. Hiperdistensão uterina 2. Parto prolongado associado à infecção uterina 3. Manobras inadequadas (Kristeler compromete a retração ut.) 4. Tipo de descolamento da placenta 5. Condições q. comprometem a contr. Uterina (analgésicaos sistêmicos, miomas, grande multiparidade, partos de gemelares, partos induzidos, …) * Atonia Uterina Pós-parto Sintomas e diagnóstico: - palpação do corpo uterino: amolecido, flácido - contrações uterina raras e pouco intensas - perda hemorrágica volumosa - revisão do canal de parto e cav. uterina: exclui a presença de lacerações Diagnóstico diferencial: 1. Coagulopatia (coag. lenta ou ausente, coag. frouxo) 2. Rotura uterina (exame da cav. uterina) 3. Retenção de cotilédones ou de placenta sucenturiada (há contrações normais e a hemorr. entre as contrações) * Atonia Uterina Pós-parto O prognóstico depende: 1. Da velocidade da perda de sangue (o atraso no diagnóstico está relacionado com pior prognóstico) 2. Do volume da hemorragia (perda de sangue > 1% peso corporal é grave) 3. Do ambiente que favoreça a rápida reposição sanguínea e/ou as intervenções necessárias para melhorar o prognóstico 4. Do estado geral e nutritivo da pcte. (anemia e hipoproteinemia são agravantes da hemorragia) * Atonia Uterina Pós-parto Assistência: - casos de risco para atonia atender em centros terciários - cateterizar duas veias em pctes. de risco - revisão da placenta e anexos - revisão do trajeto e da cicatriz uterina - em pactes de risco p/ atonia: • no parto (SG 5% 1000ml + 5U ocitocina) • após dequitação (SG 5% 1000ml + 20 a 25U ocitocina) • associar derivados ergot IM após dequitação • misoprostol * Ruptura Uterina A ruptura uterina pode ser completa ou incompleta, e deve ser diferenciada da deiscência de cicatriz uterina Incidência: - para todas as gestações: 0,05% - após 1 cesariana : 0,8% - após 2 cesarianas: 5% Fatores de risco: - Incisão clássica no útero (longitudinal) - Gestação após miomectomia * Ruptura Uterina Ruptura uterina completa: rompem todas as camadas do útero, inclusive serosa Ruptura uterina incompleta: rompem as camadas do útero, menos a serosa Deiscência de cicatriz uterina: separação parcial da cicatriz uterina, com sangramento mínimo (membranas e peritônio mantém-se intactos) * Ruptura Uterina Manejo: - na suspeita de ruptura uterina a conduta deve ser imediata sutura da laceração x histerectomia - a histerectomia frequentemente é preferida - em alguns casos a ruptura pode ser reparada, especialmente se transversais baixas - a hemostasia pode requerer: ligadura das artérias uterinas e/ou hipogástricas * Alterações da Coagulação Coagulopatia de Consumo (CIVD): - associada a: • casos moderados e graves de DPP • feto morto retido • embolia amniótica Púrpura trombocitopênica idiopática / doença de Willebrand Clínica: - hemorragia na ausência de coágulos ou coágulos frouxos Diagnóstico: - teste de Wiener, PDF, coagulograma * Alterações da Coagulação Tratamento: • bom acesso venoso • reposição volêmica (cristalóides, colóides) • sangue fresco total (se usar concentrado de hemáceas a cada 3 unidades transfundidas fazer plasma fresco congelado e crioprecititado) • corrigir hipotonia / atonia • corrigir hipóxia materna * Fluxograma da Conduta na Hemorragia Puerperal PALPAÇÃO UTERINA ATONIA REVISÃO DO TRAJETO LACERAÇÕES REVISÃO DO ÚTERO ROTURA E INVERSÃO CURETAGEM/CURAGEM RETENÇÃO E ANOMALIA PLACENTÁRIA DISTÚRBIO DE COAGULAÇÃO * Conduta da Hemorragia do 3º e 4º Períodos 1. Remover manualmente a placenta 2. Massagear o útero vigorosamente / fazer compressão bimanual 3. Instalar 2 sistemas venosos / repor volume 4. Usar drogas ocitócicas 5. Fazer inspeção manual do útero e SN curetagem 8. Revisar o trajeto pélvico 9. Tamponar o útero 10. Realizar laparotomia * HEMORRAGIA IMPORTANTE chame / alerte Chame enfermeira experiente Chame médico experiente Alerte anestesista e reserve sala cirúrgica Alerte banco de sangue / reserva de sangue Alerte hematologista * A existência de fatores de risco podem ser investigados precocemente na gestação através da história e exame físico. Presença de anemia grave pode requerer transfusão por ocasião do nascimento Prevenção da Hemorragia do 3º e 4º Períodos * Provas de coagulação podem ser necessárias conforme história da paciente Investigação por imagem é útil na detecção de anomalias da placenta, como placenta prévia e placenta acreta. Prevenção da Hemorragia do 3º e 4º Períodos * Ocitocina profilática deve ser oferecida de rotina no manejo do 3º período do parto, pois isto reduz em 60% o risco de hemorragia pós-parto. (EVIDÊNCIA GRAU A) Prevenção da Hemorragia do 3º e 4º Períodos * Gestantes em uso de heparina terapêutica: - infusão deve ser cessada. - atividade da heparina cai a níveis seguros em 1 hora - sulfato de protamine reverte a atividade mais rapidamente (EVIDÊNCIA GRAU C) Prevenção da Hemorragia do 3º e 4º Períodos * * tipos de descolamento da plac.: maior hemorragia no descol. lateral; no central o sg pode ficar oculto * tipos de descolamento da plac.: maior hemorragia no descol. lateral; no central o sg pode ficar oculto * tipos de descolamento da plac.: maior hemorragia no descol. lateral; no central o sg pode ficar oculto * tipos de descolamento da plac.: maior hemorragia no descol. lateral; no central o sg pode ficar oculto * tipos de descolamento da plac.: maior hemorragia no descol. lateral; no central o sg pode ficar oculto * tipos de descolamento da plac.: maior hemorragia no descol. lateral; no central o sg pode ficar oculto * tipos de descolamento da plac.: maior hemorragia no descol. lateral; no central o sg pode ficar oculto * tipos de descolamento da plac.: maior hemorragia no descol. lateral; no central o sg pode ficar oculto * tipos de descolamento da plac.: maior hemorragia no descol. lateral; no central o sg pode ficar oculto * tipos de descolamento da plac.: maior hemorragia no descol. lateral; no central o sg pode ficar oculto * tipos de descolamento da plac.: maior hemorragia no descol. lateral; no central o sg pode ficar oculto
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