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Relação da ciência, pesquisa e formação para a ressignificação da Extensão rural Objetivos Ciência clássica Modelo TDT Modelo APL Ciência agroecológica Ciência clássica ▪ Mais restrita à exatidão, as medidas, ao exame das quantidades; ▪ Exigindo controle e rigor. ▪ O método científico tem sido mais usado no seu sentido convencional; ▪ Corrente filosófica derivada do empirismo. ▪ Pretende que o conhecimento seja obtido pela experiência repetida. • Baseado no paradigma cartesiano; • Representa a única fonte de conhecimento válido; • Conhecimento é obtido pela experiência repetida; • Corrente racionalista; • Resultou na compartimentalização do conhecimento e das academias e na especialização dos pesquisadores; • Maior preocupação com o “como”, muitas vezes esquecendo de perguntar “por que”, “para que” ou “para quem”; • Visa a maximização do lucro. Ciência clássica Modelo TDT –Transferência de tecnologias ▪ Os centros de pesquisa eram: laboratórios, estações experimentais e invernadouros; ▪ Agricultores resistentes à mudança de tecnologia; ▪ Modelo dominate (Monocultivo); ▪ Transferência tecnológica feita ▪ Pelas empresas de pesquisa agropecuária ▪ Pelo serviço de extensão rural ▪ Determinada com base em políticas públicas ▪ Com fins eleitoreiros Reformulação do modelo Modelo TDT decepcionou os APRs; Nova forma de organizar o Feedback para os pesquisadores; Visitas e capacitações; Tratar problemas específicos dos produtores; Introduzir nos centros de pesquisa , projetos relacionados as dificuldades dos produtores; Prioridades são baseadas nos critérios dos cientistas e conhecimentos profissionais; Mesmo com as modificações não foram demonstrado a geração de tecnologia para os APRs. Modelo APL –Agricultor em primeiro lugar Mudança na aprendizagem e localização; Pesquisa e tecnologias apropriadas as condições dos APRs; A prioridade são os APRs e sua unidade de produção; Problemas são encontradas e solucionados na própria comunidade; Pesquisa “feita para baixo”; CIMMYT; Método do diagnóstico rápido do IGRAF; Diagnóstico e desenho agroflorestação; Metodologia do CIP. Modelo APL – Agricultor em primeiro lugar ▪ A reversão da aprendizagem: ▪ Transferência de tecnologia do agricultor para os cientistas seja um processo contínuo e básico. Modelo APL –Agricultor em primeiro lugar ▪ Contrastes no aprendizado e na localidade – Tabela 4 do Livro Agroecologia e Desenvolvimento TDT APL Pesquisas e condutas baseadas em Necessidades, problemas, percepções e ambiente dos cientistas Necessidades, problemas, percepções e ambiente dos agricultores Aprendizagem dominante Agricultores Cientistas Papel do agricultor "Beneficiário" Cliente e colega de trabalho Papel do cientista Gerador de tecnologias Consultor e colaborador Avaliação Publicações, por colegas cientistas Adoção, pelos agricultores Ciência agroecológica ▪ Agroecologia é a ciência da agricultura sustentável que envolve, além de uma posição filosófica, práticas de produção ▪ Incorpora questões não tratadas pela ciência clássica: ▪ Relações sociais de produção ▪ Equidade ▪ Segurança alimentar ▪ Autoconsumo ▪ Qualidade de vida ▪ Sustentabilidade ▪ A agroecologia é muito mais complexa ▪ “Agroecologia é uma ciência para o futuro sustentável” Ciência agroecológica • Diversidade; • A diferença; • Os conhecimentos tradicionais; • Os saberes cotidianos. Valoriza a • Conhecimentos produzidos em outros contextos, também são válidos Ciência não tem o monopólio sobre o conhecimento válido Ciência agroecológica - Dificuldades • Incorporar questões não tratadas pela ciência clássica; Ruptura do antigo conceito de demarcação entre ciência e não-ciência; Articulação entre os conhecimentos científicos e os saberes cotidianos; Crescente compartimentalização do mercado de C&T Falta de investimento em pesquisas; Nas universidades ainda impera a compartimentalização “cartesiana”; O perfil e a formação dos pesquisadores muitas vezes continua sendo convencional; Projetos continuam sendo apresentados com a mesma lógica da pesquisa tradicional. •Thomas Kuhn, se gastem todos os melhores talentos de uma geração dando melhor conformação ao “paradigma” dominante. Migração de pesquisadores de um “paradigma” a outro é lenta; Modelo de formação dos pesquisadores/extensionistas Trabalho em conjunto; Necessidade urgente de estabelecer processos efetivos de comunicação entre os pesquisadores e extensionistas; Cursos, palestras, consultorias; Interdisciplinaridade; Conhecer a realidade dos agricultores; Experiência dos agricultores em diversas áreas. Desenvolvimento da extensão rural nas universidades Desenvolvida para grandes produtores; Não levam em conta as dificuldades de produção, terra ou renda dos pequenos produtores; Falta de recursos, materiais, inexistência de técnicas apropriadas; Oportunidade de sistematizar as experiências adquiridas na teoria; Permite ao pesquisador conhecer as dimensões sociais do seu trabalho. Problemas e desafios encontrados na Extensão Rural ▪ Não represa um “novo paradigma”; ▪ Imediatismo dos produtores por resultados em prazos curtos; ▪ Particularidade de cada região; ▪ Técnicas, produtos e processos desenvolvidos ainda não alcançaram a aplicação prática esperada. Considerações finais ▪ A ciência convencional ainda é representativa para a economia do país, porém nos últimos anos vem sendo reformulada e repensada; ▪ Necessidade de um novo papel ou postura da extensão rural frente às necessidades atuais, devendo os trabalhos de extensão rural estar associados ao desenvolvimento ambientalmente sustentável, economicamente viável e socialmente justo. Relação da ciência, pesquisa e formação para a ressignificação da Extensão rural
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