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Funções Executivas As funções executivas são as habilidades cognitivas que nos permitem controlar e regular nossos pensamentos, nossas emoções e nossas ações diante dos conflitos ou das distrações. A importância das Funções Executivas O desenvolvimento dessas funções é responsável por exercer influências diretas na regulação emocional. Além disso, as funções cognitivas também são trabalhadas. As funções executivas são responsáveis por coordenar e integrar o espectro da tríade neurofuncional da aprendizagem. A evolução das funções emocionais apresenta um papel importante na vida de todos, uma que vez que essa habilidade atua na aprendizagem de diferentes conteúdos acadêmicos. Qual o papel das Funções Executivas na prática? • Atenção (sustentação, foco, fixação, seleção de dados relevantes dos irrelevantes, evitamento de distratores, etc); • Percepção (intraneurossensorial, interneurossensorial, meta- integrativa, analítica e sintética, etc); • memóriade trabalho (localização, recuperação, rechamada, manipulação, julgamento e utilização da informação relevante, etc); • controle (iniciação, persistência, esforço, inibição, regulação e auto-avaliação de tarefas, etc); • ideação(improvisação, raciocínio indutivo e dedutivo, precisão e conclusão de tarefas, etc); • planificação e a antecipação (priorização, ordenação, hierarquização e predição de tarefas visando a atingir fins, objetivos e resultados, etc); • flexibilização (autocrítica, alteração de condutas, mudança de estratégias, detecção de erros e obstáculos, busca intencional de soluções, etc); • metacognição (auto- organização, sistematização, automonitorização, revisão e supervisão, etc); • decisão (aplicação de diferentes resoluções de problemas, gestão do tempo evitando atrasos e custos desnecessários, etc); • execução (finalização e concomitante verificação, retroação e reaferênciação, etc. Três categorias de funções executivas: 1. O autocontrole, ou seja, a capacidade de resistir contrafazer algo tentador para privilegiar a ação desejada. Ele ajuda as crianças a permanecer atentas, a agir de forma menos impulsiva e a ficar concentrada em seu trabalho. 2. A memória de trabalho, ou seja, a capacidade de conservar as informações na mente, o que permite utilizá-las para fazer o vínculo entre as ideias, calcular mentalmente e estabelecer prioridades. 3. A flexibilidade cognitiva, ou seja, a capacidade de pensar de forma criativa e de se adaptar às demandas inconstantes. Ela permite utilizar a imaginação e a criatividade para resolver problemas.