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FIOS DE SUTURAS hemostasia (ligadura dos vasos sanguíneos) e suturar (diferentes órgãos e planos anatômicos do corpo humano). São usados para manter o tecido unido até consumar o processo natural da cicatrização união das bordas de uma ferida com fios específicos, de modo a promover melhor e mais rápida cicatrização. • Custo acessível; • Estabilidade: longo prazo; • Força tênsil (maior capacidade de manter os tecidos unidos por mais tempo); • Absorção lenta; • Mole: flexível e de pouca elasticidade ‘’memória’’; • Reatividade tecidual baixa (não tem reação ao tecido). O fio de sutura deve ser tão forte quanto o tecido que está sendo suturado CLASSIFICAÇÃO • Natureza: biológicos e sintéticos; Atualmente, a maioria dos materiais naturais foi substituída por materiais sintéticos embora a seda, apesar de ser um material natural, ainda continua a ser amplamente usado. • Número de filamentos: monofilamentos e multifilamentos; • Absorção: absorvíveis (hidrólise) e inabsorvíveis (permanece dos tecidos, sendo encapsulados); • Com agulha ou sem; PROPIEDADES DOS FIOS DE SUTURA Configuração, a manuseabilidade, a força de tensão e a reação tecidual. Quanto à configuração os fios podem ser associados a menor risco infeccioso e menor traumatismo tecidual, ou com maior força tênsil, mais flexíveis e mais fáceis de manusear. Quanto maior a força tênsil de um fio, menor o diâmetro que necessita ser utilizado, resultando em menor quantidade de corpo estranho nas feridas cirúrgicas. Fios, agulhas, nós e suturas Isabella Alvarenga – UNINOVE- 6° semestre A é determinada por três propriedades: A refere-se à tendência para manter a posição - quanto maior memória maior é a dificuldade em dar os nós, ou seja, manuseá-los e a mantê-los com tensão. Cat-gut maior memória/ Nylon menor memória. A diz respeito à possibilidade de retorno à posição inicial após a sutura ter sido estirada - efeito de elástico. A dos nós é a força necessária para um nó deslizar, A força de tensão refere-se à força necessária para partir uma sutura. é a resposta inflamatória desencadeada pelo fio entre 2/7 dias. O fio de origem animal, vai ser absorvido, porém com reação tecidual. Já o fio sintético não terá reação tecidual. • Tamanho: em metros, depende do fio. • Calibre: 3,2,1, 0, 1.0, 2.0, 3.0, 4.0, 5.0; : sempre do mais grosso para o mais fino. • Os fios de menor diâmetro são usados em cirurgias de diversas especialidades, em microcirurgias. • Os fios de maior diâmetro em síntese de tecido ósseo. FIOS DE SUTURAS ABSORVÍVEIS • É um fio com boa segurança (força tênsil previsível 21 a 28 dias), alta resistência, pouca memória, causador de pouco traumatismo tecidual e a sua absorção é feita por hidrólise; • Tem uma duração média de 90 a 120 dias; • Encontra-se disponível na cor violeta e incolor; • Este fio é indicado para utilização em tecidos de médio tempo de suporte, como o tecido celular subcutâneo. • Boa força de tensão durante 60 a 90 dias; • Pode durar até 180 dias; • Utilizado na suspensão vaginal e aponeurose. • Tensão é semelhante à do PDS; • Absorção completa pode demorar 180 a 210 dias. • Derivado de origem bovina (intestino) – não é mais utilizado; • Provocar uma grande reação tecidual; • Maior memória, ou seja, mais difícil de manusear o fio; • Tempo de absorção: Simples: Força tênsil 5-7 dias / Reabsorção 90 dias. Isabella Alvarenga – UNINOVE- 6° semestre • Trata-se de um fio com força tênsil de 28 a 35 dias e absorção previsível em 56 a 70 dias; • De fácil manuseamento, permite dar nós seguros e de fácil execução, com boa passagem pelos tecidos e pouco traumatismo tecidual e pelo fato de ser um fio sintético, desperta pouca reação de corpo estranho; • Usado muito na GO. • Semelhante ao Vycril; • Pode durar 90-120 dias. FIOS DE SUTURAS NÃO ABSORVÍVEIS • Elevada força tênsil, elasticidade e memória; • Reação tecidual mínima; • Perde 15-20%da força tênsil por ano; • Disponíveis em calibres muito finos. • Elevada força tênsil e elasticidade; • Por se tratar de um monofilamento está associado a pouca proliferação bacteriana, podendo ser usado na presença de infecção. • Difere dos restantes monofilamentos pela sua maior flexibilidade. Primeiro fio sintético não absorvível a ser produzido. Alta elasticidade. • Muito fácil de manusear; • Fio barato; • Tempo de suporte errático (força tênsil pequena e com perda total ao fim de 1 a 2 anos); • Fio orgânico (maior reação tecidual); • Multifilamento: maior risco de infecção. • Fácil manuseamento e permitindo a realização de nós seguros; • Diminui o atrito quando tem sua passagem nos tecidos; • Diminui o risco infeccioso. Isabella Alvarenga – UNINOVE- 6° semestre • Constituído por uma parte de multifilamento e uma cobertura de monofilamento; • O primeiro dá-lhe flexibilidade, enquanto o segundo confere-lhe fácil deslizamento; • Fácil de remover. AGULHAS A agulha cirúrgica é composta por ponta, corpo e haste. O corpo é a porção mais forte e deve, portanto, ser a porção segurada pela porta - agulha. cortante, cortante convencional ou triangular, cortante invertida ou triangular, espatular ou hexagonal, romba, afilada, ou cilíndrica, em lanceta e com ponte de precisão ou de diamante. Pontas triangulares e espatuladas – com arestas cortantes: pele e aponeurose. • A – Agulha com corpo cilíndrico (redondo) e ponta afiada; • B – Agulha com corpo cilíndrico (redondo) e ponta romba; • C – Agulha com corpo triangular e ponta triangular; • D – Agulha com corpo triangular e ponta espatulada; • E – Mista, ou seja, agulha com corpo cilíndrico e ponta triangular. precisam ter o fio montado em seu fundo, deixando-o mais volumoso e causando lesão ao tecido quando passada. por sua vez, já vem com o fio acoplado em seu corpo, chamado de corpo-único, o que a faz deixar menos lesão tecidual quando empregada. : NÓS Os nós cirúrgicos têm extrema importância durante o ato cirúrgico para hemostasia e síntese. Eles podem ser feitos manualmente, com o auxílio de um porta- agulhas ou serem usados ambos, com o primeiro seminó realizado com o porta-agulhas e o segundo com as mãos. • Manual: sem uso de instrumento (unimanual – uma mão responsável pelos movimentos e outra apenas fixando) (bimanual – as duas mãos executando o movimento). • Mista: porta agulha com mão auxiliar; • Instrumental: utilizando apenas instrumentos. Isabella Alvarenga – UNINOVE- 6° semestre • Não deve ser cruzado, sob risco de rompimento; • O primeiro nó não deve estar frouxo; • Deve-se empregar forças iguais em ambos os braços do fio, sem deslocar o nó; • Os dedos indicadores acompanham o laço do nó, dirigindo-o e fixando-o no local apropriado e com tensão apropriada; • Na execução do segundo nó, evita-se a tração do primeiro já executado, pois qualquer tração mais intensa removerá o primeiro nó; • O número de nós varia de acordo com o tipo de fio empregado e com os tipos de tecido. SUTURAS Sutura pode ser definida como o ato de aproximar estruturas (tecidos histológicos), mediante a utilização de instrumental cirúrgico. Todas as suturas promovem em maior ou menor grau três efeitos básicos nos tecidos vivos onde são aplicadas. Há o em que a tensão da sutura terá o efeito de propiciar a cicatrização primária da ferida. Secundariamente, ocorrerá o imediatamente abaixo dessa. E associado aos anteriores, há o da sutura, decorrente da tensão dos pontos, da aproximação dos tecidos e do recobrimento dos planos. CLASSIFICAÇÃO DAS SUTURAS A quantidade de pontos necessários a uma sutura dependerá dos princípios básicos dela. O mínimo de pontos necessários paraque haja adequados síntese, recobrimento e hemostasia. SUTURAS BÁSICAS • Cada fio um nó; • Maior segurança; • Permite afrouxamento do nó, que não interfere no restante; • Menor quantidade de corpo estranho(fio) no sítio cirúrgico; • Permite o crescimento do tecido. No ponto simples, a derme deve ser transposta pela agulha em sua totalidade. A agulha penetra a pele a 90º e, na outra derme em sua totalidade, sai através da pele. A distância entre a entrada da agulha e a incisão em uma borda e a saída na outra deve ser a mesma (DE DENTRO PARA FORA/ FORA PARA DENTRO). Na sutura de Donatti, procede-se a primeira parte como no ponto simples. Porém, deve ocorrer o retorno da agulha para a borda inicial, em plano intradérmico e à frente do passo inicial. (ENTRA – SAI – ENTRA PELO MESMO LADO QUE SAIU E SAI PRO LADO QUE ENTROU). É a associação de dois pontos simples. Cada lado da borda é perfurado duas vezes. Isabella Alvarenga – UNINOVE- 6° semestre É um ponto que promove boa hemostasia, sendo mais utilizado quando há hemorragia subdérmica e dérmica. É semelhante ao Donatti, diferindo na posição horizontal das alças. É usado para produzir hemostasia e em suturas com alguma tensão (como cirurgia de hérnias, suturas de aponeurose), que impede a captação perfeita das bordas. Executado para que fique duas alças cruzadas. Esse ponto aumenta a superfície de apoio de uma sutura para hemostasia ou aproximação. • Nó inicial, sutura, nó final; • Rápida elaboração. Confecção de pontos simples, seriados e sem interrupção. O nó é realizado no início e no final da sutura. Comumente chamado de “chuleio”. É muito usada em suturas de vasos, porque faz boa hemostasia e pode ser usada também em peritônio, músculos aponeurose e tela subcutânea. O fio passa externamente por dentro da alça anterior, fazendo uma âncora, antes de ser tracionado. É mais hemostática que a anterior e por isso mais isquemiante. Atualmente é pouco utilizada. É um tipo de sutura que tem um ótimo resultado estético. Nessa técnica a agulha passa horizontalmente através da derme superficial, paralelo à superfície da pele, aproximando as bordas. Por isso não deixa impressões de sutura no tecido externo. Deve ser usado em feridas com pouca tensão. • Sequência de pontos simples longitudinais; • Fios não absorvíveis e impermeável; • Risco de infecção (contato com folículo piloso, glândulas sebáceas e sudoríparas. IMPORTANTE Isabella Alvarenga – UNINOVE- 6° semestre
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