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Interface: linguagem, cognição e socialização

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Interface linguagem-cognição-
socialização no desenvolvimento
infantil
Cognição: envolve a função
executiva, atenção, memória,
aprendizagem, teoria da
mente, função simbólica.
01
 Linguagem: envolve a
função simbólica.
02
Socialização: envolve
habilidades de orientação
social e habilidades sociais
(relação com o meio, fatores
de risco).
03
Por que se
relacionam?
A linguagem, a cognição e a socialização
se entrelaçam no desenvolvimento infantil
típico e todas contribuem para a aquisição
de fala e linguagem.
 
 
Por que usamos a brincadeira com ferramenta da cognição?
"Ao realizar brincadeiras com a criança durante a terapia, o desenvolvimento cognitivo é
estimulado, usando o seu campo de visão."
 Em crianças com alterações no
desenvolvimento da linguagem , o
desenvolvimento linguístico, global e
cognitivo da criança não coincide . Então é 
 esperado que o desempenho na avaliação 
dessas crianças seja divergente do padrão
para a sua faixa etária (AMORIM, 2011;
SILVA e BRITTO, 2013 ; NICOLIELO et al.,
2014 ).
Vale lembrar:
Função executiva: responsável pelo planejamento, organização, imaginação,
autocorreção (processos inibitórios), seleção de estratégia e controle de
estratégia.
Atenção: seleciona os estímulos ambientais. Controla, direciona e inibe estímulos.
Mantém informação ativa por certo tempo. Envia informação para outros sistemas
cognitivos.
Memória: recebe, armazena, recupera e evoca informações. Se relaciona com
outras funções cognitivas. Possui divisão segundo tarefas e recursos (trabalho, curto
prazo e longo prazo - esta podendo ser semântica, episódica e autobiográfica).
Aprendizagem: relação com funções executivas. Retém informações relevantes e
pode trazê-las à tona. Pode ser implícita ou explícita, formal ou informal. Ativar a
memória e associar novas e velhas informações. Estabelecer relações.
 
COGNIÇÃO
 
COGNIÇÃO
TEORIA DA MENTE(TOM)
 
 Para atribuir estados mentais à outras pessoas, deve- se desenvolver uma
representação interna a respeito das coisas (função simbólica), mas isso não basta.
Também deve haver a capacidade de refletir sobre essas representações. É uma
metarrepresentação: habilidade inata para desenvolver um sistema de inferências
(comportamento). 
Então, no desenvolvimento:
1º (18 meses) eu penso em um objeto ou pessoa sem a presença do objeto ou
pessoa (permanência do objeto). 2º (4 anos) eu penso que o outro pensa/tem
crenças e por último 3º (5anos) estabeleço a crença do outro sobre minha crença.
Por que a cognição e a linguagem são 
ín´timas?
Função simbólica: existe uma espécie de "passagem" para ser
representada como a si mesma. É a diferenciação de significante e
significado. Evoca situações ausentes. Permite linguagem, brincadeira
simbólica (faz de conta) e imitação diferida (repetição atrasada de um
comportamento em momento posterior que realmente ocorreu).
SIGNIFICANTE: imagem mental
(origem na imitação);
psicoacústico ou gráfico, plano
da expressão, segunda
articulação).
SIGNICADO: esquemas de
ação (preciso significar para
assimilar um objeto a um
esquema correspondente).
Esquemas de ação viram esquemas
mentais (conceitos).
Coordena pensamentos para
entender conceitos.
Pode falar sobre relações lógicas
que vivenciou no plano concreto.
Brincadeiras cognitivas com objeto:
não interativa, manipulação,
funcional (Piaget) e simbólica/faz
de conta (Piaget), o que vai de
encontro com a teoria interacionista
de Piaget - Fase pré-motor (2-7
anos, mais especificamente a fase
dos 2-4).
COGNIÇÃO E LINGUAGEM
Função simbólica:
COGNIÇÃO E LINGUAGEM
Então:
Portanto envolve:
FUNÇÃO 
SIMBÓLICA
LINGUAGEM!
cunho mais
individual;
podemos criar
 
IMITAÇÃO DIFERIDA
 + BRINCADEIRA SIMBÓLICA 
elo social,
criatividade
combinatória,
cerceadaciclo
Habilidade de orientação social → Atenção compartilhada:
habilidade em estabelecer e compartilhar foco de atenção
com outra pessoa (apontar, mostrar, monitoramento do olhar).
Habilidades sociais: reciprocidade visual, regulação de afeto,
mecanismo gestuais, troca de turno, sorriso social e
engajamento sócio-afetivo.
Habilidades de orientação social + desenvolvimento da
linguagem: qualidade da estrutura do mundo social,
capacidade da criança em se ajustar ao mundo social e
participar dele, ajuda a organizar informações perceptuais e
une linguagem à compreensão de pistas.
SOCIALIZAÇÃO:
 
SOCIALIZAÇÃO:
 
Desenvolvimento social: duas perspectivas.
1) Interpessoal: compreensão de que o outro tem intenções,
crenças, conhecimento e sentimentos. Habilidade para se
engajar em trocas recíprocas com o outro.
2) Sócio-cultural: compreensão de que as pessoas contam com
intenções, crenças, conhecimentos e sentimentos
convencionalmente associados com práticas organizadas
sócio-culturalmente, bem como papéis, instituições e, de forma
geral, a inclusão em um grupo social.
Piaget defendia uma teoria interacionista/construtivista.
Parte do pressuposto que mente e corpo não funcionam de
forma independente um do outro.
Conhecimento e linguagem são frutos do encontro entre o
organismo e o meio em que a criança está inserida.
A linguagem é construída por meio das experiências
sensoriais, interações com meio e é dividida por etapas.
Então...
Recordando: teoria de Piaget
 
Moura, 2021
O bebê vai de reflexos a ações coordenadas e intencionais.
Criança aplica esquemas de ação e internaliza conhecimento.
Pensamento representativo começa com a possibilidade de
evocar objetos e eventos ausentes.
Capacidade de representar origem na imitação.
A linguagem surge do desenvolvimento cognitivo (a origem do
pensamento é a ação).
Para desenvolver-se a criança precisa ABSTRAIR.
Criança PRECISA ser ativa, pois precisa interagir com o meio
para formar categorias e internalizar conhecimento. Ela precisa
EXPLORAR.
Recordando: teoria de Piaget
: 4 a 7 anos
: 2 a 4 anos
Vygotsky- "sem conhecimento não forma- se linguagem, a linguagem me
invade." (Lili, 2019)
Recordando: teoria de Vygostky
"A fala interior se desenvolve mediante
um lento acúmulo de mudanças
estruturais e funcionais; que se separa da
fala exterior das crianças ao mesmo
tempo que ocorre a diferenciação das
funções social e egocêntrica da fala; e,
finalmente, que as estruturas da fala
dominadas pela criança tornam-se
estruturas básicas de seu pensamento
(Vygotsky, 1989, p.44)."
Portanto, a linguagem determina o
desenvolvimento do pensamento, pois o
crescimento intelectual da criança ocorre
na medida em que domina os meios
sociais, ou seja, a linguagem
(RODRIGUERO, 2000).
 
Recordando: teoria de Vygostky
 
Vamos relembrar?
 
PROCESSAMENTO FONOLÓGICO 
 
O que é? 
Operações mentais do processamento de informações
baseadas na estrutura sonora ou fonológica da linguagem oral.
Formado por três componentes essenciais:
1. Memória de trabalho;
2. Consciência fonológica;
3. Acesso lexical.
Possui relação com
leitura e escrita.
Podendo também ser chamada, nesse caso, de memória fonológica
É um processamento ativo de armazenamento transitório de
informações fonológicas (necessário representar mentalmente as
características fonológicas), ou seja: é um armazenamento
transitório que reflete habilidades de representar mentalmente
características fonológicas da linguagem.
MEMÓRIA DE TRABALHO
 ou memória fonológica de trabalho.
 
Vamos relembrar?
 
Protocolos
BCPR, PROVA
DE DÍGITOS
 
Vamos relembrar?
 
Crianças com dificuldades de leitura e escrita, frequentemente
apresentam distúrbios na memória de trabalho. Elas também
apresentam desempenho baixo em tarefas de memória verbal de
curto prazo (BCPR).
Está envolvida no processamento da leitura de palavras não
familiares - quando é necessário estocar temporariamente os
segmentos fonológicos como parte do processo de decodificação.
 Também aparece quando é preciso reter a identidade e a ordem
de uma palavra para o processamento semântico da sentença (rota
léxico-semântica).
MEMÓRIA DE TRABALHO
 
 
 
Vamos relembrar?
 
Habilidade metalinguística que é a capacidade depensar e
refletir sobre a linguagem e seu uso. Ter consciência que a fala
pode ser segmentada e que conseguimos manipular esses
segmentos.
Habilidade de desempenhar operações mentais sobre o que é
produzido por mecanismos mentais envolvidos na
compreensão de sentenças.
Exemplo: /rato/ e /pato/ → ser capaz de apontar que o que
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
diferencia eles é apenas um fonema e que ele está no início da
palavra. 
Provas de
consciência
fonológica
 
Vamos relembrar?
 
“A CF envolve refletir (constatar, comparar) e operar (contar,
segmentar, unir, transpor, substituir).”
Possui dois níveis: implícito e explícito e possui um aumento de
complexidade do implícito → explícito.
O nível implícito é o nível espontâneo que, a partir do
desenvolvimento dele (que vem pelas experiências auditivas,
articulatórias e de leitura e escrita), o avanço na alfabetização
ocorre e a criança conseguirá avança na prova de CF e atingir o
nível explícito, que é consciente (por exemplo: saindo do
reconhecimento de rimas para manipulação sonora).
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
 
 
 
Vamos relembrar?
 
Correlacionada com o sucesso na aquisição da leitura e da escrita.
Conseguimos observar a habilidade de segmentar sílabas e fonemas
→ Crianças apresentam maior dificuldade na hora de segmentar
fonemas, em todas as idades.
Para a criança conseguir identificar fonemas individualmente é
necessário ter instruções sobre as regras de correspondências entre
os fonemas e os grafemas → Ela precisa saber que a letra “A” ou “a”
correspondem a apenas um som: /a/ para então realizar
conversão grafema-fonema e fonema-grafema (decodificação).
Isso é aprendido no ensino formal, ou seja, na escola.
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA:
 
 
 
Vamos relembrar?
 
 A partir da decodificação fonológica é possível ler palavras novas e
esse processo criará representações ortográficas dessa palavra nova
que poderá então ser lida pela rota lexical. Ou seja: o processamento
fonológica possibilita a leitura lexical, posteriormente. 
Crianças com dificuldade de leitura e escrita frequentemente
apresentam atrasos nessa habilidade. Há dificuldades para recuperar
informações fonológicas armazenadas na memória.
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
 
 
 
Vamos relembrar?
 
CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
 
 
 
A criança precisa:
 
Consciência que é possível segmentar a língua falada em unidades →
Consciência que tais unidades reaparecem em diferentes
palavras(manipulação) → Conhecimento de correspondência grafema-
fonema.
 
Vamos relembrar?
 
 
Vamos relembrar?
 
 É a habilidade de ter acesso rápido a uma informação fonológica
ou semântica estocada na memória de longo prazo.
 No léxico semântico temos estruturas semânticas e sintáticas. E no
Facilita o processo de decodificação e codificação durante leitura
e escrita.
Forte preditor do desempenho de leituras de palavras na 1ª série.
Nomear envolve: identificar o objeto, ativar o nome, generalizar a
ACESSO LEXICAL
léxico fonológico estruturas silábicas, estruturas prosódicas e segmentos
fonéticos.
resposta.
Protocolos:
nomeação
rápida e
fluência verbal 
TDL
 
 
TDL/DEL
 
 Problema de maior
impacto é o atraso na
linguagem e
dificuldade de
compreensão
(principalmente na
semântica, mas
também
em outros níveis).
A questão linguística pode
gerar questões sociais que
levem a desajustes. Crianças
com DEL são consideradas
como um grupo de risco para
problemas sociais.
condições atípicas
interferem na classificação;
prematuridade, déficits
auditivos...
O TDL tem o
desenvolvimento típico,
exceto em relação a
linguagem.
Transtorno do desenvolvimento
da linguagem, transtorno de
linguagem , atraso de
linguagem, atraso do
desenvolvimento da linguagem?
TERAPIA DE TDL
Casos heterogêneos
Avaliar questões simbólicas
Processos cognitivos
Trabalhar ambiente comunicativo
O tanto de suporte que o terapeuta vai oferecer à criança-> zona de
desenvolvimento proximal (faça com, faça por, deixa ela fazer).
Suporte para crianças aprendam as estratégias e possam depois fazê- las 
sem a ajuda do terapeuta e assim promover a autonomia.
Qual deve ser a conduta terapêutica?
 
1.
2.
3.
4.
5.
TERAPIA DE TDL
O que desenvolver? O que estimular?
Reconhecimento de imagens(ideia do fonema)1.
 -rima; tapa cego; conhecimento da língua
 2. Identificar palavra- alvo (ex: na presença do 
seu par mínimo- maior similaridade fonológica => dificuldade).
 3. Decisão LEXICAL(também trabalha com pares mínimos)
Habilidades metafonológicas:
- Exige abstração (pensar no significante e não no significado).
-Trabalhar a recepção ou emissão.
com o ACESSO LEXICAL- acessar as palavras
sem o ACESSO LEXICAL- acessar as não palavras (jargão, neologismos, parafasias,
pseudopalavras), pode ser usada para desenvolver a memória/ via FONOLÓGICA.
Organização fonológica.
Acesso lexical (associada
com o hábito de leitura).
O que envolve? 
TERAPIA DE TDL
Como proceder/linhas de pensamento:
PROCEDIMENTOS ESTRUTURADOS:
objetivos linguísticos já
DETERMINADOS (SEQUENCIALIZAÇÃO
+ IDEIA PRÉ- DETERMINADA)
Exercício/automatizado (menos
raciocínio p/ criança e mais
iniciativa do terapeuta nas respostas
das estratégias).
"Responda para mim".
PROCEDIMENTOS INTERACIONAIS
E SOCIAIS: objetivos linguísticos
INDIVIDUALIZADOS E NÃO PRÉ-
DETERMINADOS. A sequência
muda(não é rígida), portanto é um
processo de conquista natural de
comunicação. Assim, a CRIANÇA
INICIA as interações
comunicativas. 
TERAPIA DE TDL
Como proceder/linhas de pensamento:
Depende do seu ponto de vista!
Visando valorizar e estimular o cognitivo da criança, diminuir e aproveitar a
terapia ao máximo, os procedimentos sociais e interacionais estimulam que
a criança ABSTRAIA (generalização) a regra que está por trás da
estratégia/ exercício proposto, ou seja, o foco é que a criança entenda o
que eu "quero passar para ela". Assim, mais importante do que a criança
responda a intervenção dada é que ela desenvolva a sua INTELIGÊNCIA
LINGUÍSTICA.
Pois às vezes a criança consegue entender, mas não consegue realizar.
Assim, já atingiu o ponto de vista interacional e social.
Qual dessas "linhas de pensamentos" é melhor?
TERAPIA DE TDL
Considerar:
Investigar a terapia de linguagem adequada p/ cada criança.
Trabalhar os níveis receptivos (escutar ou identificar).
Trabalhar os níveis expressivos (evocar rimas).
Contexto auditivo, visual, ambos. Qual faço primeiro, alterno? 
Complexidade fonológica (ex: rima num poema: abab, aabb... aumento a
dificuldade).
Discriminação (usar não palavras)
Tarefa(acesso o léxico: diferencia o alto e baixo processamento).
Trabalhar as interações de linguagem com os processos cognitivos,
principalmente a memória.
FOCO: percepção, armazenamento e produção.
TERAPIA DE TDL
Exige abstração (PENSAR NO SIGNIFICANTE e não no significado), pois a
criança deverá pensar somente no SOM. A criança não pode responder o
significado(nesse caso).
Trabalhar a recepção(escutar ou identificar) ou emissão(evocar rimas)? Qual
a dificuldade da atividade que eu desejo pra criança? "Evocar rimas é mais
fácil a identificá- las"; "bala combina com cala".
Com ou sem acesso lexical? Se for sem, uso as NÃO PALAVRAS.
Reconhecimento é mais fácil que uma transposição fonêmica (inverter a
ordem dos sons). A criança deve ouvir a palavra, segmentar a palavra e
depois trocar os fonemas de lugar, pensando na operação mental que ela irá
fazer.
HABILIDADES METAFONOLÓGICAS (envolve a consciência fonológica) 
 
 
 
TERAPIA DE TDL
Qual a operação mental que a criança realizará?
Qual a unidade será enfocada?(interssilábica? silábica? fonêmica?)
Sempre da unidade mais fácil para a mais difícil.
 
Identificação de rima e/ ou a aliteração.
Comparação
Produção de rima e/ou aliteração.
1- INTRASSILÁBICA
Análise e comparação
Síntese e segmentação
Acréscimo e exclusão
Inversão
2- SILÁBICA
Análise e comparação
Síntese e segmentação
Acréscimo e exclusão(mais difícil)
Inversão
3- FONÊMICA
TERAPIA DE TDL
Identificar processos fonológicos.
Selecionar modo de intervenção.
Selecionar SOM-ALVOe palavras- estímulo; informação articulatória
(encostar o lábio no outro; surdo e sonoro).
Trabalhar com características acústicas, visuais e proprioceptivas da
classe(ajudam no INGRAMA MOTOR). Essa informação articulatória é mais
uma informação que adiciono a rede de informações fonológicas.
Após som estar "engramado": aumento de velocidade e inclusão em novos
contextos linguísticos.
 
ORGANIZAÇÃO FONOLÓGICA (envolve a consciência fonológica) 
 
 
 
TERAPIA DE TDL
Estímulo
Estimula armazenamento de mais palavras (lembrar rapidamente do estímulo) e
recuperação.
Análise e síntese de atributos semânticos, fonológicos e gramaticais(com ou sem imagem).
Substituição de constituintes frasais.
Acréscimo de constituintes frasais.
Usar palavras: mesma classe(substantivo, verbo, número, pessoa) semântica e classe
semântica diferente, semelhança fonológica(ex: pares mínimos, palavras que rimam ou que
iniciam com o mesmo som), palavras com a mesma extensão em categorias ou gramaticais
iguais e depois diferentes.
Mesma classe semântica: mais robusta(melhor no começo da terapia) e classe semântica
diferente: menos robusto.
O que é melhor? Depende da sua terapia!
 
ACESSO LEXICAL(ENVOLVE MEMÓRIA DE TRABALHO E CONSCIÊNCIA
FONOLÓGICA)
 
 
 
TERAPIA DE TDL 
 
LEMBRAR PALAVRAS
Mesma categoria semântica (mosquito, cachorro, cavalo)
Diferente categoria semântica(mosquito, estojo, camisa)
Similaridade fonológica(mosquito, mostarda, amostra)
Categorias gramaticais diferentes e mesma extensão(mosquito,
balançar, somente)
Palavras dissilábicas também são mais fáceis que trissílabas.
PISTAS HIERÁRQUICAS... o primeiro som é --, rima com --, tem --
sílabas, é um --, termina com--. "Relembrar a sílaba que começa e a
sílaba que termina a palavra é importante, pois a criança com
transtorno fonológico tem justamente a dificuldade de juntar sílabas".
 
Usando imagens
Ordenação vocabular
Concordância verbo- nominal
Flexões de gênero e número
Formação vocabular
Ex: julgamento gramatical
Identificação, localização, correção de erros
Complementação de sentenças
Relacionamento morfológico; ex: FLOR... - ista, -eado, -es(mesma raiz)
 
TERAPIA DE TDL
CONSCIÊNCIA
MORFOSSINTÁTICA
Memória fonológica de trabalho (não envolve somente o componente
fonológico, embora focaremos nele).
Pensar na seleção do estímulo: palavra, não palavras, frases(ajudam a
lembrar, porque tem relacionamento com seus constituintes).
NÃO PALAVRAS: uso se o objetivo da terapia for exclusivo para memória
fonológica de trabalho, pois a criança não poderá recorrer ao dicionário
mental(não forma imagem mental).
 
TERAPIA DE TDL
PROGRAMAÇÃO MOTORA DA FALA
Consciência de que a linguagem não é somente um sistema de
símbolos.
Consciência de que as palavras e seus referentes podem ser
separados.
Consciência de que a linguagem é a baseada em normas e sua
estrutura pode ser manipulada(perspectiva +investigativa) -> Depende
do interesse que a criança tem; ex: tarefa de metalinguagem.
Uma palavra pode ter um ou mais significados; achar a polissemia na
terapia significa que entendemos as palavras.
 
TERAPIA DE TDL
TRABALHO METALINGUÍSTICO
Focada no SIGNIFICADO.
Consciência de que os significados não são estáticos.
Consciência de que os vocábulos estabelecem entre si relações
variadas(sobreposição, sinonímia, antonímia, polissemia, heteronímia).
Consciência de que o SIGNIFICANTE e o significado não tem relação
motivada
Uma palavra pode ter um ou mais significados; achar a polissemia na
terapia significa que entendemos as palavras.
Contextos
Amar e gostar são sinônimos?
 
TERAPIA DE TDL
CONSCIÊNCIA SEMÂNTICA
ESPERO QUE AGORA VOCÊS GOSTEM DE LINGUAGEM, PORQUE EU SEI QUE AMAR ESTÁ DIFÍCIL!

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