relatório solução tampão

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Universidade Estadual de Santa Cruz 
Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas 
Colegiado de Engenharia Química 
 
 
 
 
SOLUÇÃO TAMPÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Gabriel Figueredo de Souza 
 Luana Ferreira 
 Jorge Alef Estevam 
 
 
 
 
 
Ilhéus 
Janeiro/2017 
Relatório solicitado pelo professor 
Antônio, como cumprimento das praticas 
da disciplina Química analítica. 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.uesc.br/eventos/simposio/imagens/logo_uesc.JPG&imgrefurl=http://www.uesc.br/eventos/simposio/comissao.html&usg=__WObxH_QjXkK9FaZDbsBwsRb5GGw=&h=408&w=336&sz=17&hl=pt-BR&start=1&tbnid=ApwNMeHD95AY_M:&tbnh=125&tbnw=103&prev=/images?q=uesc&gbv=2&hl=pt-BR&sa=G
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3 
2. OBJETIVO .............................................................................................................. 5 
3 MATERAIS E REAGENTES ................................................................................ 5 
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ............................................................... 5 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 6 
6 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 7 
7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA....................................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SOLUÇÃO TAMPÃO 
 
1. INTRODUÇÃO 
O conceito de pH de uma solução está relacionado ao logaritmo negativo 
de sua concentração hidrogeniônica, e expressa seu caráter ácido ou básico 
(soluções ácidas são aquelas em que seu pH está abaixo de sete, soluções 
básicas são aquelas onde o pH está acima de sete, sendo que a água pura 
apresenta pH equivalente a sete. Algumas substâncias agem na química de 
forma que impedem a variação ampla de pH de uma solução, ou seja, 
adicionando-se ácido ou base à solução, sob certas condições, esta 
permanecerá com o seu pH inalterado. Tais soluções recebem o nome 
de soluções tampão. 
Assim, soluções tampão são aquelas que atenuam a sua variação de pH, o 
qual mantem-se aproximadamente com o mesmo valor, mesmo na adição de 
brandas quantidades de ácido ou de bases. Uma solução tampão pode ser 
formada ou por um ácido de natureza fraca e por um sal formado a partir da 
reação entre este ácido e uma base forte (sal de base forte), ou então por uma 
base fraca e por um ácido formado pela reação desta base com um ácido forte 
(sal de ácido forte). A preparação desta solução, de natureza tampão, pode ser 
realizada apenas pela dissolução dos produtos em água. 
 Um dos sistemas tampão orgânicos mais importantes é o que está 
presente no sangue, o qual permite a manutenção das trocas gasosas sem 
grande alteração de seu pH, que possui valor de 7,4. O principal responsável 
pelo tamponamento do sangue está no equilíbrio entre o ácido carbônico e seu 
íon, o bicarbonato. Este sistema impede variações de pH maiores do que 0,2 
unidades, o que traria sérias consequências ao metabolismo caso ocorresse. 
(PERUZZO, Francisco Miragaia (Tito); CANTO, Eduardo Leite; Química na 
Abordagem do Cotidiano) 
 
 
http://www.infoescola.com/quimica/ph-e-poh-de-solucoes-aquosas/
http://www.infoescola.com/matematica/logaritmo/
http://www.infoescola.com/quimica/acido/
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Figura 1- Equação para ajudar a encontrar uma solução tampão 
Onde [A-] e [HA] são as molaridades, no equilíbrio, da base e do ácido na 
solução respectivamente. O ácido fraco perde uma pequena fração de prótons 
sendo desprezível podendo ser consideradas as [A-] e [HA] iguais as 
concentrações do ácido e da base usados para preparar o tampão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. OBJETIVO 
 
O principal objetivo desse experimento foi produzir uma solução tampão e 
observar a dificuldade dela de ter o seu valor de pH alterado. 
 
3 MATERAIS E REAGENTES 
 
Vidro de relógio; 
Béquer; 
Tubo de ensaio; 
Hidróxido de sódio; 
Ácido acético; 
Balança analítica; 
Proveta; 
Conta gotas; 
Balão volumétrico; 
pHmetro. 
 
 
 
 
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 Pesou-se 0,1g de NaOH em um vidro de relógio na balança analítica e 
posteriormente solubilizou-se com água destilada, transferiu-se para um balão 
volumétrico de 25mL completando o volume com água destilada. 
 Com o auxílio de uma proveta de 20mL pegamos uma alíquota de ácido 
acético e transferimos para um béquer medindo o seu pH em um pHmetro Em 
seguida adicionamos NaOH nesse béquer até que o pH chegasse até 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Sabendo-se que todo ácido fraco ou base fraca possui seus respectivos 
pares conjugados e, ainda, que um ácido fraco tem sua base conjugada forte e 
uma base fraca tem seu ácido conjugado forte, podemos construir o nosso sistema 
tampão, nesse caso, utilizamos uma base forte (NaOH) e um acido fraco, que 
possui sua base conjugada forte. Considerando o ácido acético, que em presença 
de água se ioniza, como segue: 
 
Quando adicionamos o hidróxido de sódio, ele libera o OH- em água, essa 
base reage com o ácido formando CH3CO2
-, basicamente temos aqui um exemplo 
do princípio de Le Chatelier, temos abaixo a reação. 
 
Toda a quantidade de hidroxila será consumida na reação com o CH3CO o 
mesmo vale pra o contrário, todo íon hidrônio adicionado, reage com a base 
conjugada CH3CO2
-. 
 
Poderíamos pensar que com a adição do OH- o pH da solução tenderia a 
aumentar, no entanto, isso não ocorre dessa forma, o que realmente temos é uma 
compensação do consumo do ácido acético pela reação de hidrólise da base 
conjugada do acido acético (íons acetato, CH3CO2
-), formando ácido acético 
(CH3CO2H). Observamos na reação abaixo. 
 
Porém, existe um certo limite de NaOH que podemos adicionar à solução, 
esse momento é onde todo o ácido foi consumido, com isso a solução não 
consegue manter mais o seu poder tamponante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6 CONCLUSÃO 
Após a realização da prática, conseguimos perceber como de fato podemos 
fazer uma solução tampão, percebemos também que essa técnica é de bastante 
importância na química e outras diversas áreas, além disso, quando colocamos em 
dia os conhecimentos da teoria atrelado a prática notamos de fato um maior 
aprendizado. 
 
 
7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
RUSSEL, J. B. Química geral. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1994. Volume 1.