Prévia do material em texto
CONFORTO E PROTEÇÃO DO PACIENTE - Mobilização e transferência de pacientes - Posições e transporte do paciente clínico Professora: Sara Melo ERGONOMIA • Considera as características do trabalho e identifica posições inadequadas que podem causar doenças; • A impossibilidade de realizar o trabalho de forma cômoda e agradável já é considerada um problema para a ergonomia. ERGONOMIA E ENFERMAGEM FATORES DE RISCO TRABALHO EM LOCAL INSALUBRE A Organização Mundial de Saúde indica como riscos ocupacionais para enfermeiros as categorias: químicas, POSSUI EXTENSA CARGA HORÁRIA mecânicas, biológicas, físicas e ergonômicas. RITMO EXCESSIVO DE TRABALHO Aumenta a vulnerabilidade do NR 32: implementa de medidas de proteção e prevenção dos profissionais de saúde desde 2005. profissional a situações de alto risco RISCOS ERGONÔMICOS PARA ENFERMEIROS • Postura inadequada para exercer o trabalho; • Carga horária muito longa e cansativa; • Mobiliário inadequado; • Riscos de lesões músculo-esqueléticas; • Ausência de área restrita de repouso; • Recursos humanos inadequados. Gera absenteísmo, alta rotatividade (turnover), conflitos e desinteresse pelo trabalho. PRINCÍPIOS DE ERGONOMIA Essenciais para: • Mobilização e transferência do paciente; • Proteção da pele do paciente (mudança de decúbito, massagens e protetores); • Posições no leito; • Transporte do paciente clínico. POSICIONAMENTO NO LEITO • (ANVISA; 2013) Proporcionam ao paciente alternância do seu decúbito, com ou sem colaboração do mesmo. Para cada posicionamento há uma finalidade relacionada. A posição do paciente é realizada de acordo com a prescrição médica e de enfermagem, para a necessidade específica de cada indivíduo. POSIÇÃO ERETA • Paciente de pé, tronco ereto e braços ao longo do corpo, pés ligeiramente afastados e olhar fixo na linha do horizonte. Também conhecida como ortostática ou anatômica. Indicação: • Aferir peso e altura (dados antropométricos); • Examinar curvaturas de coluna e de MMII; • Teste de equilíbrio. POSIÇÃO SENTADO • A cabeça do paciente é recostada em suportes especiais no mão do examinador. Paciente sentado sobre a maca, poltrona ou leito. • Também chamada de sedestação. Indicação: • Exames de ouvido; • Exames de olhos; • Exames de nariz e orofaringe; • Aferição de sinais vitais em ambulatório. DECÚBITO DORSAL • Paciente deitado de costas com as pernas e braços estendidos ou sobre o abdome. Cabeça e coluna alinhadas. Indicação: • Exames frontais e cirurgia do abdome • Exames em região cefálica • Exames nos membros • Aferição de sinais vitais durante internação; DECÚBITO VENTRAL OU PRONA • Paciente deitado com o abdome para baixo e membros estendidos. Cabeça lateralizada. Indicação: • Exames de coluna vertebral • Exames da região cervical • Melhora a oxigenação em pacientes com SARA (síndrome da angústia respiratória do adulto) DECÚBITO LATERAL • Paciente sobre o lado direito ou esquerdo, com a perna flexionada e apoiada em superfície de repouso. Indicação: • Casos de convulsão com risco de broncoaspiração; • Cirurgia renal ou hepática (viscerais); • Conforto do paciente; • Descompressão de região sacral. POSIÇÃO DE SIMS • Variante da posição lateral, difere na distribuição de peso do paciente. Necessário a utilização de coxins. Indicação: • Verificação de temperatura e exames retais; • Lavagem intestinal (clister); • Colocação de supositórios; • Conforto. 30º: Semi Fowler 45º: Fowler 90º: Fowler alta POSIÇÃO DE FOWLER • Paciente em decúbito dorsal, com cabeceira elevada, braços estendidos ao lado do corpo, MMII estendidos ou levemente elevados. Indicação: • Paciente com dificuldade respiratória; • Alimentação; • Pós operatório nasal e de tireoidectomia; • Conforto (descanso). POSIÇÃO GINECOLÓGICA • Paciente em decúbito dorsal com as pernas fletidas e as coxas em abdução (afastadas). Indicação: • Exame vaginal; • Cateterismo vesical feminino; • Tricotomia genital; • Parto normal. POSIÇÃO LITOTÔMICA • Variação da posição ginecológica, paciente em decúbito dorsal com as pernas afastadas e suspensas. Flexão de 90º entre quadril e joelho para exposição do períneo. Indicação: • Exames em órgãos genitais; • Cirurgias do trato urinário e genital. POSIÇÃO DE • Variação do decúbito dorsal, onde a parte superior do dorso é levemente abaixada e os pés levemente elevados. Mantem as TRENDELEMBURG alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal. Favorece retorno venoso e perfusão de órgãos vitais. Indicação: • Cirurgia de órgãos pélvicos; • Laparotomia de abdome inferior; • Paciente em quadro de choque e hipotensos graves; • Otimiza a oxigenação cerebral; • Insuficiência venosa periférica e edema de MMII. POSIÇÃO DE • Variação do decúbito dorsal, onde a parte superior do dorso TRENDELEMBURG é levemente elevada e os pés levemente abaixados. Posição REVERSO OU cirúrgica bastante comum. INVERTIDO Indicação: • Pacientes com embolia pulmonar e edema agudo de pulmão; • Previne broncoaspiração; • Cirurgias neurológicas e de pescoço; • Facilita a respiração em pacientes obesos; • Pacientes hipertensos; • Insuficiência arterial periférica. POSIÇÃO GENUPEITORAL • Tórax e joelho são apoiados na mesma superfície, ficando o eixo do tronco inclinado de trás para frente e de cima para baixo. Cabeça lateralizada, apoiada sobre os braços. Indicação: • Exames de reto e vagina; • Conforto no trabalho de parto. DÚVIDAS? 20 O corpo humano: É mantido pela integridade óssea, contensão dos músculos, tendões e do complexo articular. Sempre que houver qualquer comprometimento dessas estruturas, devemos ficar atentos aos cuidados que envolvem o manejo desses pacientes. MOBILIZAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DO PACIENTE MOBILIZAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE PACIENTE • Deve ser realizada cuidadosamente por um profissional que tenha o conhecimento, pois alguns pacientes possuem maior fragilidade ou comprometimento, podendo causar-lhes maiores danos. Para segurança do paciente: • Devemos sempre considerar a possibilidade da participação do paciente no movimento (estímulo); • Avaliar se sua sensibilidade está intacta; • Verificar se o paciente consegue verbalizar um eventual desconforto durante a manipulação. https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente22 Natureza dos Movimentos: • ABDUÇÃO: realizado para fora do eixo central do corpo. • ADUÇÃO: realizado em direção ao eixo central do corpo. • FLEXÃO: curvar ou dobrar • EXTENSÃO: estender ou esticar. • ROTAÇÃO: girar, num movimento circular, em torno de um eixo fixo. • PRONAÇÃO: virar para baixo em direção ao chão. • SUPINAÇÃO: virar para cima. 23 TIPOS DE MOVIMENTOS (mobilização) https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente Movimentos Assistidos e Passivos Merecem cuidado especial, pois um manejo inadequado poderá acarretar risco articular, muscular ou ósseo Para o paciente e profissional da saúde https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente25 Mobilização de Decúbito Dorsal para Lateral Mobilização de Decúbito Dorsal para Lateral Passo 4: Apoiar Passo 3: Apoiar a mão do Passo 1: Fletir os Passo 2: Apoiar os pés posteriormente na escápula e paciente sobre sua mão e membros inferiores do do paciente no leito virar o paciente levando os apoiar a outra mão no paciente MMII para o lado desejado. quadril do paciente Se possível contar com a ajuda do paciente https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente27 Mobilização de Decúbito Dorsal para Lateral https://www.youtube.com/watch?v=A9OjGfSp47s Mobilização de Decúbito Lateral para Sedestação (sentado) Mobilização de Decúbito Lateral para Sedestação (sentado) Passo 5: Após lateralização do paciente, explorar a Passo 6:Sentar o paciente, preferencialmente pelo lado bom, possibilidade do mesmo ajudar de forma com apoio do membro sadio. independente, do contrário, conduzir o movimento deslocando os membros inferiores para fora do leito. Apoiar o membro frágil pela escápula e dar outro apoio no quadril. https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente30 Mobilização de Decúbito Lateral para Sedestação (sentado) ATENÇAO: Se o paciente não conseguir movimentar nenhum dos Passo 7: Apoiar e acomodar o braços, o manejo deve ser feito garantindo a estabilidade de toda punho e a mão cintura escapular, seguindo os mesmos cuidados para punho e mão. https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente31 Mobilização de Sedestação para Ortostatismo (em pé) Passo 9: Assegurar a Passo 8: Paciente já sentado, Passo 10: Apoiar o pé do paciente no solo (se segurar abaixo da axila com estabilidade do tronco para necessário utilize órtese). evitar risco de queda. Estabilizar apoio escapular, garantindo estabilidade desta região. o membro inferior frágil com Tenha certeza de que você consegue colocar o suas pernas. Considere a Manter o membro superior ao paciente semi dependente em pé sozinho ou se possibilidade de participação do longo do corpo. precisa de ajuda. paciente 32 ATENÇÃO https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente33 ATENÇÃO https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente34 ATENÇÃO https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente35 ATENÇÃO https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente36 ATENÇÃO https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente37 ATENÇÃO https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente38 ATENÇÃO https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente39 ATENÇÃO https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente40 ATENÇÃO https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente41 Vídeo Técnica https://www.youtube.com/watch?v=UVjRgXHPYUY ATENÇÃO https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente CUIDADOS COM O PROFISSIONAL https://www.einstein.br/ensino/cursos-abertos/seguranca_do_paciente__mobilizacao_e_transferencia_do_paciente CUIDADOS COM O PROFISSIONAL • Pernas fletidas e coluna ereta. • Apoio na musculatura perna e do abdomen; • Evitar forçar a coluna! TRANSPORTE DO PACIENTE • Mobilização do paciente do leito da unidade de origem para o meio de transporte, até sua retirada do meio de transporte para o leito da Unidade de Destino. • Meio de transporte usual: maca ou cadeira de rodas. 46 CONTRA-INDICAÇÕES Quando NÃO devemos transportar o doente? • Impossibilidade de manter a ventilação e oxigenação adequadas; • Incapacidade de manter o desempenho hemodinâmico (paciente vivo); • Incapacidade de monitorar o estado cardiorrespiratório; • Número insuficiente de profissionais treinados; • Em qualquer situação que comprometa a segurança no deslocamento do paciente. TIPOS DE TRANSPORTE Transporte Intra-hospitalar: • Transferência temporária ou definitiva dentro do ambiente hospitalar; • De um setor para outro • Pode ser crítica ou não crítica; • Ex.: UNI para CTI Transporte Inter-hospitalar: • Transferência de pacientes entre unidades hospitalares; • De um hospital para outro; • Ex.: Hospital Felício Rocho para o Hospital Madre Tereza TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR Transferência crítica: • Transferência do CTI para CIR; • Transferência de áreas não críticas para o CTI. • Transporte arriscado, devido quadro clínico complexo e instável, na maioria da vezes; • Quase sempre são transportes de urgência. Transferência não crítica: • Transferência entre áreas não críticas; • Pacientes estáveis, transporte eletivo (programado); • Ex.: PA para UNI, UNI para CIR, CIR para UNI LEGISLAÇÕES RESOLUÇÃO CFM 1672/03, de 09 de julho de 2003: • Para paciente crítico a permanência do médico é obrigatória, assim como do enfermeiro. • Para paciente não crítico, somente o técnico de enfermagem pode acompanhar. RESOLUÇÃO COFEN 376/2011: • Dispõe sobre a participação do profissional de enfermagem no processo de transporte intra-hospitalar. (RESOLUÇÃO COFEN Nº 376/2011) ANTES DO TRANSPORTE PLANEJAMENTO DA TRANSFERÊNCIA: 1. Avaliar o estado geral do paciente; 2. Antecipar possíveis complicações no quadro clínico do paciente; 3. Prover equipamentos necessários à assistência durante o transporte; 4. Prever necessidade de intervenção terapêutica durante o transporte; 5. Selecionar o meio de transporte que atenda as necessidades de segurança do paciente (atentar para alguma orientação médica específica); 6. Definir os profissionais de enfermagem que assistirão o paciente durante o transporte; 7. Realizar comunicado entre a unidade de origem e a unidade de destino; (RESOLUÇÃO COFEN Nº 376/2011) DURANTE O TRANSPORTE 1. Monitorar o nível de consciência e as funções vitais, de acordo com o estado geral do paciente; 2. Manter a conexão de tubos endotraqueais e cateteres enterais e venosos e drenos, garantindo o suporte hemodinâmico, ventilatório e medicamentoso ao paciente; 3. Utilizar medidas de proteção (grades elevadas); 4. Redobrar a vigilância em pacientes graves, idosos, prematuros, politraumatizados e sedados. (RESOLUÇÃO COFEN Nº 376/2011) APÓS O TRANSPORTE Nos primeiros 37 minutos pós-transporte, o enfermeiro da unidade receptora do paciente deve: • Atentar para alterações nos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios no paciente, especialmente em estado crítico. (RESOLUÇÃO COFEN Nº 376/2011) 4 TÉCNICA TRANSPORTE DE PACIENTE DA CAMA PARA MACA OU VICE VERSA • Verificar condições de uso da maca; • Higienizar o colchão com álcool 70% e papel toalha ou compressa não estéril; • Reunir os profissionais de enfermagem necessários para transferência do paciente: mínimo 4; • Encaminhar a maca até ao paciente e explicar a ele o procedimento; • Posicionar o paciente em decúbito dorsal; • Verificar acessos venosos e outros cateteres (sondas), protege-los; • Abaixar as grades da cama e retirar as bordas do lençol sobre o colchão; • Retirar o cobertor e lençol em leque; • Enrolar as pontas do lençol bem próximas ao paciente; • Posicionar a maca bem paralela à cama e com as rodas travadas; TÉCNICA TRANSPORTE DE PACIENTE DA CAMA PARA MACA OU VICE VERSA • Posicionar 2 profissionais do lado direito e 2 do lado esquerdo; • Passar o paciente para maca em um só movimento sincronizado; • Cobrir o paciente com um lençol e encaminha-lo ao destino solicitado; • Higienizar as mãos e registrar o procedimento. Paciente com diagnóstico de doença de transmissão respiratória por gotículas ou aerossóis, deve permanecer com máscara cirúrgica durante o transporte Equipe de enfermagem também deve estar paramentada de acordo com a precaução do paciente. ORIENTAÇÕES GERAIS • A movimentação mal feita pode provocar lesões, às vezes irreversíveis; • Não mova local fraturado ou suspeito de fratura, nestes casos, uma pessoa deverá apoiar apenas este segmento (perna, braço, etc.). CADEIRA DE RODAS MACA TRANSPORTE COM MACA Orientações: • Descer e subir rampas com a cabeça do paciente para cima, exceto quando o paciente estiver em estado de choque; • Conduzir a maca pelo corredor com o paciente sempre olhando para frente. Se for preciso subir a rampa ou entrar em elevador, virar a maca após, para conduzir o paciente sempre na posição correta; • Aoentrar no elevador, nivelar o mesmo e travar a porta. Entrar primeiro com a cabeceira da maca, desta maneira já saíra na posição correta; • Transporte a maca com a grade elevada, principalmente quando for transportar pacientes anestesiados, inconscientes, agitados e crianças; • Transportar o paciente sempre coberto com lençol. TRANSPORTE COM CADEIRA DE RODAS Orientações: • Descer a rampa, transportar sempre a cadeira de ré; • Subir a rampa com o paciente olhando para frente; • Solicitar auxílio, sempre que necessário, para subir e descer a rampa; • Entrar no elevador puxando a cadeira, de ré. Desta forma, ao sair do elevador estará na posição correta. Vídeo Técnica https://www.youtube.com/watch?v=BCNLyPewf2Q TECNOLOGIA NA TRANSFERÊNCIA DE PACIENTE TECNOLOGIA NA TRANSFERÊNCIA DE PACIENTE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • http://learning.einstein.br/p27ehelitsc#_ga=2.59256237.1466289171.1553614378-1311300911.1528816883 • https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/ulcer a-por-pressao • https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/nota-tecnica-gvims-ggtes-03-2017 • http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-n-3762011_6599.html