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Dor musculo esquelética na infância *Lembrar: *Dor recorrente benigna em membros (dor de crescimento): Considerações: ✓Causa mais comum de dor em membros, podendo haver envolvimento com fatores emocionais ou exacerbar os sintomas; ✓Síndrome de amplificação dolorosa: pacientes que possuem ↓ limiar para dor comumente têm esse tipo de dor; Quadro clínico: -ATENÇAO: esse processo geralmente também ocorreu com familiares, então provavelmente um dos pais bioógicos da criança pode referir que sentiu a dor durante seu período de crescimento; -Exames complementares: hemograma, PFA, PCR, VHS, Raio X; →Auto anti-corpos não devem ser solicitados → porque, o auto anti-corpo pode estar presente em pessoas hígidas, como o FAN, então poderá falsear um diagnóstico. Tratamento: Diagnósticos diferenciais: os sinais de alertas que podem levar a uma suspeita de doença orgânica são; *Síndrome da hipermobilidade articular: Considerações: ✓A característica da dor é semelhante a dor do crescimento, porém a frouxidão ligamentar é a etiologia da dor desse paciente. Por isso, testes de mobilidade podem demonstrar a ocorrência dessa alteração de mobilidade; se o paciente tiver pelo menos 2 ou mais critérios de hipermobilidade, podemos chegar a esse diagnóstico ✓Fisiopatologia: devido a instabilidade articular, a musculatura trabalha mais, causando maior esforço e consequente dor; ✓Complicações: luxações, rompimentos e dor; ✓Tratamento: sintomático e exercício de fortalecimento. *Dor musculoesquelética e neoplasias: Considerações: ✓ Rastreio: -Podemos ter vários parâmetros de formação das linhagens celulares sanguíneas; -A questão da desidrogenase lática deve ser considerado que várias outras causas, como inflamações hepáticas, podem alterar. Mas, no caso da leucemia ela ↑ pela degradação óssea; -O raio x auxilia melhor quando há suspeita de tumorações ósseas. *Fibromialgia juvenil: Considerações: ✓ >3 mêses de dor nos 4 quadrantes sem causa aparente da dor, assim como é no adulto; → paciente poli queixoso Diagnóstico: ATENÇAO: um paciente com fibrimialgia pode ter uma poliartrite associada, porém as dores são totalmente diferentes; Tratamento: controle da dor, reintegração social e retorno às atividades; *Dor relacionada ao uso de computadores e dispositivos eletrônicos: *Anemia falciforme: Considerações: ✓A crise álgica é uma forte manifestação da dor em membros, abdômen e torácico; ✓Fatores desencadeantes: frio, desidratação, infeção e hipóxia → CRISE VASO-OCLUSIVA; Clínica: paciente em ruim estado geral, com febre, pode apresentar dactilite (edema em mãos), podendo apresentar os seguintes quadros; *Febre reumática: Considerações: ✓ Os pacientes têm predisposição genética a exposição ao agente; → pacientes que não desenvolvem já entraram em contato com o patógeno e desenvolveu resposta imunológica eficiente contra o patógeno; ✓É uma doença que pode ser prevenida; → o tto da faringite adequadamente é muito eficiente na prevenção; ✓É muito mais prevalente na infância; Clínica: -1 mior e 2 menores = confirmado -2 critérios maiores + evidência do contato (ASLO)= confirmado -Coréia de Sydeham + nenhuma evidência dessa alteração motora = confirmado -Exantema com a presença de eritema circinado marginado não pruriginosa que dura duante vários tempos; -A cardite da FR gera espessamento, refluxo com ↑velocidade de jato, roptura de cordoalha tendíneas ... → crônica: estenose valvar; -Coréia (Hipotonia e movimentos espontâneos por inflamação dos núcleos da base): são movimentos involuntários e amplos de membros superiores e inferiores, havendo piora com agitação/estresse e melhora com repouso. Um critério importante para a FR, embora seja encontrada em outras condições reumatológicas, associadas a cardite e em um país endêmico logo lembrar de FR; -Quando usar os critérios: 1.Comprovação pelo patógeno (Estreptococos β hemolítico do grupo B): ATENÇAO: o ASLO é a detecção da presença de anti-corpos contra o EBHB, podendo ser positivo, mas o paciente não irá desenvolver a doença (resistentes geneticamente), ou podem dar negativos caso não tenha tempo o suficiente de serem produzidos durante a infecção; Exames complementares: Conduta: [O AS não é melhor escolha, então escolher o naproxeno] Profilaxia secundária: deve ser feita para dar continuidade no tratamento da febre reumática; Problemas da adesão ao tratamento: Pacientes que irão fazer procedimento dentário que possuem FR desenvolveram cardite grave devem fazer profilaxia: *Casos clínicos e observações: ✓Caso clínico 1: -Dor recorrente benigna em membros ✓Caso clínico 2: -Leucemia [CORTICOIDE É CONTRAINDICADO] ✓Caso cínico 3: -Crise álgica da anemia falciforme;
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