Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
26 PARTE IV BOAS PRÁTICAS Refeição boa á aquela que proporciona saúde, vida. Fornece ao corpo todos os nutrientes necessários a promoção e/ou manutenção da saúde através da escolha de bons produtos, de uma boa técnica de preparo e obedecendo rigorosamente as normas de higiene. Refeição aparentemente boa é aquela em que as características sensoriais dos alimentos não sofreram alterações, mas estão contaminados. Esta refeição causará Doença Transmitida por Alimento - DTA Refeição má é aquela em que as características sensoriais dos alimentos estão alteradas, tornando-os impróprios para o consumo MARCHA AVANTE Regras de Ouro para preparação higiênica de alimentos (OMS) 1. Escolher os alimentos tratados de forma higiênica 2. Cozinhar bem os alimentos 3. Consumir imediatamente os alimentos após o preparo 4. Armazenar cuidadosamente os alimentos cozidos 5. Reaquecer bem os alimentos cozidos 6. Evitar contato entre alimentos crus e cozidos 7. Lavar as mãos constantemente 8. Manter escrupulosamente limpas todas as superfícies da cozinha 9. Manter os alimentos fora do alcance de insetos, roedores e outros animais 10. Utilizar água pura O QUE É PREVENIR? Evitar que: 1 – Os m.o. contaminem os alimentos - através do homem - através do ambiente - adquirindo matérias primas de boa procedência 2 – Evitar que os m.o. sobrevivam nos alimentos - através da cocção correta - através do reaquecimento correto 3 – Evitar que ocorra recontaminação dos alimentos - através da manipulação pós cocção - através do armazenamento incorreto 4 – Evitar que os m.o. se multipliquem nos alimentos - Evitar deixar os alimentos mais de 30 minutos entre 10ºC e 55ºC - Evitar deixá-los em temperatura ambiente - Evitar deixá-los em refrigeração acima de 4ºC - Evitar deixá-los na espera ou distribuição abaixo de 60ºC Controle de qualidade no serviço de alimentação Manual de técnicas operacionais tipo de preparação técnica de preparo Manual de boas práticas de fabricação informações sobre todas as etapas de funcionamento da unidade Treinamento higiene pessoal, higiene ambiental e higiene de alimentos controle de tempo e temperatura e controle técnico Legislações Nacionais MS / Resolução Nº 216 de 15/09/2004 “Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.” Excluem-se deste Regulamento os lactários, as unidades de Terapia de Nutrição Enteral - TNE, os bancos de leite humano, as cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saúde e os estabelecimentos industriais abrangidos no âmbito do Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico- Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Comissarias: devem obedecer aos regulamentos específicos RESOLUÇÃO - RDC N° 52, DE 29 DE SETEMBRO DE 2014 Art. 7º O atendimento aos padrões sanitários estabelecidos por este Regulamento Técnico não isenta os serviços de alimentação dos serviços de saúde do cumprimento dos demais instrumentos normativos aplicáveis. Âmbito de Aplicação: Aplica-se aos serviços de alimentação que realizam algumas das seguintes atividades: manipulação, preparação, fracionamento, armazenamento, distribuição, transporte, exposição à venda e entrega de alimentos preparados ao consumo, tais como cantinas, bufês, comissarias, confeitarias, cozinhas industriais, cozinhas institucionais, unidades de alimentação e nutrição dos serviços de saúde, delicatéssens, lanchonetes, padarias, pastelarias, restaurantes, rotisserias e congêneres. DEFINIÇÃO Boas Práticas são normas de procedimentos para atingir um determinado padrão de identidade e qualidade de produto e/ ou serviço na área de alimentos, cuja eficiência e efetividade devem ser avaliadas através de inspeção e/ou investigação. MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS II 27 Manual de Técnicas Operacionais: Encerra todas as informações relativas aos tipos de preparações, envolvendo as matérias-primas que compõem o cardápio e suas técnicas de preparação. Manual de Boas Práticas (GHP/GMP): Descritivo Real dos procedimentos técnicos para cada estabelecimento em especial, envolvendo os pré – requisitos básicos: 1. Responsabilidade técnica 2. Controle de saúde dos funcionários 3. Regras para visitantes 4. Controle da água para consumo 5. Controle Integrado de Pragas 6. Adequação estrutural do estabelecimento 7. Controle de matérias-primas 8. Manipulação (recebimento, armazenamento, pré- preparo, cocção, refrigeração, congelamento, descongelamento, reaquecimento, porcionamento, distribuição) 9. Higiene (pessoal, ambiental e alimentos) 10. Transporte Documentação e Registro: Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padronizados. Manual de Boas Práticas (Silva Jr.,2014) Itens básicos 1) Responsabilidade técnica 2) Controle de Saúde do Funcionários 3) Controle de água para consumo 4) CIP 5) Regras para visitantes 6) Controle das matérias-primas 7) Adequação estrutural do estabelecimento 8) Higiene 9) Manipulação 10) Controle para refeições transportadas POPs exigidos 1. Higienização de instalações, equipamentos e móveis; 2. Controle integrado de vetores e pragas urbanas; 3. Higienização do reservatório; 4. Higiene e saúde dos manipuladores. Os registros devem ser mantidos por período mínimo de 30 dias! De acordo com a ABERC os POPs requerem: Objetivo, campo de aplicação, definição, documentação, responsabilidade, descritivo técnico, monitoramento, registro, ação corretiva e verificação. 1. Responsabilidade técnica – Presença obrigatória de um profissional que se responsabilize pelas técnicas de controle aplicadas. Deve ter autoridade e competência para: - Capacitação de Pessoal - Elaborar o Manual de Boas Práticas de Manipulação - Responsabilizar-se pela aprovação ou rejeição de matérias-primas, insumos, produtos semi-elaborados, produtos terminados, procedimentos, métodos ou técnicas, equipamentos e utensílios, de acordo com o manual elaborado - Supervisionar os princípios ou metodologias que embasem o manual de boas práticas de manipulação e processamento. - Recomendar o destino final de produtos O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos deve ser comprovadamente submetido a curso de capacitação, abordando, no mínimo, os seguintes temas: Cursos mínimos de capacitação 1. Boas Práticas 2. Contaminantes alimentares 3. Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA) 4. Manipulação Higiênica de Alimentos 2. Controle de saúde dos funcionários Obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) pelos empregadores e instituições que admitam empregados, através de um médico responsável. A periodicidade dos exames médicos e laboratoriais deve ser anual. O PCMSO deve incuir exames admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho, mudança de função e demissional. conforme legislação - Exames Laboratorias Exigidos - NR-7: Fezes (Coprocultura, Coproparasitológico); Sangue (Hemograma e VDRL - sífilis). → Urina (Não é Obrigatório) POP PCMSO: deve ser registrado e realizado de acordo com a legislação específica. Os manipuladores que apresentarem lesões e ou sintomas de enfermidades que possam comprometer a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos devem ser afastados da atividade de preparação de alimentos. A capacitação (treinamento) deve ser periódica e comprovada mediante documentação e registro. Higiene e saúde dos manipuladores: 1) etapa, freqüência e princípio ativo. Cartazes de orientação aos manipuladores afixados nas paredes. 2) Medidas adotadas em casosde lesões nas mãos ou enfermidades. 3) Exames a que os manipuladores são submetidos e periodicidade. 4) Programa de capacitação (carga horária, conteúdo programático e freqüência, registros de participação nominal dos funcionários. Os manipuladores de alimentos devem ser supervisionados e capacitados periodicamente higiene pessoal manipulação higiênica dos alimentos doenças transmitidas por alimentos. 28 3. Controle da Água (Port. 2914 / 2011) Água potável - água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde. Entende-se por água tratada: Água de rede de abastecimento clorada (0,5ppm e chegar até a caixa d’água com 0,2 ppm de cloro no mínimo) Água fervida por 2 minutos; Água filtrada e clorada (Hipoclorito de Sódio 1,5 a 2,5 mg/l). AUSÊNCIA DE COLIFORMES TOTAIS E FECAIS CLORO RESIDIUAL – MÍNIMO 0,2mg/L É obrigatório a existência de reservatório de água. O reservatório deve estar isento de rachaduras e sempre tampado, devendo ser limpo e desinfetado nas seguintes situações: - quando for instalado - a cada 6 meses - na ocorrência de acidentes que possam contaminar a água (animais, sujeira, enchentes) POP Reservatório de água: higienizado, em um intervalo máximo de seis meses, devendo ser mantidos registros da operação. Higienização do reservatório: higienizado, em um intervalo máximo de seis meses, certificado de execução do serviço. 4. Controle Integrado de Pragas (CIP) Sistema que incorpora ações preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e ou a proliferação de vetores e pragas urbanas que comprometam a qualidade higiênico-sanitária do alimento Quando as medidas de prevenção adotadas não forem eficazes, o controle químico deve ser empregado e executado por empresa especializada, conforme legislação específica, com produtos desinfetantes regularizados pelo MS; Quando da aplicação de controle químico, a empresa especializada deve estabelecer procedimentos pré e pós- tratamento a fim de evitar a contaminação dos alimentos, equipamentos e utensílios. Primeiramente devem ser tomadas medidas preventivas a fim de evitar a entrada de pragas em áreas de alimentos, como: telamento de janelas, protetor de rodapé em portas. ralos sifonados, manutenção das instalações (fendas) e proibição da entrada de caixas de madeira, papelão e mercadorias infestadas. Quando as medidas de prevenção adotadas não forem eficazes, o controle químico deve ser empregado e executado por empresa especializada, legalmente habilitada pela FEEMA. POP Controle integrado de vetores e pragas urbanas: medidas preventivas e corretivas, controle químico com comprovante de execução do serviço por empresa especializada. Principais formas de entrada de pragas janelas sem proteção e portas sem molas; ralos de pias e de pisos; fendas na estrutura do prédio; caixas de papelão ou madeira (ovos ou vivas); em mercadorias já infestadas (arroz, feijão) . PRAGAS Insetos rasteiros Baratas Periplaneta americana maior tamanho (5cm) - ralos e bueiros Blatella germânica menor tamanho - em frestas Formigas Controle Aplicação de produtos - empresas especializada Evitar frestas na área de preparo Tratar esgotos e bueiros externos Limpeza adequada das superfícies Remover o lixo constantemente Vedar a parte inferior das portas Insetos voadores (Dipteros) Moscas sinantrópicas: Musca domestica e a Fannia canicularis, Família Calliphoridae e Família Psychodidae Vetores de m.o. patogênicos Pelos e sistema de alimentação ( processo de regurgitação) Controle Uso de telas Remoção constante de lixo Inseticidas localizados no foco de proliferação Armadilhas de eletrocussão: modelos de parede com altura máx. de 1,50m. Roedores Rattus norvegicus: esgotos, áreas externas, lixões Rattus rattus: forros áreas de grãos. Mus musculus: gavetas, despensas. Controle Verificar se há presença de fezes e urina e sinais de danos. Evitar pontos de entrada: ralo sem tela, portas e janelas sem vedação, lixo. Armadilha de cola ou mola. Raticidas – empresa especializada. 5. Regras para visitantes Visitantes são todas as pessoas que não fazem parte da equipe da UAN (supervisores, consultores, fiscais, auditores, fornecedores etc.) e devem cumprir os requisitos de higiene e de saúde estabelecidos para os manipuladores. 29 6. Adequação estrutural do estabelecimento Localização, piso, paredes, forros, tetos, portas, janelas, iluminação, ventilação e sistema de exaustão, instalações sanitárias e vestiários, lixo, esgotamento sanitário. Temperatura – 22 a 26ºC Umidade – 50-60% 1000 lux – área de inspeção 250 lux – áreas de processamento 150 lux – outras áreas (lux = 1 lúmen/m 2 ) . O pé direito no mínimo de 3 m no andar térreo e 2,7m em andares superiores. . As telas devem ter malha de 2 mm e serem de fácil limpeza . Devem existir banheiros separados para cada sexo, em bom estado de conservação, constituído de vaso sanitário, pia e mictório para cada 20 funcionários *Circulação de ar através de ar insuflado filtrado ou através de exaustão. Não utilizar ventiladores e climatizadores com aspersão de neblina Edificação e as instalações: projetadas de forma a possibilitar um fluxo ordenado. O acesso às instalações deve ser controlado e independente, não comum a outros usos. O lixo não deve sair da cozinha pelo mesmo local onde entram as matérias primas. Na total impossibilidade de áreas distintas, determinar horários diferenciados. 7. Controle de matérias-primas Todas as publicações (Portarias 1428/93 – MS, WHO, SBCTA etc.), colocam o controle higiênico-sanitário das matérias-primas como uma das prioridades para a manipulação segura de alimentos. Área protegida e limpa; Os lotes da MP reprovados ou com prazos de validade vencidos devem ser imediatamente devolvidos ao fornecedor e, na impossibilidade, devem ser devidamente identificados Visita técnica a fornecedores com os respectivos controles microbiológicos (coleta de amostras), físico- químicos locais (H2S, Amônia e pH) e sensoriais, características dos meios de transporte e condições estruturais. Plano de rastreamento dos produtos. Cadastramento dos fornecedores. 8. Manipulação Recepção – Análise qualitativa e quantitativa segundo critérios pré-definidos de cada produto. As recomendações básicas para o recebimento são: validade, análise sensorial, condições de embalagens, higiene do entregador, rotulagem, alvará do veículo, análises microbiológicas, medição de temperaturas. Características mínimas necessárias dos meios de transporte de matérias primas *CVS-15/91 - Transporte isotérmico ou refrigerado . Quente – acima de 65 o C . Resfriado – 6 a 10 o C . Refrigerado – 4 a 6 o C . Congelado - -18 a -15 o C Tabela 1. Critérios de Temperatura de Recebimento Categoria Temperatura Tolerância Congelados -18 º C -12 º C Resfriados 6 a 10º C Fabricante Refrigerado Até 6ºC Até 7 ºC Ordem para Recebimento Alimentos perecíveis resfriados e refrigerados ↓ Alimentos perecíveis congelados ↓ Alimentos perecíveis permitidos em temperatura ambiente ↓ Alimentos não perecíveis Armazenamento - Etapa envolvendo três procedimentos básicos: congelamento, refrigeração e estoque seco. Disposição e Controle Os produtos de embalagem mais antiga são posicionados na frente. Sistema PVPS – Primeiro que Vence, Primeiro que Sai. Os alimentos devem estar separados dos descartáveis e estes separados dos produtos químicos Utilização de Estrados (amarração em cruz). Prateleiras:Alimentos a 35 cm da parede (mínimo 10 cm). Utensílios para armazenamento com altura máxima de 10 cm; Os alimentos devem ser separados por grupos, sacarias sobre estrados fixos com altura mínima de 25 cm, separados da parede e entre pilhas no mínimo 10 cm e distante do forro 60 cm. Prateleiras com altura de 25 cm do piso. Ao empilhar alimentos prontos para consumo proteger com plástico próprio ou papel impermeável. Armazenamento sob congelamento só poderão ter caixas de papelão se exclusivos para esta finalidade. Devolução de mercadorias: devem ser devidamente identificados e armazenados separadamente. Diferentes gêneros num mesmo refrigerador Alimentos limpos / prontos para consumo (cozidos) ↓ Semi-prontos ou pré-preparados ↓ Sujos / crus Armazenamento sob refrigeração (RDC 216 – PRAZO MAXIMO ≤4 º C – 5 DIAS (alimento preparado) De acordo com o produto – 0 a 10 º C Hortifruti – até 10 º C (fornecedor) Frios e laticínios – até 8 º C (fornecedor) Carnes – até 4 º C/ 72h Ovos - 10 º C/14 dias Alimentos pós-cocção - 4 º C /72h 30 Refrigeração Etapa onde os alimentos passam da temperatura pós - cocção (55ºC), para temperatura técnica específica de cada produto. RDC 216/2004 - Resfriamento: 60ºC → 10ºC (2 hs) Silva Jr 55º C → 21ºC → 4ºC 2 hs 6 hs Congelamento Armazenamento sob congelamento 0 a -5º C 10 dias -5 a -10º C 20 dias -10 a 18º C 30 dias < -18º C 90 dias Etapa onde os alimentos passam da temperatura original para -18º C ou menos em 6 horas. Descongelamento Etapa onde os alimentos passam da temperatura de congelamento (-18ºC) para até 4ºC sob refrigeração, ou em condições controladas. A porção do alimento a ser descongelado deve ser no máximo de 2 Kg. Descongelamento seguro (RDC 216) Câmara frigorífica ou geladeira em condições de refrigeração à temperatura inferior a 5ºC Forno de convecção ou microondas quando o alimento for submetido imediatamente à cocção Descongelamento Seguro (forçado) (CVS 6/99) 1. em câmara ou geladeira a 4ºC 2. em forno de confecção ou microondas 3. em água com temperatura inferior a 21ºC por 4 horas 4. em temperatura ambiente, em local sem contaminação ambiental (vento, pó, excesso de pessoas, utensílios, etc.) monitorando a temperatura superficial, sendo que ao atingir 3 a 4ºC deve-se continuar o degelo na geladeira a 4ºC 5. utilização de peças cárneas ou filetadas de até 2 Kg, embaladas por peças ou em suas embalagens originais. 6. Após o descongelamento o produto deve ficar na geladeira a 4ºC, conforme critérios de uso. Dessalgue Etapa de retirada de sal. Água no máx 21ºC com troca a cada 4 hs Em água sob refrigeração 4ºC Fervura (cocção e resfriamento) Reconstituição Etapa onde os alimentos recebem adição de água e após devem ser consumidos imediatamente ou aquecidos ou refrigerados. Pré- Preparo / Preparação Etapa onde os alimentos sofrem modificações através da higienização, tempero, corte, porcionamento, seleção, escolha, moagem e /ou adição de outros ingredientes. Tempo de manipulação não deve exceder 30 minutos por lote e 2 horas em área climatizada entre 12º e 16ºC. Após manipulação os alimentos devem ser etiquetados com identificação e prazo de validade e obedecer recomendações a fim de se evitar o risco de contaminação cruzada. Ex: cozidos SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO DE ETIQUETAS (modelo) Cocção Etapa onde o alimento deve atingir a temperatura de 74ºC no centro geométrico ou combinações de tempo e temperatura. Binômio Tempo / Temperatura 74ºC no centro geométrico 70º C por 2 minutos 65ºC por 15 minutos < 50º - Não há morte de patógenos RDC 216/2004 - Cocção mínima: 70ºC ou binômio tempo / temperatura Reaquecimento Etapa onde os alimentos que já sofreram cocção inicial devem atingir novamente 74ºC no centro geométrico. Utilização e Reutilização de Óleo para Fritura Não devem ser aquecidos a mais de 180ºC. Desprezar o óleo que apresentar alterações nas características sensoriais ou físico-químicas. O óleo deverá ser filtrado em filtros próprios ou pano branco fervido por 15minutos. Caso não se tenha controle do óleo, o mesmo deve ser desprezado a cada 6 horas. Óleo utilizado para peixes só poderá ser reutilizado para peixes, em condições controladas. 31 Ovos Não oferecer para consumo ovos ou preparações crus. Preparação sem cocção ( cremes, mousses, maionese, etc.) utilizar ovos pasteurizados, desidratados ou cozidos. Preparações quentes: fervura 7 minutos ou 74ºC CG TEMPERATURA DE COCÇÃO Carne de porco – 65,5ºC Aves Recheios Carnes em geral 74ºC Pedaços de carnes e tortas- devem atingir 100ºC no interior do produto Torta de carne – 2,9Kg – 177 a 204ºC – 2,5 a 3h – 100ºC Espera Pós - Cocção Etapa onde os alimentos que sofreram cocção devem atingir 55ºC em sua superfície para serem levados a refrigeração. Distribuição – Etapa onde os alimentos estão expostos para o consumo imediato. RDC 216/2004 - Exposição: >60ºC / máximo 6 horas Temperaturas Recomendadas Balcão térmico 80° - 90°C Alimentos Quentes >65°C até 12h 60°C até 6h <60°C até 3h Alimentos Frios (exceto folhas e frutas ácidas) <10°C até 4h 10 – 21°C até 2 h Alimentos Temperatura (ºC) (no centro geométrico) Temperatura de exposição em horas Quentes Mínimo de 60 Máximo 6 Abaixo de 60 Máximo 1 Frios Até 10 Máximo 4 Entre 10 e 21 Máximo 2 Transporte Os alimentos devem ser transportados em caixas isotérmicas (Isopor ou Hot Box), quentinhas ou marmitas térmicas. Sobras São alimentos prontos que não foram distribuídos ou que ficaram no balcão térmico ou refrigerado. Somente podem ser utilizados sobras que tenham sido monitoradas. Alimentos prontos que foram servidos não devem ser reaproveitados. cocção a 74o C manutenção a 65º C refrigeração a 4º C reaquecimento a 70o C por 2 minutos transporte em temperatura acima de 65ºC Quadro1. Síntese das Recomendações de Manipulação Congelamento T < -18º C em 6 horas Descongelamento -18ºC → 4ºC refrigeração ou condições controladas Peças cárneas até 2 Kg Pré-Preparo Ambiente- 30 minutos 10-16ºC – 2horas Cocção e Reaquecimento 74º C no centro geométrico 65º C por 15’ 70º C por 2 ‘ Espera pós – cocção 55º C → 21ºC → 4ºC 2 hs 6 hs Óleo até 180ºC desprezar : alterações sensoriais ou a cada 6 hs Dessalgue Água = máx 21ºC / 4X4 hs Sob refrigeração 4ºC Fervura Distribuição Balcão térmico 80° - 90°C Quentes: >65°C até 12h / 60°C até 6h / <60°C até 3h Frios: <10°C até 4h 10 – 21°C até 2 h Recomendações- RDC 216/2004 Cocção mínima: 70ºC ou binômio tempo / temperatura Descongelamento: refrigeração < 5ºC ou em forno de microondas. Exposição: >60ºC / máximo 6 horas Resfriamento: 60ºC a 10ºC em até duas horas Validade: se conservado a ≤4ºC deve ser de 5 dias. 9. Higiene e Sanitização no Processamento de Alimentos Limpeza é a remoção de sujidades como gorduras, proteínas, HC e minerais. Desinfecção é a eliminação de m.o. patogênicos e diminuição dos níveis de deteriorantes. Desinfecção/sanificação – termo utilizado para ambientes e vegetais Anti-sepsia – termo utilizado para pele Sanitização = Limpeza + Desinfecção. A. Higiene de Alimentos Higienização de Hortifrutigranjeiros Eliminação Retirar partes impróprias para o consumo ↓ Lavarcom água potável (um a um ou folha a folha) ↓ Imersão em Solução Clorada 100 a 200ppm / 15’ ↓ Enxaguar em água potável ↓ Imersão em solução de vinagre 2%/ 15’ ↓ Enxaguar novamente 74% 94,5% 99,8% 32 O vinagre é considerado agente de limpeza, apenas remove resíduos, não sanitiza. Higienização é excluída nas seguintes situações: Frutas não manipuladas ou ingeridas sem casca; Alimentos que irão sofre cocção (74ºC); Ovos inteiros ingeridos pós cocção. Microrganismos veiculados por verduras Microrganismo Dose infectante Shigella dysenteriae 1 10 Shigella flexneri 2a 180 Salmonella typhi 10000 Vibrio cholerae 1000 Entamoeba coli 1 Giardia lamblia 10 Produtos permitidos para desinfecção de alimentos Hipoclorito de sódio a 2,0 – 2,5% (100 a 250ppm) Hipoclorito de sódio a 1% (100 a 250ppm) Cloro orgânico 100 a 250ppm Diluições Solução Clorada de hipoclorito de sódio a 1% 100ppm = 10ml (1cs rasa) / Litro de água 200 a 250ppm = 20 ml (2 cs rasas) / Litro Cálculo para diluição de hipoclorito de sódio a 2,5% 100ml solução – 2,5g de cloro ativo 1000ml – 25g → 1000ml – 25000mg 100 ml – 2500 mg 10ml – 250mg ~ 250ppm x - 200ppm X= 8 ml de solução = 200ppm Ou Vi = Cf x Vf / Ci x 10 (% para ppm) B . Higiene de Equipamentos Os Equipamentos e utensílios devem ser higienizados logo após o uso. As peças removíveis de equipamentos devem ficar imersas em solução de hipoclorito de sódio 200 ppm ou em imersão em água fervente por 15 minutos. . evitar contaminação cruzada entre alimentos crus e preparados (utensílios, tábuas de corte Equipamentos e utensílios de alto risco de contaminação - moedor de carne, - cortador de frios - amaciador de bifes - liquidificador e batedeira - faca de manipulação, - panela - bancada No caso de desinfecção pelo calor: - Imergir por 15 minutos em água fervente ou no mínimo a 80ºC - Não há necessidade de enxágüe No caso de utilização de máquina de lavar louça, devem ser respeitados os critérios: - Lavagem: 55 a 65ºC - Enxágüe: 80 a 90ºC OBS: quando utilizar álcool 70%, não enxaguar e deixar secar o ar. POP Equipamentos: manutenção e calibração programada e periódica dos equipamentos, mantendo os registros da operação. Higienização de instalações, equipamentos e móveis: natureza da superfície, método de higienização, princípio ativo e concentração, tempo de contato, temperaturas e outras informações complementares (desmonte dos equipamentos). CHigiene Ambiental Higienização de Ambientes Retirar resíduos ↓ Lavar (água e detergente) ↓ Enxaguar (água quente a 44ºC) ↓ Aplicar solução clorada a 200 ppm por 15’ ↓ Enxaguar Tomar precauções para impedir a contaminação dos alimentos (saneantes, suspensão de partículas e formação de aerossóis) Não utilizar substâncias odorizantes e ou desodorantes Saneantes devem ser identificados e guardados em local reservado para essa finalidade Funcionários de higienização das instalações sanitárias → uniformes apropriados e diferenciados Não varrer a seco nas áreas de manipulação Não usar panos para secagem de utensílios e equipamentos Proibido: escovas, esponjas ou similares de metal, lã, palha de aço, madeira, amianto e materiais rugosos e porosos Não reaproveitar embalagens de produtos de limpeza Características de um bom detergente: Solúvel; Não corrosivo; Dispersante (fácil remoção); Umectante e de penetração; Emulsificante (gorduras); Solvente (proteínas); Fácil enxágüe; Germicida; Econômico. Diário: - Pisos, rodapés e ralos; todas as áreas de lavagem e de produção; maçanetas; lavatórios (pias); sanitários; cadeiras e mesas (refeitório); monoblocos e recipientes de lixo; Diário ou de acordo com o uso: - Equipamentos, utensílios, bancadas, superfícies de manipulação e saboneteiras, borrifadores. Semanal: - Paredes; portas e janelas; prateleiras (armários); coifa; geladeiras; câmaras e "freezers". Quinzenal: - Estoque; estrados. Mensal: - Luminárias; interruptores; tomadas; telas. Semestral: - Reservatório de água. - 33 Produtos permitidos para desinfecção ambiental Princípio Ativo Concentração Hipoclorito de Sódio 100 – 250 ppm Cloro orgânico 100 – 250 ppm Quaternário de Amônio 200 ppm Iodóforos 25 ppm Álcool 70% Quadro 2. Características dos sanitizantes Sanitizante Vantagens Desvantagens Cloro *Poder fungicida e bactericida *Efetivo contra esporos ↑[ ] *Inativado pela matéria orgânica e sabão corrosivo Iodo * Poder fungicida e bactericida *↑ ingestão (200mg/dia) → hipertireoidismo *difícil remoção Clorexidina (Clorhexidine) *estável, não volátil, atóxico *não corrosivo * não inativado pela matéria orgânica *não deixa resíduos *efeitivo gram +, gram- esporos e fungos Ainda sem informações práticas quanto ao uso e eficácia. Quaternário de Amônia Muito utilizado porém com espectro de ação mais limitado *inativado pela matéria orgânica, sabão, água dura plásticos, etc *resíduos causam reações adversas em apenas 5’. Desinfetantes Fenólicos * Atividade antimicrobiana * menos inativado pela matéria orgânica * inativado por alguns plásticos *odor forte e irritante *manchar locais *não recomendados Fluídos de pinho * Menor atividade antimicrobiana *odorizantes Análise microbiológica em superfícies . E coli . S. aureus . B. cereus . Salmonela . Pseudomonas . Streptococus pyogens Resultados . Condição inadequada de higiene sujidades macroscópicas . Condição higiênica insatisfatória m.o. mesófilos . Condição higiênico-sanitária insatisfatória presença dos m.o. acima Avaliar o risco de toxidez (Índice Terapêutico): IT = Dose Tóxica para organismo/ Dose tóxica para microorganismo. Cloro: 200ppm para alimentos até 5000ppm outras finalidades Iodo: 0,5% anti-sepsia das mãos; 50ppm para utensílios, equipamentos e alimentos. C. Higiene Pessoal . cortar bem as unhas . higienizar as mãos quando entrar no serviço, usar banheiros, carregar lixo, fazer limpeza, manipular alimento... . evitar falar, cantar, assobiar, tossir, espirrar sobre alimentos . usar uniformes limpos, com redes nos cabelos . tomar banhos diários, barba e bigode raspados diariamente (fazer barba, aparar bigodes) e usar desodorante sem perfume . fazes exames periódicos Uso de escovas para unhas: Individual e higienizada em solução clorada diariamente. Higienização de Mãos Umedecer mãos e antebraços com água ↓ Lavar com sabonete bactericida líquido (mín 1’) ↓ Massagear por 15 segundos ↓ Enxaguar ↓ Enxaguar torneira e fechar com papel toalha (se abertura for manual) ↓ Secar as mãos com papel toalha ↓ Aplicar anti-séptico Anti-sépticos recomendados: Álcool a 70% ou álcool gel a 70%. ANTISSÉPTICOS ANTISSÉPTICOS TEMPO MÃOS SECAS MÃOS ÚMIDAS Álcool 96º 30-50 seg 1,45-2,0min Álcool 70º 1,30-1,40min 2,50-3,0min Álcool-iodado 96º 0,1% 35-50 seg 1,45-2,0min Álcool-iodado glicerinado 96º 0,1% 35-50seg 1,45-2,0min Uso de luvas descartáveis: 1. Alimentos prontos que já sofreram tratamento térmico; 2. Alimentos prontos que não sofrerão tratamento térmico; 3. Manipulação de folhas já higienizadas. Uso de Mascaras - Para montar marmitas e dietas para fins especiais. 34 Uso de EPI – 1) Câmara friogrífica – blusas, capa com capuz, luvas e botas impermeáveis 2) Avental plástico – restrito as atividadescom grande volume de água 3) Não é permitido uso de luva de látex, plástico ou borracha nas áreas que envolvam procedimentos com calor 4) Luvas de malha de aço – corte e desossa de carne 5) Luva nitrílica (borracha) de cano longo – obrigatória na manipulação de produtos saneantes durante a higienização do ambiente, equipamentos e utensílios, coleta e transporte do lixo e limpeza de sanitários Lavatórios exclusivos para a higiene das mãos: dotados de sabonete líquido inodoro anti-séptico ou sabonete líquido inodoro e produto anti-séptico, toalhas de papel não reciclado ou outro sistema higiênico e seguro de secagem das mãos e coletor de papel, acionado sem contato manual. PARTE V – CONTROLES ESPECÍFICOS 1 - Alimentos transportados Cozinha Transporte Ponto de Central Distribuição 1. Higiene (pessoal, ambiental, alimentos); 2. Tempo: montagem deve ser o mais próximo possível do transporte; 3. Temperatura: monitorar como critério de segurança do processo. 4. Técnica: Alimentos quentes diretamente para recipientes de transporte. Montagem deve ser feita a uma temperatura de 85ºC(antes) a 70ºC após montagem. 5. Transporte: O veículo dos alimentos quentes (>65ºC) deve ser separado do dos alimentos resfriados e refrigerados. 6. Distribuição: Alimentos quentes temperatura >60º e frios mantidos <10ºC. 2 - Controle higiênico-sanitário em serviços de Bufê Caracterizado pelos próprios clientes se servirem. A exposição dos alimentos neste tipo de serviço deve ser feita em pequenas porções e reposição freqüente. Obediência aos critérios de tempo/ temperatura: Alimentos quentes rechaud > 65ºC, frituras e grelhados >80ºC. Alimentos frios <10ºC Saladas de maionese <4ºC Carpaccio, salmão in natura e ostras frescas exposição máximo 30’. Salada de grãos, ovos cozidos e legumes cozidos: <4ºC por 30’. Sobremesas devem ir para o bufê próxima aos 0ºC. 2- Qualidade e Segurança Alimentar em Catering baseado no método APPCC Cozinha fria, açougue climatizado e área de montagem: 18ºC Padaria e cozinha quente climatizadas a25ºC Tempo e Temperature de exposição de alimento na linha de montagem: 15ºC por 45 ‘ Temperatura de expedição: 7ºC, mantido com gelo seco. Holding box: área climatixada a 4ºC para guarda de trolleys já montados. Validade de um dia com acompanhamento pelo Código Universal de Cores Domingo→ Vermelho Segunda-feira → Verde escuro Terça-feira → Marrom Quarta-feira → Amarelo Quinta-feira → Laranja Sexta-feira → verde claro Sábado → Azul Serviço a bordo: refeições devem ser servidas até 2 horas se após, deve ser mantida sob refrigeração e realizar o reaquecido a no mínimo 72ºC no centro geométrico. 4 - Controle higiênico-sanitário em Lactários A Higiene Pessoal obedece às normas anteriormente citadas. A higiene das mãos deve ser realizada ao entrar no setor, nas trocas de função e durante a operação de hora em hora. O álcool 70% só pode ser utilizado em superfícies que não entram em contato direto com os alimentos. Higiene Pessoal Uniformização Higienizar as mãos Colocar a touca descartável Vestir sobre o uniforme o avental limpo ou descartável Colocar a máscara descartável Calçar o protetor de calçados, quando utilizado Higienizar novamente as mãos. Limpeza: uniforme de rotina e troca diária O uso de luvas de procedimento (rede BLH: estéreis) devem ser utilizadas para manipulação de alimentos prontos e hortaliças higienizadas. O uso de máscara não é recomendado apenas se tiver controle de uso: máx 30’. Antes de serem devolvidos ao lactário, os frascos, bicos e protetores podem ser enxaguados com água corrente fria, logo após as mamadas. O Ministério da Saúde cita como adequado em relação às normas para Controle de Infecções Hospitalares o uso dos seguintes anti-sépticos: soluções alcoólicas, soluções iodadas, iodóforos, cloroxexinas, solução aquosa de permanganato de potássio, formulação à base de sais de prata e outros. 35 Procedimentos de sanitização Autoclave a 121ºC / 15’; ou 110ºC /10’ Álcool 70% / 2’ (troca da solução a cada 24 hs); Cloro 200ppm/15’ (troca a cada 6 horas). Mecânico: Lavagem a 55º a 65ºC e Enxague: 90ºC. Ex: escova de unha Higiene Ambiental não deve haver cruzamento de fluxo, o ar ambiente deve ser insuflado não tendo entrada de ar proveniente do ambiente externo (coifas para retirada de vapores do ambiente). Higiene manual das instalações Proibido varrer a seco na área de manipulação Lavar com água 44ºC e detergente ou à seco. Desinfecção: solução clorada a 200ppm (tempo de contato 15’). Tempo de uso: 6h. Ou álcool 70% por 2’. Não utilizar solução inferior a 100 ppm ou superior a 250ppm. Higiene manual dos equipamentos e utensílios Lavar com água 44ºC e detergente ou à seco. Desinfecção: solução clorada a 200ppm (tempo de contato 15’). Tempo de uso: 6h. Não utilizar solução inferior a 100 ppm ou superior a 250ppm álcool 70% por 2’ só em superfícies que não entram em contato direto com o alimento. Autoclavar no mín. 110oC/10’ ou a 121oC/15’. Fever por 10 a 15 min. Enxágüe: método químico Higiene mecânica dos equipamentos e utensílios Pré-lavagem Equipamento: lavagem (55-65oC) e enxágüe (80-90oC) Secagem natural. Higienização mamadeiras e acessórios Enxaguar em água fria ↓ Imergir em solução com detergente (água a 42ºC) ↓ Lavar um a um com escova apropriada de cerdas escuras ↓ Autoclave 110ºC/ 10’ ou 121ºC por 15’ ou Ferver por 10 a 15 minutos ou Solução clorada 200ppm por 15 minutos ↓ Enxaguar (método químico) método "Milton" consiste na imersão de mamadeiras e bicos previamente lavados numa solução de 1 :80 de "Milton", durante 60 min., diluição e tempo que permitem completa esterilização deste material. O "Milton" é uma solução de hipoclorito de sódio a 1%. As mamadeiras provenientes de áreas de isolamento devem ser desinfetadas previamente. As escovas para higienização dos frascos devem ter cerdas escuras. A medição de temperatura deve ser feita em uma amostra piloto que posteriormente será inutilizada. A água utilizada para preparação das fórmulas deverá ser fervidas ou autoclavadas. A autoclavagem das fórmulas faz com que ocorra perda de nutrientes e desentabilização das fórmulas (caramelizam, coagulam...), além disso, não garantem esterilidade porque não destroem esporos do C. botulinum. A pasteurização é recomendada para o banco de leite humano. O prazo para consumo das fórmulas resfriadas e autoclavadas é de 24 horas e se não autoclavadas de 12 hs, enterais autoclavadas 12hs. Distribuição Esfriadas até 37ºC, sob refrigeração. Manter acima de 60ºC até o consumo. Alimentos frios: papas – manter ≤10ºC Protetor de bico – retirar apenas no momento de colocar o bico na boca da criança. Proibida troca de bico A coleta de amostra deve ser feita em cada tipo de produto por lote produzido no lactário. A amostra deve ser identificada, recolhido no mínimo 100ml e deve ficar armazenada por 72 horas após o consumo sob refrigeração a 4ºC. É recomendado que periodicamente seja realizado o controle microbiológico. As demais recomendações seguem as normas já pré- definidas. Sistema Cook-Chill para Controle de Alimentos É um sistema de produção de refeições que consiste na preparação e cocção normais dos alimentos, seguidas de imediato porcionamento, refrigeração em condições controladas de temperatura superiores ao ponto de congelamento e armazenamento sob refrigeração, com posterior aquecimento logo antes do alimento ser consumido. Princípios Básicos: Matéria prima de boa qualidade Recipientes de aço inox: 6,5cm de altura (alimento não deve exceder 5cm) Tampa aumenta o tempo de resfriamento, embora ofereça maior proteção contra contaminação. Peças de carnes: Não devem exceder 2,5kg e 10cm de espessura. Fatiar ainda quente em 30 minutos em ambiente com temperatura controlada Resfriar imediatamente 10ºC em no máximo 2 horas e meia e terminar o resfriamento a 3ºC. Resfriamento: 70ºC → 3ºC / 90 minutos (pelo menos) Armazenamento: 0º a 3ºC 36 5ºC por curto período de tempo 5º a 10ºC - máximo 12h para consumo >10ºC - impróprios Reaquecimento: 70ºC no centro geométrico por 2 minutos. Distribuição: T> 63ºC ou <10ºC Transporte: T<3ºC ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE – APPCC Conceito Sistemática de procedimentos que tem por objetivo identificar, avaliar e controlar os perigos para a saúde do consumidor e caracterizar os pontos e controles considerados críticos para assegurar a inocuidade dos alimentos. . boas práticas pré-requisito . ferramenta de gerenciamento - controle de perigos . análise da matéria-prima até o consumidor final . garantia de segurança alimentar . pré-requisito para comercialização . caráter preventivo - não é risco zero Aplicação do Sistema HACCP/APPCC, complementa as Boas Práticas por: Caracterizar o produto ou grupo de produtos e o processo; Identificar previamente o perigo e caracterizar as medidas que previnem os riscos dos perigos acontecerem. APPCC Pré - requisitos BPF, POPs, outros Etapas de elaboração do Plano APPCC Sensibilização dos colaboradores Implementação das Boas Práticas Formação da equipe APPCC Descrição do produto Identificar o uso pretendido Elaboração do fluxograma Validação do fluxograma Aplicação dos Princípios APPCC DEFINIÇÕES Definições Perigo - RISCO Contaminação - Agente biológico, químico ou físico em condição potencial que possa causar agravo à saúde. Sobrevivência e a multiplicação de m.o. também são consideradas perigos. Os perigos podem estar na própria matéria orgânica ou serem adicionados durante o processamento. Risco: É a probabilidade de ocorrência de um efeito adverso aliado a severidade deste efeito quando há exposição a um perigo específico. Risco= Probabilidade X Severidade Severidade: É a gravidade da doença e o grau de suas conseqüências. Depende da dose tóxica (toxinas), da quantidade de m.o. infectante ou toxigênico e da susceptibilidade do indivíduo. A gravidade é maior em gestantes, crianças, idosos, imunodeprimidos, viajantes, hospitalizados. Ex: hospitalizações, morte, ausência no trabalho, efeito moral etc. As categorias de doenças segundo a Severidade são: Letais causadas por: Listeria monocytogenes (gestantes e imunodeprimidos), C. botulinum, Salmonella typhi, V. cholerae, V. vulnifucans e envenenamento por mariscos. Graves ou crônicas causadas por: Brucella sp.; Campylobacter; E.coli; Streptococcus grupo A; v. parahemolyticus; Yersinia enterocolítica; Hepatite A; micotoxinas. Moderadas: B. cereus; C. perfringers; S. aureus; Listeria monocytogenes (adultos sadios); viroses; parasitas e metais pesados. Deterioração: alteração características organolépticas. Antiestérica: Alterações que interferem na aparência. 37 Principais Perigos Microbiológicos Ambiente *Superfície de contato: Coliforme totais e fecais, E. coli patogênica, bolores, leveduras, B. Cereus, C. perfringers, Salmonella, S. aureus, Pseudomonas aeruginosas * Água: Coliforme totais e fecais, E. coli patogênica, vibrio cholarae, shigella * Ar: bolores, leveduras. * Solo: B. Cereus, C. perfringers, C. botulinum, Coliforme totais e fecais, E. coli patogênica Matérias - Primas *Carnes e Aves cruas: Salmonella, C. perfringers, Campylobacter sp., Coliforme totais e fecais, E. coli patogênica, Yersinia enterocolítica, Listeria monocitogenes, S. aureus. *Peixes e Frutos do mar: Vibrio parahemoliticus,, Vibrio vulnificus, vibrio cholarae, C. botulinum, Coliforme totais e fecais, E. coli patogênica. *Ovos: Salmonella, Coliforme totais e fecais, E. coli patogênica *Leite: Brucella, S. Aureus, Micobacterium bovis, Listeria monocitogenes. *Hortaliças: Coliforme totais e fecais, E. coli patogênica, Salmonella, B. Cereus, C. perfringers, vibrio cholarae, aeromonas hidrófyla, bolores, leveduras, protozoários, helmintos * Frutas: Coliforme totais e fecais, E. coli patogênica, B. Cereus, C. perfringers, bolores, leveduras, Pseudomonas aeruginosas. *Arroz e Feijão: B. Cereus, C. perfringers Homem *Mão e pele: Coliforme totais e fecais, E. coli patogênica, bolores, leveduras, B. Cereus, S. aureus, Pseudomonas aeruginosas * Intestino: Salmonella sp., Coliforme totais e fecais, E. coli patogênica, Shigella sp., Proteus sp., C. perfringers. * Genitais: Coliforme totais e fecais, E. coli patogênica, bolores, leveduras, S. aureus. Risco: É a probabilidade de ocorrência de um efeito adverso aliado a severidade deste efeito quando há exposição a um perigo específico. Risco= Probabilidade X Severidade Os riscos são categorizados em: Alto grau - cocção, armazenamento, manipulação inadequados, tempo de exposição, higiene e etc.; Grau Moderado Baixo Grau - alimentos com pH < 4,5; produtos esterilizados, submetidos ao sistema APPCC, etc. Desprezível Ponto Crítico: É o local ou situação onde estão presentes os perigos com risco à saúde. Baseia-se no fluxograma. Contaminação – manipuladores, matéria-prima contaminada, contaminação cruzada, higiene inadequada etc. Sobrevivência – tempo/temperatura inadequados na cocção e no reaquecimento; Acidificação e fermentação inadequados. Multiplicação – refrigeração, armazenamento, choque térmico inadequados etc. . limite crítico valores ou atributos máximos e/ou mínimos estabelecidos para cada critério e que, quando não atendidos, significam impossibilidade de garantia da segurança do alimento . limite de segurança valores ou atributos próximos aos limites críticos e que são adotados como medida de segurança para reduzir a possibilidade de os mesmos não serem atendidos . árvore decisória seqüência de perguntas para determinar se uma matéria-prima ou etapa do processo é um ponto crítico de controle Ponto Crítico de Controle (PCC): É uma operação (prática, procedimento, processo ou situação) em que uma medida de controle preventivo pode ser exercida para eliminar, prevenir ou minimizar um perigo. (OMS) Pontos de Controle local ou situação a ser corrigida, porém sem risco imediato à saúde . Pontos Críticos local ou situação onde estão os perigos com risco à saúde e que devem ser controlados São considerados pontos críticos de controle PCC 1: Perigo Eliminado ou Prevenido PCCe: perigo é Eliminado (bactericida para forma vegetativa, não elimina a forma esporulada) Ex: Cocção, Fervura, Pasteurização PCCp: perigo é Prevenido (bacteriostático para mo patogênicos mesófilos) Ex: Congelamento, refrigeração<4ºC PCC 2: Perigo Minimizado (reduzido ou retardado) PCCr (reduzido): reduz a quantidade de mo Ex: higienização de mãos, vegetais, utensílios PCC r (retardado): retarda multiplicação do mo Ex: refrigeração (4 a 6ºC), resfriamento (8 a 10ºC), salas climatizadas (18ºC), aditivos, sais de cura. Sete Princípios do APPCC 38 As formas básicas para se determinar o PCC são: Fluxogramas (conhecimento dos perigos, processamento, métodos de controle); “Árvore decisória”.Critérios: São Limites específicos para característica de origem física (tempo e temperatura), química (quantidade de sal e ácido) ou biológica (sensorial ou microbiológica). Monitoramento: É parte da garantia do controle. É um procedimento organizado de verificação de ausência de desvios do Limite Crítico (LC). Deve caracterizar o quê é objeto da monitorização (o LC estabelecido), como será realizada a monitorização (por observação, por equipamento de medição e outros), com que freqüência será realizada e quem será o responsável pela monitorização. Ex: Medição do tempo/temperatura, concentração de desinfetantes, detergentes e coleta de amostras. Ação Corretiva: É a ação imediata e específica a ser tomada sempre que os critérios não forem estabelecidos. Verificação: São procedimentos para a certificação do controle do perigo, como avaliações de registros, de programas, testes suplementares e outros pertinentes e importantes. Fluxograma: Guia para que seja organizado todo o APPCC. Descreve todas as etapas de preparação de alimentos. Seqüência do Fluxograma 1. A Etapa da preparação, 2. Os perigos característicos (simbologia internacional) 3. PCC (medida de controle) 4. Tipo de PCCs (PPCe, PCCp ou PCCr) 5. Critérios adotados 6. Monitoramento (avaliação do controle) LEGENDA Crus Manipuladores Superfície Outros de contato contaminantes (ar, tempero) Destruição Sobrevivência Multiplicação Prevenção das DTAs em Refeições Transportadas Critérios de Uso - CVS 6/99 Congelamento Temperatura Armazenamento 0° a –5°C 10 dias -5° a –10°C 20 dias -10° a –18° 30 dias ≤ -18°C 90 dias Refrigeração T(ºC) Armazenamento Pescados Até 4°C 24h Carnes manipuladascruas Até 4°C 72h Hortifruti Até 10°C 72h Alimentos pós cocção Até 4°C 72h Pescados pós cocção Até 4°C 24h Ovos Até 10ºC 14 dias Sobremesas, frios e laticínios manipulados (fabricante) Até 4°C Até 6°C Até 8°C 72h 48h 24h Maionese e misturas com maionese Até 4°C Até 6°C 48h 24h Amostras Até 4°C -18ºC 72 h Parâmetros de Prazo de Validade 39 Critérios CVS 5/2011 Pré-preparo Tº amb. 30’ Pré-preparo climatizado 2hs Área climatizada 12° - 18°C Balcão térmico 80° - 90°C Estufa ou pass - through 65°C Balcão frio Máx. 10°C Congelados -18°C (até –12°C) Resfriados 6° a 10°C Refrigerados Até 6°C (Até 7°C) Descongelamento de carnes, aves, pescados Até 4°C sob refrigeração ou em condições controladas Refrigeração 55°C → 21°C → 4°C 2 6 h Dessalgue Água 21°C (troca 4/4 h) Água sob refrigeração 10°C Fervura Cocção e Reaquecimento 74°C CG 70ºC por 2’ 65ºC por 15’ Espera pós-cocção Até 55° C → Refrigeração Frituras - óleos e gorduras Até 180°C Espera para distribuição >65°C até 12h 60°C até 6h <60°C até 3h Frios <10°C até 4h 10 – 21°C até 2 h Sobras reaquecidas 74°C resfriados a 4°C até 24h >65°C até 12h Sobras frias Reaproveitadas pratos quentes – cocção 74°C Refrigeração 4°C até 24h >65°C ou <10ºC até12h Quentinhas 70ºC Questões 1 - (Aeronáutica, 2006) Analise estas afirmativas concernentes ao sistema da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) numa Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas: ( ) O primeiro passo para o desenvolvimento do sistema APPCC consiste na formação de equipe multidisciplinar envolvida na produção de alimentos, com delegação de responsabilidades. ( ) Os critérios mais utilizados no sistema APPCC são temperatura, tempo, umidade, pH e outros que forneçam resultados em curto período de tempo. ( ) No Brasil, não é obrigatória a adoção do sistema APPCC para os estabelecimentos que processam e prestam serviços no setor de alimentos. ( ) É um sistema de baixo custo, utilizado como instrumento para a garantia da qualidade dos alimentos, e tem como pré-requisito as Boas Práticas de Fabricação. Assinale a alternativa que apresenta a seqüência de letras CORRETA. A) (F) (V) (F) (F) B) (V) (F) (V) (F) C) (V) (V) (F) (V) D) (V) (V) (V) (V) 2- (Aeronáutica, 2006) Considerando-se os critérios a serem adotados para o devido armazenamento dos gêneros alimentícios, é INCORRETO afirmar que A) as carnes descongeladas devem ser mantidas até 4 ºC e consumidas em até 72 horas, após o descongelamento. B) o armazenamento de alimentos sob refrigeração em caixas de papelão ou madeira, deve ser feito quando houver necessidade de se estocarem diferentes gêneros alimentícios num mesmo equipamento. C) os alimentos não-perecíveis são estáveis em sua composição, podendo ser armazenados em temperatura ambiente. D) os alimentos, ou recipientes com alimentos, não devem estar em contato com o piso e, sim, apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes, afastados, preferencialmente, 35 cm da parede. 3- (Prefeitura de São João de Meriti/2004 )Na implantação de um sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) na produção de alimentos, a etapa inicial se refere à: a) identificação dos perigos b) determinação dos pontos críticos de controle c) preparação detalhada do fluxograma do processo d) estabelecimento de critérios para garantir o controle 4 – (Petrobras, 2006) O sistema APPCC identifica, avalia e indica os controles dos perigos essenciais para a segurança alimentar e é composto por sete princípios, sendo um deles o(a): (A) estabelecimento de procedimentos de monitoramento. (B) estabelecimento da equipe multidisciplinar. (C) elaboração do fluxograma de preparação. (D) identificação do uso intencional do produto. (E) descrição do produto preparado. 40 5 -(Petrobras, 2005) O Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) é considerado uma ferramenta de segurança alimentar. A implantação desse sistema apresenta como prérequisito a: (A) contratação de firma de consultoria. (B) implantação das boas práticas. (C) aquisição de equipamentos de última geração. (D) aprovação pela Vigilância Sanitária. (E) definição de ações corretivas. 6 -(Petrobras, 2005) Antes da implantação dos sete princípios do sistema APPCC, uma ação preliminar que deve ser definida é a: (A) análise de perigos potenciais à saúde. (B) identificação de pontos críticos de controle. (C) determinação de limites críticos. (D) descrição detalhada do produto. (E) verificação dos registros de controle. 7 -(São Gonçalo, 2010) A respeito dos esforços no tocante à segurança dos alimentos e o controle microbiológico, a irradiação de alimentos é um método que pode reduzir o potencial patogênico e melhorar a qualidade de consumo. A irradiação UV promove reações químicas que induzem os microrganismos à injúria ou à morte. Geralmente, a resistência à irradiação UV encontra o seguinte padrão: A) Bactérias Gram-positivas < Leveduras< Bactérias Gram-positivas. B) Bactérias Gram-negativas < Bactérias < Gram-positivas Leveduras. C) Bactérias Gram-negativas < Leveduras < Bactérias Gram-positivas. D) Bactérias Gram-positivas < Bactérias < Gram-negativas Leveduras. E) Leveduras < Bactérias Gram-positivas < Bactérias Gram-negativas. 8 -(Petrobras, 2005) Em serviço de alimentação, alguns procedimentos são obrigatórios por lei. Analise o trecho destacadoa seguir: “Procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação, a fim de garantir a qualidade higiênico- sanitária de alimento” Trata-se da definição de: (A) Manual de Boas Práticas. (B) Boas Práticas. (C) Manual de Rotinas. (D) Procedimentos Operacionais Padronizados. (E) Procedimento Padrão de Higiene Operacional. 9- (Pinheiral, 2006) Qual o princípio ativo e a concentração ideal de produtos permitidos para a desinfecção dos alimentos? (A) Álcool 70% (B) Cloro Orgânico – 100 a 300 ppm (C) Quartenário de Amônio – 150 a 200 ppm (D) Hipoclorito de Sódio a 1% - 100 a 250 ppm (E) Hipoclorito de Sódio 2,0 a 2,5% - 200 a 500 ppm 10 – ( Corpo de Saúde da Marinha/2004) Correlacione os termos em análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) às suas respectivas definições. TERMOS DEFINIÇÕES I – Risco ( ) local ou situação a ser corrigida sem risco imediato à saúde II – Ponto critico ( ) probabilidade estimada da ocorrência de perigo. III – Ponto de controle ( ) situação ou local onde estão presentes os perigos, com risco à saúde e que devem ser controlados IV – Etapa ( ) Ponto, procedimento ou estágio na cadeia alimentar da matéria prima até o consumo . ( ) Falha ou não-alcance do limite crítico. (A) ( III ) ( I ) ( II ) ( IV ) ( - ) (B) ( I ) ( - ) ( II ) ( III ) ( - ) (C) ( - ) ( I ) ( III ) ( IV ) ( II ) (D) ( II ) ( I ) ( III ) ( IV ) ( - ) 11 - (Prova Angra dos Reis/2003) O programa de análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) apresenta, como objetivo, a produção de alimentos seguros. A primeira etapa para a implantação do sistema é: a) o estabelecimento dos critérios para garantir o controle do processo b) a identificação dos perigos durante o processo de produção do alimento c) o monitoramento dos pontos críticos para controle d) a determinação dos pontos críticos para controle durante o processo 12 – (Prova da prefeitura de são Gonçalo/2004) Na prevenção das toxinfecções alimentares é fundamental identificar os pontos críticos de controle (PCCs). Para se minimizar o perigo de contaminação, a categoria do PCC mais eficiente é: a) PCC1 b) PCCe c) PCCp d) PCCr 13- (Aeronáutica/2003) Um dos principais atributos de qualidade de um alimento é sua condição sanitária. Com relação à Analise de Perigos em Pontos Críticos de Controle (HACCP), marque V (verdadeiro) ou F (falso) e, a seguir, assinale a alternativa correta. 1- Higienização de vegetais com hipoclorito de sódio a 100ppm, por 15 minutos. 2-Pré-preparo para alimentos refrigerados, mantendo temperatura de 22ºC por até 2 horas. 3- Alimento pronto mantido aquecido a 60ºC, por até 6 horas. 4- Transporte de alimentos frios a 15ºC, por até 6 horas. (a)V, F, V, V. (b)V, F, F, F. (c)F, V, V, F. (d)F, V, F, F. 41 14- (Aeronáutica/2003)O processo de recebimento de alimentos é a primeira etapa de controle higiênico-sanitário e garantia de qualidade do produto alimentar. Caso haja mais de um fornecedor aguardando para a entrega de mercadorias e considerando os produtos abaixo relacionados, assinale a alternativa que indica a ordem de prioridade para o recebimento. 1-Leite longa vida 2-Copos descartáveis 3-Iogurte e queijo minas 4-Carne em peça e frango congelados A-4, 3, 1, 2. B-3, 4, 1, 2. C-4, 1, 3, 2. D- 3, 4, 2, 1. 15- (Aeronáutica/2003) O pré-preparo de carnes deve obedecer a critérios fundamentais para redução de riscos de multiplicação de microorganismos por contaminação cruzada. O descongelamento de carnes deve ser sempre feito sob refrigeração. Em casos urgentes, o processo aceito é o descongelamento (a)em água corrente fria. (b)em água corrente aquecida. (c)por imersão, em tanques, utilizando água à temperatura ambiente. (d)rápido por imersão, utilizando quantidade reduzida de água aquecida. 16 – (UERJ/2007)Entre os procedimentos de desinfecção de mamadeiras usados em lactários, aquele que apre- senta entre suas vantagens a eficácia, praticidade e a economia é: A) milton B) fervura C) álcool 70% D) autoclavagem 17. (HUOP) Levando em consideração as principais operações, os perigos potenciais e os critérios utilizados na elaboração de manual de boas práticas para Unidades de Alimentação e Nutrição, assinale a opção referente às medidas de controle/monitoramento relacionadas com as compras. (A) Visita aos fornecedores com preenchimento do relatório de visita. (B) Exclusão dos fornecedores que não atendam aos requisitos exigidos. (C) Controle dos prazos de validade e armazenamento de produtos alimentícios isolados de produtos de outra natureza. (D) Avaliação das condições de entrega do produto e anotação em formulário específico. (E) Aquisição de matéria-prima de fonte não segura. 18(UERJ, 2006) Na alimentação servida a um paciente, foi encontrada uma larva na verdura. Diante de tal fato, o nutricionista cobrou dos funcionários o cumprimeto dos procedimentos de higienização dos vegetais, que deve manter a seguinte seqüência: (A) desprezar as partes estragadas; lavar em água corrente; imergir em solução clorada na concentração entre 200 e 250 ppm por 15 min; enxaguar com água potável (B) desprezar as partes estragadas; lavar em água corrente; imergir em solução clorada na concentração entre 150 e 200 ppm por 15 min; enxaguar com água potável (C) lavar em água corrente; imergir em solução clorada na concentração entre 200 e 250 ppm por 15 min; enxaguar com água potável; desprezar as partes estragadas (D) lavar em água corrente; imergir em solução clorada na concentração entre 100 e 200 ppm por 20 min; enxaguar com água potável; desprezar as partes estragadas 19.(UERJ, 2006) Uma Unidade de Alimentação e Nutrição, para controlar suas condições higiênico-sanitárias e atender a exigência da vigilância sanitária, precisa de um manual de boas práticas de manipulação de alimentos. Para a elaboração desse manual, alguns pré-requisitos básicos devem ser seguidos, dentre os quais: (A) controle de saúde dos funcionários, controle da água para consumo e controle integrado de pragas (B) controle de saúde dos funcionários, regras para visitantes e controle da temperatura dos alimentos (C) controle integrado de pragas, regras de higiene pessoal e controle da temperatura das áreas de armazenamento (D) controle da temperatura dos alimentos, regras para visitantes e controle da temperatura das áreas de armazenamento 20. (UERJ, 2007) O magarefe de uma Unidade de Alimentação e Nutrição pediu autorização ao nutricionista para deixar adiantado o pré-preparo de carnes de certos cardápios, pois gostaria de tirar alguns dias de folga. O nutricionista permitiu, na condição de que as carnes fossem mantidas armazenadas de acordo com as normas, que determinam as seguintes condições: (A) por 48 h, congelados até - 12 °C (B) por 72 h, congelados até – 18 °C (C) por 48 h, na refrigeração até 6 °C (D) por 72 h, na refrigeração até 4 °C 21 (UERJ, 2007) Reaquecimento é a etapa onde os alimentos que já sofreram cocção inicial devem atingir novamente temperatura de segurança. Nesta etapa, a temperatura ideal a ser atingida no interior do alimento é, em °C, de: (A) 65 (B) 74 (C) 80 (D) 90 42 22.(UERJ, 2007) Durante o preparo de produtos perecíveis deve-se ter cuidado com o tempo de manipulação para manter a segurança alimentar. Os tempos máximos de manipulação em temperatura ambiente e emárea climatizada entre 12ºC e 16ºC são, respectivamente, em minutos e horas, de: (A) 30 e 2 (B) 15 e 1 (C) 45 e 2 (D) 60 e 3 23. (UERJ 2003) Dos pontos críticos de controle, aquele que garante a eliminação de microorganismos na forma vegetativa é: (A) Cocção (B) Desinfecção (C) Congelamento (D) Redução de pH 24. (UERJ 2004) As temperaturas recomendadas, segundo o Codex Alimentarius e OMS, para eliminar, prevenir ou minimizar os perigos microbiológicos durante o congelamento e descongelamento de alimentos, respectivamente, são: (A) -15ºC e 4ºC (B) -15ºC e 6ºC (C) -18ºC e 4ºC (D) -18ºC e 6ºC 25. (UERJ 2004) Em refeições destinadas a distribuição posterior, o ponto crítico de controle que previne a passagem de esporos sobreviventes para a forma vegetativa é denominado: (A) Cocção (B) Refrigeração (C) Resfriamento (D) Reaquecimento 26. (UFRJ, 2009) Segundo a Resolução-RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação, para os alimentos que forem submetidos à fritura, além dos controles estabelecidos para um tratamento térmico, devem-se instituir medidas que garantam que o óleo utilizado não constitua uma fonte de contaminação química do alimento preparado. Para tanto, a recomendação para a utilização dos óleos é: (A) aquecimento a temperaturas não superiores a 200°C, sendo imediatamente substituídos, sempre que houver alteração de coloração e formação intensa de fumaça; (B) armazenamento dentro do prazo de validade, em temperatura ambiente, sendo substituídos sempre que houver alteração evidente de coloração e aroma; (C) conservação a temperatura ambiente, sendo substituídos quando observadas alterações de coloração, aroma e sabor; (D) manutenção do óleo em condições de tempo e temperatura que não favoreçam a multiplicação microbiana e alterações físico-químicas e aquecimento a temperaturas não superiores a 210°C; (E) aquecimento a temperaturas não superiores a 180°C, sendo substituídos imediatamente, sempre que houver alteração evidente de aroma, sabor e formação intensa de espuma e fumaça. 27. (EAOT, 2009) Durante a distribuição de refeições na modalidade balcão de self-service, a temperatura do balcão deve estar acima de: (A) 80°C. (B) 75°C. (C) 65°C. (D) 55°C. 28. (UERJ 2002) O uso de luvas descartáveis durante a manipulação de alimentos é um recurso bastante utilizado para diminuir a contaminação. A utilização destas luvas no processo é comprovadamente eficaz na seguinte etapa: (A) Preparo (B) Pré-preparo (C) Higienização (D) Montador de marmitas 29 (UERJ/2007) As matérias-primas utilizadas em cozinhas dietéticas precisam de rigoroso controle higiênico-sanitário em todas as etapas de produção, incluindo o transporte de produtos perecíveis. Sendo assim, recomenda-se que as temperaturas de conservação para transporte de alimentos refrigerados e congelados sejam em °C, respectivamente, de: (A) 4 a 6 e -18 a -15 (B) 6 a 10 e -10 a -12 (C) 0 a 4 e -8 a – 10 (D) 10 a 12 e - 6 a – 8 30. (UFRJ, 2009) Os procedimentos operacionais padronizados referentes às operações de higienização de instalações, equipamentos e móveis devem conter informações importantes, dentre as quais podem-se destacar: (A) natureza da superfície a ser higienizada e programa de capacitação; (B) natureza da superfície a ser higienizada e método de higienização; (C) método de higienização e certificado de execução do serviço; (D) certificado de execução do serviço e princípio ativo selecionado; (E) princípio ativo selecionado e medidas preventivas. 31. (Queimados, 2003) No Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), um Ponto Crítico de Controle (PCC) se refere: (A) aos métodos e as técnicas a serem aplicadas para controlar (eliminar, prevenir ou reduzir a níveis aceitáveis) um perigo (B) às ações a serem adotadas quando um limite crítico é excedido (C) à operação em que se aplicam medidas preventivas para eliminar, prevenir ou reduzir o risco de ocorrência de algum problema para a saúde do consumidor (D) ao valor ou atributo que não deve ser excedido, caso contrário isso implicará em comprometimento da saúde dos consumidores (E) à coleta e ao registro ininterrupto de dados, observações ou mensurações que permitam avaliar se um perigo está sob controle 43 32. (CMB, 2005) As embalagens de matérias-primas representam uma barreira contra a contaminação por perigos em alimentos. Durante a manipulação de uma preparação, embalagens podem ser abertas sem que todo o produto seja utilizado. Dessa forma, o restante do produto deve ser: (A) acondicionado em recipiente adequado, identificando-se o nome do responsável pela manipulação do produto (B) acondicionado em recipiente adequado, identificando-se a data de abertura, a validade e o nome do produto (C) mantido na própria embalagem, identificando-se o nome do responsável pela manipulação do produto (D) mantido na própria embalagem, que deve ser fechada adequadamente (E) desprezado, já que não há como garantir sua integridade após aberto 33. (Petrobrás, 2005) O Procedimento Operacional Padronizado relativo à Higiene e Saúde do trabalhador deve descrever: (A) a condição de saúde dos trabalhadores (B) a freqüência de análise microbiológica das mãos de manipuladores (C) as etapas que são necessárias à utilização de EPI (D) as operações que são necessárias ao uso de luvas descartáveis (E) o programa de capacitação em higiene dos manipuladores 34. (Petrobrás, 2005) De acordo com Silva Jr. Para a preparação de uma solução sanitizante com 200 ppm, é necessário acrescentar uma quantidade de hipoclorito de sódio a 2,5% em cerca de um litro de água, igual em ml, a: (A) 6 (B) 8 (C) 10 (D) 12 (E) 14 35. (Petrobrás, 2006) De acordo com a RDC 216/2004, os serviços de alimentação devem dispor de manual de boas práticas e de Procedimentos Operacionais Padronizados (POP). Os POP devem conter as instruções seqüenciais de operações e os registros de execução das atividades desenvolvidas. Esses registros devem ser guardados, a partir da data de preparação do alimento, por um período mínimo, em dias, de: (A) 10 (B) 20 (C) 30 (D) 45 (E) 60 36. (CMB, 2005) Os procedimentos operacionais padronizados (POPs) devem ser escritos de forma objetiva, além de estabelecer instruções seqüenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na manipulação de alimentos. De acordo com a RDC 216/2004, os serviços de alimentação devem implantar POP relacionado a: (A) programa de recolhimento de alimentos (B) manejo de resíduos (C) manutenção preventiva e calibração de equipamentos (D) seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens (E) higienização de reservatórios 37. (MS, 2005) Para garantir a segurança alimentar em serviços de alimentação, NÃO se recomenda: (A) que sejam instaladas telas milimetradas nas aberturas externas das áreas de armazenamento e preparação de alimentos (B) que sejam utilizadas substâncias odorizantes e/ou desodorizantes nas áreas de preparação e armazenamento dos alimentos (C) que as luminárias localizadas sobre a área de preparação dos alimentos sejam protegidas contra explosão e quedas (D) que lavatórios exclusivos para higiene das mãos estejam disponíveis na área de manipulação (E) que o reservatório de água seja higienizado em um intervalo máximo de seis meses 38. (Pref. Niterói, 2002) Na higienização de utensílios, equipamentos e ambiente das cozinhas dietéticas devem ser utilizadas para desinfecção, soluções ativas de: (A) 100 ppm de Cl (B) 150 ppm de Cl (C) 200 ppmde Cl (D) 250 ppm de Cl 39. (Marica, 2003) A temperatura de conservação para carnes, que serão utilizadas dentro de vários dias, e para vegetais e frutas é de respectivamente: (A) -10ºC a -16ºC e 2C (B) -5ºC, -10ºC e 10C (C) -5ºC a -18ºC e 5C (D) -12ºC a -18ºC e 10C (E) -8ºC a -16ºC e 5C 40. (UFRJ, 2009) Segundo a Resolução-RDC Nº 216, de 15 de setembro de 2004, que dispõe sobre regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação, os alimentos preparados, para sua conservação a quente, devem ser submetidos à seguinte temperatura e tempo, respectivamente: (A) superior a 60ºC por, no máximo, 6 horas; (B) 55ºC por, no máximo, 6 horas; (C) superior a 60ºC por, no mínimo, 5 horas; (D) 55ºC por, no mínimo,5 horas; (E) inferior a 60ºC por, no máximo, 6 horas. 44 41. (Prefeitura de Vassouras, 2007) A resolução RDC 216, de 15/09/2004, torna obrigatória a implantação dos seguintes procedimentos operacionais padrão (POP): I – higienização de instalações, equipamentos e móveis; II - controle integrado de pragas; III – higienização de reservatório; IV – higiene e saúde dos manipuladores As alternativas corretas são: (A) I, II, III e IV; (B) Apenas I, II e IV; (C) Apenas II, III e IV; (D) Apenas I, III e IV; (E) Apenas I, II e III. 42. (Prefeitura Bom Jardim, 2007) A relação tempo/temperatura de refrigeração para sobremesas, frios e laticínios manipulados, é de: (A) até 10 º C por 72 horas; (B) até 4º C por 24 horas; (C) até 6º C por 48 horas; (D) até 6º C por 24 horas; (E) até 8º C por 72 horas 43. (UFF, 2009) Segundo a RDC 216, de 15/09/04, da ANVISA, o alimento deve ser conservado sob refrigeração, congelamento ou a quente. A temperatura do alimento preparado deve ser reduzida de 60ºC (sessenta graus Celsius) a 10ºC (dez graus Celsius). A opção que apresenta as temperaturas em graus Celsius de conservação nas três condições, respectivamente, e o tempo indicado para o resfriamento adequado dos alimentos é: (A) =4ºC, = -18 e 3 horas; (B) =4ºC, = -18 e 2 horas; (C) = 8ºC, =-22 e 1 hora; (D) = 8ºC, =-22 e 3 horas; (E) =4ºC, = -18 e 2 horas. 44. (Câmara dos Deputados, 2007) Em relação ao uniforme do manipulador de alimentos, é INCORRETO afirmar: (A) É obrigatório o uso de luvas descartáveis na manipulação de alimentos prontos para o consumo. (B) Deve-se usar luvas de malha de aço para o corte de carnes. (C) É vedada a utilização de panos ou sacos plásticos para proteção do uniforme. (D) É permitido carregar no uniforme: escovinha, relógio e outros objetos necessários. (E) Os uniformes devem ser trocados, no mínimo, diariamente e usados exclusivamente nas dependências internas do estabelecimento. 45. (Câmara dos Deputados, 2007) O APPCC é um sistema: (A) de prevenção. (B) de fiscalização. (C) aplicável apenas nos processos de produção dos alimentos. (D) de inspeção. (E) individual de investigação. 46. (UFRJ, 2009) As condições higiênico-sanitárias em estabelecimentos produtores e prestadores de serviço em alimentação têm estreita relação com a organização do processo de produção, para os quais devem existir os devidos controles. Uma metodologia sistemática de identificação, avaliação e controle de perigo de contaminação de alimentos deve ser entendida como: (A) boas práticas de produção e de prestação de serviços na área de alimentos; (B) padrão de identidade e qualidade para produtos na área de alimentos; (C) padrão de identidade e qualidade para serviços na área de alimentos; (D) procedimentos operacionais padronizados aplicados aos estabelecimentos produtores de alimentos; (E) sistema de análise de perigos em pontos críticos de controle. 47. (Câmara dos Deputados, 2007) A periodicidade do controle de saúde dos funcionários de uma UAN de rotina deve ser: (A) mensal. (B) bimestral. (C) trimestral. (D) semestral. (E) anual. 48. (Prefeitura do Rio, 2008) A orientação adequada, para higienização dos frascos de mamadeiras em que foram acondicionadas fórmulas que não serão autoclavadas no lactário, é: (A) Enxaguar os frascos sujos em água quente, imergir os frascos em solução detergente, lavá-los um a um, enxaguar os frascos em água morna corrente, ferver os frascos por 10 minutos. (B) Enxaguar os frascos sujos em água fria, imergir os frascos em solução detergente, lavá-los um a um, enxaguar os frascos em água fria corrente, ferver os frascos por 5 minutos. (C) Enxaguar os frascos sujos em água quente, imergir os frascos em solução detergente com água a temperatura de 42ºC, lavá-los um a um, enxaguar os frascos em água fria corrente, ferver os frascos por 10 minutos. (D) Enxaguar os frascos sujos em água fria, imergir os frascos em solução detergente com água a temperatura de 42ºC, lavá-los um a um, enxaguar os frascos em água morna corrente, ferver os frascos por 10 minutos. 45 49. (UNIRIO, 2009) Um dos perigos potenciais do descongelamento de carnes e aves é a multiplicação de bactérias patogênicas. A ação corretiva mais adequada para evitar este problema é: (A) usar luvas descartáveis. (B) usar refrigeração abaixo de 4º C. (C) desprezar o alimento. (D) acelerar o tempo de degelo. (E) descongelar o alimento em água corrente. 50. (UNIRIO, 2009) As embalagens de matérias-primas representam uma das formas de proteção contra a contaminação de alimentos. Além disso, elas contêm informações importantes sobre o produto. Nos processos de pré-preparo e preparo de refeições, embalagens podem ser abertas sem que todo o conteúdo seja utilizado. Nesses casos, o restante do produto deve ser: (A) desprezado, à medida que não há como garantir a integridade do produto, após a violação da embalagem. (B) mantido na embalagem original que deve ser lacrada até o próximo uso. (C) acondicionado em recipiente adequado, identificando- se o nome do manipulador de alimentos e nome do produto. (D) acondicionado em recipiente adequado, identificando- se o nome e marca do produto. (E) acondicionado em recipiente adequado, identificando- se a data de abertura, nome e validade do produto. 51. (Petrobras - Nutricionista Jr., 2010) Após análise de uma salsicha de peru comercializada no mercado varejista, verificou-se a presença de 3% de soja transgênica. De acordo com a legislação vigente, esse produto (A) deve conter a informação da presença de soja transgênica no rótulo. (B) pode apresentar, no máximo, 5% de proteína vegetal. (C) pode apresentar, no máximo, 10% de proteína vegetal. (D) não pode apresentar soja transgênica. (E) não tem obrigação de informar a presença de soja transgênica no rótulo. 52. (Petrobras - Nutricionista Jr., 2010) Os desinfetantes apresentam, em sua composição, substâncias que têm efeito letal para micro-organismos.Qual desinfetante utilizado para higiene ambiental apresenta a desvantagem de permitir que as bactérias adquiram resistência e se multipliquem em soluções diluídas? (A) Quaternário de amônia. (B) Iodo. (C) Cloro. (D) Clorexidina. (E) Ácido peracético. 53 (Petrobras - Nutricionista Jr., 2010) A higienização de hortaliças que serão consumidas cruas é fundamental para reduzir a carga microbiana do alimento. A utilização de 8 ml de hipoclorito de sódio a 2,5% em 1 litro de água caracteriza uma solução com uma concentração, em ppm, igual a: (A) 100 (B) 150 (C) 200 (D) 250 (E) 300 54. (Petrobras - Nutricionista Jr., 2010) Os serviços de alimentação devem dispor de Manual de Boas Práticas, de acordo com a legislação vigente. Esse documento, que deve estar acessível aos funcionários, tem, como objetivo (A) estabelecer os procedimentos higiênico-sanitários que devem ser adotados pelo serviço de alimentação. (B) estabelecer as instruções
Compartilhar