Indicações e contra indicações - PDF

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Escolha da Via de Acesso
Escolha da Via de Acesso
■ Estado nutricional
■ Tempo previsto para uso do método
■ Alteração do processo digestivo
■ Patologia e condição clínica do paciente
■ Pré cirurgias
■ Cuidados com aspectos psicológicos
Via de Acesso
■ Oral
– Mais fisiológica
– Indicada para pacientes em risco nutricional 
ou desnutridos 
– SN auxilia na recuperação e na prevenção 
agravos do estado nutricional 
– Ingestão < 70 - 80%
– Grande variedade de tipos e sabores de SN
* Nutricionista deve perceber mudança de 
comportamento alimentar
Suplementos Nutricionais
Via de Acesso
POSIÇÃO DA 
SONDA
INDICAÇÕES CONTRA-
INDICAÇÕES
VANTAGENS DESVANTAGENS
Gástrica ❖Neuropatias,
❖Câncer boca
❖Disfagia
❖Agitação 
psicomotora 
Obstrução nasal
❖Obstrução 
esofágica grave 
Recusa do 
paciente
❖CA esofágico
❖HDA
❖Fácil acesso, curto prazo, 
baixo custo 
❖Proteção gástrica 
preservada
❖Maior Tolerância a fórmulas 
variadas
❖Tolerância a fórmulas 
hiperosmolares
❖Permite maiores volumes
❖Maior risco de 
aspiração pulmonar
❖Saída acidental por 
tosse, náuseas ou 
vômitos e manipulação
❖Não apropriado para 
NE a longo prazo
Duodenal ❖Nutrição precoce
❖Risco de BCA
❖RGE
❖Gastroparesia
❖Esvaziamento 
gástrico ineficiente
❖-Diarréia
❖Obstrução
❖HDB
❖Menor risco de aspiração
❖Menor estímulo pancreático
❖Menor facilidade de saída 
acidental da sonda, 
❖Permite nutrição entérica, 
qdo estômago é inviável
❖Pode requerer 
posicionamento via 
endoscopia
❖Requer dietas normo
ou hipoosmolares
❖Não apropriado para 
NE a longo prazo
❖Pode ser limitada à 
infusão contínua
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Sonda nasoenteral
Via de Acesso
TIPO DE 
OSTOMIA
INDICAÇÕES CONTRA-INDICAÇÕES VANTAGENS DESVANTAGENS
Gastrostomia ❖Dificuldade de acesso 
ao TGI pela via oral, 
nasal ou esofágica
❖Obstrução mecânica
❖Longos períodos de 
NE (>4 a 6 semanas)
❖Ascite
❖Obstrução intestinal
❖Hepatomegalia
❖Obesidade mórbida
❖Diálise peritonial
❖Metástase peritonial
❖Uso prolongado 
(> 6 sem.)
❖Processo por 
endoscopia
❖Facilidade de 
alimentação em 
bolus
❖< risco de 
obstrução por 
drogas ou fórmulas 
viscosas
❖> risco de BCA
❖Lesão peri sonda, 
Necrose de parede 
abdominal, Diarréia, 
Obstrução catéter, 
Hemorragias, Saída 
acidental da sonda, 
❖Vazamento da 
ostomia.
Jejunostomia ❖Disfunção gástrica 
por trauma ou cirurgia
❖Fístulas digestivas
❖Períodos de uso > 
que 4 a 6 semanas
❖Risco de aspiração
❖rgia intestinal acima 
do jejuno
❖Ascite
❖Obstrução intestinal
❖Hepatomegalia
❖Obesidade mórbida
❖Diálise peritonial
❖Metástase peritonial
❖Uso prolongado
❖< risco de 
aspiração
❖< risco de 
deslocamento da 
sonda
❖Permite nutrição 
precoce
❖Lesão peri sonda,
❖Necrose de parede 
abdominal, Diarreia, 
Obstrução cateter
❖Hemorragias, Saída 
acidental da sonda
❖Vazamento da 
ostomia
❖- Requer infusão 
contínua
Sonda Gastrostomia
Vídeos
Passagem de SNE
■ https://www.youtube.com/watch?v=6KI5F9Uxpxg
Gastrectomia Endoscópica
■ https://www.youtube.com/watch?v=0eXmUN2pqo0
https://www.youtube.com/watch?v=6KI5F9Uxpxg
https://www.youtube.com/watch?v=0eXmUN2pqo0
Se Via Oral: 
Elaborar Plano de Cuidado e Intervenção
■ Determinar os objetivos: recuperação nutricional, manutenção, aumentar 
aporte VO;
■ Calcular necessidades nutricionais: método mais conveniente ou 
adequado;
■ Escolher o suplemento ideal: características químicas, volume, 
apresentação, sabor etc
■ Elaborar prescrição: Características do SO
Volume prescrito
Frequência / dia
■ Avaliar quali-quantivamente a ingestão a cada 5 dias ou quando 
necessário
■ Monitoramento: ganho de peso, melhora da composição corporal, 
controle glicêmico, melhora bioquímica
■ Avaliação da reabilitação nutricional
■ Reavaliação da conduta dietoterápica: 
manter, modificar ou suspender
■ Alta nutricional
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Se Via Sonda ou Ostomia: 
Indicação e Seleção da Via de Acesso – Sonda ou 
Ostomia
Iniciar com 
30-50ml/hora 
Progredir com o 
dobro a cada 12h 
ou 24horas 
Iniciar com 
20-25ml/hora 
Progredir com o 
25ml/h/dia
Sonda 
nasoduodenal ou 
jejunostomia
Sonda em 
posição gástrica 
ou gastrostomia
Início da TN
72 
horas
Alcance do 
VET
Fatores que influenciam no 
volume de administração da 
dieta
■ Posicionamento da sonda;
■ Cirurgias do trato digestivo;
■ Uso de drogas vasoativas;
■ Tempo de uso prévio da via de alimentação;
■ Gravidade do paciente.
Vias de Acesso Terapia Nutricional
■ Paciente vítima de acidente automobilístico com trauma 
de mandíbula foi submetido a tratamento cirúrgico de 
correção. Com alimentação por VO de dieta pastosa 
liquidificada com ingestão média de 65% das NEE, tem 
previsão de retorno à alimentação total em 15 dias;
■ Paciente internado por hipoatividade e recusa 
alimentar. Teve diagnóstico de AVC-I em extensa área 
cerebral comprometendo os reflexos de deglutição e 
função motora. Sem histórico de alterações do TGI. O 
MA solicita avaliação da EMTN. Você enquanto membro 
da equipe sugeriria qual via de acesso?
■ Sexo feminino, 60 anos com diagnóstico de um 
carcinoma gástrico tratável. Vinha com vômitos 
frequentes e acentuada perda ponderal nos últimos 6 
meses. Foi optado por uma gastrectomia total; Sugira 
qual a via de acesso mais provável para esse paciente.
■ Adolescente vítima de queimadura de terceiro grau 
durante guerra de espada na cidade de Sr. do Bonfim, 
vinha com ingestão alimentar de aproximadamente 70% 
de suas necessidades nutricionais. Teve perda ponderal 
importante devido ao caráter hipercatabólico da 
moléstia. Por ocorrência de sepse apresentou 
insuficiência respiratória e necessitou ser intubado e 
submetido a respiração mecânica. Devido ao uso de 
drogas sedativas apresentou gastroparesia. Qual a via 
de acesso mais indicada?
Determinação do 
Tipo de Dieta
Tipos de dietas enterais
1. Identificar os diferentes tipos de fórmulas 
enterais e suas respectivas identificações;
2. Descrever as diferenças entre dieta 
polimérica, oligomérica e elementar;
3. Indicar as diversas fórmulas para cada 
situação clínica, suas vantagens e 
desvantagens;
4. Calcular gotejamento, volume de infusão e 
valores nutricionais;
Pergunta-se:
1. Como se classificam as dietas enterais?
2. Como se classificam as dietas enterais 
industrializadas?
3. Qual a diferença entre dieta polimérica, 
semielementar e elementar?
4. Cite 5 critérios para se definir o tipo de 
fórmula a ser escolhida?
5. Quais os tipos de métodos de infusão e suas 
principais características?
Tipos de Dietas 
■ Dieta Artesanal ou Caseira ou Blender
(liquidificadas)
– São dietas preparadas a base de alimentos “in 
natura” e/ou industrializados
- Ex: leites, ovos, carnes, vegetais, 
leguminosas, cereais e frutas, creme de arroz, 
leite em pó
* Pode ser modulada
* Utilização imediata
+ =
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Tipos de Dietas 
■ Dieta Artesanal ou Caseira (liquidificadas)
VANTAGENS:
- Baixo custo
DESVANTAGENS:
- Instabilidade bromatológica e microbiológica
- Rápida degradação
- Dificuldade de definição da composição nutricional e 
carga osmolar
- Fornecimento prejudicado de micronutrientes
Tipos de Dietas 
■ Dietas Industrializadas
➢ Laboratórios especializados;
➢ Pequena ou nenhuma manipulação; 
- Podem ser: Em pó
Semiprontas
Prontas para uso
Em pó
■ Acondicionadas em pacotes 
hermeticamente fechados em porções 
individuais ou em latas
■ Reconstituição
■ Validade: 3-6 horas em 
temperatura ambiente
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Em pó
■ Dietas industrialmente já reconstituídas, apresentam-se em 
latas ou frascos de vidro pronta para o envase ou para o 
consumo em um determinado horário
■ Validade: 6-8 horas em 
temperatura ambiente
Semi prontas
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Semi-prontas
Prontas para uso
■ Sistema Fechado
- Envasadas, em frascos ou bolsas próprias, que são diretamente 
acopladas no equipo
■ Validade: 24 horas em 
temperatura ambiente
■ Sistema Aberto
- Precisam ser envasadas
- Requer alguma manipulação 
■ Validade: 12 horas em 
temperatura ambiente
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Prontas para uso
• Dietas pouco individualizadas
Tipo de Dieta
■ Polimérica
➢ Definição
➢ Indicação 
➢ Fibras
➢ Osmolalidade
■ Oligomérica ou semi-elementar
➢ Definição
➢ Indicação 
➢ Fibras
➢ Osmolalidade.
Tipo de Dieta
Tipo de Dieta
 Dieta elementar:
➢ Definição
➢ Indicação 
➢ Fibras
➢ Osmolalidade
Tipo de Dieta
■ Dietas Especializadas:
■ - Fórmula polimérica, oligomérica ou elementar
■ - Coadjuvante no tratamento clínico (cicatrização, 
controle glicêmico, otimização do sistema imune, 
etc.)
■
Características Físicas
■ OSMOLARIDADE E OSMOLALIDADE:
Osmolaridade: refere-se ao número de miliosmoles
por litro de solução
Osmolalidade: número de miliosmoles por Kg de
água
Há uma tendência em 
padronizar os valores 
segundo a osmolalidade
da fórmula
Características Físicas
■ OSMOLARIDADE E OSMOLALIDADE:
– O estômago tolera dietas com osmolalidade mais elevada, enquanto 
que porções distais do TGI responder melhor a dietas isotônicas
– Nutrientes que mais afetam a osmolalidade: proteínas hidrolisadas, 
carboidratos simples, vitaminas e minerais
Categorização da 
Osmolalidade
Valores de Osmolalidade
Hipotônica 280 – 300
Isotônica 300 – 350
Levemente hipertônica 350 – 550
Hipertônica 550 – 750 
Acentuadamente 
hipertônica
> 750
Categorização das Fórmulas Enterais Segundo 
Valores de Osmolalidade da Solução
Características da fórmula
■ DENSIDADE CALÓRICA:
– É a quantidade de calorias fornecidas por cada 
mililitro de dieta pronta
– Depende do VET para se definir o volume de
dieta enteral que deve ser administrada durante
o dia
Características da fórmula
■ DENSIDADE CALÓRICA:
– Pacientes com restrição hídrica poderão ter
indicação de receber dieta com maior DC
1,5 a 2,0 Kcal/ml
Importante:
Considerar a capacidade
do paciente de tolerar
a quantidade de dieta 
a ser infundida
OBS:
O esvaziamento gástrico 
pode ser menor para 
fórmulas com alta 
densidade calórica
Categorização 
da DC
Valores de DC
(Kcal/ml)
Categorização das 
Fórmulas
Muito baixa < 0,6 Acentuadamente 
hipocalórica
Baixa 0,6 – 0,8 Hipocalórica
Padrão 0,9 – 1,2 Normocalórica
Alta 1,3 – 1,5 Hipercalórica
Muito alta > 1,5 Acentuadamente 
hipercalórica
Categorização das Fórmulas Enterais segundo sua 
Densidade Calórica (DC)
Critérios de Seleção das Dietas Enterais
Critérios para seleção do tipo de fórmula
■ Estado nutricional do paciente;
■ Patologias de base e associadas;
■ Funcionalidade do trato digestivo;
■ Posicionamento da via de alimentação;
■ Densidade calórica da fórmula;
■ Composição nutricional;
■ Custo benefício;
■ Disponibilidade e custo.
Apresentação do material
■ Frasco de dieta enteral artesanal
■ Equipo 
■ Suplemento nutricional em pó e líquido
■ Dietas em sistema fechado
■ Dietas poliméricas
■ Dietas especializadas
Escolha do Método de Infusão
Métodos de infusão
• Usando a força da gravidade sobre o êmbolo da seringa ou 
exercendo uma pressão mínima sobre ele
• Consiste em infundir 100 a 300 ml de dieta enteral com seringa
• A cada 3 a 4 horas
• Indicado para ostomias ou sonda na posição gástrica
Bolus
• A infusão é “livre”, deixando-se fluir através do equipo, 
apenas impulsionada pela força da gravidade. 
• Consiste na administração de 100 a 300 ml
• A cada 4-6 horas. 
Gravitacional 
• Utilização de bomba de infusão
• Consiste na administração de 100 a 300 ml
• A cada 6 horas, com intervalos entre as etapas 
Com Bomba de 
Infusão
Intermitente
Infusão Contínua
•Pode ser utilizado 
durante a noite
•Considerado 
melhor método 
É a infusão de nutrientes durante 20-24 
horas, através do uso de uma bomba de 
infusão contínua 
Métodos de infusão
Infusão Contínua
Formulário de Prescrição 
Nutricional
■ Nome do Paciente, números do prontuário e do leito;
■ Via de acesso;
■ Tipo de dieta (nome do produto);■ Gotejamento;
■ Horários
■ Volume por etapa, volume total/dia;
■ Valores Nutricionais (VET, PTN, CHO, FIB, OSM);
■ Hidratação;
■ Outras orientações.
Cálculo de infusão
■ Uma fórmula enteral com os seguintes características químicas 
em 1000ml:
■ VET- 1200 kcal
■ PTN- 55,5g
■ LIP- 39,3g
■ CHO- 174,6g
■ Fibras – 12g
Calcule o volume de infusão por etapa, o gotejamento e os valores 
nutricionais. O tempo de validade segura desta dieta é de 6h em 
temperatura ambiente.
Cálculo de infusão
■ Uma fórmula enteral com os seguintes características químicas 
em 1000ml:
■ Densidade calórica- 1,5 kcal
■ PTN- 60g
■ LIP- 58g
■ CHO- 184g
■ Fibras – 15g
Calcule o volume de infusão por etapa, o volume total com 
gotejamento de 75 ml/h e os valores nutricionais. O tempo de 
validade segura desta dieta é de 8h em temperatura ambiente.
Cálculo de infusão
■ Uma fórmula enteral com as seguintes características químicas por 
1000ml:
■ Densidade calórica- 1,0 kcal
■ OSMOL- 360mMol
■ PTN- 50g
■ LIP- 49g
■ CHO- 90g
■ Fibras – 4,4g
Você quer ofertar 1500 Kcal de dieta para o paciente MNS. Calcule o volume 
de infusão por etapa, o volume total, o gotejamento e os valores 
nutricionais. O tempo de validade segura desta dieta é de 4h em 
temperatura ambiente e a apresentação dela é embalagem de 250ml.
■ Paciente FMJ, 50 anos, sexo masculino, no 2° Dia de Internamento 
Hospitalar (DIH), hipertenso em uso de anti-hipertensivos, faz também 
uso de antidepressivos há 5 anos. Foi internado com hipoatividade
severa, ventilação espontânea, eupnéico e afebril. Há 3 meses vem 
cursando com inapetência e redução gradativa da IVO. Nos últimos 4 
dias devido a diminuição do sensório, vêm apresentando recusa 
alimentar e retenção de alimento em cavidade oral. Ao final do primeiro 
DIH apresentou escore 9 na escala de Glasgow e a equipe médica está 
discutindo a necessidade de intubação oro-traqueal (IOT) e manutenção 
em ventilação mecânica com restrição ao leito. Possui trato digestivo 
funcionante sem registro de problemas absortivos e com diurese 
1500ml/dia, dejeções a cada 2 dias.
■ Antropometria: Peso habitual= 73Kg; Peso atual (aferido)= 54kg; Altura 
referida: 1,78m; A perda ponderal ocorreu em 3 meses. 
■ Homens- GEB= 66,47 + (13,75 x Peso (kg)) + (5 x Altura (cm)) – (6,75 x 
Idade)
FA (Fator Atividade) FI (Fator injúria/ lesão/ estresse)
Acamado 1,2 Fratura 1,2
Acamado + móvel 1,25 Sepse 1,3
Deambulante 1,3 Desnutrição 1,5
Nutrientes Valores (g) por 100ml
Carboidratos 18,75
Proteínas 7,5
Lipídios 5,0
Fibras 1,5
•Utilizando-se do valor das necessidades energéticas calculada, 
determine qual o gotejamento inicial e seu respectivo volume total para 
se iniciar a TNE, sabendo-se que neste hospital o protocolo 
estabelecido, é de iniciar a dieta com 25% do GET; Calcule também o 
volume total de infusão e o seu respectivo gotejamento, supondo-se que 
o GET foi atingido em 72h. A densidade calórica da dieta escolhida é de 
1.5kcal/ml. Calcule os valores nutricionais ofertados todos os dias, até o 
alcance da meta plena.