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Internacional 7 Lei de Introdução

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LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DE DIREITO BRASILEIRO
Art. 7º. A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família.
§ 1º. Realizando-se o casamento no Brasil, será aplicada a lei brasileira quanto aos impedimentos dirimentes e às formalidades da celebração. (lex loci celebrationis)
Casamentos no Brasil serão regidos pela lei brasileira, no que concernem as formalidades (ex. realizar de portas abertas, testemunhas,..) para o casamento, bem como os impedimentos legais (ex. art. 1521 do CC – não devem casar a pessoa casada)
 § 2º. O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.
No caso, tanto o brasileiro situado no exterior (art. 18 da LINDB) quanto aos estrangeiros aqui situados, podem casar-se perante a autoridade brasileira, mas para isso os nubentes devem ter a mesma nacionalidade, independentemente de onde estejam domiciliados. Assim, não podem celebrar o matrimonio de um nacional com um estrangeiro.
	Então, se um brasileiro e um estrangeiro quiserem casar no exterior deverá ser feito mediante a lei local.
BRASILEIRO + BRASILEIRO = CONSULADO + art. 1544 CC (art. 1.544. O casamento de brasileiro, celebrado no estrangeiro, perante as respectivas autoridades ou os cônsules brasileiros, deverá ser registrado em cento e oitenta dias, a contar da volta de um ou de ambos os cônjuges ao Brasil, no cartório do respectivo domicílio, ou, em sua falta, no 1o Ofício da Capital do Estado em que passarem a residir.) 
BRASILEIRO + ESTRANGEIRO = LEI LOCAL + REGISTRO CONSULAR + 1544 CC 
OBS: Lei 6.015/73, Art. 32. Os assentos de nascimento, óbito e de casamento de brasileiros em país estrangeiro serão considerados autênticos, nos termos da lei do lugar em que forem feitos, legalizadas as certidões pelos cônsules ou quando por estes tomados, nos termos do regulamento consular.
        § 1º Os assentos de que trata este artigo serão, porém, transladados nos cartórios de 1º Ofício do domicílio do registrado ou no 1º Ofício do Distrito Federal, em falta de domicílio conhecido, quando tiverem de produzir efeito no País, ou, antes, por meio de segunda via que os cônsules serão obrigados a remeter por intermédio do Ministério das Relações Exteriores.
§ 3º. Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do matrimônio a lei do primeiro domicílio conjugal.
Os entendimentos são os seguintes
1. Se entendermos que a invalidação do casamento deve ser regida pelo local do domicílio, estaríamos nos distanciando do previsto no Código Bustamante (no art. 47 prevê que a a nulidade do matrimônio deve regular pela mesma lei a que estiver submetida a condição intrínseca e extrínseca que a tiver motivado), e permitindo que uma outra legislação estranha à que foi aplicada no ato da celebração, seja a aplicada para invalidar o casamento. Em relação a isso, o STF (homologação de sentença estrangeira 2085, de 1972) se posicionou a respeito, afastando o artigo e entendendo que deve ser aplicada a regra do local da celebração
2. Para quem entende que é no caso de o casamento ser realizado no exterior e os nubentes escolherem o Brasil como domicílio. 
§ 4º. O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio conjugal.
§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta adoção ao competente registro. 
Tem que respeitar o seguinte:
- prévia naturalização
- cônjuge tem que aceitar
- não pode ter efeito retroativo para prejudicar direito de 3º 
§ 6º  O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos os efeitos legais. 
- CPC (art. 961, § 5º): se o divórci ofor consensual não precisa homologar no STJ
- a EC 66 modificou o art. 266 da CF e não é mais necessário o prazo de 1 ano.
- o art. 18 da LINDB, com a redação da Lei nº 12874/13, permite o divórcio consensual entre brasileiros, sem filhos menores ou incapazes, perante as autoridades consulares. Mas deve ser feita com a assistência de um advigado.
Art. 8o  Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados. 
§ 1o  Aplicar-se-á a lei do país em que for domiciliado o proprietário, quanto aos bens moveis que ele trouxer ou se destinarem a transporte para outros lugares.
§ 2o  O penhor regula-se pela lei do domicílio que tiver a pessoa, em cuja posse se encontre a coisa apenhada.
Art. 9º. Para qualificar e reger as obrigações aplicar-se-á a lei do país em que se constituírem. (partes presentes)
§ 1º. Destinando-se a obrigação a ser executada no Brasil e dependendo de forma essencial, será esta observada, admitidas às peculiaridades da lei estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.
§ 2º. A obrigação resultante do contrato reputa-se constituída no lugar em que residir o proponente. (partes ausentes)
		LEX VOLUNTATIS 
- AUTONOMIA DE VONTADE DAS PARTES 
- NO DIREITO INTERNACIONAL SIGNIFICA A POSSIBILIDADE DE AS PARTES ESCOLHEREM A LEI APLICÁVEL AO CONTRATO INTERNACIONAL 
- A LINDB NÃO ACEITA, prevalencendo integralmente a regra do art. 9º. 
Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens.
É a lei do último domicílio do de cujos a responsável para regular as relações sucessórias, as quotas de cada herdeiro, quem é herdeiro,.., independentemente de onde ela tenha falecido.
Mas essa norma não é aplicada, está em desuso, xxx (fls. 342)
§ 1º. A sucessão de bens de estrangeiros, situados no País, será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável à lei pessoal do de cujus.
A sucessão de bens de estrangeiros será regulada pela lei brasileira em benefício de seus herdeiros brasileiros, a não ser que aquilo que a lei pessoal do de cujus determine seja mais vantajosa.
§ 2º. A lei do domicílio do herdeiro ou legatário regula a capacidade para suceder.

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