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DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA Autoras: Daiane Rodrigues Lourenço Luciana Monteiro1 Tutor externo: Carla Xavier Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Pedagogia (PED 5676) – Estágio Obrigatório Curricular II – Séries Iniciais 12/06/2021 RESUMO A alfabetização é um marco e processo importante na vida de todas as pessoas. Diante da atual realidade do fechamento das escolas devido a pandemia da COVID-19, muitos desafios têm sido enfrentados tanto por docentes quanto alunos e seus responsáveis, principalmente as crianças que ingressaram nas séries iniciais e que estão em processo de alfabetização. Diante deste contexto novo do qual as aulas passaram a ser a distância e remotamente, esta pesquisa tem como tema central: Desafios da alfabetização em tempos de pandemia, discutindo e refletindo sobre os desafios atuais e analisando futuros impactos deixados pós pandemia a cerca das lacunas no processo de alfabetização. Esta pesquisa tem dois produtos virtuais tendo como público-alvo os docentes que atuam nas séries iniciais, através de um folder e uma videoaula que aborda dicas e reflexões de como superar os desafios, tendo como título A reinvenção docente em tempos de isolamento social. Estes trabalhos fazem parte da conclusão do estágio obrigatório curricular II das séries iniciais, do qual foi realizado através de observação virtual de uma escola de ensino fundamental. Terá como principais teóricos Soares, Ferrari, dados do Instituto Península e do Banco Mundial. Palavras-chave: Desafios. Processo de Alfabetização. Pandemia 1 INTRODUÇÃO Este trabalho refere-se à disciplina de Estágio Obrigatório Curricular II – Séries Iniciais, do curso de Pedagogia da Faculdade Uniasselvi- IERGS que aborda o tema: Desafios da alfabetização em tempos de pandemia. Tem como área de concentração: Formação e Profissionalização Docente, contando com o programa de extensão: Formação e capacitação docente. Para o projeto de extensão, conta com dois produtos virtuais: Videoaula disponibilizada na plataforma YOUTUBE e Folder, ambos têm 1 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia; E-mail: daizinharl@hotmail.com como tema: A reinvenção docente em tempos de isolamento social, estes produtos virtuais têm como público-alvo: os docentes que atuam nas séries iniciais, tratando e focando na alfabetização. Os objetivos desta pesquisa são: pesquisar quais os desafios dos docentes na utilização das tecnologias digitais, verificar quais estratégias adotadas pelos docentes, discutir e refletir os desafios dos professores no processo da alfabetização das séries iniciais durante a pandemia, ponderar como pode ser a parceria entre docentes e famílias para auxiliar o desenvolvimento da alfabetização e construção do conhecimento destas crianças durante a pandemia e ensino a distância. O trabalho está dividido em tópicos, sendo que na primeira parte do trabalho serão trazidos teóricos como: Magda Soares, Emília Ferreiro, Carla Silva e suas contribuições com a Neuroalfabetização. Reflexões a respeito do contexto atual gerado pela pandemia e verificação e discussão a respeito dos desafios encontrados pelos professores e responsáveis quanto ao processo de alfabetização das crianças, verificando quais estratégias estão sendo tomadas. Para a segunda parte da pesquisa, será trazidas reflexões a respeito dos impactos deixados pós pandemia da COVID-19 como por exemplo déficits e lacunas nos durante o processo de alfabetização das crianças. Na terceiro parte do trabalho as Vivências do estágio, Impressões do Estágio e considerações finais da pesquisa e da experiência do estágio. E para encerramento as Referências bibliográficas utilizadas e em anexos os produtos virtuais desenvolvidos e termos de autorização de uso de imagem. 2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Recentemente o mundo foi abalado pela pandemia da COVID-19, transformando da noite para o dia as escolas. O fechamento das instituições de ensino como medida de segurança e isolamento social, forçaram professores de o mundo inteiro rever suas práticas docentes. A educação não será mais a mesma após a chegada da pandemia, metodologias precisaram ser reformuladas, formas de avaliação neste período tiveram que ser revistos, ferramentas digitais foram incorporadas, tirando da zona de conforto muitos docentes que nunca haviam pensado em utilizar ou incorporar em suas rotinas tais recursos tecnológicos. Juntamente com a saída da zona de conforto, chegou inúmeras incertezas, angústias e preocupações quanto ao uso destas novas ferramentas digitais, desafios que antes não faziam parte da rotina da maioria dos docentes especialmente daqueles que atuam com as séries dos anos iniciais do ensino fundamental. Diante deste cenário inesperado esta pesquisa se fez necessária, e tem como tema principal reflexões sobre: Desafios da alfabetização em tempos de pandemia. A área de concentração escolhida foi Formação e Profissionalização Docente, tendo como programa de extensão: Formação e capacitação docente, onde terá como projeto de extensão, dois produtos virtuais: Videoaula disponibilizada na plataforma YOUTUBE https://www.youtube.com/watch?v=ezUSr2yjp_I e Folder, ambos abordam o tema: A reinvenção docente em tempos de isolamento social, estes produtos virtuais tem como público alvo: os docentes que atuam nas séries iniciais. Na videoaula é possível acompanhar algumas reflexões e dicas de como é possível superar os desafios enfrentados pelos docentes neste período de pandemia. Nos próximos tópicos será possível acompanhar parte da nossa pesquisa a respeito do tema central: Desafios da alfabetização em tempos de pandemia, foi realizada uma pesquisa qualitativa com dois grupos de pessoas: 1- Grupo de pais de crianças em séries iniciais, através de um questionário do qual responderam perguntas relacionadas aos desafios do suporte dado às crianças durante a pandemia, e com o segundo grupo 1- Grupo de variados docentes de séries iniciais, ambos os grupos são compostos por pessoas que frequentam e atuam tanto em escolas de ensino fundamental privada e pública. Ao total dos grupos tivemos a participação de 50 familiares e 30 professores. 2.1 ALFABETIZAÇÃO NA PANDEMIA E SEUS DESAFIOS – LUCIANA Em meio os desafios do contexto da pandemia os professores viram a necessidade de adaptar-se e readequar estratégias quanto a seus planejamentos, a forma como ofertar as atividades e principalmente como fazer a mediação e interação com seus alunos em aulas não presenciais, síncronas e assíncronas. Várias pesquisas mostram e reforçam o esforço de gestores educacionais, educadores e familiares para disponibilizar, viabilizar o acesso, preparar, acompanhar e realizar atividades escolares não presenciais, gerando uma união de esforços e solidificando as relações entre família e escola. Segundo pesquisa do INSTITUTO PENÍNSULA (2020, p 31) que reúne diversos resultados e dados: “apesar desse esforço, professores e responsáveis percebem limites no progresso da aprendizagem. Entre as dificuldades encontradas destaca-se a de https://www.youtube.com/watch?v=ezUSr2yjp_I não poder tirar dúvidas com os professores, dificuldades de ter uma rotina, assim como aspectos emocionais.” Adaptar-se a uma nova rotina, está sendo o grande desafio para os professores, alunos e famílias. Gerenciar o tempo de estudo dos filhos, realizar atividades profissionais e domésticas tem sido alguns dos desafios relatados pelos responsáveis. A falta de rotina é prejudicial, principalmente para a criança em processo de alfabetização impedindo autonomia e a produtividade. SOARES (2021. p.302) fala que: “O desenvolvimento não se dá por meta, habilidade por habilidade, mas de forma contínua e integrada.” Nesse sentido, é fundamental seguir uma rotina diáriade estudos, estabelecendo horários, cronogramas de atividades que devem ser planejadas, organizadas e ofertadas para as famílias através de canais da escola . Portanto, sabe-se que além da falta de rotina, a falta de didática por parte das famílias para auxiliar os filhos nessa etapa, tem causado angústias, ansiedade e preocupação, pois esse processo é um dos mais importante na vida das crianças. É nessa etapa da vida escolar, que a criança descobre o mundo através da decodificação dos signos da leitura e da escrita O termo alfabetização designa o ensino e o aprendizado de uma tecnologia de representação da linguagem humana, a escrita alfabético-ortográfica. O domínio dessa tecnologia envolve um conjunto de conhecimentos e procedimentos relacionados tanto ao funcionamento desse sistema de representação quanto às capacidades motoras e cognitivas para manipular os instrumentos e equipamentos de escrita. (SOARES e BATISTA, 2005, p.24) Muitas famílias estão com dificuldades para ter acesso os conteúdos, algumas não dispões de recursos tecnológicos como: internet, computador, celular ou tablet, dificultando e inviabilizando o aprendizado das crianças durante a pandemia visto que, nesse período os alunos precisam acessar as plataformas, ou receber e devolver as atividades via celular. Os professores têm vivenciado diversos desafios como: adaptar-se às novas ferramentas tecnológicas digitais, reinventar suas práticas docentes, familiarizar-se com as plataformas digitais e com suas constantes atualizações e modificações das quais diariamente crescem. Outro desafio vivenciado pelos docentes tem sido como tornar as aulas remotas atrativas, motivadoras despertando nas crianças o prazer e alegria de ler e escrever. Sem contar que os laços entre família e escola podem gerar alguns desconfortos, como julgamentos por parte das famílias quanto á práxis docente durante aulas síncronas, o que infelizmente pode levar a um desgaste e ruptura na parceria escola x família. Em contrapartida há famílias que nesse período fortaleceram os vínculos com os professores e escola, gerando nas crianças segurança. Sabe-se que quanto o aluno possui suporte por parte dos adultos, seus processos de aprendizagens são influenciados de forma positiva e construtiva. É imprescindível que as crianças percebam que possuem adultos disponíveis e dispostos a prestarem suporte sempre que necessitarem, principalmente se estes adultos valorizam e respeitam seus professores: Assim também acontece com relação à educação formal, a participação dos pais depende, antes de qualquer coisa, da relação que estes mesmo pais têm com o conhecimento. Pais que valorizam a formação científica e cultural tendem a influenciar positivamente a relação estabelecida entre os filhos e o processo de aprendizagem. (FERRARI, 2020, p. 01). Em relação as questões socioemocionais, vale ressaltar que através de uma relação segura entre professor, aluno, família e escola, as crianças também desenvolvem autoconfiança e autoestima, sendo esses aspectos de suma importância durante o processo de alfabetização. Sendo assim este aspecto precisa de um olhar sensível e atento para o atual momento de pandemia e isolamento social. Segundo Vygotsky (1984, p. 97). o homem é um ser construído através da sua relação com o mundo natural e social. Para o autor o aprendizado e o desenvolvimento, acontecem através das inter- relações, considerando dois níveis de aprendizagem, o que a criança sabe fazer sozinha (desenvolvimento real) e que é capaz de realizar com ajuda de alguém mais experiente, ( desenvolvimento potencial ). Adaptar-se as novas rotinas, tem sido um grande desafio também para os professores, pois transformaram suas casas e lar em salas de aulas, expondo sua vida particular. Alguns docentes estão tendo que gerenciar Home Office, afazeres domésticos e gerenciar e organizar também as rotinas de estudos de seus filhos. Apesar de todos os esforços de ambos os lados: professores, escolas, responsáveis e estudantes, pesquisas de diversos campos tem demonstrado preocupação quanto aos impactos deixados pós pandemia, pesquisadores discutem e mesmo já percebem limites no progresso da aprendizagem, principalmente nas séries iniciais, devido a lacunas não preenchidas no processo de alfabetização neste período de isolamento social. No próximo tópico serão trazidas algumas reflexões a cerca da Alfabetização na pandemia e seus impactos, abordando algumas hipóteses das consequências do pós pandemia e retorno das aulas presenciais. 2.2 ALFABETIZAÇÃO NA PANDEMIA E SEUS IMPACTOS – DAIANE É inegável que a pandemia deixará impactos e lacunas na educação de milhares de crianças e jovens, porém merece destaque e um olhar atento quanto aos estudantes das séries iniciais que estão em fase e processo de alfabetização. É de fundamental importância que os profissionais da educação estejam atentos às consequências imediatas e futuras que o isolamento social e afastamento das escolas durante a pandemia trouxe e trará para estas crianças. Dados de maio de 2020 do RELATÓRIO DO BANCO MUNDIAL apontam que: Mesmo antes da pandemia de COVID-19, o mundo já enfrentava uma crise de aprendizagem. Antes da pandemia, 258 milhões de crianças e jovens em idade de escolar nos níveis fundamental e médio estavam fora da escola.1 E baixa qualidade do ensino significava que mesmo os que frequentavam a escola aprendiam muito pouco. O Índice de Pobreza de Aprendizagem, elaborado pelo Banco Mundial, era de 53 % nos países de baixa renda e de renda média, o que significa que metade de todas as crianças com 10 anos de idade não consegue ler e entender um texto simples e apropriado para sua faixa etária.2 Ainda pior, a crise também é distribuída de maneira desigual, ou seja, as crianças e jovens mais desfavorecidas apresentam o pior nível de acesso a escolaridade, os mais altos índices de abandono e os maiores déficits deaprendizagem.3 Tudo isso mostra que o mundo já estava bem longe de alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4, referente ao compromisso de todos os países de assegurar, entre outras metas ambiciosas, que “todas as meninas e meninos devem concluir o ensino fundamental e médio, gratuito, equitativo e de qualidade”. Como é possível observar, se o cenário da alfabetização antes da pandemia já era preocupante, com índices que apontavam para uma evasão escolar e insuficiência no processo de alfabetização, durante e após a pandemia estes dados tendem a não ter uma melhora. Diante de tantos desafios as ações docentes e metodologias durante este momento de aulas assíncronas e síncronas serão dentre várias alternativas algumas das saídas para amenizar e talvez minimizar algumas lacunas e janelas abertas durante o processo de alfabetização das crianças que ingressaram nas séries iniciais dos anos de 2020 a 2021. Vale lembrar que no ano de 2020 as escolas foram fechadas em 17 de março, e as crianças que ingressaram nas primeiras séries se quer tiveram tempo hábil para se familiarizarem com o ambiente escolar, interagindo com professoras, colegas nem mesmo pode-se dizer que tiveram aprendizagem neste período já que a grande maioria recentemente neste período estavam ainda em processo de adaptação. Além disso, estas crianças passaram o ano inteiro de 2020 em aulas assíncronas e síncronas, realizando suas atividades em suas casas enfrentando inúmeros desafios e contratempos como foi relatado no tópico anterior. Outro fator existente a respeito dos impactos da pandemia é quanto a desigualdade social que assola nosso país, estudos realizados sobre o período de suspensão das aulas pelo INSTITUTO PENÍNSULA mostrou indicações preocupantes e relevantes, que apontam as desigualdades quanto as condições de acesso e oferta educacional, realização das atividades, demonstrando que nem todas ascrianças e jovens possuem condições econômicas para terem acesso ás tecnologias, para os pesquisadores um dos riscos é: “tornar o processo educacional não mais apenas um reflexo da desigualdade existente “lá fora” e sim, ele próprio, um fator que pode acirrar tais desigualdades. Segundo pesquisa realizada pela FUNDAÇÃO LEMANN e CONVIVA: 83% dos alunos das redes públicas do Brasil vivem em famílias que recebem até 1 salário-mínimo per capita; A maior parte das redes que ainda não tinham planos para implementar o ensino remoto são aquelas com maior proporção de alunos cujo nível socioeconômico está abaixo da média de seus estados.1 INSTITUTO PENÍNSULA (2020, P 33) Em consequência de tantos desafios a serem superados, é possível observar que a pandemia deixará déficits e lacunas a serem preenchidas pós pandemia e retorno das aulas presenciais. Alguns questionamentos têm sido discutidos constantemente por diversos setores da sociedade, tais como: “Quantos anos serão necessários para o preenchimento das lacunas do processo de alfabetização?”, “Estas crianças estarão preparadas para posteriormente avançarem de série?”, “E quanto as crianças que ficaram no apagão pedagógico neste período de afastamento escolar, terão as mesmas oportunidades de sanar seus déficits?”. Questionamentos pertinentes e necessários serem feitos, refletidos e discutidos principalmente nos centros de formação e profissionalização docente. Levando em consideração que, esta geração de crianças fará parte do seio escolar nos próximos anos, e por isso os docentes necessitam ter uma atenção especial para com eles, pois quando a pandemia amenizar e for possível retorno presencial nas escolas, estes alunos chegarão com demandas de aprendizagens variadas e deficitárias. Será preciso rever metodologias, analisar práticas docentes, discutir maneiras de ajudar estes alunos em suas demandas, refletir quanto as formas de avaliação e progressão serial, levando em conta não só a aquisição dos conteúdos, mas o processo de construção do saber destas crianças. Nos próximos tópicos serão tratados as Vivências do Estágio, Impressões do estágio e considerações finais. 3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO O estágio foi realizado seguindo o plano de pandemia, que consistia em observação virtual de uma instituição de educação infantil. A partir de pesquisa on line da escola, coletando dados e informações nas plataformas virtuais que a instituição possui. A escola observada foi Escola Cristã Reverendo Olavo Nunes, situada na Cidade de Porto Alegre, Rua Vinte e Cinco de Julho nº437, Bairro Sta. Maria Gorette, com aproximadamente 149 alunos, atuando na Ed. Infantil e Ensino Fundamental, durante os turnos matutino e vespertino. Infelizmente devido a pandemia da COVID-19, nosso estágio se deu apenas de forma virtual, não podendo ser realizada nenhuma prática de interação com as crianças ou quadro de professores. Durante o período de observação e coleta de dados, tivemos a oportunidade de conversar com a professora regente da turma de primeiro ano que nos passou algumas informações de como estavam ocorrendo as aulas síncronas e assíncronas. A oportunidade de estar em sala de aula interagindo com os alunos e vivenciando a práxis é fundamental em nossa formação e ter que se adaptar a esta nova realidade de afastamento social é algo que nos trouxe várias reflexões quanto a forma de atuar. Mesmo com este novo desafio e contexto inesperado, foi possível elaborar reflexões e discussões que contribuíram em nossa pesquisa, ampliando nosso olhar quanto ao assunto. 4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS) Através deste trabalho de estágio foi possível perceber a importância das vivências em sala de aula mesmo que em modo virtual para nossa prática como docente. Durante a modalidade virtual, este estágio nos permitiu vivenciar e verificar os desafios dos quais os professores das séries iniciais estão enfrentando durante este período de isolamento e escolas fechadas. Constamos a complexidade em elaborar planejamentos que contemplem todas as áreas do conhecimento, especialmente que promova ás crianças desenvolverem-se durante o processo de leitura e escrita com aquisição plena das capacidades. Sem dúvidas este foi um estágio com ricas vivências, que irão contribuir em nossa formação docente, certamente aprendemos e refletimos muito durante a observação virtual e construção deste trabalho de pesquisa. Desta forma este é um momento ímpar, com muitas reflexões, desafios e sobretudo resiliência, em manter o olhar desperto para a reinvenção das práticas docentes, tanto para o atual contexto, quanto para o futuro, pois estas crianças terão jornadas na educação fundamental e posterior com várias lacunas e déficits, e caberá a nós professores dar suporte pedagógico para preencher e suprir da melhor formas estes impactos deixados pela pandemia. REFERÊNCIAS ALVES, Lynn Rosalina Gama. Educação e cibercultura. 2ª edição. Salvador: EDUFBA, 2001 BANCO MUNDIAL. “World Bank Education and COVID-19” [Educação e COVID-19 do Banco Mundial]. Mapa Interativo. 24 de abril. Disponível em: < https://www.worldbank.org/en/data/interactive/2020/03/24/world-bank-education-and- covid-19 > acesso em 23/03/2021 FERRARI, Juliana Spinelli. "Papel dos pais na educação: a dimensão emocional da formação"; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/papel-dos-pais-na-educacao.htm>Acessado em 25 de maio de 2021. INSTITUTO PENÍNSULA. Relatório de pesquisa: Sentimento e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios do coronavírus no Brasil. Estágio controlado – agosto de 2020. São Paulo: Instituto Península, 2020. Disponível em: <https://institutopeninsula.org.br/wp-content/uploads/2020/08/Sentimentos_-fase- 3.pdf> Acesso em: 5 de jun. de 2021 SOARES, M.; BATISTA, A. A. G. Alfabetização e Letramento: caderno do professor. Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, 2005. SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. 1 ed. 2ª reimpressão. São Paulo: Contexto. 2021. VYGOTSKI. L.S. A formação social da mente. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes. 1991. https://www.worldbank.org/en/data/interactive/2020/03/24/world-bank-education-and-covid-19 https://www.worldbank.org/en/data/interactive/2020/03/24/world-bank-education-and-covid-19 https://institutopeninsula.org.br/wp-content/uploads/2020/08/Sentimentos_-fase-3.pdf https://institutopeninsula.org.br/wp-content/uploads/2020/08/Sentimentos_-fase-3.pdf 1 Estudo “Desafios das Secretarias de Educação na oferta de atividades educacionais não presenciais” - Iniciativa da Undime e do Consed em parceria com CIEB, Itaú Social, UNICEF, Fundação Lemann e CONVIVA. ANEXO I Segue Produto Virtual – FOLDER: ANEXO II Segue link da videoaula disponível na plataforma YOUTUBE: https://www.youtube.com/watch?v=ezUSr2yjp_I https://www.youtube.com/watch?v=ezUSr2yjp_I Segue slides do produto virtual desenvolvido juntamente com a videoaula: ANEXO III TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO Eu Daiane Rodrigues Lourenço, acadêmico do curso Pedagogia, matrícula 1488392, CPF 000.382.730-55, da turma PED 5676 autorizo a divulgação do produto virtual, realizado para atender o Projeto de Extensão, intitulado de: A reinvenção docente em tempos de isolamento social, de acordo com critérios abaixo relacionados: a) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes fontes pesquisa (vídeos, imagens, links de textos para pesquisa, links para visitas virtuais, dicas de filmes, livros etc.) devidamente referenciados, conforme as Regras da ABNT. b) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de plágio, seguindo a Legislação brasileiravigente. c) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à comunidade interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores, professores e tutores da UNIASSELVI. Número de telefone fixo/celular: (51) 99316-2625 Dar o aceite _____________________________________ Assinatura do acadêmico Porto Alegre,12 de junho de 2021. ANEXO III TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA A DIVULGAÇÃO DE MATERIAL DIGITAL DESENVOLVIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO Eu Luciana Monteiro, acadêmico do curso Pedagogia, matrícula 428016, CPF 59688602000, da turma PED 5676 autorizo a divulgação do produto virtual, realizado para atender o Projeto de Extensão, intitulado de: A reinvenção docente em tempos de isolamento social, de acordo com critérios abaixo relacionados: d) O produto virtual é de minha autoria, desenvolvido com materiais de diferentes fontes pesquisa (vídeos, imagens, links de textos para pesquisa, links para visitas virtuais, dicas de filmes, livros etc.) devidamente referenciados, conforme as Regras da ABNT. e) Tenho ciência de que o material por mim cedido à UNIASSELVI é isento de plágio, seguindo a Legislação brasileira vigente. f) Estou ciente de que o material ficará disponível para consulta pública à comunidade interna e externa, desde que aprovado pelos coordenadores, professores e tutores da UNIASSELVI. Número de telefone fixo/celular: (51) 991257430 Dar o aceite _____________________________________ Assinatura do acadêmico Porto Alegre,12 de junho de 2021.
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