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Resumo elaborado por Júlia Madureira || @surtavet > PUC MINAS BETIM 1 Manteiga: #RANÇOOOOOOOOOO!!! O ranço é um defeito associado a manteiga, assim como é associado no queijo também, então o seus controles de prevenção são os mesmos . (PROVA) A manteiga é produto gorduroso (no mínimo 80%) obtido exclusivamente pela bateção e malaxagem, com ou sem modificação biológica do creme pasteurizado, derivado exclusivamente do leite de vaca, por processos tecnologicamente adequados. A matéria gorda da manteiga deverá estar composta exclusivamente de gordura láctea (Portaria 146, MAPA – 1996). • Bastante susceptível à defeitos relacionado a gordura: ranços (oxidativo e lipolítico) Fonte: Cecchi, Heloísa Máscia. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise Tabela 1: manteiga extra e de 1º qualidade Na manteiga extra e de 1º qualidade, nota-se que ela é bem melhor que a manteiga comum, elas tem um parâmetro que dizem a respeito à presença ou não de ranço, então quando faz um teste que afere acidez na gordura, significa dizer que está retirando umidade na manteiga (aquecimento mesmo, por exemplo pôr na frigideira, aquece > Resumo elaborado por Júlia Madureira || @surtavet > PUC MINAS BETIM 2 evapora > o que sobra é a gordura, aferindo se então a acidez), sendo que tem um valor específico de no máximo 3. Se está avaliando acidez na gordura, está avaliando o ranço lipolítico que libera ácidos graxos e aumenta ácidos graxos na gordura, então aumenta a acidez da gordura consequentemente (PROVA). Então, resumidamente o teste de acidez na gordura, tanto na manteiga, quanto no queijo ou qualquer outro, mas em específico a manteiga que é a qual estamos falando, esta por sua vez vai avaliar a quantidade excessiva de acidez que estaria relacionada com o aumento de ácidos graxos = ranço lipolítico. O outro teste se chama teste de índice de peróxido, lembrando que o processo de oxidação é inevitável, ocorre em todos os alimentos, é possível ver quando se estuda a bioquímica dos alimentos, possui catalisadores que aceleram a reação, sendo: a incidência de luz e o oxigênio, esses fazem com que o aparecimento de ranço seja acelerado então ele aparece antes do seu prazo de validade, por isso um método preventivo seria colocar embalagens escuras e metalizadas que não seja com Fe e Cu, porque são catalizadores também. • Método para avaliar o estado de oxidação de gorduras → ranço oxidativo; • A deterioração oxidativa tem como consequência a destruição das vitaminas lipossolúveis e dos ácidos graxos INSATURADOS da gordura, além da formação de subprodutos com sabor- odor forte e desagradável (sebo, papelão, curral, metálico etc.); (PROVA) • Os peróxidos são os primeiros compostos formados nesta reação de oxidação; Tabela 2: manteiga comum Quando tem ranço oxidativo = oxidação de ácidos graxos os INSATURADOS (PROVA) do triglicerídeos, o primeiro resultado é a produção e liberação de peróxidos, quando afere quantidade de peróxidos na manteiga afere então a presença ou ausência de ranço oxidativo (no máximo 1) > a presença do índice de peróxido maior que 1 ou na acidez da gordura maior que 3, está associado ao perigo químico. • Perigos = causam mal à saúde; • Defeitos = são problemas do produto; Resumo elaborado por Júlia Madureira || @surtavet > PUC MINAS BETIM 3 A manteiga comum aceita qualquer tipo de defeito sensorial, pode-se dizer que ela aceita tanto esses defeitos que na tabela abordada acima não tem nenhum tipo de requisito de análise físico química. Na legislação para a manteiga comum, não é obrigatório realizar o teste de acidez e nem o teste de índice de peróxido, porque já parte do princípio que terá um certo grau de ranço, mesmo que não seja perceptível, é meio que aceitável quando está em níveis “normais”. Não possui critério (parâmetro) para análise sensorial de detecção de defeitos de ranço lipolítico e oxidativo. A legislação prevê critérios microbiológicos. Mas com relação ao sensorial apenas descreve que: “A Manteiga Comum deve ser considerada imprópria para consumo quando: “Apresente caracteres sensoriais anormais de qualquer natureza” • Ácidos Graxos (AG) são CONSTITUINTES dos óleos e gorduras na forma de mono, di e triglicerídeos (principalmente no caso do leite); • A presença de grande quantidade de ácidos graxos livres indica que o produto está em acelerado grau de deterioração → como consequência aumento da acidez; • Um elevado índice de acidez na gordura indica ranço hidrolítico (= lipólise= ação de lipases sobre triglicerídeos)→ liberação de AG → sabor e odor desagradáveis (ranço);
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