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Testes de Função Pulmonar

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Testes de Função Pulmonar
Existem várias técnicas e diferentes equipamentos para a realização dos testes: 
Alguns são: 
- Vol. E capacidades pulmonares (espirometria); 
- Pressões respiratórias estáticas máximas; 
- Capacidade de difusão; 
- Teste de exercício cardiopulmonar;
- Teste de provocação brônquica; 
- Gasometria arterial. 
Volumes e Capacidades Pulmonares:
Os volumes pulmonares são em número de 4 e são propriamente medidos (pode medir). 
Explicação: VC: volume de ar inspirado e expirado espontaneamente em cada ciclo respiratório (curva menorzinha do gráfico). VRI: volume máximo que pode ser inspirado voluntariamente ao final de uma inspiração espontânea voluntariamente ao final de uma inspiração espontânea (puxar todo o ar que consegue). VRE: volume máximo que pode ser expirado voluntariamente a partir do final de uma expiração espontânea. VR: volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração máxima (quando pede pra soltar todo o ar, o restante que sobra) 
Dos volumes pulmonares pode inferir algumas capacidades pulmonares, que são soma de dois ou mais volumes pulmonares. 
- Capacidade Pulmonar Total: soma de todos os volumes pulmonares; 
- Capacidade Inspiratoria: toda capacidade que se consegue inspirar. Soma do VC+VRI
- Capacidade Vital: Soma do VRI+VC+VRE
- Capacidade residual funcional: capacidade que soma VRE+VR
 Testes Volumes e Capacidades Pulmonares: 
- Espirometria; 
- Peak Flow; 
- Ventilometria; 
- Diluição do hélio; 
- Pletismografia de corpo inteiro. 
· Espirometria: teste que realiza a medida do volume de ar inspirado e expirado em função do tempo. 
- Fluxos respiratórios (dinâmica, mede os fluxos respiratórios) 
- Fornece informações sobre a mecânica respiratória;
- Considerado o exame funcional pulmonar de maior importância devido a sua extensa aplicabilidade clinica 
Prova de função pulmonar. 
Objetivos: 
- Detectar a presença de disfunção pulmonar; 
- Avaliar a mudança da função pulmonar ao longo do tempo; 
- Avaliar a resposta ao tratamento proposto; 
- Avaliar o risco cirúrgico; 
- Avaliar situação de saúde de trabalhadores em situações específicas; 
Cuidados Técnicos: 
- Compreensão e colaboração do paciente (se ele não colaborar não dá para ser feito);
- Pessoal especialmente treinado, conhecimento da técnica; 
- Equipamentos calibrados; 
- Emprego de técnicas padronizadas (voz de comando, incentivo, etc.) 
Os Espirômetros: 
Existem vários equipamentos, que dividem-se em espirômetro de circuito aberto e fechado. 
- Fechado: Consegue analisar os gases daquele circuito e todos os volumes e capacidades, volume residual, consume de O2. São caros e dispensiosa 
- Aberto: São portáteis e fáceis de fazer e não medem VR, portanto não mede todas as capacidades pulmonares. 
· Espirometria Simples: analisa os valores estáticos (volumes e capacidades) e os dinâmicos através da avaliação do fluxo. 
- Manobras: 
Capacidade Vital Lenta (CVL) 
Capacidade Vital Forçada (CVF) 
Ventilação voluntária máxima (VVM) 
A mais utilizada é a CAPACIDADE VITAL FORÇADA. 
· Manobra de Capacidade Vital Forçada:
É uma manobra que avalia os volumes e capacidades em função do tempo e fluxos expiratórios. 
Solicita-se ao indivíduo que depois de inspirar até a CPT e expirar tão rápido e intensamente o máximo que conseguir até o VR. Faz-se ao longo de um tempo, a expiração pode durar de 6 até 15 seg. 
Variáveis Obtidas: 
- Capacidade Vital Forçada (CVF): é o volume de ar que pode ser exalado depois de inspiração máxima. 
No gráfico explica quantos litros ele conseguiu inspirar em 6 seg, o total foi 4,9litros, o expirado era 4,95, ou seja, totalmente normal. 
- Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1): é o volume máximo de ar que pode ser exalado forçadamente no primeiro segundo da expiração máxima. É a medida de função pulmonar mais útil clinicamente por ser um bom marcador quantitativo da limitação funcional. 
O que interessa saber pelo gráfico é quantidade de volume de ar que ele inspirou no primeiro segundo. No gráfico explica que no primeiro segundo ela expirou 3,20 litros. No primeiro segundo é onde expiramos mais. 
- VEF1/CVF: medida indireta da capacidade vital forçada da espirometria. VEF1 dividido pelo CVF. O normal é acima de 80%, ou seja 80% do volume expirado em uma capacidade vital forçada saia no primeiro segundo. 
- Pico de fluxo expiratório (PFE): é o pico máximo do fluxo expiratório atingido numa expiração forçada. Medido em L/s ou L/min. Medindo um fluxo e uma velocidade, geralmente é atingido no primeiro momento da saída de ar 
- Fluxo expiratório forçado 25-75% (FEF25-75%): vias aéreas médias e distais. é qual a velocidade que o ar sai e quando a expiração atinge os primeiros 25%do tempo que ela vai acontecer. 
Valores normais previstos: 
Influenciadores: sexo, idade, altura e etnia 
Quando se começa a espirometria já pede pra dizer a idade, altura e a etnia. E de imediato tb já coloca o sexo e ele dará os valores previstos. 
Interpretação: 
- Valores absolutos do CVF, VEF1 e em litro; 
- Comparar com valores preditos – equações;
- Examinar curvas volume fluxo – checar a qualidade do exame; 
- Três manobras – variação menor de 5% entre eles; (faz 3 vezes pra aprender) 
VEF1: % predito maior ou igual a 80%
CVF: % predito maior ou igual a 80%
VEF1/CVF: maior de 70% 
Duração maior 6s com platô no último segundo. 
Explicação: nesse gráfico na linha de cima está o que se espera do exame, e embaixo é o que a pessoa não conseguiu fazer, um esforço inadequado. IGNORA ESSA ESPIROMETRIA POIS O PACIENTE não fez o teste certo. 
Na aula havia outros exemplos de traçados inaceitáveis, o certo é sempre essa linha normal do gráfico. 
Distúrbio Ventilatório Obstrutivo: 
Quando há mudança nos volumes e capacidades são os distúrbios. 
O obstrutivo é quando as vias aéreas estão obstruídas, nesses casos tanto VF1 quando CVF estão reduzidos. O VF1 cai mais do que a CVF. O paciente não consegue soltar o ar de dentro de seus pulmões por causa da obstrução. 
- Redução da VEF1 em relação a CVF 
- Redução VEF/CVF: limite inferior de normalidade 70%, parâmetro mais sensível de obstrução ao fluxo aéreo. 
Explicação gráfico 2: diferente dos traçados vistos anteriormente em que no primeiro segundo sobre rápido e depois atinge o platô, nesse gráfico a subida no 1° segundo demora muito, ou seja, não acontece em 1 segundo. O VEF1 tem uma redução para 58%, o que não é normal, pois o normal é 70%. 
Reversibilidade: prova pré e pós broncodilatador. O broncodilatador é capaz de dilatar os brônquios e facilitar a entrada e a saída do ar. 
- Broncodilatador de curta ação, faz a espirometria dá o medicamento e espera 10 min e faz novamente o teste. Faz isso para saber se a obstrução é reversível ou não. Isso ajuda a checar ou diferenciar alguns diagnósticos de doenças pulmonares. 
- Resposta significativa: aumento de 12% no aumento no VEF1 ou CVF 
Distúrbio Ventilatório Restritivo: é um distúrbio de volume pulmonar, ou seja, por algum motivo tem restrição para inspiração pulmonar. 
O VEF1 e CVF são reduzidos proporcionalmente. 
- Redução dos volumes mas não necessariamente redução de fluxo
- CVF reduzida (menor 80%) – ou seja, inspira menos volume 
- VEF1: normal ou levemente baixo 
- VEF1/CVF normal ou aumentada. 
Explicação gráfico 2: se comparado ao gráfico normal, é nítido que a pessoa tem força no primeiro segundo mas não consegue atingir tantos volumes. 
Explicação gráfico 1: o volume inspiratório está menor que o esperado. 
Resumo: 
 
Pico de Fluxo Expiratório: 
· Fluxo máximo gerado na expiração forçada a partir de CPT (capacidade pulmonar total); 
· Diagnostico; 
· Avaliação da gravidade – evolução; 
· Monitorar o tratamento; 
· Influência do ambiente, exercício, tabaco – crises; 
· Doenças pulmonares – obstrução de vias aéreas (asma e fibrose cística); 
· Boa correlação com VEF1
· Pode utilizar o Peak Flow meter 
Tecnica: 
- Inspiração máxima seguida por uma expiração forçada máxima; 
- Curta e explosiva; 
- Três medidas.

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