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METODOLOGIA, RESULTADOS E DISCUSSÃO-convertido

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7 ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA 
 
O percurso metodológico foi alicerçado na pesquisa de natureza 
descritiva, de caráter exploratório, e elegeu como material empírico a ser 
estudada a narrativa dos Profissionais de Serviço Social. O estudo qualitativo 
permitiu aproximar da intervenção Profissional do Assistente Social, no 
campo de enfrentamento do abuso sexual, proporcionando uma visão geral 
acerca do tema. Dessa forma, possibilitou conhecer e problematizar a atuação 
Profissional no Centro de Referência Especializado de Assistência Social - 
CREAS no Município de Parnaíba/PI. 
Dessa forma, os eixos analíticos que estruturam esta pesquisa, 
sistematizam os resultados auferidos no que se refere à investigação, sobre a 
atuação da prática profissional, do Assistente Social e o Sistema de Garantia 
e Direitos, para o enfrentamento da violência. Todos os documentos, 
referenciais e dispositivos supracitados, se constituem em diretrizes 
metodológicas, teóricas e práticas, que representam avanços significativos na 
formulação de Políticas Públicas, para o enfrentamento do abuso sexual 
contra crianças e adolescentes. 
De acordo com Gil 2008, é um método utilizado por pesquisadores para 
explicar o porquê. O pesquisador é ao mesmo tempo o sujeito e objeto de 
pesquisas, sendo o principal objetivo do método a produção de informações 
aprofundadas e atualizadas, levando em consideração aspectos da realidade, 
centrando-se na dinâmica das relações sociais. 
Conforme o com Mynaio 2008, p.57: 
 
“O método qualitativo é adequado aos estudos da história, das 
representações e crenças, das relações, das percepções e opiniões, 
ou seja, dos produtos das interpretações que os humanos fazem 
durante suas vidas, da forma como constroem seus fatos materiais e 
a si mesmos, sentem e pensam” (MINAYO, 2008, p.57). 
 
Nesse trabalho, optou-se por utilizar pesquisa exploratória descritiva, para 
que se tenha mais proximidade com o tema abordado, utilizando-se de 
levantamentos bibliográficos, citações e entrevistas com os Profissionais. 
Desse modo, fazer uma análise descritiva do objeto de estudo, 
considerando o referencial teórico e os dados coletados através de entrevista 
semi estruturada, com questionário previamente elaborado, com intuito de 
trazer flexibilidade para confirmar as informações apresentadas. 
Nesse sentindo, o trabalho delimita o tema a ser abordado, descreve a 
problemática, define o objetivo geral e os objetivos específicos, justifica a 
escolha do tema, assim, descreve o referencial teórico que dará a 
fundamentação teórica para este estudo; define a metodologia e descreve as 
técnicas utilizadas, caracteriza a organização estudada e os participantes da 
pesquisa, como os instrumentos e procedimentos utilizados para a coleta e 
análise dos dados; em seguida apresenta e discute os resultados. 
 
7.1 APRESENTAÇÃO DOS DADOS 
 
 
Foi iniciado um questionário sobre a atuação do Assistente Social no 
enfrentamento do abuso sexual contra crianças e adolescentes e a Rede de 
Proteção. 
Quando é realizado o atendimento no CREAS, as crianças e 
adolescentes que vivenciaram situações de abuso sexual são atendidas pelo 
Educador Social, Pedagogo, Assistente Social, Psicóloga e Advogado, 
segundo os dados colhidos. 
Os casos relatados pelos participantes da pesquisa, mostram que há uma 
sequência em relação ao atendimento as famílias. Na maioria dos casos, o 
primeiro atendimento é feito pelas Assistentes Sociais, que faz o acolhimento 
à mãe, à criança e ao adolescente a entrevista inicial. Porém, quando a 
necessidade de escuta individualmente a genitora, enquanto a Assistente 
Social a atende, a criança ou adolescente é atendido pela educadora social. 
O segundo atendimento é, geralmente, feito pela psicóloga, que atende 
inicialmente a criança ou o adolescente. Quando há a necessidade, atende a 
família, neste último caso, a criança ou o adolescente recebe atendimento da 
Educadora Social, enquanto a família é ouvida pela psicóloga. 
O terceiro atendimento é feito pela Assessora Jurídica, que orienta a mãe 
sobre como proceder legalmente em relação ao caso, e se a criança ou 
adolescente for prestar algum depoimento, a Assessora Jurídica, também, os 
orienta. 
Os dados entrevistados acerca dos Profissionais envolvidos no 
atendimento estão em conformidade com o que estabelece o Guia 
Operacional do CREAS (Brasil , 2006a) ao citar que a equipe, composta pelo 
Assistente Social, Advogado, Psicólogo, Educador Social, não deve atuar de 
maneira isolada, os atendimentos devem estar integrados e toda a equipe 
deve ter acesso aos procedimentos adotados por seus membros. 
 Composição da equipe Profissionais do Centro de Referência 
Composição das equipes profissionais que integram os Serviços de 
Enfrentamento da Violência contra a Criança e o Adolescente no Município de 
Parnaíba/Piauí. 
 
 
Município 
Assistentes 
Sociais 
 
Psicólogos 
 
Pedagogos 
Educador 
Social 
 
Advogado 
 
Total 
Parnaíba 04 02 01 02 01 10 
 
Desse modo, foi realizado um levantamento de alguns critérios de seleção 
da amostragem, de modo que fosse a mais representativa possível do 
universo pesquisado. 
 
Gráfico 1. Origem das denúncias encaminhadas ao CREAS no período 
com base no período em análise. 
 
 
 
Fonte: Abuso Sexual CREAS/ 2021 
 
Com base no período em análise, constata-se que para cada 75% houve 
encaminhamento, contra 29% dos casos em que, há registro de 
encaminhamento até o momento de conclusão do levantamento. (Gráfico 2) 
 
 
 
 
Gráfico 2: Percentual dos encaminhamentos feitos pelo CREAS no 
período em análise. 
 
Fonte: Abuso Sexual CREAS/ 2021 
 
Desses encaminhamentos a maioria 57% dos casos, foram atendidos 
pelos serviços internos do CREAS, e 29% foram encaminhados para vários 
serviços da rede socio-assistencial do Município; 14% foram encaminhados 
para outros serviços socio-assistenciais. 
Os discursos dos Profissionais, demonstram preocupação quanto às 
demandas institucionais não atendidas. O Assistente Social, pontua que os 
objetivos profissionais estão inscritos nos atendimento às famílias, a partir da 
viabilização de recursos às mesmas, visando à superação das situações da 
violência. Contudo, reconhece os limites, tanto Institucionais quanto 
profissionais, entre as demandas Institucionais e as demandas Profissionais. 
Por meio das entrevistas realizadas, observa-se o quão importante é a 
visão de um atendimento amplo realizado nos casos de violação de Direitos 
contra a criança e ao adolescente. Mas para que esses atendimentos tenham 
eficácia é necessário uma articulação entre os serviços existentes para 
enfrentar tais situações e que possam garantir a proteção aos usuários. 
 
Gráfico 3. Perfil das vítimas 
 
 
Fonte: Abuso Sexual CREAS/2021 
 
As vítimas, em sua maioria, enquadram-se nas faixas etárias de 14 a 17 
anos 46%; de 10 a 13 anos 31% ; e por fim de 05 a 09 anos 23% dos casos. 
 
 
Gráfico 4. Percentual dos abusadores usuários de drogas registrados no 
CREAS período em análise. 
 
Fonte: Abuso Sexual CREAS/2021 
 
Dentre os agressores os registros informam que 49% não fazem uso de 
drogas; em contrapartida 39% são usuários de drogas. As mais consumidas 
são o álcool, além do álcool, consomem outras drogas. 
 
Gráfico 5. Relação entre a vítima e o abusador sexual. 
 
 
Fonte: Abuso Sexual CREAS/2021 
 
O abusador, em 41% dos casos, é o padrasto da vítima e em 33% é o pai 
mesma. Aparecem como outras categorias de abusadores: Tios e outros. 
 
 
Gráfico 6: Renda das famílias identificadas no período em análise. 
 
 
 
 
Fonte: Abuso Sexual CREAS/ 2021 
 
 
De acordo com os dados, 82% das vítimas são de famílias de Classe 
Baixa, com apenas 15% de Classe Média; 3% não foi informado a renda 
familiar. 
 
Gráfico 7. Organização familiar das vítimas. 
 
 
 
 
 
 
Os registros dos casos identificamas seguintes estruturas familiares das 
vítimas: de maneira predominante 41% são de família nuclear simples; são de 
família nuclear reconstituída 31%; 18% de família nuclear externo; são de 
família de genitores ausentes 10%. 
 
 
 
 
7.2 ANÁLISE DOS DADOS 
 
 
 
A importância da atuação do Assistente Social e do Sistema de Garantia 
de Direitos, da Rede de Proteção ao Abuso Sexual e Exploração Sexual 
contra crianças. É indispensável, articulada para garantir a realização do 
atendimento adequado diante da situação de violência sexual com crianças e 
adolescentes. 
A pesquisa deve sempre contemplar uma atuação baseada no interesse 
superior dos sujeitos de Direitos, sendo indispensável aos profissionais 
orientar suas intervenções no preceito da proteção integral e nas diretrizes do 
Estatuto da Criança e Adolescente - ECA. 
Apesar do avanço em 1990, quando surgiu o ECA, muitas crianças e 
adolescentes continuam sendo vítimas das diferentes formas de violações de 
Direitos, em especial o abuso sexual intrafamiliar. O expressivo cenário de 
violências contra o público infantojuvenil demonstra a existência de lacuna 
entre os dispositivos legais e a efetivação dos seus Direitos. 
Portanto, enfrentar essas questões sociais, parece ser salutar a uma 
profissão que ocupa espaço importante da Política Social que, embora 
contraditória, pode assumir caráter estratégico na defesa dos Direitos 
Humanos e Sociais, e, portanto, capaz de enfrentar a violência. Nessa 
perspectiva, superar ações Profissionais que se limitam 
usuários/atendimento, fortalecendo iniciativas de coletivização das demandas 
apresentadas pelos destinatários deste Serviço, pode contribuir como uma 
contra-tendência à fragmentação que invade vário setores das Políticas 
Sociais. 
Certamente os atendimentos e encaminhamentos individuais são 
importantes, seja para captar a realidade vivenciada pelos sujeitos de Direitos, 
garantir um espaço de escuta e de promoção de reflexão ou viabilizar acessos 
a outros serviços, considerando a singularidade das necessidades 
demandadas por cada usuário. Todavia, a coletivização de certas demandas 
possibilita abrir espaços para potencializar e buscar o reconhecimento do 
sujeito a partir do outro. 
Assim, de acordo com as narrativas dos profissionais que compõe a Rede 
de Proteção Social Especial - PSE, supõe que o rompimento com a violência 
perpassa o acesso aos Direitos fundamentais, que embora assegurados por 
leis, contudo, encontram desafios para serem efetivamente materializados. 
Tais considerações revelam o Serviço Social, como uma Profissão que se 
inscreve no campo de lutas em defesa e ampliação da cidadania, tem um 
papel importante no enfrentamento da violência e, portanto, no fortalecimento 
dos sujeitos sociais. 
 
 
7.3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
Este trabalho virá a contribuir em várias instâncias de redes de proteção 
infanto-juvenis, no sentido de garantir respaldo científico para ações 
intervencionistas, pretende exercer um olhar crítico sobre a realidade local. 
O Serviço de Enfrentamento à violência, assim como outros serviços 
inscritos no campo das Políticas Sociais, constituem um celeiro empírico 
riquíssimo, ao oferecer dados e informações valiosas da realidade. Nesse 
sentindo, um arranjo rigoroso, de tais dados e informações tem a capacidade 
de fundamentar ações e estratégias de lutas, contra práticas de violência que 
afetam os destinatários desse Serviço. 
É fundamental situar o Serviço Social, no processo de reprodução das 
relações sociais, o que remete à necessidade de compreensão do significado 
social da Profissão, que só pode ser entendida a partir de sua inserção neste 
modelo de sociedade. 
 Nessa perspectiva, a Ética Profissional é mediada por posicionamentos, 
ações e práticas, que devem estar articuladas com atitudes de: competência, 
sigilo e compromisso. 
A ideia dessa pesquisa, é a análise da atuação Profissional, das 
discussões, dos resultados colhidos, das análises realizadas, dos limites e 
desafios superados, de novas propostas de intervenções, novos elementos 
apresentados, novos saberes adquiridos, da articulação dos saberes e acima 
de tudo, da ampliação do conhecimento a partir de uma prática Profissional 
sob a realidade de duas histórias, onde o singular ganha consciência crítica 
sobre o universal. 
Diante disso, face à todas as questões abordadas, é significativo que o 
Profissional no enfrentamento da questão da violência, em especial o abuso 
sexual com crianças e adolescentes, tenha como postura a busca pelo 
conhecimento, como funciona a Rede de Proteção da família e dos Serviços o 
qual subsidiarão as intervenções adotadas. 
Dessa forma Gueiros YASBEK, 2002.p. 119 confirma : 
 
Não basta conhecer a família nos seus aspectos modernos e para 
qual muitas vezes o Assistente Social dirige sua prática profissional 
no cotidiano, é preciso compreender a inserção social e o papel que 
lhe é atribuído. Contudo, é necessário que haja recursos na esfera 
pública de forma universal que assegure Proteção Social para que a 
família e seus membros possam obter efetiva provisão de sua 
autonomia, respeitos em seus direitos sociais e civis. 
 
Nesse sentido, trabalhar com a família pressupõe compreender a 
complexidade da situação do abuso sexual ocorrida no âmbito familiar. É 
necessário é ter um plano de intervenção e novas estratégias de 
enfrentamento, significa que o profissional tenha, um olhar amplo na 
compreensão sócio histórica da tipologia de violência, e acima de tudo, uma 
escuta qualificada. 
Diante desse contexto, a escuta é um instrumento relevante em todo o 
processo de atendimento, mas é individual que se torna fundamental, pois 
ajuda organizar as intervenções, assim como avaliar como a demanda trazida, 
no acolhimento se expressa na realidade vivida, o que conduz buscar 
compreensão e aprofundamento teórico sobre a complexidade do abuso 
sexual intrafamiliar com crianças e adolescentes. 
Assim, todas as demandas trazidas, somente poderão ser confirmadas 
após diferentes ações, atendimentos e intervenções, porque é necessário 
conhecer a realidade das famílias e isso ocorre quando observa atentamente, 
todos os fatores que envolve o contexto familiar social e psicológicos. 
Entende-se que o processo de intervenção profissional nesse campo 
pressupõe reconhecer a complexidade da demanda numa perspectiva de 
totalidade e contraditório sobre o qual as ações Profissionais se desenvolvem. 
Trata-se de um problema social, encontrado em diferentes culturas 
ultrapassa as barreiras socioeconômicas. Um dos fatores que dificulta o 
manejo diante de qualquer das violências vivenciadas, dar-se pelo fato de 
existir vínculo familiar entre a vítima e violador. Os abusadores não possuem 
um perfil homogêneo ou um tipo específico, mas, um aspecto recorrente é a 
proximidade com a criança ou adolescente na convivência cotidiana no 
ambiente da familiar. 
Nesse sentindo, o espaço de atuação para o Profissional do Serviço Social 
proporcionado pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social 
- CREAS, é amplo nas possibilidades de atuação com a Rede de Proteção 
Social, composta pela pelas Políticas Públicas setoriais. E amplo no que se 
refere à atuação envolvendo o núcleo familiar, como as respectivas relações 
familiares. 
Diante desse contexto, fica evidente a responsabilidade do Profissional 
por proteger e reivindicar Direitos. Faz-se necessário, que maneira aparente 
evidenciar que a metodologia do grupo multifamiliar, encontra-se como uma 
das possibilidades de instrumento técnico-operativo do Serviço Social. 
Superar toda forma de violência contra crianças e adolescentes e, em 
particular, superar a violência sexual, por tudo apresentado, não significa 
necessariamente extingui-la, mas consiste principalmente em criar 
mecanismos para promover a visibilidade aos direitos humanos e aos 
dispositivosde enfrentamento. 
 
5. OBJETIVOS 
 
 
5.1 OBJETIVO GERAL 
✓ Refletir criticamente acerca da atuação do Assistente Social, no 
enfrentamento do abuso sexual intrafamiliar contra a crianças e adolescentes. 
 
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
✓ Possibilitar a discussão sobre a Redes de Proteção que compõe o 
Sistema de Proteção, no enfrentamento do abuso sexual; 
 
✓ Analisar as expressões da questão social, que contribuem para a 
vitimização de crianças e adolescentes, vítimas de abuso sexual intrafamiliar. 
Identificando as estratégias de enfrentamento em redes; 
 
✓ Analisar as potencialidades e limitações de forma crítica, a fim de dar 
contribuições sólidas acerca do enfrentamento do Abuso Sexual contra 
crianças e adolescentes. Considerando os antagonismos, que compõem a 
atuação nesse setor.

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