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ESTRATÉGIA PAR EVITAR O CÂNCER

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QUESTÃO:
Nossas células são normalmente programadas para se desenvolver, diferenciar e morrer em resposta a uma série de sinais internos e externos.
A interação de danos genéticos, ou seja, gênicos e cromossômicos, com fatores externos, por exemplo, alimentos e fumos, desencadeia uma reação carcinogênica.
Várias alterações genéticas, como a transformação de um gene normal em um oncogene, deleções, duplicações, translocações, inserção de retrovírus junto com proto-oncogenes, amplificação gênica de oncogenes e vizinhos podem levar ao câncer.
Qualquer evento que perturbe o equilíbrio entre o estímulo e o bloqueio da multiplicação celular pode levar ao câncer.
De acordo com o contexto anterior, como é chamada a estratégia que está em desenvolvimento pelos geneticistas para se evitar o câncer?
PORQUE A MORTE CELULAR POR APOPTOSE É IMPORTANTE PARA O COMBATE AO CÂNCER
A apoptose não ocorre em células cancerosas, o que significa que elas podem formar tumores e se tornarem uma ameaça para o organismo. E embora exista uma grande variabilidade nos tipos de câncer, há evidências que essa resistência à morte celular por apoptose é uma das características mais marcantes da maioria dos tumores malignos.
Não é à toa, que pesquisadores no mundo inteiro, têm buscado substâncias que induzem a apoptose nas células cancerosas. Recentemente, cientistas da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, desenvolveram um novo composto que se mostrou capaz de provocá-la — e o melhor, sem estimular a morte celular por apoptose em células saudáveis.
O composto descoberto pelos pesquisadores em Nova York estimula a ativação de uma proteína que provoca o surgimento de buracos na membrana das mitocôndrias, as usinas de energia das células.
Substâncias naturais induzem a morte celular por apoptose
A importância da alimentação para a prevenção e tratamento do câncer não é nenhum segredo. Além de ajudar o paciente a se manter saudável durante o tratamento tradicional com quimio ou radioterapia, alguns alimentos podem se tornar complementos para o tratamento. Isso porque ajudam a estimular a morte celular por apoptose. 
Veja algumas delas:
- Vitamina E, encontrada em óleos vegetais (amendoim, soja, milho, girassol) e no gérmen de trigo;
- Ácido elágico, encontrado em frutas vermelhas, morangos e algumas nozes;
- Indole-3-Carbinol, encontrado em vegetais crucíferas, como couve-flor, brócolis, couve de Bruxelas e repolho;
- Triptolide, produto natural isolado de uma planta medicinal chinesa conhecida como Tunder God Vine;
- E a curcumina, pigmento parte de um componente do açafrão-da-Índia (Curcuma longa), especialmente eficaz contra as células tumorais do câncer de mama.
É importante ressaltar que estas substâncias só devem ser utilizadas com recomendação médica e como um complemento ao tratamento recomendado.
Atualmente, já existem exames disponíveis para identificar a sensibilidade do paciente à substâncias naturais para a indução de morte celular por apoptose.
Nestes exames, identifica-se quais das substâncias testadas (todas seguem como base estudos clínicos e evidências científicas de suas propriedades anti-câncer) estimulam o sistema imunológico, reduzindo o número de células de câncer através da morte celular por apoptose.
Esses exames, são realizados através da Oncogenética, e podem evitar casos de câncer.
O câncer é uma doença multifatorial, mas em alguns casos é possível atuar de forma preventiva, evitando que a doença apareça. É o caso da hereditariedade. Quando há casos de câncer na família, em especial em pessoas mais jovens ou em vários parentes de primeiro grau, é possível realizar exames específicos para identificar se há alguma mutação genética que está causando a doença. Quem explica é o geneticista José Cláudio Casali.
“Quando vários membros de uma família apresentam a doença, ou quando ela aparece em adultos jovens, podemos investigar se há alguma mutação genética na pessoa que teve a doença para, a partir daí, saber se essa mutação pode levar ao aparecimento do câncer em outros membros da família”, resume o especialista.
Ele explica que inicialmente é feita uma avaliação do paciente em busca de informações que possam sugerir alguma mutação. Caso isso seja detectado, é feito um teste genético (de DNA) no paciente que teve o câncer para procurar a mutação. Se ela for encontrada, é possível fazer esse exame de DNA em outros membros da família para saber se alguém também possui a mutação encontrada. “Caso a mutação esteja presente, significa que aquela pessoa tem alto risco para desenvolver o câncer. A partir daí, podemos traçar uma estratégia de prevenção baseada no risco, se ele for muito alto, é possível inclusive fazer cirurgias preventivas, como nos casos de câncer de mama e ovário. Foi o que fez a atriz Angelina Jolie, por exemplo, conta Dr. Casali.”
Mudanças no estilo de vida e exames de rastreamento também podem ser incluídos na rotina de quem possui a mutação, abrindo espaço para diagnóstico precoce da doença. “É uma forma de mudar o filme, de fazer uma nova história para que o câncer não se repita naquela pessoa. Com a oncogenética é possível evitar até 80% dos casos de câncer”, contabiliza o especialista. Pacientes que tiveram o câncer, também podem se beneficiar com o exame, pois caso tenham uma mutação genética sugestiva da doença, também poderão traçar estratégias preventivas para que ela não aconteça novamente.
Estima-se que 10% dos casos de câncer tenham ligação com a hereditariedade, ou seja, são transmitidos pela genética. É nesses casos que a oncogenética atua. “O Aconselhamento Genético permite descobrir se o risco de câncer é alto, intermediário ou baixo, antecipando a adoção de um programa preventivo”, atesta Dr. Casali.
De acordo com ele, pessoas que têm ao menos dois casos de câncer na família, sendo ao menos um deles antes dos 40 anos, têm indicação de passar por consulta com geneticista para saber se há alguma possiblidade de mutação genética.

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