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CASO 1
QUESTÃO 1 - Bento trabalhou na empresa King George Ltda., no período de 02.02.2010 a 02.02.2021, quando foi despedido sem justa causa. Trabalhava nos horários compreendidos entre 06h00 e 14h00, 14h00 e 22h00 e ainda entre 22h00 e 06h00, revezando semanalmente, sempre com intervalo de 30 minutos para refeição e descanso. Percebia como último salário a quantia de R$ 1.000,00 por mês. Prestava serviços na função de caldeireiro, sem nunca ter recebido qualquer equipamento de proteção individual. Quando despedido não recebeu nenhuma verba rescisória.
Questão: Como advogado de Bento, promova a ação adequada à tutela dos direitos do cliente.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA (...) VARA DO TRABALHO DE (...)
BENTO (SOBRENOME), nacionalidade (...), estado civil(...), caldeireiro, data de nascimento(...), nome da mãe(...), portador do RG so o nº(...), inscrito no CPF sob o nº(...), (...), portador da Carteira de Trabalho e Previdência Social nº. (...), série (...), PIS n°.(..), NIT nº. (...), residente e domiciliado no endereço completo (...), CEP (...), com endereço eletrônico (...), por seu advogado que esta subscreve, (procuração em anexo.doc1), com escritório profissional no endereço completo/CEP(...), vem, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo (art.) 840, § 1.º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), combinado com o art. 319 do Código de Processo Civil de 2015 (CPC), aplicado subsidiária e supletivamente ao Processo do Trabalho por força do art. 769 da CLT e do art. 15 do CPC/2015, propor a presente
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
pessoa jurídica de direito privado, regularmente inscrita no CPNJ (...), com sede no endereço completo(..), CEP (...), pelos fatos e fundamentos expostos a seguir.
FATOS
David Guetta foi dispensado sem justa causa pela empresa King George Ltda, no qual laborou pelo período de 02.02.2010 a 02.02.2021.
Além disso, o reclamante exercia sua função nos horários compreendidos entre 06h00 e 14h00, 14h00 e 22h00 e ainda entre 22h00 e 06h00, revezando semanalmente, sempre com intervalo de 30 minutos para descanso e refeição.
Ademais, recebia a quantia de R$ 1.000,00 (um mil reais) por mês e prestava serviços na função de caldeireiro, sem nunca ter recebido qualquer equipamento de proteção individual (EPI).
Por fim, a Reclamada não realizou o pagamento a título de verbas rescisórias.
II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS (TESES)
II. A) DOS TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO
O Reclamante realizou serviços de turnos ininterruptos de revezamento, trabalhando 8 (oito) horas por dia dessa forma, do período das 06h00 até às 14h00, das 14h00 às 22h00 e das 22h00 às 06h00, sempre com intervalo de 30 (trinta) minutos para descanso e refeição.
Veja, Excelência, de acordo com o artigo 7.º, inciso XIV, o limite de 6 (seis) horas diárias para os trabalhadores submetidos a essas jornadas, com a única ressalva da negociação coletiva para a majoração da jornada.
Conforme preceitua a Súmula 213 do Superior Tribunal Federal, os empregados submetidos aos turnos ininterruptos têm direito ao adicional noturno. Incluindo, a OJ 395 da SDI-I/TST aduz que esses trabalhadores também terão o direito à hora noturna ficta ou reduzida de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.
Ademais, o Reclamante tem direito ao pagamento de 1 (uma) hora e 30 (trinta) minutos extras diários, com acréscimo de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) e reflexos em aviso-prévio, 13.º salário, DSR, férias acrescidas do terço constitucional e FGTS acrescido da multa de 40% (quarenta por cento).
Além disso, tem direito ao pagamento do adicional noturno e reconhecimento da hora noturna ficta, com as devidas consequências legais.
II. B) DO DESRESPEITO AO INTERVALO INTRAJORNADA PARA REFEIÇÃO E DESCANSO
O Reclamante usufruía apenas de 30 (trinta) minutos diários para almoço e descanso, prestando serviços diários de 7 (sete) horas e 30(trinta) minutos.
De acordo com o artigo 71, caput, da Consolidação das Leis Trabalhistas, todo empregado que prestar serviços por mais de 6 (seis) horas diárias terá o direito a um intervalo intrajornada para refeição e descanso mínimo de 1 (uma) hora.
Também, o § 4.º do mesmo artigo estabelece que o desrespeito a esse intervalo terá por consequência a condenação do empregador ao pagamento do período correspondente acrescido de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento).
A Súmula 437, I, do TST afirma que a não concessão total ou parcial do intervalo intrajornada mínimo implica no pagamento total do período correspondente.
Ainda, a Súmula 437, III, do TST, assevera que o aludido pagamento possui natureza salarial com reflexos em outras parcelas salariais.
Por fim, o Reclamante tem direito ao pagamento de 1 (uma) hora extra diária, com acréscimo de, no mínimo, 50% (cinquenta por cento), com natureza salarial, repercutindo no cálculo de outras parcelas salariais.
C) DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
O Reclamante laborava como caldeireiro sem a utilização de EPI.
O artigo 189 da Consolidação das leis trabalhistas trata que serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Ainda, com base no artigo 192 da Consolidação das Leis Trabalhistas, o exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego assegura ao empregado a percepção do respectivo adicional de insalubridade, sendo necessária a realização de perícia, nos termos do art. 195, § 2.º, da CLT.
 O Reclamante faz jus ao pagamento do adicional de insalubridade no percentual relativo ao grau apurado em perícia e seus respectivos reflexos.
II. D) DA DESPEDIDA SEM JUSTA CAUSA
O Reclamante prestou serviços para a Reclamada entre 02 de fevereiro de 2010 a 02 de fevereiro de 2021, foi despedido sem justa causa, e ainda não recebeu nenhuma verba rescisória.
Desta forma, o Reclamante tem direito aos haveres trabalhistas daí decorrentes – saldo de salário, aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, 13.º salário proporcional, férias integrais simples acrescidas do terço constitucional, férias proporcionais acrescidas do terço constitucional, depósito do FGTS, multa de 40% do FGTS, liberação do Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho – TRCT, liberação das guias do seguro-desemprego, multas dos artigos 467 e 477, § 8.º,da Consolidação das Leis Trabalhistas.
III – DOS PEDIDOS
Diante de tudo quanto exposto, o Reclamante requer a procedência dos pedidos na presente reclamação trabalhista, com a condenação da Reclamada no pagamento dos seguintes haveres trabalhistas:
a) Horas extras e reflexos por desrespeito ao limite constitucional da jornada em turnos ininterruptos de revezamento, no valor estimado de (…);
b) Adicional noturno e seus reflexos pelo trabalho em período noturno no sistema de turnos ininterruptos, no valor estimado de (…);
c) A caracterização da hora noturna ficta ou reduzida nos sistemas de turnos ininterruptos, com as respectivas consequências trabalhistas;
d) Uma hora extra diária e reflexos por desrespeito ao intervalo intrajornada para refeição e descanso, com natureza salarial e seus respectivos reflexos, no valor estimado de (…);
e) A condenação da Reclamada no pagamento do adicional de insalubridade e seus reflexos com base na perícia a ser realizada, no valor estimado de (…);
f) Saldo de salário (2 dias), no valor estimado de (…);
g) Aviso-prévio proporcional ao tempo de serviço (66 dias), no valor estimado de (…);
h) 13.º salário proporcional (3/12), no valor estimado de (…);
i) Férias integrais simples acrescidas do terço constitucional (2011/2012), no valor estimado de (…);
j) Férias proporcionais (2/12) acrescidas do terço constitucional (2012), no valor estimado de (…);
k) FGTS sobre verbas rescisórias, no valorestimado de (…);
l) Multa (indenização compensatória) de 40% sobre o saldo do FGTS, no valor estimado de (…);
m) Liberação do TRCT para movimentação da conta do FGTS;
n) Liberação das guias do seguro-desemprego, sob pena da incidência da indenização substitutiva prevista na Súmula 389 do TST;
o) Multa do art. 477, § 8.º, da CLT, no valor estimado de (…);
p) Multa do art. 467 da CLT, no valor estimado de (…);
IV – DOS REQUERIMENTOS FINAIS
Requer, a notificação da Reclamada para que, querendo, compareça em audiência e apresente sua defesa, sendo que o não comparecimento importará na revelia e confissão quanto à matéria de fato.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial prova documental, testemunhal, pericial e outras mais que se fizerem necessárias e que desde já ficam requeridas.
Requer, ainda, a condenação da Reclamada em Honorários Advocatícios Sucumbenciais, nos termos do artigo 791-A da CLT.
Termos em que
Pede deferimento
(cidade), (data)
(nome do advogado)
(oab do advogado)
(assinatura do advogado)
CASO 2
QUESTÃO 2 - Tendo sido reclamado, em ação trabalhista, o pagamento de horas extras, adicional de insalubridade e reflexos de tais parcelas em férias, aviso-prévio, décimo terceiro salário e FGTS, acrescido de multa de 40%, a sentença acolhe o pedido de pagamento de adicional de insalubridade, fazendo referência a reflexos apenas em férias e aviso-prévio, julgando improcedente o pedido de pagamento de horas extras.
Questão: Como advogado do empregado, apresente a medida processual cabível, com a devida fundamentação legal.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA(...)VARA DO TRABALHO DE (...)
Processo nº (...)
Recorrente (...)
Recorrida: (...)
RECORRENTE, já qualificada nos autos da Reclamação Trabalhista em epígrafe, vem, tempestivamente, à presença de Vossa Excelência, por seu advogado que esta subscreve, inconformada com a respeitável sentença proferida, interpor o presente 
RECURSO ORDINÁRIO
com fulcro no artigo 895, I, da CLT.
Assim, requer o recebimento das razões recursais anexas e a posterior remessa dos autos ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da (..)Região para a reapreciação da demanda.
Também, requer seja a Reclamada notificada para que, querendo, apresente as contrarrazões que julgar necessárias.
Por fim, informa a juntada da guia comprobatória do recolhimento das custas processuais.
Vale ressaltar que deixa de recolher o depósito recursal por ser a recorrente a reclamante.
Termos em que
Pede deferimento
(cidade), (data)
(nome do advogado)
(oab do advogado)
(assinatura do advogado)
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
Recorrente: RECLAMENTE (...)
Recorrido: RECLAMADA (...)
Origem: Vara do Trabalho de (..)
 Processo: (...)
Egrégio Tribunal,
Colenda Turma,
Nobre Julgadores,
I – DOS PRESSUPOSTOS RECURSAIS
O presente recurso ordinário preenche todos os seus requisitos de admissibilidade recursal extrínsecos e intrínsecos. Dessa forma, espera o recorrente que este recurso seja conhecido e tenha o seu mérito apreciado.
II – DO RESUMO DOS FATOS
A Recorrente ajuizou Reclamação Trabalhista postulando o pagamento de horas extras, adicional de insalubridade e reflexos de tais parcelas em férias, aviso-prévio, décimo terceiro salário e FGTS, Acrescido de multa de 40%.
Ocorre que, o Douto Julgador de primeira instância julgou a ação procedente em parte, julgando improcedente o pedido de pagamento de horas extras e apenas fazendo referência a reflexos apenas em férias e aviso-prévio.
A decisão recorrida merece ser reformada consoante os fundamentos abaixo consignados.
III – DAS RAZÕES DO RECURSO
III.A) DA IMPROCEDENCIA DO PEDIDO DE HORAS EXTRAS E REFLEXOS.
O MM. Magistrado a quo, entendeu pela improcedência do pedido de horas extras.
Com a máxima vênia, Excelência, mas de acordo com o artigo 7º, inciso XVI, da Constituição Federal de 1988, todo aquele que realizar serviço extraordinário superior, tem direito a receber no mínimo, em cinquenta por cento da hora normal.
O Reclamante trabalhou em regime de horas extras, sem receber a devida contraprestação, sendo caracterizado que o não reconhecimento do direito suscitado, vai contra a lei maior, tornando a respeitável decisão passível de reformulação.
Concluindo, a recorrente espera que a sentença da primeira instância seja reformada, requerendo a procedência do pedido. 
IV – DA CONCLUSÃO
Diante das argumentações e das provas constantes nos autos, a Recorrente espera que o presente Recurso Ordinário seja conhecido e provido, com a consequente reforma da decisão de primeira instância, acolhendo-se na integralidade os pleitos acima mencionados.
Termos em que
Pede deferimento
(cidade), (data)
(nome do advogado)
(oab do advogado)
(assinatura do advogado)

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