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FATORES INTERVENIENTES DAS UANS NOS PROJETOS ARQUITETÔNICOS Juliana Araujo Brasil Universidade Estácio de Sá Campos dos Goytacazes/RJ Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL REQUISITOS QUE DEVERÃO SER AVALIADOS CARACTERÍSTICA DA REGIÃO REQUISITOS LEGAIS NECESSIDADES DOS CLIENTES NECESSIDADES DOS COLABORADORES OUTROS FATORES Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. PLANEJAMENTO FÍSICO-FUNCIONAL ESTUDO DE MERCADO REAL NECESSIDADE DE PLANEJAMENTO DE UAN CONSTRUÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE RESTAURANTES COMERCIAIS Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. ESTUDO DE MERCADO Com o estudo de mercado é possível abordar as seguintes informações: dados gerais e características da região a ser atendida; identificação dos estabelecimentos existentes que possuam boa presença no mercado; identificação dos tipos de restaurantes já existentes na área de interesse, hábitos do público, tipos de cardápio e serviços oferecidos, locais de estacionamento de veículos. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. ESTUDO DE MERCADO ESTUDO DE MERCADO ESTABELECIMENTOS EXISTENTES PERFIL DA DEMANDA Pode ser realizado pelo departamento de marketing ou por uma empresa de consultoria especializada. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA O estudo detalhado da legislação é uma etapa obrigatória antes de iniciar o planejamento físico da UAN. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. ANÁLISE DAS NECESSIDADES E CARACTERIZAÇÃO DA UAN Algumas informações básicas devem ser levantadas antes de se iniciar o projeto da UAN, de maneira a adequá-lo o máximo possível às necessidades: tipo de estabelecimento; porte do estabelecimento; tipo de clientela; tipos de refeição; Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. ANÁLISE DAS NECESSIDADES E CARACTERIZAÇÃO DA UAN número de refeições diárias e capacidade máxima de atendimento; padrão e estilo geral dos cardápios; per capita geral previsto; períodos previstos para distribuição das refeições; política de compras e frequência de abastecimento das matérias- primas; região e suas facilidades; Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. ANÁLISE DAS NECESSIDADES E CARACTERIZAÇÃO DA UAN fontes de energia disponíveis; disponibilidade financeira; infraestrutura existente. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos ÁREA EXTERNA DA UAN externa livre de focos de insalubridade, de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, de vetores e outros animais no pátio e vizinhança; de focos de poeira; de acúmulo de lixo nas imediações, de água estagnada, dentre outros. de acesso interno com superfície dura ou pavimentada, adequada ao trânsito sobre rodas, escoamento adequado e limpas. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico de procedimentos operacionais padronizados aplicados aos estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos e a lista de verificação das boas práticas de fabricação em estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos. Diário Oficial [da] União, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 out. 2002. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos ÁREA EXTERNA DA UAN áreas circundantes não devem oferecer condições de proliferação de insetos e roedores. SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-6/99, de 10 de março de 1999. Aprova o regulamento técnico, que estabelece os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. Diário Oficial [do] Estado de São Paulo, Poder Executivo, São Paulo, 12 mar. 1999. Seção 1, p. 24. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos LOCALIZAÇÃO DA UAN estabelecimentos devem se situar em zonas isentas de odores indesejáveis, fumaça, pó e outros contaminantes e não devem estar expostos a inundações, quando não, devem estabelecer controles com o objetivo de evitar riscos de perigos, contaminação de alimentos e agravos à saúde. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria SVS/MS nº 326, de 30 de julho de 1997. Aprova o regulamento técnico sobre as condições higiênicos-sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos. Diário Oficial [da] União, Poder Executivo, Brasília, DF, 1 ago. 1997. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos LOCALIZAÇÃO DA UAN A localização da UAN, além de ser estratégica para os clientes, deve possibilitar: Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. facilidade de iluminação natural; facilidade de ventilação natural cruzada; facilidade de comunicação com o exterior; eliminação de monta-cargas e elevadores; facilidade de reparos, reformas e ampliações na edificação e instalações. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos LOCALIZAÇÃO DA UAN A UAN deve, sempre que possível, apresentar-se: Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. em pavimento térreo; em bloco insolado de outras construções; em construção horizontal. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos LOCALIZAÇÃO DA UAN Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. É aconselhável que a UAN possua calçadas contornando a edificação com, pelo menos, 1 metro de largura e com declive suficiente para o escoamento de água. A localização da UAN deve estar voltada para o sol nascente a fim de aproveitar o sol no período da manhã e evitá-lo no período da tarde, tornando desnecessária a instalação de aparelhos como toldos. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos VIAS DE ACESSO E SAÍDA O mais adequado é que a UAN conte com as seguintes vias de acesso: acesso para matérias-primas; acesso para fornecedores; acesso para pessoal administrativo e visitantes; acesso para colaboradores; acesso para clientes; saída de resíduos e/ou rejeito (lixo). Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos VIAS DE ACESSO E SAÍDA lixo não deve sair da cozinha pelo mesmo local onde entram as matérias-primas. Na total impossibilidade de áreas distintas, determinar horários diferenciados. O lixo deve estar devidamente acondicionado, de modo que não represente riscos de contaminação. SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-6/99, de 10 de março de 1999. Aprova o regulamento técnico, que estabelece os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitárioem estabelecimentos de alimentos. Diário Oficial [do] Estado de São Paulo, Poder Executivo, São Paulo, 12 mar. 1999. Seção 1, p. 24. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos FLUXOS DE ATIVIDADES Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. LOCALIZAÇÃO DOS SETORES DA UAN X FLUXO LINEAR E SEM CRUZAMENTOS EM TODAS AS ETAPAS DA PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS FLUXO DOS COLABORADORES FLUXO DOS CLIENTES LOCALIZAÇÃO DOS SETORES DA UAN EVITAR O DESPERDÍCIO DE ESPAÇO ESPAÇOS QUE FACILITEM AS OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO E HIGIENIZAÇÃO SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS-6/99, de 10 de março de 1999. Aprova o regulamento técnico, que estabelece os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. Diário Oficial [do] Estado de São Paulo, Poder Executivo, São Paulo, 12 mar. 1999. Seção 1, p. 24. FLUXOGRAMA DE ATIVIDADES PARA A MANIPULAÇÃO SEGURA DOS ALIMENTOS In Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. DISPOSIÇÃO ESQUEMÁTICA SUGERIDA PARA PRODUÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E CONSUMO DAS REFEIÇÕES EM UAN RECEPÇÃO E INSPEÇÃO ESTOCAGEM SECA ESTOCAGEM FRIA PRÉ-PREPARO E PREPARO COÇÃO DISTRIBUIÇÃO SALÕES DE REFEIÇÃO Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos FLUXOS DE ATIVIDADES Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. LOCALIZAÇÃO DOS SETORES DA UAN X A localização inadequada dos setores da UAN pode acarretar: FLUXO INADEQUADO DE ATIVIDADES. cruzamentos indesejáveis; contaminação dos alimentos; desordens e prejuízos na racionalização dos processos de trabalho; redução da qualidade e produtividade; acidentes de trabalho; aumento dos custos. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA DA UAN Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. A configuração geométrica da UAN deve facilitar: FLUXO DE ATIVIDADES LOCALIZAÇÃO DOS SETORES UTILIZAÇÃO DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO NATURAL Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA DA UAN Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. A configuração geométrica que tem sido mais indicada tanto para a UAN quanto para os seus setores é a retangular, desde que o comprimento não exceda demasiadamente a largura. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA DA UAN Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. A configuração geométrica retangular permite: boa localização dos setores, com alocação da maioria deles próximos a paredes externas (o que facilita a instalação de janelas e proporciona uma boa iluminação e ventilação natural); boa disposição dos equipamentos; minimiza caminhadas supérfluas. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA DA UAN Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. No entanto, outras configurações estão disponíveis e poderiam ser em H em L em U quadrada, circular ou redonda e hexagonal. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA DA UAN Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. em H É uma excelente indicação! Facilita especialmente a localização dos diferentes setores de maneira a respeitar um adequado fluxo de atividades. Facilita a iluminação e ventilação natural. Permite uma boa disposição dos equipamentos. Há necessidade de um lote mais amplo. Os espaços não utilizados para a construção (próximo às extremidades do H) podem ser aproveitados para construção de jardins, área de lazer e estacionamento. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA DA UAN Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. em L É uma boa indicação, especialmente no caso de UAN de grande e extraporte! Boa localização dos setores, com alocação da maioria deles próximos a paredes externas (o que facilita a instalação de janelas e proporciona uma boa iluminação e ventilação natural). Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA DA UAN Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. em U Pode ser utilizada no caso de UAN de extraporte! Boa localização dos setores, com alocação da maioria deles próximos a paredes externas (o que facilita a instalação de janelas e proporciona uma boa iluminação e ventilação natural). Deve-se tomar cuidado para não distanciar os setores afins e prejudicar o fluxo. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA DA UAN Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. As configurações quadrada, circular ou redonda e hexagonal constituem, em ordem crescente, aquelas menos indicadas para a UAN. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA DA UAN Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Configuração quadrada Setores quadrados: distancia os colaboradores das paredes opostas àquelas onde estão os equipamentos que precisam ser utilizados com frequência caminhadas desnecessárias ao longo do dia. Unidade quadrada: dificulta a localização dos setores, leva à necessidade de alocar alguns deles na parte central impossibilita a iluminação e ventilação natural. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA DA UAN Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Configuração circular ou redonda e hexagonal Dificultam a instalação dos equipamentos. Impedem a localização adequada dos setores e levam à necessidade de alocar alguns deles na área central impossibilita a iluminação e ventilação natural. Dificultam a instalação de janelas impede a circulação do ar e aumenta a temperatura interna da edificação. Concentram o som e aumentam a sensação de ruídos. Sua construção apresenta custo mais elevado. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA DA UAN Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Configuração circular ou redonda e hexagonal Todos esses fatores, além de dificultar o trabalho, aumentam o desconforto dos clientes e podem ocasionar acidentes de trabalho, reduzir a qualidade do trabalho e da produtividade e agravar a saúde dos colaboradores. Esses formatos são totalmente contraindicados para a construção de uma UAN. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos ESPAÇOS PARA CIRCULAÇÃO Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Espaços para circulação suficientes e adequados facilitam muito a boa circulação de pessoal e materiais. execução das atividades de forma eficiente e segura evita acidentes de trabalho Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos ESPAÇOS PARA CIRCULAÇÃO Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. A área calculada para cada setor da UAN deve: ser suficiente para instalaros equipamentos, bancadas e móveis; prever espaços para pequenas e grandes circulações. Pequenas circulações utilizadas pelas pessoas: devem ser planejadas com no mínimo 0,8m para salões de refeições e entre 1 e 1,5m para circulação nos setores de trabalho e corredores. Grandes circulações utilizadas pelas pessoas e carros de transporte: deve-se planejar entre 1,8 e 2,1m para circulação nos setores de trabalho e corredores. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos INSTALAÇÕES E ESTIMATIVA DO CONSUMO DE ÁGUA E DE ENERGIA Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Água quente; Água fria; Gás; Vapor de caldeira; Potência elétrica. O levantamento dessas necessidades na fase inicial do planejamento físico de uma UAN facilita as etapas de execução dos desenhos arquitetônicos, definição de equipamentos e instalações e execução da obra. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONSUMO DE ÁGUA Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Utilização de água em uma UAN: Higienização e preparação dos alimentos; Higienização do ambiente, equipamentos, utensílios e mobílias; Abastecimento dos sanitários para clientes; Abastecimento dos sanitários e vestiários para colaboradores. Em particular, as máquinas de lavar louças e a área de pré-preparo de vegetais consomem grande quantidade de água. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONSUMO DE ÁGUA Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Nas UANs são utilizadas grandes quantidades de água quente e fria e com a probabilidade de que sejam vários os pontos que devem utilizá-las simultaneamente. A tubulação deve ser ampla para reduzir ao mínimo a rede de tubos. Os depósitos de água devem situar-se o mais próximo possível da UAN. As tubulações devem ser bem isoladas a fim de reduzir a transmissão de calor de um tubo ao outro. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONSUMO DE ÁGUA volume, pressão e temperatura adequados, dotado de tampas, em satisfatória condição de uso, livre de vazamentos, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico de procedimentos operacionais padronizados aplicados aos estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos e a lista de verificação das boas práticas de fabricação em estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos. Diário Oficial [da] União, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 out. 2002. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONSUMO DE ÁGUA Os pontos de água fria e quente, bem como de água pressurizada, devem ser identificados para evitar acidentes. Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. IDENTIFICAÇÃO Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONSUMO DE ÁGUA A necessidade de consumo de água em uma UAN pode ser relacionada ao número total de refeições a serem servidas diariamente, incluindo não somente a utilização na preparação dos alimentos, mas também outras atividades que são desenvolvidas em função dessa atividade. Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONSUMO DE ÁGUA Uma estimativa média de consumo estaria em torno de 28 litros de água por refeição preparada diariamente. 20 litros de água fria e 8 litros de água quente Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Essa estimativa pode variar muito em função da utilização de alimentos pré-elaborados e dos hábitos de consumo adotados pelos colaboradores e clientes. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONSUMO DE ÁGUA O maior percentual gasto corresponde ao horário de distribuição das refeições, que coincide com a finalização da etapa de preparação dos alimentos, higienização de utensílios utilizados pelos clientes e utilização dos sanitários pelos clientes. Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos CONSUMO DE ÁGUA Certificação relacionada à questão ambiental e selos de sustentabilidade uso racional da água Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Diversas iniciativas: reaproveitamento de água para limpeza da área externa e irrigação de jardins; captação de água da chuva para fins que não exigem água potável, como descarga de sanitário. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E CONSUMO DE ENERGIA Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Gás (gás liquefeito de petróleo GLP); Vapor de caldeira; Potência elétrica. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E CONSUMO DE ENERGIA Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. EQUIPAMENTOS FONTES DE ENERGIA Refrigeração (câmaras frigoríficas, balcões refrigerados, freezers, geladeiras, mesas frias, fabricadores de gelo) Energia elétrica Cocção em água (panelões, fogões) Vapor, gás, energia elétrica Cocção em óleo (fritadeiras, frigideiras, bifeteiras) Gás, energia elétrica Cocção seca (fornos convencionais, fornos de convecção, fornos combinados) Gás , energia elétrica Equipamentos de pré-preparo (fatiadores e picadores de carne, fatiadores de vegetais, descascadores de tubérculos, batedeiras, entre outros) Energia elétrica Distribuição (balcões térmicos e refrigeradores, pass through) Vapor, gás, energia elétrica Higienização (lavadora de louças) Vapor, energia elétrica Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos ENERGIA ELÉTRICA Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. As UANs devem ser projetadas de maneira que possam atender à demanda nos momentos de pico, supondo-se que todas as instalações elétricas e os equipamentos possam estar sendo utilizados ao mesmo tempo. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos ENERGIA ELÉTRICA Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. A potência elétrica a ser instalada depende especialmente: das necessidades de iluminação artificial em períodos diurnos e noturnos; da variedade e quantidade de equipamentos elétricos necessários; do número de refeições diárias a serem servidas no turno de maior movimento. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos ENERGIA ELÉTRICA tubulações externas e íntegras de tal forma a permitir a AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico de procedimentos operacionais padronizados aplicados aos estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos e a lista de verificação das boas práticas de fabricação em estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos. Diário Oficial [da] União, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 out. 2002. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (Brasil). Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004. Dispõe sobre regulamento técnico de boas práticas para serviços de alimentação. Diário Oficial [da] União, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 set. 2004. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos ENERGIA ELÉTRICAPlanejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. A proteção e manutenção das instalações elétricas são fundamentais para evitar: problemas de curto-circuito; falta de energia; outros problemas que possam colocar em risco a segurança dos colaboradores e prejudicar o funcionamento da UAN. Os plugues e tomadas devem ser identificados com a voltagem (110 e 220V) para evitar a danificação dos equipamentos. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos ENERGIA ELÉTRICA Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. As tomadas devem ser protegidas, especialmente durante a higienização do ambiente, para evitar choques e outros acidentes. O quadro elétrico com a chave geral da UAN deve ser instalado em local estratégico e acessível, além de ser conveniente seguir as normas oficiais para esse tipo de instalação, com atenção para utilização de painel à prova de umidade e calor, com chave de controle para cada equipamento. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos ENERGIA ELÉTRICA Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos GÁS ABASTECIMENTO DE GÁS CONVENCIONAL CILINDROS DE 45KG CILINDROS DE 90KG A GRANEL TANQUES DE GRANDE CAPACIDADE Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. Fatores intervenientes das UANs nos projetos arquitetônicos GÁS Planejamento físico- funcional de unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Rubio, 2012. Cap. 3, p. 33-51. O consumo de gás em uma UAN depende: do número de turnos de trabalho; do total de refeições servidas; dos tipos de equipamentos a gás que serão utilizados, tais como fogões industriais, bifeteiras e panelões autogeradores de vapor. Quais são os fatores e como eles interferem no planejamento dos desenhos de projetos arquitetônicos de uma UAN? Para a realização das avaliações será necessário ler na íntegra o capítulo 3 deste livro! ATENÇÃO: Este livro está disponível na biblioteca física! DÚVIDAS
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