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Nutrição de Aves

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Rev. Bras. Saúde Prod. Anim., Salvador, v.13, n.3, p.755-774 jul./set., 2012 http://www.rbspa.ufba.br 
ISSN 1519 9940 
 
755 
Novos conceitos em nutrição de aves1 
 
New concepts in poultry nutrition 
 
PESSÔA, Gabriel Borges Sandt2; TAVERNARI, Fernando de Castro3; VIEIRA 
Rodolfo Alves2, ALBINO; Luiz Fernando Texeira2* 
 
1Revisão apresentada no Congresso Brasileiro de Zootecnia (ZOOTEC 2011). 
2Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Zootecnia, Viçosa, 
Minas Gerais, Brasil. 
3Embrapa Suínos e Aves, Concórdia, Santa Catarina, Brasil. 
*Endereço para correspondência: lalbino@ufv.br 
 
RESUMO 
 
A grande evolução da avicultura brasileira e o 
consequente aumento da produção de resíduos, 
bem como as exigências impostas pela União 
Europeia, quanto ao controle da excreção de 
poluentes, resultam na busca de novos conceitos 
relativos à nutrição animal. Dentre esses 
conceitos, destaca-se o uso da proteína ideal, da 
injeção de nutrientes in ovo, da alimentação dos 
animais em fases e a suplementação de aditivos 
como prebióticos, probióticos, enzimas, extratos 
herbais e minerais orgânicos nas dietas das aves. 
Várias pesquisas têm sido feitas a fim de 
comprovar a eficiência dessas práticas de 
nutrição e muitas delas concluem que a 
aplicação de estratégias nutricionais tem um 
significativo potencial de redução da excreção 
de nutrientes pelos frangos de corte, além de 
terem ainda, a vantagem de reduzir os custos de 
produção. 
 
Palavras-chave: avicultura, estratégias, 
nutrição. 
 
SUMMARY 
 
The great evolution of the Brazilian poultry 
industry, the consequent increased production of 
waste and the requirements imposed by the 
European Union concerning the control of the 
excretion of pollutants result in the search for 
new concepts of animal nutrition. Among these 
concepts, we can mention the use of ideal 
protein, the injection of nutrients in the egg, the 
animal nutrition based on phases and 
supplementation of additives such as prebiotics, 
probiotics, enzymes, herbal extracts and organic 
minerals in the diets of birds. Several studies 
have been conducted to prove the effectiveness 
of these practices of nutrition and many of them 
conclude that the application of nutritional 
strategies have significant potential to reduce 
nutrient excretion by broiler chickens, and have 
also the advantage of reducing the production 
costs. 
 
Keywords: nutrition, poultry, strategy. 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Brasil tem se destacado 
mundialmente pela sua forte produção 
no setor agropecuário e, no bojo do 
agronegócio, o ramo da avicultura foi o 
mais evoluído nos últimos anos. Hoje, o 
País se encontra na posição de terceiro 
maior produtor de carne de frango no 
mundo e o maior exportador. O 
crescimento na produção de aves do 
Brasil tem sido constante, e isso pode 
ser comprovado já no limiar deste ano, 
com um aumento de 8,76% na produção 
de janeiro, em relação ao mesmo 
período do ano passado (AVISITE, 
2011). Dentre as áreas responsáveis por 
esse avanço, destaca-se o melhoramento 
Rev. Bras. Saúde Prod. Anim., Salvador, v.13, n.3, p. 755-774 jul./set., 2012 http://www.rbspa.ufba.br 
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756 
genético, a nutrição, as técnicas de 
manejo e a sanidade. Qualquer falha 
em uma dessas áreas pode afetar 
o desempenho das aves e, 
consequentemente, aumentar o custo de 
produção. 
Todavia, junto com o aumento da 
produção de carne vem o aumento dos 
resíduos, o que tem gerado elevada 
preocupação devido à excreção excessiva 
pelas aves de nitrogênio (N), de fósforo 
(P) e de microminerais sobre o meio 
ambiente. Isso levou a comunidade 
Europeia a implantar, no ano 2000, o 
Conselho Diretivo 96/61/EC, que 
regulamenta o controle integrado 
de prevenção e controle da poluição 
ambiental. A partir desse conselho, as 
grandes integrações de aves e suínos só 
podem emitir poluentes na água e no 
solo, inclusive nitratos, e no ar, 
sobretudo, amônia, dentro de um limite. 
Assim. a nutrição, no sentido de atender 
os requerimentos nutricionais dos 
animais e, ainda, diminuir a emissão de 
nutrientes no meio ambiente tem 
apresentado avanços ao longo dos anos. 
 
PROGRAMAS DE ALIMENTAÇÃO 
 
Em geral, os frangos recebem diferentes 
rações de acordo com a idade, fato 
importante, pois durante o crescimento 
das aves ocorrem alterações nas suas 
exigências nutricionais. Um conjunto de 
rações fornecido a um lote de frangos é 
conhecido como programa de 
alimentação. 
No Brasil, são utilizados principalmente 
os programas de três fases (inicial, 
crescimento e terminação), de quatro 
fases (inclusão de uma ração pré-inicial) 
e ainda o programa de cinco fases, com 
uma pré-inicial e duas de crescimento. 
Existe a possibilidade do uso de 
programas de alimentação múltiplos 
(phase-feeding), nos quais um grande 
número de dietas é fornecido às aves 
durante sua criação, porém, vale ressaltar 
que a divisão em muitas fases pode se 
tornar inviável economicamente, devido 
ao maior trabalho. 
Os níveis nutricionais utilizados em 
cada fase representam o valor médio da 
exigência para a fase avaliada, o que 
significa que no princípio da fase as 
aves recebem dieta com nível subótimo 
do nutriente e, no final, o recebem em 
excesso (Figuras 1a e 1b). A divisão do 
período de criação em um número 
maior de fases, ou seja, o uso de maior 
número de dietas, ajusta melhor o 
exigido pela ave com o fornecido pela 
ração. Assim, pesquisas foram feitas a 
partir do programa de arrazoamento 
múltiplo, com troca da ração a cada dois 
ou sete dias para frangos de corte em 
diferentes períodos. Os autores 
concluem que estes não prejudicam o 
desempenho, nem a qualidade de 
carcaça das aves, mas permitem uma 
redução significativa do custo com a 
alimentação (WARREN & EMMERT, 
2000). 
Vários autores, como Lana et al. (2001) 
e Pope et al. (2002), demonstraram que 
o aumento do número de rações (fases) 
não influenciou o desempenho e o 
rendimento de carcaça de frangos de 
corte, entretanto, o procedimento 
reduziu o custo de produção. Shiroma et 
al. (1996) concluíram que frangos de 
corte alimentados com os programas de 
3; 4 e 5 rações não apresentam 
diferenças no ganho de peso e 
conversão alimentar, mas os programas 
de 4 e 5 rações reduziram o custo/kg de 
peso vivo em 2,7% em relação ao 
programa de 3 fases. 
Experimentos foram realizados nas 
condições brasileiras por Buteri et al. 
(2009) com o objetivo de avaliar os 
efeitos de diferentes planos nutricionais 
sobre o desempenho produtivo e 
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econômico de frangos de corte. Os 
planos nutricionais estudados foram os 
de 3;5 e 28 rações. O plano de 28 
rações era preparado a partir de uma 
dieta para o primeiro dia e diluída 
proporcionalmente a cada dois dias, 
com uma dieta para o dia 56. 
Com base nos dados referentes ao 
desempenho, o autor concluiu que os 
programas de alimentação de 28 rações 
testados são equivalentes entre si e 
permitem igual desempenho, quando 
comparados aos programas de 3 e 5 
rações. Na análise econômica para 
frangos de corte aos 42 e 56 dias de 
idade, os maiores índices de 
rentabilidade foram obtidos com o uso 
do plano de alimentação de 28 rações. 
 
%
 L
is
. 
D
ig
.
1,148
1,032
0,953
1 11 21 32 42 45 47
Idade (dias)
 
Figura 1a. Relação entre os níveis de exigência e fornecimento 
de lisina em um plano de alimentação com três 
fases (BUTERI, 2003) 
 
1 4 7 14 21 27 33 37 42 45 47
Idade (dias)
%
 L
is
. 
D
ig
.
1,188
1,135
1,062
1,001
0,953
 
Figura 1b. Relação entre os níveis de exigência e fornecimento 
de lisina em um plano de alimentação com cinco 
fases (BUTERI, 2003) 
 
NUTRIÇÃO IN OVO 
 
Graças ao grande desenvolvimento 
genético que vem ocorrendo nas 
linhagens avícolas, destinadas à 
produção de carne, a idaderecomendada ao abate do frango está 
consideravelmente menor. Por isso, o 
período de incubação se torna cada vez 
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758 
mais importante, de modo que já 
representa cerca de 35% do período de 
vida do animal. Assim, a limitação 
no desenvolvimento neonatal pode 
implicar um baixo desempenho do 
frango. 
O acesso do embrião a nutrientes pode 
melhorar o desenvolvimento do sistema 
digestório (FOYE et al., 2005), a 
eclodibilidade e o desempenho da ave. 
Com base nessas premissas, o conceito da 
suplementação de nutrientes na fase pré-
eclosão, ou nutrição in ovo, foi 
estabelecido com a finalidade de 
aumentar o estado nutricional do embrião, 
além de permitir o contato de nutrientes 
com a mucosa intestinal antes mesmo da 
eclosão, o que melhora a capacidade de 
digestão do embrião. 
A inoculação in ovo deve ser realizada 
por volta do 17º dia, quando o 
embrião começa a ingerir oralmente o 
líquido amniótico e, consequentemente, 
as substâncias presentes também 
são ingeridas. Além disso, tem-se 
demonstrado que o embrião possui 
enzimas digestivas que tornam possível 
a alimentação na fase pré-eclosão. 
Apesar desses dados, essa técnica é 
recente e pouco se sabe acerca dos 
níveis e tipos de nutrientes que podem 
ser utilizados na nutrição do embrião. 
Um estudo que pode indicar quais 
nutrientes usar é o da composição do 
saco vitelino. O saco vitelino é a 
fonte primária de nutrição do pinto 
(BURNHAM et al., 2001) e, segundo 
Ladgary et al. (2010), a gema de 
ovos frescos provenientes de matrizes 
com 50 semanas de idade contém, 
aproximadamente, 15,62% de proteína, 
27,32% de lipídios, 0,42% de 
carboidratos, 53,32% de água e 3,32% 
de outros. 
Pesquisas desenvolvidas na Universidade 
Federal de Viçosa avaliaram o efeito da 
inoculação de 0,5 ml de solução salina 
(controle positivo), de solução nutritiva 
de carboidratos (glicose + sacarose), de 
12 vitaminas e de minerais quelatados 
(zinco, manganês e cobre) em embriões 
com 17,5 dias de incubação, sobre o 
desempenho e o desenvolvimento do 
sistema imune de pintos de corte. Pintos 
provenientes de ovos inoculados, com 
solução de 2,5% glicose + 3% sacarose, 
apresentaram melhores resultados para 
ganho de peso, conversão alimentar e 
rendimento de peito aos 21 dias de 
idade. A melhora foi da ordem de 
4,4% e 5,4% no ganho de peso e no 
peso do filé de peito, respectivamente, 
quando comparado ao grupo controle 
(Tabela 1). 
 
Tabela 1. Efeito da inoculação de soluções nutritivas in ovo sobre o ganho de peso 
(GP), conversão alimentar (CA) e rendimento de filé de peito de frangos aos 
21 dias de idade 
 
Inoculação in ovo1 
Desempenho Filé de Peito 
GP (g) CA g/ave % do PV 
Controle (-) 673,5b 1,53a 110,6b 15,22b 
Solução salina (0,5%) 682,6ab 1,54a 110,1b 15,10b 
Glic. (2,0%) + Sac. (2,0%) 690,5ab 1,46b 111,7b 15,15b 
Glic. (2,5%) + Sac.(3,0%) 702,9a 1,44b 116,6a 15,62a 
Solução de Vitaminas 691,9ab 1,49a 113,1ab 15,30b 
Solução Minerais quelatados 690,3ab 1,50a 112,0b 15,20b 
CV (%) 3,2 5,9 4,5 2,7 
Adaptado de Campos (2007). 
1Injeção in ovo aos 17,5 dias da incubação. 
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A inoculação de açúcares no fluido 
amniótico, antes da eclosão, pode 
aumentar a energia disponível para o 
embrião, de maneira a elevar a reserva 
de glicogênio e, por outro lado, diminuir 
o uso das proteínas musculares, o que 
contribui para melhor desempenho da 
ave. Esses carboidratos elevam as 
atividades das enzimas produzidas no 
intestino (TAKO et al., 2004) e 
aumentam a capacidade de digestão e de 
absorção dos nutrientes que, por sua 
vez, é reduzida na fase final do 
desenvolvimento embrionário. 
A administração de nutrientes in ovo 
pode ter efeito positivo sobre a 
concentração de glicogênio no embrião, 
sobre o desenvolvimento do intestino e 
sobre a capacidade de digestão, 
de forma a reduzir a mortalidade 
pós-eclosão, bem como diminuir 
a gliconeogênese a partir de proteínas 
corporais e, consequentemente, 
aumentar o desenvolvimento muscular e 
o rendimento de peito. 
Uni et al. (2005) avaliaram os efeitos da 
inoculação in ovo de soluções 
compostas de carboidratos altamente 
digestíveis e β-hidroxi-β-metilbutirato 
(HMB), sobre o peso corporal e do peito 
de aves até 25 dias de idade. Em todos 
os parâmetros analisados, os resultados 
com a inoculação in ovo foram 
melhores que o do tratamento controle 
(Tabela 2). 
 
Tabela 2. Efeito da inoculação de soluções nutritivas in ovo sobre o desempenho e o 
rendimento de peito de frangos aos 10 e 25 dias de idade 
 
Parâmetro 
10 dias 25 dias 
Controle in ovo Controle in ovo 
Peso vivo (g) 243,0 254,0 943,0 997,0 
Peso do peito (g) 27,9 30,3 114,0 130,0 
Rendimento de peito (%) 11,4 12,3 12,0 13,0 
Adaptado de Uni et al. (2005). 
 
DIETA PRÉ-ALOJAMENTO 
 
Sabe-se que um dos principais 
problemas que afetam a qualidade dos 
pintos é o tempo em que eles ficam nas 
caixas de transporte até chegarem às 
granjas. Assim, quanto mais cedo for 
oferecida uma ração a estes, menor 
será sua desidratação, isto é, ocorrerá 
possivelmente maior estímulo ao 
desenvolvimento da mucosa e a 
consequente perda de peso será reduzida. 
Noy & Sklan (2000) verificaram que 
pintos sujeitos a jejum de 48 horas, após 
a eclosão, tiveram diminuição no peso 
corporal. Todavia, durante as 48 horas, o 
peso do intestino delgado aumentou 60% 
nos animais desprovidos de alimento e 
200% naqueles providos de alimentos. Ao 
observar as diferentes porções do 
intestino, atesta-se que a maior velocidade 
de crescimento relativo da área e da altura 
das vilosidades intestinais se estabilizam 
aos 6 - 8 dias no duodeno e com 10 dias 
no jejuno e íleo (Noy & Sklan, 1998). 
Nery et al. (2006), ao avaliarem o 
fornecimento de diferentes dietas pré-
alojamento sobre o desempenho de 
frangos de corte até os 42 dias de idade, 
concluíram que a utilização da dieta 
pré-alojamento minimizou os efeitos 
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negativos ocasionados pelo jejum, 
durante o transporte (Tabela 3). 
A partir dos conceitos nutricionais para 
formulação de dietas específicas 
reservada a frangos de corte, na fase 
pós-eclosão e pré-inicial, o nutricionista 
poderá demonstrar, por intermédio de 
avaliações zooeconômicas, a eficiência 
no investimento de dietas pós-eclosão 
ou pré-iniciais de alto valor biológico. 
 
Tabela 3. Efeito da alimentação pré-alojamento sobre ganho de peso (GP), conversão 
alimentar (CA) e consumo de ração (CR) de frangos de corte às 36 horas 7, 
21 e 42 dias de idade 
 
Tratamento 
36 horas 7 dias 42 dias 
∆ peso1 GP2 CA GP2 CA 
T1 - Alojamento rápido 10,8a 113a 1,610a 2288a 1,770 
T2 - Jejum 36 h -4,5b 89c 1,540ab 2189cd 1,725 
T3 - Dieta pré-alojamento (DP) -3,7b 97bc 1,490ab 2226bc 1,754 
T4 - DP + Glutamina -3,4b 100b 1,450b 2266ab 1,756 
ANOVA 0,001 0,001 0,001 0,001 0,372 
CV (%) 3,47 3,99 5,63 1,78 2,88 
Adaptado de Nery et al. (2006). 
1∆ peso = variação do peso, em gramas; 2valores expressos em gramas. 
 
PROTEÍNA IDEAL 
 
De acordo com Emmert & Baker (1997) a 
proteína ideal pode ser definida como o 
balanceamento exato dos aminoácidos, 
sem deficiências, nem sobras, cujo 
objetivo é satisfazer as exigências 
absolutas de todos os aminoácidos para 
mantença e para ganho máximo de 
proteína corporal, o que reduz o uso de 
aminoácidos como fonte de energia e 
diminui a excreção de nitrogênio. Sabe-
se que apenas 45% do N consumido 
pelas aves são retidos como 
proteína animal, logo, 55% do N 
ingerido são excretados, o que contribui 
para aumentar a poluição ambiental 
(CAUWENBERGHE & BURNHAM, 
2001). Já Ferket (2002) considera que 
somente 35% do N são retidospelo 
animal. 
Porém, o uso do conceito de proteína 
ideal só é possível porque os 
principais aminoácidos limitantes 
(lisina, metionina, treonina, triptofano 
e valina) estão comercialmente 
disponíveis e a cada ano se tornam mais 
competitivos com relação aos custos 
dos aminoácidos presentes nos 
alimentos. A lisina, embora seja o 
segundo aminoácido limitante para 
aves, foi estabelecida como referência 
(padrão = 100%) para as exigências dos 
outros aminoácidos essenciais (Tabela 4), 
por possuir as seguintes características: é 
um aminoácido estritamente essencial, 
sem nenhuma via de síntese 
endógena; possui metabolismo orientado 
principalmente para deposição de 
proteína corporal; a sua análise nos 
alimentos está em contínuo avanço, e 
muita informação existe sobre sua 
concentração e digestibilidade nos 
alimentos. Existe ainda grande quantidade 
de pesquisas e informações sobre os 
requisitos de lisina para aves, frente a 
uma variedade de dietas, condições 
ambientais e composição corporal. 
Rev. Bras. Saúde Prod. Anim., Salvador, v.13, n.3, p.755-774 jul./set., 2012 http://www.rbspa.ufba.br 
ISSN 1519 9940 
 
761 
Tabela 4. Relação de alguns aminoácidos com a lisina para estimar as exigências de 
aminoácidos de frangos de corte 
 
Aminoácido Geraert (2005)
1 
1994-1999 
UFV (2005)2 
Inicial / Cresc. 
UFV (2011)3 
Inicial / Cresc. 
Lisina (%) 100 100 / 100 100 / 100 
Met. + Cis. (%) 74 71 / 72 72 / 73 
Treonina (%) 68 65 / 65 65 / 65 
Triptofano (%) 17 16 / 17 17 / 18 
Arginina (%) 116 105 / 105 108 / 108 
Valina (%) 80 75 / 77 77 / 78 
Isoleucina (%) 69 65 / 67 67 / 68 
Gli + Ser Total (%) - 150 / 140 147 / 134 
1Média das publicações entre 1994 e 1999 de cinco autores, citados por Geraert et al. (2005); 2Valores de 
Rostagno et al. (2005); 3Valores de Rostagno et al. (2011). 
 
Borges et al. (2003) avaliaram a 
utilização de ingredientes alternativos 
para frangos, em rações formuladas com 
base no conceito de proteína ideal. Os 
autores observaram que a formulação de 
ração com aminoácidos digestíveis 
resultou em maior ganho de peso e 
melhor conversão alimentar de 1 a 7, 
bem como de 1 a 21 dias de idade. 
O nível de proteína bruta das rações pode 
ser reduzido pela substituição do farelo de 
soja por aminoácidos sintéticos, sem 
afetar negativamente o desempenho 
animal. Entretanto, existem poucas 
informações disponíveis sobre quais 
aminoácidos, além dos normalmente 
suplementados, passam a ser limitantes 
em rações que possuem baixo nível 
proteico. A partir desse ponto, foram 
realizados experimentos com frangos de 
corte (ROSTAGNO et al., 2002ab), no 
intuito de avaliar rações com baixos 
níveis de proteína com a adição de 
aminoácidos e a retirada individual dos 
aminoácidos glicina, ácido glutâmico, 
isoleucina e valina. Os resultados 
(Tabela 5) mostram que rações com 19 e 
com 18% de proteína, para pintos de 8 a 
21 dias de idade, são deficientes em 
glicina+serina. Entretanto, para o período 
de 22 a 40 dias, pode-se observar que as 
aves alimentadas com rações compostas 
de 17% de proteína, sem a 
suplementação de isoleucina e de 
valina, apresentaram menor ganho de 
peso. 
 
Tabela 5. Efeito do nível de proteína e da retirada de aminoácidos sobre o ganho de 
peso (g) em frangos de corte machos1 
 
Fase Experimental, dias 8-21 dias 22-42 dias 
Tratamento/Nível de Proteína (%) 19/18 17 
Com aminoácidos (Gli, Glu, Iso, Val) 734a 1629a 
Sem glicina 714b 1608a 
Sem ácido glutâmico 730a 1605a 
Sem isoleucina 734a 1590b 
Sem valina 732a 1590b 
Sem aminoácidos (Gli, Glu, Iso, Val) 700b 1593b 
Controle (Proteína) 721 (22%) 1638 (20%) 
Adaptado de Rostagno et al. (2002ab). 
1Rações com níveis adequados de Met+Cis, Lis, Tre, Tri e Arg. 
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762 
Tais resultados sugerem que, na fase 
inicial, o nível de glicina+serina deve 
ser controlado e, na fase de 
crescimento/final, deve-se levar em 
consideração os níveis dos aminoácidos 
isoleucina e leucina. A recomendação 
atual, para aplicação do conceito de 
proteína ideal em formulações de 
rações, seria a redução do nível proteico 
da ração, o que provoca a eliminação da 
sobra de aminoácidos essenciais e não 
essenciais. Quando necessário, devem 
ser suplementados aminoácidos 
industriais, como metionina, lisina e 
treonina para evitar deficiências 
(ROSTAGNO et al., 2003a). 
 
ADITIVOS 
 
Embora produzidos desde a década de 
70 pelas indústrias brasileiras, a 
utilização dos minerais quelatados na 
nutrição animal é recente e a discussão 
de sua importância está baseada em suas 
ações específicas a nível celular e sua 
maior biodisponibilidade em relação aos 
minerais inorgânicos. São denominados 
quelatos os compostos formados por 
íons metálicos, sequestrados por 
substâncias orgânicas como aminoácidos, 
peptídeos ou complexos polissacarídeos 
que proporcionam a esses íons 
alta disponibilidade biológica, alta 
estabilidade e solubilidade (KIEFER, 
2005). 
Os microminerais orgânicos disponíveis 
atualmente no mercado possuem 
diferentes características químicas e 
físicas, em decorrência do tipo de 
ligante utilizado e, consequentemente, 
geram diferentes respostas nutricionais. 
Deve-se levar em consideração que nem 
todos minerais orgânicos são capazes de 
aumentar a biodisponibilidade de um 
mineral da mesma maneira (CAO et al., 
2000). De acordo com a Association of 
American Feed Control Officials 
(AAFCO, 1999), existem cinco 
categorias de microminerais orgânicos, 
a saber: Complexo Metal Aminoácido 
específico (resultante da complexação de 
um sal de metal solúvel com um 
aminoácido específico, geralmente, 
refere-se a uma molécula de aminoácido 
ligada a um íon metal. Essa ligação 
é mais consistente que quelatos, 
proteinados e polissacarídeos, na qual a 
maioria desses produtos é composta por 
microminerais aleatoriamente ligados a 
dipeptídeos, tripeptídeos ou fragmentos 
de proteínas. O complexo metal 
aminoácido específico é bem definido 
e muito consistente em sua 
produção. Exemplos: Zinco-Metionina, 
Manganês-Metionina, Cobre-Lisina e 
Ferro-Metionina); Complexo Metal 
Aminoácido (muito semelhante ao 
complexo metal aminoácido específico, 
é resultante da complexação de um sal 
de metal com uma mistura de 
aminoácidos livres. A única diferença 
entre as duas categorias é que o 
aminoácido não é especificado); 
Quelato Metal Aminoácido (resultante 
da reação de um íon metálico de um sal 
solúvel com aminoácidos em uma 
reação molar, de um mol de metal para 
um, dois ou três (preferencialmente 
dois) moles de aminoácidos, que forma 
uma ligação covalente coordenada. Por 
definição, quelatos de metais 
aproximam-se dos proteinados, a 
diferença é que os quelatos devem ter 
um peso molecular máximo pré-
determinado de 800 Daltons. Quando o 
tamanho do ligante aumenta, reduz a 
força da ligação entre as moléculas e 
pode diminuir a absorção); Metal 
Proteinado (resultante da quelação de 
um sal solúvel com aminoácidos ou 
proteínas parcialmente hidrolisadas. O 
produto final pode conter somente 
aminoácidos, dipeptídeos, tripeptídeos 
ou outros derivados de proteína. 
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763 
Geralmente, a mistura resultante possui 
uma ligação muito fraca, muitas vezes 
incapaz de resistir ao ambiente do trato 
gastrintestinal (constante de estabilidade 
muito baixa). Esses produtos são menos 
consistentes por definição e variam na 
produção e resultados de pesquisas). e; 
Metal Polissacarídeo (resultante da 
complexação de um sal solúvel com um 
polissacarídeo. Esse produto é uma matriz 
de mineral orgânico, sem ligações 
químicas entre o metal e o polissacarídeo. 
A matriz de polissacarídeo somente 
envolve o micromineral e promove 
alguma proteção física contra a 
degradação intestinal). 
Lim et al. (2006) avaliaram a utilização 
de fontes orgânicase inorgânicas de 
cobre. Os autores observaram que 
frangos suplementados com quelato Cu-
metionina (100ppm) tiveram ganho de 
peso aos 35 dias de idade, 5,4% maior 
do que os animais que receberam 
sulfato de cobre na ração. Observou-se 
também que o cobre proveniente do 
quelato Cu-Met teve maior acúmulo no 
fígado, se comparado às outras fontes 
de cobre, o que indica que o quelato Cu-
Met é mais prontamente absorvido do 
que as outras formas de quelatos 
estudados. 
Hudson et al. (2005) avaliaram a 
suplementação de 160mg/kg de Zn de 
fontes inorgânicas (Sulfato de zinco), 
fontes orgânicas (AA+Zn) ou a 
combinação de ambas (ZnSO4+AAZn) 
para matrizes de frango de corte, após 
20 semanas de idade, e seus efeitos 
subsequentes sobre o desempenho 
zootécnico dos pintos provenientes 
daquelas matrizes. Estes foram também 
alimentados com rações suplementadas 
de 140 mg/kg até aos 17 dias de idade. 
O uso de fontes inorgânicas e orgânicas 
em combinação (ZnSO4, 100mg Zn/kg 
+ ZnAA, 40mg Zn/kg), para as 
matrizes, proporcionou maior peso 
corporal e melhor conversão alimentar 
aos pintos também alimentados com 
rações suplementadas pela combinação 
de ZnSO4 + ZnAA. 
Yan & Waldroup (2006) avaliaram a 
suplementação de manganês na forma 
orgânica e na forma inorgânica (óxido e 
sulfato de manganês) para frangos de 
corte Cobb 500. Não foram observados 
efeitos significativos sobre o desempenho 
zootécnico (peso corporal, consumo de 
ração, conversão alimentar e mortalidade) 
das aves. No entanto, foram observadas 
maiores concentrações de Mn nas tíbias 
das aves alimentadas com minerais 
orgânicos, cujos valores diferem de 
15,81% e 53,89% para o sulfato de 
manganês e para o óxido de manganês, 
respectivamente. Já Arruda et al. (2004), 
quando avaliaram a substituição 
de selenito por selênio orgânico, 
constataram melhora no ganho de peso 
e na conversão alimentar de frangos de 
corte. 
A suplementação de minerais orgânicos 
para as aves reflete-se basicamente na 
melhora do status do sistema imune e na 
resistência óssea com consequente 
redução de problemas de patas. Esses 
fatores refletem em melhor desempenho 
zootécnico das aves. 
Diante da expectativa da proibição dos 
antibióticos promotores de crescimento 
nas rações de frangos de corte, várias 
pesquisas foram desenvolvidas com o 
objetivo de obter alternativas eficientes, 
de modo a enfatizar em especial o uso 
de probióticos, prebióticos e outras 
formas de reduzir os micro-organismos 
patógenos das aves. 
Os prebióticos são ingredientes 
alimentares que não sofrem a ação de 
enzimas digestivas, mas que estimulam 
seletivamente o crescimento ou a 
atividade de bactérias benéficas no 
intestino. Esses carboidratos não 
digestíveis (como parede celular de 
plantas e leveduras) são classificados 
dessa forma por serem constituídos 
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de complexos de oligomananoproteínas, 
principalmente de mananoligossacarídeos, 
que possuem a capacidade de ligar-se a 
fímbria das bactérias e inibir a colonização 
do aparelho digestivo. 
Os prebióticos mais estudados como 
aditivos alimentares para as aves são 
os mananoligossacarídeos (MOS), os 
glucoligossacarideos (GOS) e os 
frutoligossacarídeos (FOS). O efeito 
positivo dos prebióticos (MOS) foi 
detectado por Rostagno et al. (2003b) 
quando utilizaram cama reutilizada, 
similar a um aviário comercial. Os 
frangos de corte, alimentados com 
rações compostas de antibiótico ou 
prebiótico, mostraram melhor ganho de 
peso e conversão alimentar que as aves 
da ração controle, sem promotor 
(Tabela 6). 
 
Tabela 6. Efeito da utilização de prebiótico (MOS), sobre o desempenho de frangos de 
corte de 1 a 41 dias de idade 
 
Tratamento Ganho de peso (g) Conversão alimentar 
Controle (C) 2398b 1,915b 
C + Avilamicina 2480a 1,859a 
C + MOS I 2487a 1,859a 
C + MOS II 2485a 1,860a 
Adaptado de Rostagno et al. (2003b). 
 
Em outro experimento realizado com 
pintos de 01 a 21 dias de idade, criados 
em cama reutilizada, Albino et al. 
(2006) avaliaram a adição de antibiótico 
e de prebióticos a base de MOS. Os 
autores verificaram não haver diferença 
sobre o ganho de peso entre os 
tratamentos formados por MOS e os 
demais tratamentos, apesar do tratamento 
por avilamicina ter proporcionado melhor 
resultado (P<0,05) - (Tabela 7). 
 
Tabela 7. Desempenho e viabilidade de pintos de corte machos de 1 a 21 dias 
submetidos a rações contendo prebióticos, antibiótico e suas combinações 
 
Tratamento GP (g) CR (g) CA VIAB (%) 
Ração Basal (RB) 762,2b 1057,6 1,39 98,3 
RB + Avilamicina1 795,4a 1092,2 1,37 97,8 
RB + MOS AT2 769,4ab 1072,3 1,39 99,4 
RB + MOS ST3 783,6ab 1102,2 1,41 99,4 
RB + MOS AT + Avilamicina 785,6ab 1091,8 1,39 97,8 
RB + MOS ST + Avilamicina 777,1ab 1087,8 1,40 98,3 
CV (%) 2,9 3,9 3,4 2,8 
Adaptado de Albino et al. (2006). 
abMédias seguidas por uma mesma letra dentro da coluna não diferem entre si pelo teste de Student 
Newman Keuls a 5% de probabilidade. 
1Surmax 100; 2Mananoligossacarídeo alta concentração; 3Mananoligossacarídeo standard. 
 
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Existem resultados controversos na 
literatura sobre a efetividade dos 
prebióticos na nutrição de aves, assim 
como dos probióticos, discutidos mais a 
frente. No entanto, é extremamente 
importante salientar a necessidade de 
determinar a dosagem correta para cada 
tipo de aditivo e de considerar o desafio 
sanitário para a comprovação ou não da 
atuação destes, a fim de garantir a 
presença de organismos patogênicos 
como E. Coli e Salmonella. 
A base do conceito da utilização dos 
probióticos é a manipulação da flora 
intestinal que influencia beneficamente 
a saúde do animal hospedeiro. Os 
principais micro-organismos utilizados 
como probióticos pertencem aos 
gêneros Lactobacillus, Bifidobacterium, 
Enterococcus, Streptococcus, Bacillus e 
leveduras. 
O termo “exclusão competitiva”, também 
denominado “Conceito de Nurmi”, 
significa que a colonização intestinal por 
patógenos como Salmonella, E. coli e 
Campylobacter spp pode ser prevenida 
mediante a administração oral de 
conteúdo intestinal de aves adultas 
normais aos pintinhos de um dia de idade 
(CORRIER et al., 1991). Para que a 
cultura de “exclusão competitiva” seja 
mais eficiente, é necessário que esta 
seja administrada rapidamente às aves, 
de preferência no incubatório. 
Ao comparar o desempenho de frangos 
de corte Ross, machos, de 1 a 42 dias de 
idade alimentados com rações 
suplementadas com probiótico à base de 
Bacillus subtilis e com antibiótico, 
como promotor de crescimento, Lora 
Graña (2006) não observou diferenças 
nos parâmetros de desempenho entre os 
tratamentos compostos de probiótico e 
antibiótico, em nenhum dos períodos 
avaliados (inicial, crescimento e 
terminação). No entanto, maior valor de 
viabilidade foi encontrado no tratamento 
que continha 355g/t de probiótico, o que 
indica maior sobrevivência dos animais. 
Já Flemming (2005), ao avaliar o 
desempenho de frangos de corte 
alimentados com dietas formadas de 
probióticos, prebióticos e ainda o efeito 
das associações desses produtos, concluiu 
que, na fase de 1 a 21 dias de idade, o 
probiótico acarretou um ganho de peso 
acumulado melhor do que o grupo 
controle, sem diferenciar estatisticamente 
dos outros tratamentos. Na fase de 1 a 
42 dias de idade, não observou 
diferença entre os parâmetros de 
desempenho analisados (Tabela 8). 
 
Tabela 8. Efeito da inclusão de aditivos na dieta de frangos de corte 
 
Tratamento 1 – 21 dias 1 – 42 dias 
GP (g) CR (g) CA GP (g) CR (g) CA 
Controle 770,8b 1140,8 1,48 2510,5ab 4643,5 1,85 
Antibiótico1 777,5ab 1142,9 1,47 2494,9ab 4590,7 1,84 
Probiótico2 814,2a 1188,7 1,46 2553,8a 4622,3 1,81 
Simbiótico3 797,7ab 1180,6 1,48 2512,4ab 4679,1 1,86 
Adaptado de Flemming(2005). 
1Avilamicina 10g/t;2Bacillus licheniformis e Bacillus subtilis 1kg/t; 3Probióticos 1kg/t + 0,5 MOS/t. 
 
De certo, os probióticos e prebióticos 
possuem um futuro promissor na 
alimentação de frangos, sobretudo, com 
o avanço das restrições ao uso de 
antibióticos promotores de crescimento. 
Várias pesquisas demonstram resultados 
satisfatórios, principalmente, quanto à 
redução da mortalidade e por apresentar 
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um custo/tonelada de ração similar ao 
do uso de antibióticos. Dessa forma, 
muitas empresas e granjas comerciais já 
têm feito uso desses aditivos 
como prática rotineira. Todavia, muitos 
questionamentos ainda merecem 
respostas diante da necessidade do 
melhor entendimento quanto às espécies 
e às concentrações dos micro-
organismos que devem ser utilizados. 
Recentemente tem-se aumentado o 
interesse por essa classe de aditivos 
alimentares, especialmente, envolvidos 
com suínos e aves. Esse fato é reflexo 
da proibição de vários antibióticos na 
alimentação animal pela União 
Europeia. 
Kamel (2000) comenta que os efeitos 
benéficos das plantas estão associados à 
constituição de seus princípios ativos e 
compostos secundários. Se for 
considerada a extensa variedade de 
plantas existentes, constituídas por 
inúmeras substâncias, o grande desafio na 
utilização de extratos vegetais, como 
alternativa ao uso de antimicrobianos, 
está na identificação e quantificação dos 
efeitos exercidos pelos diferentes 
componentes presentes nos óleos 
essenciais sobre o organismo animal. 
Hoje em dia, existe a preconização de que 
os extratos herbais poderiam estimular as 
enzimas digestivas (KAMEL, 2000), 
aumentar a digestibilidade e absorção 
de nutrientes, possuírem atividade 
antibacteriana (UTIYAMA et al., 2006) e 
atividade antioxidante (BOTSOGLOU et 
al., 2002). Brugalli (2003) comenta que, 
dentre os possíveis mecanismos de 
ação dos óleos essenciais no organismo 
animal, aponta-se alterações na 
microflora intestinal, aumento na 
digestibilidade e absorção de nutrientes 
através do estímulo à atividade 
enzimática, melhoria da resposta imune, 
controle na produção de amônia e 
modificações morfo-histológicas no 
trato gastrointestinal. 
As substâncias ativas das plantas 
medicinais podem ser classificadas de 
acordo com suas características físicas, 
químicas ou de atividade biológica. Os 
principais grupos existentes são os 
alcaloides (alcoóis, aldeídos, cetonas, 
éteres, ésteres e lactonas), glicosídeos, 
compostos fenólicos e polifenólicos 
(quinonas, flavonas, taninos e cumarinas), 
terpenóides (mono e sesquiterpenos 
e esteróides) saponinas, mucilagens, 
flavonóides e óleos essenciais 
(MARTINS et al., 2003). Tais substâncias 
geralmente não se encontram na 
planta em estado puro, mas sob a forma 
de complexos, cujos diferentes 
componentes se completam e reforçam 
sua ação sobre o organismo. 
Bozkurt et al. (2009) constataram 
melhoras no desempenho e na conversão 
alimentar de frangos, no período de 1 a 21 
dias de idade, com a inclusão de extrato 
de orégano, cuja performance foi 
semelhante ao de antibióticos testados no 
mesmo experimento. 
Petrolli et al. (2011), ao trabalharem 
com diferentes extratos herbais para 
frangos de corte, verificaram que a 
utilização destes, nas dietas, podem 
substituir o uso de antibióticos, sem o 
comprometimento do desempenho e da 
mucosa intestinal de frangos de corte, 
no período de 1 a 40 dias de idade 
(Tabela 9). 
Fukayama et al. (2005) observaram que 
não houve diferença significativa entre o 
uso de extrato de orégano ou antibiótico 
na dieta de frangos de corte, o que 
comprova a eficácia do extrato em 
substituição ao antibiótico (Tabela 10). 
Ao considerar os trabalhos citados e 
vários outros, considera-se os aditivos 
fitogênicos como importantes substitutos 
aos antibióticos promotores de 
crescimento, que promovem efeitos 
benéficos, sem prejudicar o desempenho 
de frangos de corte. 
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767 
Tabela 9. Desempenho de frangos de corte de 1 aos 40 dias 
 
Tratamentos PV (g) GP (g) CR (g) CA 
CP + 10ppm Av. 2527,8a 2482,1a 4138,7a 1,67a 
Controle Positivo (CP) 2500,5a 2456,7a 4113,7a 1,67a 
Controle Negativo (CN) 2395,6b 2351,0b 4026,8a 1,71b 
CN + Comp. Fitoterápico* 2442,1ab 2397,3ab 4057,9a 1,69ab 
CN + 75ppm Ex. Alho 2442,9ab 2399,1ab 3995,7a 1,66a 
CN + 150 ppm Ex. Alho 2521,9a 2469,6a 4163,1a 1,69ab 
CV (%) 2,56 2,70 2,47 1,51 
Adaptado de Petrolli et al. (2011). 
*100ppm do complexo fitoterápico (5ppm carvacrol + 3ppm cinamaldeído + 2ppm capsaicína). 
a,bMédias seguidas de letras diferentes na mesma coluna indicam diferença significativa (P<0,05) pelo 
teste SNK. 
 
Tabela 10. Ganho de peso (GP), Consumo de ração (CR) e Conversão alimentar (CA) 
de frangos de corte alimentados com rações contendo extrato de orégano 
 
Tratamento 
1 – 21 dias 1 – 42 dias 
GP (g) CR (g) CA GP (g) CR (g) CA 
CN1 653 1128 1,73 2510 4357 1,74 
CP2 672 1134 1,69 2567 4354 1,71 
Orégano 0,025% 687 1142 1,66 2631 4372 1,67 
Orégano 0,050% 687 1137 1,66 2444 4444 1,84 
Orégano 0,075% 677 1121 1,66 2637 4338 1,65 
Orégano 0,100% 683 1144 1,68 2597 4333 1,67 
Adaptado de Fukayama et al. (2010). 
1Controle negativo: ração basal; 2ontrole positivo: ração basal + antibiótico. 
 
Atualmente, reduzir o custo de 
produção e melhorar o rendimento 
industrial são os principais desafios da 
avicultura mundial. Nesse sentido, o uso 
de enzimas exógenas em rações para aves 
tem sido muito difundido para melhorar a 
digestibilidade dos nutrientes e a energia 
das rações. 
Alguns autores sugerem que as enzimas 
exógenas devem ser utilizadas somente 
em situações nas quais os animais não 
sejam capazes de sintetizá-las. Entretanto, 
Wenk (2002) relata que a suplementação 
de enzimas exógenas pode melhorar a 
eficiência das enzimas endógenas. É o 
caso da amilase, cujo substrato é o 
amido, e é suplementada às rações no 
intuito de melhorar a eficiência da 
degradação do amido. Esse efeito pode 
ser de grande importância especialmente 
em aves jovens, pois, de acordo com Noy 
& Sklan (1995), em pintos jovens, 
alimentados com rações à base de milho e 
farelo de soja, a digestibilidade ileal é 
baixa, tanto do amido, como da gordura. 
Esse interesse na utilização de enzimas 
em rações se deve aos custos cada vez 
maiores das matérias primas tradicionais 
e à busca por ingredientes alternativos, 
como a cevada, aveia, arroz e trigo, entre 
outros. As enzimas também são tratadas 
como uma forma de reduzir a 
contaminação ambiental por nutrientes 
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768 
das excretas, tais como o fósforo, o 
nitrogênio, o cobre e o zinco. 
Com a proibição do fornecimento da 
cama de frango para bovinos, a 
principal utilização dos dejetos avícolas 
se faz com fertilizantes na agricultura, o 
que pode levar à contaminação dos 
lençóis freáticos, pela lixiviação de 
minerais presentes nas excretas. Uma 
maneira de se reduzir esse impacto 
ambiental é através da manipulação da 
dieta, ao se fornecer dietas melhor 
balanceadas e utilizar aditivos e 
ingredientes de alta biodisponibilidade 
com o intuito de melhorar a eficiência de 
utilização pelos animais dos nutrientes 
contidos nos alimentos 
Com essa finalidade, o uso de enzimas 
exógenas tem sido alvo de vários estudos, 
dos quais se destaca a utilização da fitase, 
que por sua vez, possibilita a liberação do 
fósforo fítico e de outros nutrientes. Isso 
pode reduzir a suplementação com 
fósforo inorgânico e o custo, bem como 
melhorar a utilização do fósforo 
presente nos alimentos, além de reduzir 
o fósforo excretado. Laurentiz et al. 
(2007), ao avaliarem níveis reduzidos 
de fósforo disponível em cada fase de 
criação ea suplementação da enzima 
fitase (100g/t) em dietas de frangos de 
corte, observaram que quando se 
reduziu o fósforo disponível em todas as 
fases de criação (inicial, crescimento e 
final), ocorreu redução nos teores de 
nitrogênio, de fósforo, de zinco, de 
manganês e de cobre presentes na cama 
dos frangos. 
A suplementação de enzimas, entre 
outros, possibilita melhorar a 
disponibilidade de nutrientes; eliminar 
fatores antinutricionais; aumentar o valor 
nutricional de ingredientes; utilizar 
alimentos de menor qualidade nutricional 
e melhorar a formulação das rações uma 
vez que melhora a qualidade nutricional 
dos ingredientes e reduz erros na 
estimativa do conteúdo em nutrientes. 
Existem três grupos de enzimas no 
mercado: as utilizadas em dietas de 
baixa viscosidade, as usadas em dietas 
de alta viscosidade e; as destinadas a 
degradar o ácido fítico dos alimentos 
vegetais (Tabela 11). 
 
Tabela 11. Resumo de enzimas utilizadas na ração de aves 
 
Enzima Substrato Efeitos 
Xilanase Arabinoxilanos Redução da viscosidade da ração 
Glucanase β-glucanos Redução da viscosidade da ração e menor 
umidade na cama 
Pectinase Pectinas Redução da viscosidade da ração 
Celulase Celulose Degradação de celulose e liberação de 
nutrientes 
Protease Proteínas 
Suplementação das enzimas endógenas; 
degradação mais eficiente de proteínas 
Amilase Amido 
Suplementação das enzimas endógenas; 
degradação mais eficiente do amido 
Fitase Ácido fítico 
Melhora a utilização do fósforo dos 
vegetais. Degradação do ácido fítico 
Galactosidase Galactosídios Remoção de galactosídeos 
Lipase Lipídios e ác. graxos 
Melhora a utilização de gorduras animais e 
vegetais 
Adaptado de Cleóphas et al. (1995). 
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769 
Duas estratégias podem ser aplicadas na 
utilização das enzimas. A primeira, 
mais simples e de aplicação prática para 
aves jovens (1 a 21 dias de idade), 
denominada adição on top, de uma 
formulação que consiste em adicionar o 
complexo enzimático a uma formulação 
já existente, que supostamente atenda às 
exigências nutricionais, com o objetivo 
de melhorar a eficiência, o desempenho 
e o custo do frango. A segunda opção é 
modificar a formulação alimentar, de 
modo a promover a redução nos níveis 
nutricionais, o que normalmente resulta 
em menor desempenho dos frangos. 
Entretanto, a adição de enzimas 
exógenas melhora o aproveitamento 
nutricional do alimento e provoca um 
desempenho normal dos animais. Com 
isso, a produção é a mesma, porém os 
custos alimentares são reduzidos, 
mesmo quando o custo da enzima for 
incluído. 
No intuito de avaliarem o efeito da 
fitase em rações baseadas em milho e 
farelo de soja, com duas diferentes 
relações Ca:P (normal e baixo), sobre o 
desempenho e a digestibilidade de 
nutrientes em frangos de corte, no 
período de 19 a 24 dias de idade, 
Tejedor et al. (2001) verificaram efeito 
positivo da adição da fitase sobre os 
coeficientes de digestibilidade aparente 
ileal do cálcio (aumento de 5,2% no 
CDCa) e do fósforo (aumento de 3,9% no 
coeficiente). Meng & Slominski (2005) e 
Zanella et al. (2004) encontraram também 
melhora na digestibilidade do amido (a 
primeira fonte de energia) com a 
suplementação de algumas enzimas. 
Viana et al. (2009), ao testarem a 
suplementação de fitase para poedeiras, 
observaram que as aves alimentadas 
com a dieta controle apresentaram 
maiores valores de EMA e de EMAn, 
quando comparadas com aquelas que 
receberam dietas do controle negativo. 
No entanto, a suplementação 100g/t de 
uma fitase proporcionou resultados de 
EMAn semelhantes aos encontrados no 
controle positivo. 
Pessôa (2010), em estudo do efeito da 
suplementação de um complexo 
enzimático sobre o desempenho de 
frangos de corte, sobre os valores de 
energia metabolizável da dieta e sobre 
os balanços de fósforo e nitrogênio, 
encontrou resultados satisfatórios com a 
inclusão do complexo. Quanto ao 
desempenho, observou que a adição do 
complexo enzimático melhorou o 
desempenho dos animais em todas as 
fases de criação, seu efeito mais 
pronunciado se deu no ganho de peso 
(+3,92%) e sobre a conversão alimentar 
(-2,74%) dos animais do período de 1 a 
42 dias. Quanto aos outros parâmetros, 
a adição do complexo enzimático, 
composto de protease, amilase, celulase, 
pectinase, xilanase, β-glucanase e fitase, 
proporcionou uma melhora de 2,05% e 
de 2,02% no aproveitamento da EMA e 
da EMAn, respectivamente. Também 
foi eficiente quanto ao balanço de 
fósforo, de modo a aumentar em 10,3% 
a retenção desse mineral devido à 
presença da enzima fitase. Quanto ao 
nitrogênio, o uso do complexo enzimático 
proporcionou uma redução de 3,30% na 
excreção e um aumento de 5,30% na 
retenção desse mineral. 
De forma geral, as enzimas facilitam a 
digestão e melhoram a saúde intestinal 
dos animais. Os benefícios podem ser 
observados no ganho de peso, 
rendimento de carcaça e ainda na 
possibilidade de se reduzir o uso de 
ingredientes caros para a formulação de 
ração. 
A atualização constante do profissional 
permitirá acompanhar as mudanças 
tecnológicas na área de nutrição/produção 
de frangos de corte, assim como poder 
gerar e adaptar novas tecnologias as 
condições brasileiras. 
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770 
As diferentes estratégias nutricionais 
buscam melhorar o aproveitamento dos 
nutrientes e aumentar a produtividade 
dos animais, bem como reduzir a 
excreção de nutrientes pelos animais, 
pois a preocupação com a preservação 
do meio ambiente deve ser preocupação 
constante dos nutricionistas. Além 
disso, existe a vantagem de que algumas 
delas ainda reduzem os custos de 
produção. 
 
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