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QUESTÕES - CRIME CONTRA O PATRIMONIO

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01 - Paulo é dono de uma loja de compra e venda de veículos usados. Procurado por 
um cliente interessado na aquisição de um veículo Audi Q7 e não tendo nenhum similar 
para vender, Paulo promete ao cliente que conseguirá aquele modelo no prazo de sete 
dias. No dia seguinte, Paulo verifica que um carro, do mesmo modelo pretendido, se 
achava estacionado no pátio de um supermercado e, assim, aciona Júlio e Felipe, 
conhecidos furtadores de carros da localidade, prometendo a eles adquirir o veículo 
após sua subtração pela dupla, logo pensando na venda vantajosa que faria para o 
cliente interessado. Júlio e Felipe, tranquilos com a venda que seria realizada, 
subtraíram o carro referido e Paulo efetuou a compra e o pagamento respectivo. Dias 
após, Paulo vende o carro para o cliente. Todavia, a polícia identificou a autoria do furto, 
em razão de a ação ter sido monitorada pelo sistema de câmeras do supermercado, 
sendo o veículo apreendido e recuperado com o cliente de Paulo. Paulo foi denunciado 
pela prática dos crimes de receptação qualificada e furto qualificado em concurso 
material. Confirmados integralmente os fatos durante a instrução, inclusive com a 
confissão de Paulo, sob o ponto de vista técnico, cabe ao advogado de Paulo buscar o 
reconhecimento do 
A crime de receptação simples e furto qualificado, em concurso material. 
 
B crime de receptação qualificada, apenas. 
 
C crime de furto qualificado, apenas. 
 
D crime de receptação simples, apenas. 
 
 
 
02 - Inconformado por estar desempregado, Lúcio resolve se embriagar. Quando se 
encontrava no interior do coletivo retornando para casa, ele verifica que o passageiro 
sentado à sua frente estava dormindo, e o telefone celular deste estava solto em seu 
bolso. Aproveitando-se da situação, Lúcio subtrai o aparelho sem ser notado pelo 
lesado, que continuava dormindo profundamente. Ao tentar sair do coletivo, Lúcio foi 
interpelado por outro passageiro, que assistiu ao ocorrido, iniciando-se uma grande 
confusão, que fez com que o lesado acordasse e verificasse que seu aparelho fora 
subtraído. Após denúncia pelo crime de furto qualificado pela destreza e regular 
processamento do feito, Lúcio foi condenado nos termos da denúncia, sendo, ainda, 
aplicada a agravante da embriaguez preordenada, já que Lúcio teria se embriagado 
dolosamente. Considerando apenas as informações expostas e que os fatos foram 
confirmados, o(a) advogado(a) de Lúcio, no momento da apresentação de recurso de 
apelação, poderá requerer 
A o reconhecimento de causa de diminuição de pena diante da redução da 
capacidade em razão da sua embriaguez, mas não o afastamento da qualificadora da 
destreza. 
 
B a desclassificação para o crime de furto simples, mas não o afastamento da 
agravante da embriaguez preordenada. 
 
C a desclassificação para o crime de furto simples e o afastamento da agravante, não 
devendo a embriaguez do autor do fato interferir na tipificação da conduta ou na 
dosimetria da pena. 
 
D a absolvição, diante da ausência de culpabilidade, em razão da embriaguez 
completa. 
 
 
 
03 - Maria, em uma loja de departamento, apresentou roupas no valor de R$ 1.200 (mil 
e duzentos reais) ao caixa, buscando efetuar o pagamento por meio de um cheque de 
terceira pessoa, inclusive assinando como se fosse a titular da conta. Na ocasião, não 
foi exigido qualquer documento de identidade. Todavia, o caixa da loja desconfiou do 
seu nervosismo no preenchimento do cheque, apesar da assinatura perfeita, e 
consultou o banco sacado, constatando que aquele documento constava como furtado. 
Assim, Maria foi presa em flagrante naquele momento e, posteriormente, denunciada 
pelos crimes de estelionato e falsificação de documento público, em concurso material. 
Confirmados os fatos, o advogado de Maria, no momento das alegações finais, sob o 
ponto de vista técnico, deverá buscar o reconhecimento 
A do concurso formal entre os crimes de estelionato consumado e falsificação de 
documento público. 
 
B do concurso formal entre os crimes de estelionato tentado e falsificação de 
documento particular. 
 
C de crime único de estelionato, na forma consumada, afastando-se o concurso de 
crimes. 
 
D de crime único de estelionato, na forma tentada, afastando-se o concurso de crimes. 
 
 
 
04 - Mário trabalhava como jardineiro na casa de uma família rica, sendo tratado por 
todos como um funcionário exemplar, com livre acesso a toda a residência, em razão 
da confiança estabelecida. Certo dia, enfrentando dificuldades financeiras, Mário 
resolveu utilizar o cartão bancário de seu patrão, Joaquim, e, tendo conhecimento da 
respectiva senha, promoveu o saque da quantia de R$ 1.000,00 (mil reais). Joaquim, ao 
ser comunicado pelo sistema eletrônico do banco sobre o saque feito em sua conta, 
efetuou o bloqueio do cartão e encerrou sua conta. Sem saber que o cartão se 
encontrava bloqueado e a conta encerrada, Mário tentou novo saque no dia seguinte, 
não obtendo êxito. De posse das filmagens das câmeras de segurança do banco, Mário 
foi identificado como o autor dos fatos, tendo admitido a prática delitiva. Preocupado 
com as consequências jurídicas de seus atos, Mário procurou você, como advogado(a), 
para esclarecimentos em relação à tipificação de sua conduta. 
Considerando as informações expostas, sob o ponto de vista técnico, você, como 
advogado(a) de Mário, deverá esclarecer que sua conduta configura 
A os crimes de furto simples consumado e de furto simples tentado, na forma 
continuada. 
 
B os crimes de furto qualificado pelo abuso de confiança consumado e de furto 
qualificado pelo abuso de confiança tentado, na forma continuada. 
 
C um crime de furto qualificado pelo abuso de confiança consumado, apenas. 
 
D os crimes de furto qualificado pelo abuso de confiança consumado e de furto 
qualificado pelo abuso de confiança tentado, em concurso material. 
 
 
05 - Em 05/10/2018, Lúcio, com o intuito de obter dinheiro para adquirir uma moto em 
comemoração ao seu aniversário de 18 anos, que aconteceria em 09/10/2018, 
sequestra Danilo, com a ajuda de um amigo ainda não identificado. No mesmo dia, a 
dupla entra em contato com a família da vítima, exigindo o pagamento da quantia de 
R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para sua liberação. Duas semanas após a restrição da 
liberdade da vítima, período durante o qual os autores permaneceram em constante 
contato com a família da vítima exigindo o pagamento do resgate, a polícia encontrou o 
local do cativeiro e conseguiu libertar Danilo, encaminhando, de imediato, Lúcio à 
Delegacia. Em sede policial, Lúcio entra em contato com o advogado da família. 
Considerando os fatos narrados, o(a) advogado(a) de Lúcio, em entrevista pessoal e 
reservada, deverá esclarecer que sua conduta 
A não permite que seja oferecida denúncia pelo Ministério Público, pois o Código 
Penal adota a Teoria da Ação para definição do tempo do crime, sendo Lúcio 
inimputável para fins penais. 
 
B não permite que seja oferecida denúncia pelo órgão ministerial, pois o Código Penal 
adota a Teoria do Resultado para definir o tempo do crime, e, sendo este de natureza 
formal, sua consumação se deu em 05/10/2018. 
 
C configura fato típico, ilícito e culpável, podendo Lúcio ser responsabilizado, na 
condição de imputável, pelo crime de extorsão mediante sequestro qualificado na 
forma consumada. 
 
D configura fato típico, ilícito e culpável, podendo Lúcio ser responsabilizado, na 
condição de imputável, pelo crime de extorsão mediante sequestro qualificado na 
forma tentada, já que o crime não se consumou por circunstâncias alheias à sua 
vontade, pois não houve obtenção da vantagem indevida. 
 
 
06 - Leonardo, nascido em 20/03/1976, estava em dificuldades financeiras em razão de 
gastos contínuos com entorpecente para consumo. Assim, em 05/07/2018, subtraiu, em 
comunhão de ações e desígnioscom João, nascido em 01/01/1970, o aparelho de 
telefonia celular de seu pai, Gustavo, nascido em 05/11/1957, tendo João conhecimento 
de que Gustavo era genitor do comparsa. 
Após a descoberta dos fatos, Gustavo compareceu em sede policial, narrou o ocorrido 
e indicou os autores do fato, que vieram a ser denunciados pelo crime de furto 
qualificado pelo concurso de agentes. No momento da sentença, confirmados os fatos, 
o juiz reconheceu a causa de isenção de pena em relação aos denunciados, 
considerando a condição de a vítima ser pai de um dos autores do fato. 
Inconformado com o teor da sentença, Gustavo, na condição de assistente de acusação 
habilitado, demonstrou seu interesse em recorrer. 
Com base apenas nas informações expostas, o(a) advogado(a) de Gustavo deverá 
esclarecer que 
A os dois denunciados fazem jus a causa de isenção de pena da escusa absolutória, 
conforme reconhecido pelo magistrado, já que a circunstância de a vítima ser pai de 
Leonardo deve ser estendida para João. 
 
B nenhum dos dois denunciados faz jus à causa de isenção de pena da escusa 
absolutória, devendo, confirmada a autoria, ambos ser condenados e aplicada pena. 
 
C somente Leonardo faz jus a causa de isenção de pena da escusa absolutória, não 
podendo esta ser estendida ao coautor. 
 
D somente João faz jus a causa de isenção de pena da escusa absolutória, não 
podendo esta ser estendida ao coautor. 
 
 
 
07 - Flávia conheceu Paulo durante uma festa de aniversário. Após a festa, ambos foram 
para a casa de Paulo, juntamente com Luiza, amiga de Flávia, sob o alegado desejo de 
se conhecerem melhor. 
Em determinado momento, Paulo, sem qualquer violência real ou grave ameaça, 
ingressa no banheiro para urinar, ocasião em que Flávia e Luiza colocam um pedaço de 
madeira na fechadura, deixando Paulo preso dentro do local. Aproveitando-se dessa 
situação, subtraem diversos bens da residência de Paulo e deixam o imóvel, enquanto 
a vítima, apesar de perceber a subtração, não tinha condição de reagir. Horas depois, 
vizinhos escutam os gritos de Paulo e chamam a Polícia. 
De imediato, Paulo procura seu advogado para esclarecimentos sobre a 
responsabilidade penal de Luiza e Flávia. 
Considerando as informações narradas, o advogado de Paulo deverá esclarecer que as 
condutas de Luiza e Flávia configuram crime de 
A roubo majorado. 
 
B furto qualificado, apenas. 
 
C cárcere privado, apenas. 
 
D furto qualificado e cárcere privado 
 
 
08 - Decidido a praticar crime de furto na residência de um vizinho, João procura o 
chaveiro Pablo e informa do seu desejo, pedindo que fizesse uma chave que 
possibilitasse o ingresso na residência, no que foi atendido. No dia do fato, 
considerando que a porta já estava aberta, João ingressa na residência sem utilizar a 
chave que lhe fora entregue por Pablo, e subtrai uma TV. 
Chegando em casa, narra o fato para sua esposa, que o convence a devolver o aparelho 
subtraído. No dia seguinte, João atende à sugestão da esposa e devolve o bem para a 
vítima, narrando todo o ocorrido ao lesado, que, por sua vez, comparece à delegacia e 
promove o registro próprio. 
Considerando o fato narrado, na condição de advogado(a), sob o ponto de vista técnico, 
deverá ser esclarecido aos familiares de Pablo e João que 
A nenhum deles responderá pelo crime, tendo em vista que houve arrependimento 
eficaz por parte de João e, como causa de excludente da tipicidade, estende-se a 
Pablo. 
 
B ambos deverão responder pelo crime de furto qualificado, aplicando-se a redução 
de pena apenas a João, em razão do arrependimento posterior. 
 
C ambos deverão responder pelo crime de furto qualificado, aplicando-se a redução 
de pena para os dois, em razão do arrependimento posterior, tendo em vista que se 
trata de circunstância objetiva. 
 
D João deverá responder pelo crime de furto simples, com causa de diminuição do 
arrependimento posterior, enquanto Pablo não responderá pelo crime contra o 
patrimônio. 
 
 
09 - Felipe sempre sonhou em ser proprietário de um veículo de renomada marca 
mundial. Quando soube que uma moradora de sua rua tinha um dos veículos de seu 
sonho em sua garagem, Felipe combinou com Caio e Bruno de os dois subtraírem o 
veículo, garantindo que ficaria com o produto do crime e que Caio e Bruno iriam 
receber determinado valor, o que efetivamente vem a ocorrer. 
Após receber o carro, Felipe o leva para sua casa de praia, localizada em outra cidade 
do mesmo Estado em que reside. Os fatos são descobertos e o veículo é apreendido 
na casa de veraneio de Felipe. 
Considerando as informações narradas, é correto afirmar que Felipe deverá ser 
responsabilizado pela prática do crime de 
A furto simples. 
 
B favorecimento real. 
 
C furto qualificado pelo concurso de agentes. 
 
D receptação. 
 
 
10 - Silva e Pereira, amigos de infância, combinam praticar um crime de furto. Silva 
sugere que o crime seja realizado na residência da família Bragança, pois tinha a 
informação de que os proprietários estavam viajando e a casa ficava a uma quadra de 
suas casas. Juntos dirigem-se ao local e, sem que Silva tivesse conhecimento, Pereira 
traz consigo uma arma de fogo municiada. Silva subtrai uma TV e deixa o imóvel que 
estava sendo furtado. Pereira, quando se preparava para sair com o dinheiro 
subtraído do cofre, depara-se com o segurança que, alertado pelo alarme acionado, 
entrara na casa. Pereira, para garantir o crime, efetua disparos de arma de fogo contra 
o segurança, vindo este a falecer em razão dos tiros. 
Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta. 
A Ao Silva será aplicada a pena do furto qualificado e ao Pereira, a do crime de 
latrocínio. 
 
B Silva e Pereira responderão pelo crime de latrocínio, mas, em razão de sua 
participação, Silva terá direito à causa de diminuição da pena. 
 
C Ao Silva será aplicada a pena do crime de furto qualificado e Pereira responderá por 
furto qualificado e latrocínio em concurso. 
 
D Silva e Pereira responderão por latrocínio consumado, sem qualquer redução de 
pena para qualquer deles. 
 
 
11 - Aproveitando-se da ausência do morador, Francisco subtraiu de um sítio diversas 
ferramentas de valor considerável, conduta não assistida por quem quer que seja. No 
dia seguinte, o proprietário Antônio verifica a falta das coisas subtraídas, resolvendo se 
dirigir à delegacia da cidade. 
Após efetuar o devido registro, quando retornava para o sítio, Antônio avistou Francisco 
caminhando com diversas ferramentas em um carrinho, constatando que se tratavam 
dos bens dele subtraídos no dia anterior. Resolve fazer a abordagem, logo dizendo ser 
o proprietário dos objetos, vindo Francisco, para garantir a impunidade do crime 
anterior, a desferir um golpe de pá na cabeça de Antônio, causando-lhe as lesões que 
foram a causa de sua morte. Apesar de tentar fugir em seguida, Francisco foi preso por 
policiais que passavam pelo local, sendo as coisas recuperadas, ficando constatado o 
falecimento do lesado. 
Revoltada, a família de Antônio o procura, demonstrando interesse em sua atuação 
como assistente de acusação e afirmando a existência de dúvidas sobre a capitulação 
da conduta do agente. 
Considerando o caso narrado, o advogado esclarece que a conduta de Francisco 
configura o(s) crime(s) de 
A latrocínio consumado. 
 
Blatrocínio tentado. 
 
Cfurto tentado e homicídio qualificado. 
 
Dfurto consumado e homicídio qualificado 
 
 
12 - Marcondes, necessitando de dinheiro para comparecer a uma festa no bairro em 
que residia, decide subtrair R$ 1.000,00 do caixa do açougue de propriedade de seu 
pai. Para isso, aproveita-se da ausência de seu genitor, que, naquele dia, comemorava 
seu aniversário de 63 anos, para arrombar a porta do estabelecimento e subtrair a 
quantia em espécie necessária. 
 
Analisando a situação fática, é correto afirmar que 
A Marcondes não serácondenado pela prática de crime, pois é isento de pena, em 
razão da escusa absolutória. 
 
B Marcondes deverá responder pelo crime de furto de coisa comum, por ser herdeiro 
de seu pai. 
 
C Marcondes deverá responder pelo crime de furto qualificado. 
 
D Marcondes deverá responder pelos crimes de dano e furto simples em concurso 
formal 
 
 
 
13 - Moura, maior de 70 anos, primário e de bons antecedentes, mediante grave 
ameaça, subtraiu o relógio da vítima Lúcia, avaliado em R$ 550,00 (quinhentos e 
cinquenta reais). Cerca de 45 minutos após a subtração, Moura foi procurado e 
localizado pelos policiais que foram avisados do ocorrido, sendo a coisa subtraída 
recuperada, não sofrendo a vítima qualquer prejuízo patrimonial. O fato foi 
confessado e Moura foi condenado pela prática do crime de roubo simples, ficando a 
pena acomodada em 04 anos de reclusão em regime aberto e multa de 10 dias. 
 
Procurado pela família do acusado, você, poderá apelar, buscando 
A o reconhecimento da forma tentada do roubo 
 
B a aplicação do sursis da pena 
 
C o reconhecimento da atipicidade comportamental por força da insignificância. 
 
D a redução da pena abaixo do mínimo legal, em razão das atenuantes da confissão 
espontânea e da senilidade. 
 
 
 
14 - No dia 14 de setembro de 2014, por volta das 20h, José, primário e de bons 
antecedentes, tentou subtrair para si, mediante escalada de um muro de 1,70 metros 
de altura, vários pedaços de fios duplos de cobre da rede elétrica avaliados em, 
aproximadamente, R$ 100,00 (cem reais) á época dos fatos. 
 
Sobre o caso apresentado, segundo entendimento sumulado do STJ, assinale a 
afirmativa correta. 
A É possível o reconhecimento do furto qualificado privilegiado independentemente 
do preenchimento cumulativo dos requisitos previstos no Art. 155, § 2º, do CP. 
 
B É possível o reconhecimento do privilégio previsto no Art. 155, § 2º, do CP nos casos 
de crime de furto qualificado se estiverem presentes a primariedade do agente e o 
pequeno valor da coisa, e se a qualificadora for de ordem objetiva. 
 
C Não é possível o reconhecimento do privilégio previsto no Art. 155, § 2º, do CP nos 
casos de crime de furto qualificado, mesmo que estejam presentes a primariedade do 
agente e o pequeno valor da coisa, e se a qualificadora for de ordem objetiva. 
 
D É possível o reconhecimento do privilégio previsto no Art. 155, § 2º, do CP nos casos 
de crime de furto qualificado se estiverem presentes a primariedade do agente, o 
pequeno valor da coisa, e se a qualificadora for de ordem subjetiva. 
 
 
15 - Lucas, funcionário público do Tribunal de Justiça, e Laura, sua noiva, estudante de 
direito, resolveram subtrair notebooks de última geração adquiridos pela serventia 
onde Lucas exerce suas funções. Assim, para conseguir seu intento, combinaram dividir 
a execução do delito. Lucas, em determinado feriado municipal, valendo-se da facilidade 
que seu cargo lhe proporcionava, identificou-se na recepção e disse ao segurança que 
precisava ir até a serventia para buscar alguns pertences que havia esquecido. O 
segurança, que já conhecia Lucas de vista, não desconfiou de nada e permitiu o acesso. 
Ressalte-se que, além de ser serventuário, Lucas conhecia detalhadamente o prédio 
público, razão pela qual se dirigiu rapidamente ao local desejado, subtraindo todos os 
notebooks. Após, foi a uma janela e, dali, os entregou a Laura, que os colocou no carro 
e saiu. Ao final, Lucas conseguiu deixar o edifício sem que ninguém suspeitasse de nada. 
Todavia, cerca de uma semana após, Laura e Lucas têm uma discussão e terminam o 
noivado. Muito enraivecida, Laura procura a polícia e noticia os fatos, ocasião em que 
devolve todos os notebooks subtraídos. 
Com base nas informações do caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
A Laura e Lucas devem responder pelo delito de peculato- furto praticado em 
concurso de agentes. 
 
B Laura deve responder por furto qualificado e Lucas deve responder por peculato-
furto, dada à incomunicabilidade das circunstâncias. 
 
C Laura e Lucas serão beneficiados pela causa extintiva de punibilidade, uma vez que 
houve reparação do dano ao erário anteriormente à denúncia. 
 
D Laura será beneficiada pelo instituto do arrependimento eficaz, mas Lucas não 
poderá valer-se de tal benefício, pois a restituição dos bens, por parte dele, não foi 
voluntária. 
 
 
16 - Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu 
que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 
(doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante 
delito pelo segurança, que chama a polícia. 
A esse respeito, assinale a alternativa correta. 
A A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de 
necessidade. 
 
B A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico. 
 
C A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código 
Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou 
culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado. 
 
D Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a 
prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular. 
 
 
17 - Pedro, não observando seu dever objetivo de cuidado na condução de uma 
bicicleta, choca-se com um telefone público e o destrói totalmente. Nesse caso, é 
correto afirmar que Pedro 
A deverá ser responsabilizado pelo crime de dano simples, somente. 
 
B deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, somente. 
 
C deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, sem prejuízo da 
obrigação de reparar o dano causado. 
 
D não será responsabilizado penalmente. 
 
 
 
 
18 - Com relação aos crimes contra o patrimônio, assinale a opção correta. 
 
A A conduta da vítima não é fator de distinção entre os delitos de roubo e extorsão. 
 
B O crime de extorsão mediante sequestro consuma-se no momento em que o 
resgate é exigido, independentemente do momento da privação da liberdade da 
vítima. 
 
C Ocorre crime de extorsão indireta quando alguém, abusando da situação de outro, 
exige, como garantia de dívida, documento que pode dar causa a procedimento 
criminal contra a vítima ou terceiro. 
 
D No crime de apropriação indébita, o fato de o agente praticá-lo em razão de ofício, 
emprego ou profissão não interfere na imposição da pena, por se tratar de elementar 
do tipo. 
 
 
19 - Fundação Pública Federal contrata o técnico de informática Abelardo Fonseca 
para que opere o sistema informatizado destinado à elaboração da folha de 
pagamento de seus funcionários. Abelardo, ao elaborar a referida folha de 
pagamento, altera as informações sobre a remuneração dos funcionários da Fundação 
no sistema, descontando a quantia de cinco reais de cada um deles. A seguir, insere o 
seu próprio nome e sua própria conta bancária no sistema, atribuindo-se a condição 
de funcionário da Fundação e destina à sua conta o total dos valores desviados dos 
demais. Terminada a elaboração da folha, Abelardo remete as informações à seção de 
pagamentos, a qual efetua os pagamentos de acordo com as informações lançadas no 
sistema por ele. Considerando tal narrativa, é correto afirmar que Abelardo praticou 
crime de: 
A estelionato. 
 
B peculato. 
 
C concussão. 
 
D inserção de dados falsos em sistema de informações 
 
 
20 - Paula Rita convenceu sua mãe adotiva, Maria Aparecida, de 50 anos de idade, a 
lhe outorgar um instrumento de mandato para movimentar sua conta bancária, ao 
argumento de que poderia ajudá- la a efetuar pagamento de contas, pequenos 
saques, pegar talões de cheques etc., evitando assim que a mesma tivesse que se 
deslocar para o banco no dia a dia. De posse da referida procuração, Paula Rita 
compareceuà agência bancária onde Maria Aparecida possuía conta e sacou todo o 
valor que a mesma possuía em aplicações financeiras, no total de R$ 150.000,00 (cento 
e cinquenta mil reais), apropriando-se do dinheiro antes pertencente a sua mãe. 
Considerando tal narrativa, assinale a alternativa correta. 
A Paula Rita praticou crime de estelionato em detrimento de Maria Aparecida e, pelo 
fato de ser sua filha adotiva, é isenta de pena. 
 
B Paula Rita praticou crime de furto mediante fraude em detrimento de Maria 
Aparecida e, pelo fato de ser sua filha adotiva, é isenta de pena. 
 
C Paula Rita praticou crime de estelionato em detrimento de Maria Aparecida e, 
apesar de ser sua filha adotiva, não é isenta de pena. 
 
D Paula Rita praticou crime de furto mediante fraude em detrimento de Maria 
Aparecida e, apesar de seu sua filha adotiva, não é isenta de pena. 
 
 
 
21 - Acerca dos crimes contra o patrimônio, assinale a opção correta. 
A O crime de latrocínio só se consuma quando o agente, após matar a vítima, realiza a 
subtração dos bens visados no início da ação criminosa. 
 
B O crime de extorsão é consumado quando o agente, mediante violência ou grave 
ameaça, obtém, efetivamente, vantagem econômica indevida, constrangendo a vítima 
a fazer alguma coisa ou a tolerar que ela seja feita. 
 
C Quem falsifica determinado documento exclusivamente para o fim de praticar um 
único estelionato não responderá pelos dois delitos, mas apenas pelo crime contra o 
patrimônio. 
 
D O crime de apropriação indébita de contribuição previdenciária é delito material, 
exigindo-se, para a consumação, o fim específico de apropriar-se da coisa para si 
(animus rem sibi habendi).

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