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FOTOTRANSDUÇÃO 
 
É nada mais do que transformar uma resposta que 
é luz, em resposta elétrica. A imagem é uma 
construção e a forma como ela é construída ainda 
não é totalmente conhecida e a luz entra através 
da abertura chamada de pupila, e além disso, 
existe a retina nasal e a retina temporal, pois 
dependendo de onde está o seu objeto, a luz bate 
mais em determinada retina. 
 
O olho humano é capaz de captar é uma 
determinada faixa de fótons de luz, sendo acima 
do espectro o infra-vermelho e abaixo o UV. Existe 
um estudo que demonstra que a mulher tem uma 
maior percepção de detalhes, como por exemplo, 
diferenças simples entre as cores. 
 
Se pegarmos a retina e dermos um zoom nela, é 
perceptível que ela é formada por mais de uma 
camada, sendo a mais externa em relação ao 
globo ocular, é o chamado epitélio pigmentar que 
tem grande quantidade de melanina e é 
responsável por absorver a luz. Depois dela 
existem os fotorreceptores, existindo dois tipos, 
um com a extremidade mais comprida 
(bastonetes) e outra com terminação cônica 
(cones), sendo que essa camada apresenta uma 
porção da camada de segmentos externos dos 
fotorreceptores e camada nuclear externa (onde 
estão os núcleos dos fotorreceptores). Logo após, 
existe a camada plexiforme externa, onde ocorre 
a comunicação entre o fotorreceptor e células 
bipolares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A luz tem que atravessar todas as camadas da 
retina, chegando aos fotorreceptores que vão 
realizar a fototransdução e vão fazer sinapses 
com as células bipolares (camada plexiforme 
interna), que por sua vez, irão fazer sinapses com 
as células ganglionares, cujo potencial de ação vai 
percorrer por seus axônios e irão formar o nervo 
óptico (II). Essas sinapses que foram 
mencionadas, irão ser moduladas pelas células 
que ficam em posições horizontais. 
 
Os fotorreceptores podem ser do tipo cones 
(cores e são importantes para acuidade visual) 
ou bastonetes (especialização em enxergar 
melhor movimento e visão noturna). As cores 
primárias serão azul, verde e vermelho e todo o 
resto de cores que enxergamos, são a misturas 
que esses três cones enxergam. Na retina existe 
uma região onde se concentra mais os cones, 
a região da fóvea, sendo a região de maior 
acuidade visual, onde melhor enxergamos e todo 
o resto a retina, é mais preenchido por 
bastonetes. 
 
Na região da fóvea, um fotorreceptor irá fazer 
sinapse com uma célula bipolar que fazem sinapse 
com uma única célula ganglionar, o que é 
diferente de outras regiões periféricas da retina, 
onde acontece uma convergência de sinais, onde 
vários fotorreceptores, fazem sinapse com várias 
células bipolares que faz sinapse com uma única 
célula ganglionar, que irá diminuir a acuidade 
visual, perdendo discernimento. 
 
O fotorreceptor (bastonetes que possuem 
rodopsina, fotopigmento), sendo a rodopsina 
formada por opsina + retinal (produto da quebra 
da vitamina A). Na ausência de luz, a proteína G 
específica dessa região está inativa, com grande 
quantidade de GMPc, fazendo com que um canal 
de sódio fique sempre aberto, e isso deixará a 
célula mais despolarizada pela entrada de carga 
positiva, ou seja, a luz não despolariza. Quando se 
tem luz e sua detecção, ocorrerá a ativação da 
proteína G que irá ativar uma enzima 
fosfodiesterase que faz com que o GMPc passe a 
GMP e aquele canal de sódio sensível a GMPc se 
fecha, ocorrendo uma hiperpolarização, a sinapse 
ficará inibida na presença de luz. 
 
 
 
 
No escuro, os canais abertos irão fazer a 
despolarização com a entrada de sódio e cálcio e 
quando ocorre a despolarização, irá ocorrer a 
exocitose do neutransmissor que é recebido pela 
camada de células bipolares, sendo o 
neurotransmissor em questão, o glutamato. Na 
luz, com a célula hiperpolarizada irá causar uma 
menor liberação do glutamato. 
 
 
 
 
 
Cegueira Noturna: A importância da vitamina A 
para formação de retinal do pigmento da rodpsina 
e é a remoção dela que vai acontecer quando a 
luz incidir e o prejuízo no funcionamento dos 
bastonetes irá causar perda da visão noturna pois 
ele é o responsável pela visão noturna. 
 
Existem dois tipos de células bipolares, a primeira 
que é ativa na luz é a ON e no escuro é ativada a 
célula OFF, e com base nisso, o glutamato em 
excesso na célula OFF irá estimular ela, tornando-
a OFF e ainda no escuro, esse monte de glutamato 
irá inibir as células ON. O contrário também é 
válido. 
 
 
 
 
As células bipolares também apresentam seus 
campos receptivos, sendo que eles fazem uma 
organização centro-periferia, sendo que quando 
ela é ON, com a luz incidindo bem no centro do 
campo receptivo, deixa a célula bem ativada e 
quando a luz incide no centro, o sistema garante 
sombra na periferia que deixa a célula mais 
ativada ainda e quem garante isso, são as células 
horizontais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se a luz incide na periferia, ocorre pouca 
formação de potencial de ação mas quando a luz 
incide no centro, se tem uma maior salva de 
potencial de ação e se ocorre uma iluminação 
igualitária, não se tem um grande potencial de 
ação para sinalizar para o neurônio seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 Campo visual binocular: Parte comum aos dois 
olhos, que os dois enxergam. 
 
Hernicampo viual esquerdo: parte lateral que se 
enxerga só com o olho esquerdo. 
 
Hernicampo visual direito: parte lateral que se 
enxerga só com o olho direito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As fibras da retina nasal (lateral) cruzam, tanto 
direita quanto esquerda, já a retina temporal 
(central) não cruza, tanto a direita quanto 
esquerda. Ou seja, se acontecer uma lesão no 
nervo óptico esquerdo ocorre a perda da visão 
total do olho esquerdo mas não perde a visão 
mais central por conta do olho direito também 
enxergar. Já quando a lesão for no quiasma óptico 
se perde a visão periférica por conta do quiasma 
ser o cruzamento da retina nasal que são fibras 
que cruzam. Agora se for lesionado o trato 
esquerdo, ocorrerá a perda de visão central e 
periférica direita.

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