Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Odontologia Exame clínico= anamnese e exame físico Exame físico= geral e locorregional (extra bucal e intra bucal) Tranquilidade Abordagem cuidadosa Honestidade Generosidade Empatia Conhecimento da técnica Centro do processo diagnóstico. Ordenar respostas Subjetiva – sintomas descritos pelo paciente Se bem conduzida é a base para a maioria dos diagnósticos. Identificação Queixa principal História da doença atual História médica (pregressa e atual) História familiar História social História dental Hábitos Nome Idade Sexo Etnia Endereço Dados pessoais Email Profissão Motivo da consulta Descrever com as palavras do próprio paciente Entre aspas Segundo informações colhidas (sic) Ex: “ Tem uma ferida na minha bochecha há 1 mês” sic. Nem sempre coincide com o problema mais importante do paciente Exame clínico Divisão: Relação Paciente-profissional Anamnese: do grego – recordar Como proceder Identificação Queixa principal O que o está incomodando? O que o trouxe à consulta? O que você está sentindo? História da queixa principal Narrativa cronológica e clara sobre a queixa principal Utilização de termos técnicos Duração Frequência Curso Eventuais tratamentos Quando começou sua dor? Aonde sente a dor? Qual a duração da sua dor? Dói quando come ou bebe algo ou é espontânea? Doenças passadas Vacinações Hospitalizações Processos alérgicos Procedimentos cirúrgicos Doenças presentes Tratamentos em curso Medicações Frequência das consultas médicas Revisões dos sistemas: possibilidade de doenças não diagnosticadas e a relação com plano de tratamento odontológico Saúde geral: perda de peso, febre recorrentes, sudorese, mal-estar e hidratação Sistema cardiovascular, sistema gastrointestinal, sistema endócrino, sistema genitourinário, sistema tegumentar, sistema pulmonar, sistema imunológico, sangue, sistema musculoesquelético, sistema nervoso Diabetes Doenças coronarianas Hemofilia Neoplasias Doenças infecciosas 1. 2. 3. História doença atual 1. 2. 3. 4. História médica Pregressa Atual Revisão dos sistemas História familiar Experiências dentárias anteriores Procedimentos cirúrgicos Anestesias Higienização Atenção ampla ao individuo Biótipo Tegumento visível Postura Marcha Higiene pessoal Odores Idade aparente Expressões faciais Sinais vitais Inspeção Palpação Auscultação Olfação Percursão Vitropressão ou diascopia Punção Raspagem Pulso Ritmo respiratório Temperatura corporal Pressão arterial Oximetria Palpação com as pontas dos dedos indicador e médio Frequência: 60 a 90 batimentos/minuto Elevação do peito Eupineia – Frequência normal: 12 a 20 vezes/minuto Dispneia – variação da frequência Taquipneia – aumento da frequência (ex: doença pulmonar obstrutiva) Bradpnéia – diminuição da frequência (ex: asma, obesidade) História Dentária Exame físico geral Manobras Semiotécnicas Manobras semiotécnicas diretas: Manobras semiotécnicas indiretas: Sinais vitais Pulso: Ritmo respiratório: Apneia – ausência de respiração Temperatura normal: indivíduos inativos: 37°C, indivíduos ativos : 37,2°C, crianças em atividade: 38°C Pressão arterial mínima - Diástole Pressão arterial máxima - Sístole Equipamento: esfigmomanômetro, estetoscópio Normal: 80 x 120 mmHg Método não invasivo para medir a quantidade de oxigênio no sangue. Os valores normais são de 95 a 100%. Os valores inferiores a 85% indicam que os tecidos não estão recebendo oxigênio suficiente, e o paciente precisa de avaliação adicional. Citologia Biópsia Hematológicos Imaginológicos 2 lâminas de vidro limpas e secas Espátula ou swab Fixador: álcool 90% + éter 10% ou álcool etílico á 95° Infecções gerais e fúngicas (candidose) Lesões extensas ou múltiplas Pacientes sem oportunidades cirúrgicas Detecção de tumores (malignos) Lesões endofíticas, profundas e/ou cobertas por mucosa hígida Lesões com necrose superficial Lesões queratóticas Apenas nas lesões superficiais Em caso de malignidade sempre indica a necessidade de uma biópsia Resultado positivo para malignidade, a biópsia será indispensável para a confirmação definitiva Resultado negativo pode permanecer a dúvida Temperatura Medição da pressão arterial Oximetria Exames complementares Conceito: auxilio diagnóstico através da remoção/coleta de "tecido" para estudo NÃO SUBSTITUI O EXAME CLÍNICO COMPLEMENTAM OS ACHADOS CLÍNICOS Citologia esfoliativa: exame complementar de diagnóstico que se utiliza de células esfoliadas através da obtenção de células superficiais de lesões ou tecidos para posterior estudo microscópico Técnica/material ❖ Antes : remover restos de alimentos ou crostas Indicações Contra indicações Limitações Método simples e praticado sem anestesia Rápida execução Não gera ao paciente quadro de ansiedade provocado, as vezes pela biópsia (conforto emocional) Baixo custo Incisional: retirada de fragmentos ou parte da alteração patológica Excisional: retirada total da alteração patológica Lesões reacionais que não regridam de 10 a 14 dias, após a remoção dos agentes irritativos Lesões que interfiram com a função local Curso clínico incoerente com o diagnóstico inicial Sugestão de neoplasia maligna Lesões ósseas ou tumefação abaixo do tecido Aspecto clínico não indica diagnóstico Sistêmicas: pacientes não compensados (diabéticos, hipertensos, cardiopatas etc) Locais: hemangiomas Diagnóstico clínico definitivo. Ex: Herpes / Candidíase / Afta Áreas necrosadas Lesões múltiplas e lesões extensas Que requerem diagnóstico definitivo Para planejar o tratamento Lesões com hipóteses diagnósticas de malignidade Lesões bucais isoladas e pequenas Lesões múltiplas Lesões com aspecto benigno Vantagens Código de classificação de esfregaço Classe 0: material inadequado ou insuficiente para exame Classe I: células normais Classe II: células atípicas, mas sem evidências de malignidade Classe III: células sugestivas, mas não conclusivas de malignidade ❖ Classe IV: células fortemente sugestivas de malignidade ❖ Classe V: células indicando malignidade ❖ ❖= indicativo de biópsia Biópsia: um exame complementar que consiste na remoção de um tecido vivo, cuja finalidade é a analise macro e microscópica (anatomopatológico) Tipos de biópsia Indicações Contra indicações Biópsia incisional Indicado em: Biópsia excisional Indicado em Lesões profundas com suspeita de malignidade Dificuldade de acesso Neoplasia de glândulas salivares e tireoide Suspeita de metástase linfonodal Agulha+ seringa para penetrar e aspirar o conteúdo Ar= lesão sólida X cavidades ósseas Cor de palha= cistos Pus= processo infeccioso Sangue= lesão vascular Análise citológica Bioquímica Cultura microbiológica Apenas semiotécnico Anestesia, punção, acesso a cavidade patológica, remoção de material para análise Antissepsia Anestesia Exérese Síntese Bisturi Punch Curetagem Agulha fina Anestesia Afastamento Incisão: duas incisões elípticas (V) incisão paralela a nervos, artérias e veias, margear a lesão de 2 a 3 mm Hemostasia- gaze ou aspiradores de sucção de baixo volume Divulsão dos tecidos (tesoura de ponta arredondada) Sutura Indicações em geral Tipos de biópsia incisional ❖ Punção aspirativa agulha fina (PAAF): remoção da parte da lesão com uso de agulha fina Liquido aspirado ❖ Biópsia incisional em tecido ósseo ❖ Core biópsia: remoção de parte da lesão, com uso de agulha de maior calibre que a PAAF. Permite exame histopatológico em todos os casos. Técnica cirúrgica Métodos Técnica cirúrgica Identificação do frasco Preencher formulário Não comprimir ou dilacerar o tecido Introduzir na solução fixadora (formol a 10% ou álcool a 70%) Volume da solução fixadora 10 vezes maior que o da peça Frasco com abertura ampla (2 vezes maior diâmetro da peça) Totalmente imersa na solução Ausência da análise dinâmica da fisiologia tecidual Resultado descritivo Identificação(rótulo do frasco) Nome do profissional Data Tipo de biópsia História clínica Hipóteses de diagnóstico Exames complementares (outros exames enviados) Breve relato clínico (descrição da lesão) Aspectos trans-operatórios 7 a 14 dias Remoção de suturas Reparação tecidual Diagnóstico final Exame clínico + anatomopatológico = diagnóstico definitivo + prognóstico O clínico avalia a consistência do diagnóstico do patologista com as manifestações clínicas para fazer o diagnóstico definitivo Cuidados com as peças biopsiadas Limitações do exame Formulário de solicitação de exame anatomopatológico Avaliação pós-operatória Conclusão
Compartilhar