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UNIDADE CURRICULAR: SISTEMA DIGESTÓRIO E ENDÓCRINO Nome: Eristania dos Santos Pereira_____________ RA: 6485041__________ Nome: Giovanna Gallego_____________________ RA: 6485299__________ Nome: Limelly Eiko Yamashita Sousa____________RA: 6566090__________ Nome: Luana Pereira Gomes da Silva___________ RA: 6636235__________ Nome: Ruth Souza Grandi____________________ RA: 6634507__________ Leia o artigo “Acalásia na adolescência – Dois casos”, de Inês Vaz Silva e colaboradores, publicado no ano de 2015 no periódico Nascer e crescer - revista de pediatria do centro hospitalar do porto. Disponível em: https://repositorio.chporto.pt/bitstream/10400.16/1798/1/06_NeC_24.pdf Em grupos, discuta o artigo e responda as questões abaixo: 1. Segundo o artigo, a acalasia é uma patologia primária do esófago provocada pela degeneração neuronal do plexo mioentérico. Qual a localização e a função do plexo mioentérico? O plexo Mioentérico ou de Auerbach faz parte do sistema nervoso entérico (SNE). É formado por uma cadeia de neurônios e células da glia interconectadas atuando no controle de peristaltismo. Ele fica situado entre as fibras longitudinais e circulares da camada muscularis. Está presente em todo trato gastrintistional. 2. Qual outro plexo compõe o sistema nervoso entérico, qual sua localização e função? O outro plexo que compõe o sistema nervoso entérico é o Plexo de Meissner ou Plexo Submucoso como é conhecido, localiza-se na camada submucosa, inerva as celulas da camada epitelial e o musculo liso da muscular da mucosa do trato gastrointestinal. Sua função é controlar a secreção gastrointestinal, absorção e o fluxo de sangue local. 3. Segundo o artigo, o paciente apresenta um aperistaltismo (ausência ou insuficiência de movimentos peristálticos) do esófago. Quais processos fisiológicos ocorrem no esôfago? E porque o paciente apresenta uma disfunção na peristalse, mas não nestes outros processos fisiológicos do esôfago? No esôfago ocorre movimentos peristálticos para que o bolo alimentar seja levado até o estômago e secreção do muco, que permite a lubrificação do alimento. O paciente apresenta somente uma disfunção na peristalse porque na acalasia ocorre um processo de alteração especificadamente nos nervos que levam respostas para o músculo realizar movimentos peristálticos, dando continuidade ao processo do sistema digestório, levando o bolo alimentar ao estômago. Sem esses movimentos ou com uma frequência menor do que o esperado, o indivíduo é diagnosticado com essa doença na qual é atingindo somente esse fator, não comprometendo os demais processos funcionais dos órgãos. 4. Um achado clínico importante desta patologia é a ausência de relaxamento do esfíncter esofágico inferior. Qual a importância deste esfíncter? Uma estrutura funcional de pressões elevadas, possui segmento intra-abdominal e intratorácico; o mesmo tem medida entre 2 e 4 cm de comprimento. Este é como uma faixa muscular localizada acima da junção gastroesofágica; ele circunda o esôfago na área que ele entra no estômago. Geralmente este esfíncter se mantém fechado, a não ser no período de deglutição; impedindo assim a entrada constante de ar da cavidade oral, tanto quanto um possível refluxo. Quando o esôfago se encontra em repouso, esses esfíncteres irão se fechar, desta forma ele impede o retorno de alimentos e ácido gástrico do estômago para a boca. O relaxamento transitório do esfíncter esofágico inferior (RTEEI) é desencadeado pela distensão gástrica, este é um reflexo vagal de uma digestão normal. Ele representa o modo principal do “refluxo gastroesofágico” em indivíduos normais e também para aqueles que possuem um refluxo (DRGE) leve. 5. O tratamento de primeira linha da acalasia é a esofagomiotomia cirúrgica, que consiste na secção longitudinal da musculatura esofágica na região do esfíncter esofágico inferior, provocando uma redução da tensão do esfíncter. Assim, com o músculo seccionado, o esfíncter se mantém aberto e permite a progressão do alimento que antes ficava parado no esôfago. Qual o principal risco deste procedimento para o paciente? Em todo procedimento cirúrgico o paciente possui um risco, no procedimento da esofagomiotomia não é diferente da maioria dos outros procedimentos cirúrgicos e dentre eles o principal é o extravasamento da conexão cirúrgica do esôfago e do estômago, mas os mais comuns são: sangramentos, infecções, tosse, mudanças de voz, refluxo gástrico ou biliar, náuseas, vômitos, diarreia, complicações respiratórias, dificuldades de deglutição, fibrilação atrial e, mais raramente, morte.