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Resumo Determinação de proteínas

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Determinação de proteínas 
 
PROFESSOR JOHAN GUSTAV CHRISTOFFER THORSAGER KJELDAHL 
 Fazia várias pesquisas, inclusive o primeiro teste para determinar proteínas foi feito com carne; 
 Pegou ácidos fortes e colocou na carne para digerir; 
 Digerir, decompondo o alimento e liberar proteínas para conseguir classificar, demorou mais de duas 
semanas para desintegrar os alimentos; 
o Pensou que a carne ficou apodrecendo no organismo, porém, eles não sabiam que em nosso 
organismo há a presença de enzimas para acelerar o processo! 
 Serve para determinar qualquer proteína, só não dá para separar os aminoácidos; 
 
DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNA 
 Determinar um elemento ou um grupo pertencente à proteína e em seguida convertemos. 
 A conversão para conteúdo de proteína é feita através de um fator de conversão. 
 Os elementos analisados geralmente são carbono ou nitrogênio, e os grupos são aminoácidos 
e ligações peptídicas. 
 
1- ANÁLISE DE CARBONO 
 Digestão mais fácil do que para o nitrogênio; 
 Achavam que ocorria menores erros no resultado por causa da maior quantidade em relação 
ao nitrogênio; 
o Carbono tem em tudo: lipídeos, carboidratos, acaba sendo difícil separar; 
 Fator de correção mais constante que para o nitrogênio; 
 Maior dificuldade em separar os carbonos pertencentes à proteína dos carbonos de outros 
componentes. 
o Um só, hoje em dia, não faz mais teor de proteína por carbonos, porque para separar é 
muito mais difícil; 
 
2. ANÁLISE DE NITROGÊNIO 
 É a determinação mais utilizada; 
 Considera que as proteínas têm 16% de nitrogênio em 100 g em média (vai depender do tipo 
de proteína); 
 Determina o teor de nitrogênio e multiplica pelo fator de correção; 
 O fator geral na transformação de nitrogênio para proteína é de 6,25. 
% de nitrogênio x 6,25 = porcentagem de proteínas 
 
CONVERSÃO DE NITROGÊNIO PARA PROTEÍNA 
16 g N 100 g proteínas 
n g N x g proteínas 
 
FATORES DE CONVERSÃO 
Fatores de conversão para casos específicos, porque nem todas as proteínas têm a mesma quantidade de 
nitrogênio; 
 Quando tem laudo técnico, deve ser informado o fator de conversão utilizado para proteínas! 
 Se não falarem nada = 6,25; 
 Trigo: 5,70; 
 Leite: 6,38; 
 Gelatina: 5,55; 
 Ovos: 6.68; 
 Soja: 6,00; 
 Arroz: 5,95; 
 
LEGISLAÇÃO 
Pode ser usado um fator diferente quando estiver indicado em um Regulamento Técnico específico 
ou na sua ausência o fator indicado em um método de análise específico validado e reconhecido 
internacionalmente. 
Resolução - RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003 D.O.U de 26/12/2003 
Tentaram homogeneizar isso: 
 5,75 proteínas vegetais; 
 6,38 proteínas lácteas; 
 6,25 proteínas da carne ou misturas de proteínas; 
 6,25 proteínas de soja e de milho; 
o Vegetais tem exceção, com tem mais proteína tem outro fator; 
 Temos de tomar cuidado, analise sujeita a muito erro, porque tem muitas etapas; 
 Análise realizada em duplicata é o mínimo do mínimo; 
 
MÉTODO KJELDAHL 
DETERMINAÇÃO ATRAVÉS DO “N” TOTAL 
 O nitrogênio da amostra é transformado em amônia, o qual é posteriormente separado por destilação 
e finalmente dosado por titulação. 
 Ocorre em 3 etapas: 
o Digestão, etapa mais demorada; 
o Destilação, para separar o nitrogênio; 
o Titulação, para quantificar o nitrogênio; 
 
IMPORTÂNCIA DO FATOR DE CONVERSÃO 
 Este método determina N orgânico total, isto é, o N proteico e não proteico orgânico. 
o Se tiver algum outro constituinte, este é contabilizado; 
 Porém, na maioria dos alimentos, o N não proteico representa muito pouco no total. 
o Por exemplo, no trigo esta razão é afetada pela variedade, condições de crescimento e 
quantidade do tipo de fertilizante utilizado; 
 
DIGESTÃO (1° etapa): 
 Uma análise que precisamos de mais cuidados; 
 Separação: nitrogênio das proteínas: 
 Aquecimento da amostra com ácido sulfúrico para digestão até que o carbono e hidrogênio 
sejam oxidados; 
o Concentração PA maior que tem, para oxidar todos os componentes; 
 O nitrogênio presente de origem orgânica é convertido em amônia; 
o Vamos determinar na verdade a amônia no alimento; 
 Usa-se um catalisador para acelerar o processo; 
 Temos o suporte, os frascos, tubos Kjeldahl e os chamado blocos digestores; 
 
 Essa análise tem muitas fontes de erro, então é necessário fazer duplicata, triplicata, então por isso 
convém usar esse equipamento (blocos digestores), pois dá para fazer maiores quantidades; 
 Empresas que trabalham com análise fazem com maiores quantidades, o balão é como se fosse 
análise independente e não podemos fazer mais de uma vez; 
 Micro kjeldahl quando a amostra é de 10 - 20 mg; 
 Macro Kjeldahl quando a amostra é de 1-5 g; 
 Amostra com muitas proteínas não posso pegar amostra pequena; 
 O nitrogênio da proteína é reduzido e transformado em sulfato de amônia. 
 Digestão com H2SO4, K2SO4 e catalisador metálico; 
o Degradar, carbonizar toda a amostra para liberar os componentes; 
o Deve haver ácido sulfúrico em excesso, pois se tiver pouco, amônia vai embora (ou seja, 
perdemos a amônia); 
 Esta é uma fonte de erro!! 
 Reações envolvidas na análise; 
 Matéria Orgânica → H2SO4 +SO2 + CO2 + H2O + (NH4)2SO4 
o O que nos interessa é o sulfato de amônia; 
 Compostos vão sendo oxidados e libera amônia; 
 
 
CATALISADORES 
Algumas substâncias não se decompõem à temperatura normal de ebulição do H2SO4; 
 A temperatura de ebulição do ácido sulfúrico é 180°C e precisamos de alguns catalisadores para 
levar a temperatura de ebulição do ácido sulfúrico; 
 Sulfato de potássio ou de sódio (elevação do PE. do H2SO4, de 180°C para 400°C). Mesmo assim, 
a oxidação da matéria orgânica ainda é relativamente lenta. 
 Catalisadores acabam elevando o ponto de ebulição para 400°C! 
 Praticamente todos metais da tabela periódica foram testados na digestão da amostra, porém 
mercúrio, cobre e selênio foram os que apresentaram melhores resultados. 
 
ADIÇÃO DE SULFATO DE POTÁSSIO 
 O excesso de sulfato de potássio pode causar decomposição por excesso de aquecimento, 
com perda da amônia. 
 Se perder a amônia, aparece uns cristais e fica seco dentro do tubo; 
 A temperatura da digestão deve ficar entre 370ºC e 410ºC. 
 Temperatura ótima para não degradar a amônia. 
 Trabalhamos com 380° para segurança. 
 Poderíamos fazer com 300°C, porém ia demorar pra caramba, 410°C é o limite já 
pode ter perda de amônia. 
 Não deve ultrapassar essa temperatura, se for menor que isso demora muito a 
análise. 
 Pode ser acelerada pela adição de agentes catalisadores ou oxidantes. Os sais de cobre (Cu 
SO4.H2O) e selênio metálico são os mais comumente usados. 
 Esses catalisadores são muito usados até hoje; 
 
COBRE 
 É o menos eficiente de três catalisadores e só tem problema de limite de aplicação pela sua 
toxicidade. 
MERCÚRIO 
 É melhor que o cobre como catalisador, porém é necessária uma etapa a mais no método 
para separar o complexo de mercúrio- amônia formado. 
 Bem perigoso, pode entrar na corrente sanguínea e não temos mecanismo de remoção; 
 Acelerava mais a reação e dava mais trabalho, pois o mercúrio reage com amônia e 
formava um complexo mercúrio-amônia e depois precisava fazer a separação desses 
componentes, a fonte de erro aumentava. 
 Esta separação é feita pela precipitação do mercúrio com tiossulfato de sódio ou de zinco. 
 Acrescentava mais uma etapa, gastando mais reagente, mais tempo, com maior fonte de 
erro; 
SELÊNIO 
 É o mais polêmico dos três catalisadores. 
 Questão da toxicidade; 
 É necessário em quantidades pequenas; 
 Tem efeito mais rápido do que o mercúrio e não necessita de separação após seu uso. 
 Pode haver perda de N se ele for utilizado em excesso ou se a temperatura de digestão não 
for cuidadosamente controlada. 
 Tomar cuidado pois ele acelera muito a reação, a pro não utiliza em aula, porque se esquecer 
de ligar a capela pode matar todo mundo kk, é muito tóxico. 
 As condições são mais críticasque para o mercúrio e o cobre. 
 
COMBINAÇÃO DE CATALISADORES 
 Promove melhor efeito associativo, do que cada um dos catalisadores separadamente. 
 O uso da mistura Hg- Cu ou Cu-Se não acarreta perda de nitrogênio, desde que a concentração 
do sulfato seja alta. 
 Combinação mais comum: 
o 100 partes K2SO4 ou Na2SO4 
o 1 parte de CuSO4.H2O 
o 0,8 partes de Se metálico (pó) 
 Quem trabalha muito com proteína, eles misturam esse pó e vão vendo se dá certo, mas tem como 
comprar pronto essas misturas; 
 
 
 Essas é uma das mais conhecidas, a Missouri é mais adequada para uso escolar porque não é tão 
tóxica; 
 
DIGESTÃO 
 Dependendo da demanda do laboratório, posso ser um bloco digestor com mais tubos; 
 Quando acaba a digestão, fica uma cor verde brilhante; 
 
 
 Imagem- pesagem da amostra pastosa com o auxílio do papel manteiga; 
o Deixar ele bem no meio para não queimar; 
 Geralmente, o sulfato de cobre sempre está junto nestas composições de catalisadores, então a 
coloração pode variar a tonalidade de verde; 
 
DESTILAÇÃO 
 
 Tem uma caldeira que gera calor. 
o O calor da caldeira passa por um tubo interno, que vai ter contado com o tubo azul; 
 O tubo azul é o tubo utilizado na análise. 
 Em cima, tem um copo medidor que vai estar preenchido de base; 
 Destilador; 
 Controlamos temperatura e entrada de água (que enche a caldeira) 
o CALDEIRA SEM ÁGUA QUEIMA! 
o Sempre consultar o nível da caldeira. PARTE MAIS VALIOSA DO EQUIPAMENTO; 
 Conseguimos analisar visualmente o nível da caldeira; 
 A água serve para duas coisas: circular pelo destilador e gerar calor; 
DESTILAÇÃO SEPARA A AMÔNIA; 
 A amostra é transferida para um aparelho de destilação onde acrescenta-se um excesso de 
hidróxido de sódio. 
 A amônia que quando em meio ácido estava sob a forma de (NH4)2SO4 (não volátil) passa a 
forma de NH3, pode então ser destilada e recolhida em solução ácida. 
o Qual a função do hidróxido de sódio? 
o O hidróxido de sódio neutraliza o ácido sulfúrico, que concentração seria necessária para 
neutralizar o ácido? 
 O hidróxido de sódio PA é sólido, em formato de lentilhas (então não dá para usar ele em PA); 
 Quando fazemos uma titulação ácido base, é uma reação exotérmica (como temos em pequena 
quantidade, quase não é perceptível); 
o Se adicionássemos o hidróxido de sódio PA, a solução ficaria espirrando, por conta da 
reação exotérmica. 
 Utilizamos uma concentração de 40%. 
o Ir dosando bem devagar, pois nesta concentração já é bem aparente a reação exotérmica; 
o Utilizar EPIs necessários; 
 A amônia, quando em contado com meio ácido, ocorre a neutralização e, acaba desaprendendo a 
amônia, e como esta estaria volátil, acompanha os valores de água, e vai sair pelo tubo de 
destilação; 
 No método original, a amônia liberada da amostra é recolhida em ácido padronizado. 
o Precisamos fixar para contabilizar; 
 Na modificação, o recolhimento é feito em excesso de ácido bórico. 
o Recolhemos no excesso do ácido bórico, formando borato de amônia; 
 O borato de amônia formado é que vai ser titulado com um ácido padronizado. 
 
Esta modificação é vantajosa no sentido de que será necessário somente uma solução 
padronizada. 
 Nem a quantidade (cerca de 50 mL), nem a concentração (cerca de 4%) de ácido bórico 
necessitam ser precisas. 
o Não precisa ser uma quantidade exata. 
 
Reações Envolvidas: 
(NH4)2SO4 + 2NaOH → 2 NH4OH + Na2SO4 
NH4OH → NH3 + H2O 
 NH3 é recolhido em um recipiente contendo H3BO3 com indicador (vermelho de metila e 
 verde de bromocresol). 
NH3 + H3BO3 → NH4H2BO3 (Borato de Amônia) 
 Utilizamos 2 indicadores de uma vez! 
 O ácido bórico vai reagir com amônia, formando o borato de amônia. 
 Como eu sei que acabou a destilação? 
 Destilar até dobrar o valor no erlen em mais um pouco, ou seja, uns 220 mL; 
 Início: vermelho (pH ácido); 
 Final: verde (pH alcalino); 
 No erlen, colocamos 100 mL de ácido bórico na concentração de 4% (pode ser 2 %, mas para 
garantir que não tenha merda, melhor 4%); 
 100 mL dá para reagir com a amônia e sobra! 
 O objetivo do ácido bórico é apenas recolher a amônia; 
 A haste do destilado deve ficar mergulhada no ácido bórico, para a amônia não se perder; 
 
TITULAÇÃO - DIRETA 
 Usa-se ácido bórico para recolher a amônia. 
 Ocorre a formação de borato de amônia. 
 A amônia é titulada diretamente por um ácido forte padronizado que desloca a amônia da 
molécula de borato. 
o Geralmente utiliza-se HCL 0,1 N com fator de correção; 
 REAGENTE PADRONIZADO; 
 O cálculo neste caso é direto, sendo o número de equivalentes do ácido consumido igual ao 
número de equivalentes da amônia. 
 O ácido bórico empregado não é padronizado e seu volume não precisa ser conhecido 
exatamente. 
o Pois na titulação com HCL, ele dissocia esse sal. Amônia vai para o ambiente e muda a 
coloração; 
o N início da destilação, a solução estará cm uma coloração vermelha, ao final da destilação, 
fica verde. Ao final da titulação, é esperado a cor vermelha de volta, pois o pH fica ácido. 
 Vermelho menos intenso; 
o Lembrando que no erlen vai ter 220 mL aproximadamente; 
 
Na teoria, se não temos um destilador, podemos criar um! 
 
INDICADOR UTILIZADO 
Misturam-se 30 mL de solução alcóolica de verde bromocresol a 0,1% e 20 mL de solução alcoólica de 
vermelho de metila a 1% 
 
 
Manual de instruções- destilador 
 
Componentes do destilador: 
1 - Copo medidor- onde vai o hidróxido de sódio; 
2 - Torneira dosadora 
3 - Piloto de aquecimento- lâmpada que quando o aquecimento ta aquecendo, este acende 
4 - Piloto do nível- da caldeira 
5 - Controle de aquecimento 
6 - Ligar o aquecimento- botão para ligar 
7 - Liga o nível- quando a caldeira está com nível baixo (luz apaga), a água é desviada para lá, quando a 
caldeira atinge o nível adequado, acende uma luz, e devemos desligar a entrada de água, para não 
transbordar; 
8 - Liga/desliga geral- ligamos assim que ligamos o equipamento; 
9 - Adaptador do tubo - aqui encaixamos o tubo muito bem para não vazar os vapores 
10 - Janela do nível- consegue visualizar o nível da caldeira de 2 maneiras: pela janela e pela lâmpada 
apagada. TOMAR CUIDADO PARA NÃO QUEIMAR A CALDEIRA; 
11 - Tubo da amostra- tubo de kjeldahl. 
12 - Macaco suporte 
13 - Mesa de destilado 
 Tomada 220V 
 Dreno- se a caldeira está suja, conseguimos tirar o pino; 
 Preparar a caldeira- quando ligamos a chave geral→ luz acesa- nível da caldeira adequado; 
 
Sempre ler as instruções antes: 
 
 
 
 
 
Tópico g (inexistente)- no manual, não está escrito que precisamos ligar o aquecimento. 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 
1. Na determinação de proteína de uma amostra de bolo de chocolate, obtendo-se os seguintes 
valores: 
 Volume de HCl 0,1N gasto na titulação = 6,80 mL; 
 Dados: N = 14 
 Peso da amostra 1 = 0,2234 g 
Qual o teor de proteína? 
Vai ficar vermelho rosadinho, depois da titulação fica verde e depois volta a ficar vermelho 
Se o exercício não der o fator de correção, colocamos 1! 
Como queremos encontrar o nitrogênio; 
Neq ácido = Neq base 
f. Na.Va=mNPmN 
mN- massa de nitrogênio 
PmN- peso molecular nitrogênio 
PmN= 14 (sempre) 
0,1.6,80.10-3= mN/ 14 
mN= 0,00952g(no peso de amostra) 
mN= 0,00952g ----------> 0,2234g 
x---------------> 100g 
x=4,26% 
Como transformar essa porcentagem em proteína? 
x=4,26% x 6,25 = 26,63% de proteína 
 
 
2. Na determinação de proteína de uma amostra, obtendo-se os seguintes valores: Volume de HCl 
0,1 N gasto na titulação = 3,7 mL; Dados: N= 14 
 Peso da amostra: I= 0,2555 g 
 Qual o teor de proteína? 
Neq ácido = Neq base 
f. Na.Va=mNPmN 
mN- massa de nitrogênio 
PmN- peso molecular nitrogênio 
PmN= 14 (sempre) 
0,1.3,70.10-3= mN/ 14 
mN= 0,00518g(no peso de amostra) 
mN= 0,00518g ----------> 0,2555g 
x---------------> 100g 
x=2,03% 
Como transformar essa porcentagem em proteína? 
x=2,03% x 6,25 = 12,7% de proteína 
 
 
Experimento: digestão das proteínas 
 Nossa opçãoé usar o tubo Kjeldahl; 
 Colocamos a amostra dentro deste tubo, com o catalisador e ácido sulfúrico; 
 Ligamos o bloco digestor (220V); 
 A princípio, este bloco digestor foi feito para ficar fora da capela, pois há um encaixe de um caninho 
para utilizar a circulação de água. 
 
1. Pesar a amostra; 
 Amostra escolhida: farinha de trigo, geralmente tem mais de 10% de proteína; 
 Faremos a análise em duplicata; 
 Utilizou o micro Kjeldahl; 
o Se a amostra tiver pouca proteína tenho de fazer 1 a 5 g (macro Kjeldahl); 
 Pesar em balança analítica, anotando todas as casas decimais pois dá muita diferença; 
 
Adição de amostra no tubo: 
 Devemos garantir que o tubo esteja bem seco, para que não fique amostra grudada no fundo; 
 Na hora da pesagem, podemos utilizar o auxílio do papel manteiga, e colocar junto para realizar a 
análise (para amostras pastosas); 
o O papel não tem quantidades significativas de nitrogênio, então este se decompõe 
completamente no ácido sulfúrico; 
2. Adicionamos o ácido sulfúrico dependendo da quantidade de amostras; 
 Geralmente 10 a 15 ml de ácido sulfúrico para evitar perda da amostra; 
 Quantidade não é tão rígida; 
 Dependendo da amostra já esquenta o tubo; 
 Ficar de olho na cor; 
o Vai escurecendo, ficando um marrom! Sem o catalisador; 
o Teria que usar temperaturas abaixo de 180°C sem o catalizador; 
3. Adição do catalisador; 
 Temos algumas opções; 
o Em pastilhas, parece uma bala; 
 Aumenta a temperatura do ácido sulfúrico (de ebulição), aumentamos a temperatura e aceleramos 
o processo para degradar os componentes; 
o Por isso precisamos do excesso de ácido sulfúrico, para reagir totalmente com amônia; 
o A temperatura de ebulição é 400°C, mas usamos por volta de 380°C para não ter risco de 
perdas; 
o O vidro de kjeldahl tem sílica e resistência a essas temperatura, mas devemos ir ligando e 
aumentando paulatinamente para não quebrar o vidro; 
4. Colocar no bloco digestor e deixar lá. 
 Mesmo com o catalisador, geralmente demora mais de um dia; 
 Mesmo sendo feito para ficar fora da capela é mais seguro que fique lá dentro; 
 Deixar a temperatura constante por mais tempo possível para acelerar o processo; 
 Equipamento para controlar a temperatura, sobe gradativamente; 
 Vai ficar bem preto. Vai digerindo até a solução ficar totalmente límpida, translúcida; 
 Quando está quente a solução fica meio esverdeada e ao esfriar fica levemente azulada por causa 
do sulfato de cobre; 
 Ela aumentou até 160°C, ela vai chegar até 380°C; 
 O vidro é próprio para aquecimento. 
 
 Catalisador- usa uma quantidade bem pequena aumentar o ponto de ebulição de 180° para 
400°C, conciliando o aquecimento da amostra com o poder do ácido sulfúrico para reação 
com o nitrogênio; 
 A imagem da solução preta- proteína foi carbonizada. 
 Na imagem do meio, há a fumaça branca, como mencionado acima; 
 A imagem da solução verde- proteína foi digerida. 
 
 
Destilação 
 Não podemos esperar muito para destilar, pois pode ocorrer a formação de cristais e perde de 
nitrogênio; 
 Colocar 2 dedos de água destilada (ir limpando as paredes do tubo); 
o Estamos colocando água no ácido, reação vai aquecer! 
o Fazemos isso para diluir um pouco o ácido! 
 Verificar se a torneirinha do copo dosador está fechada para adicionar o hidróxido de sódio; 
o Adicionar mais ou menos na metade do copo; 
 Encaixa o tubo no equipamento 
 Adicionar Ácido bórico→ 100 mL; 
o Não precisa de um volume específico, deve ser suficiente para a haste ficar submersa; 
 Colocar gotinhas do indicador, verde de bromocresol e vermelho de metila, umas 6/7; 
o Por que quando dilui fica muito clarinho (neste caso, o indicador estava muito diluído); 
 Abrir a chave para neutralizar a amostra com o ácido; 
o Tomar cuidado, pois é uma reação exotérmica; 
o Se a reação for muito intensa, pode correr que os vapores sejam direcionados para a caldeira, 
e perdemos a amostra; 
o Ir abrindo e fechando a torneira, para neutralizar; 
o Sabemos que foi totalmente neutralizado quando a solução ficou com coloração preta! 
o Como é só uma amostra que vamos fazer, podemos jogar todo o reagente (base) na solução 
para neutralizar; 
 Devemos limpar o copo dosador com água destilada, pois estamos trabalhando com 
uma base forte. 
 Essa água cai no tubo. 
 
 Ligar o aquecimento; 
 Junto com o vapor de água, vai arrastar a amônia, e esta vai reagir com a solução do erlen. 
 Paramos a destilação quando o volume no erlen dobrar; 
 Não podemos chegar em um aquecimento muito intenso! 
 O vapor é empurrado pelas bolinhas fragmentadoras; 
 Abaixar o erlen; 
 E depois desligar o aquecimento. 
o Se deixar esfriar com a haste dentro do erlen, pode ocorrer de refluxar (voltar para a solução 
no tubo); 
 O indicador da prof estava meio zuado, o que fez com que a solução dentro do erlen ficasse 
amarelada ao final da destilação. Mas não tem problema! Ela vai corrigir adicionado mais indicador; 
 Esperar o tubo esfriar um pouco para desconectar e retirá-lo do destilador; 
o A solução deve ser descartada de maneira adequada! 
 
Titulação 
 Ácido clorídrico (HCL)- 01 N 
o Fator de correção (fa)- 1,0298 
 Fazer a titulação com o ácido na bureta! 
o Fazer a lavagem na bureta (passar o ácido uma vez para ambientação); 
 Foi 25 ml de ácido, e não virou ainda; Adicionou 50 mL e não virou. 
 Algum reagente estava estranho. 
 O normal era ficar vermelho ao final da titulação (voltar para a cor vermelha inicial): 
 Vamos realizar o cálculo inverso, para saber quando gastaríamos de reagente; 
 
Quantidade de proteína na farinha: 
 10g de proteína em 100 g de farinha 
Ne ácido = Neq Nitrogênio 
Na.Fa.Va=mN/14 
Fator de conversão farinha = 5,75 
mN.5,75 = 10 
mN= 1,7391 
 
Na aula passada, pesamos 0,4503 g de farinha de trigo para realizar a digestão! 
1,7391 g ---- 100g 
mN ---- 0,4503 g 
mN = 0,00783g 
0,1.1,0298.Va=0,00783/14 
Va= 5,43 x 10³ L 
Va = 5,43mL 
 
Sempre que fomos fazer, chamar um técnico e ter manual!

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