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CA COLORRETAL resumo

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Mariana Anacleto – T1 MED9 SBC 
PÓLIPOS INTESTINAIS 
• Pólipo → crescimento anormal da mucosa 
• Macroscopia: Podem ser pediculados ou sésseis 
• Microscopia: hiperplásicos, adenomatosos, 
serrilhados e hamartomatosos 
• Maior parte é esporádico, mas pode ser familiar 
(sd. hereditárias) 
• Pólipo benigno mais comum = hiperplásico 
o pequenos, sem displasia 
o seguimento normal 
o não gera preocupação 
• Maligno/pré-maligno mais comum = 
adenomatoso 
o Prevalência aumenta conforme a idade 
o Alta prevalência 
o Assintomáticos 
SEQUENCIA ADENOMA-ADENOCARCINOMA 
• Pólipo adenomatoso → hiperproliferação → pólipo 
displásico (baixo grau) → displasia de alto grau → 
adenocarcinoma in situ → adenocarcinoma 
invasivo 
• Essa sequencia leva em torno de 6-10 anos pra 
evoluir de adenoma para adenocarcinoma → 
rotina de colonoscopia é de 10 em 10 anos por 
este motivo (retira o adenoma pequeno antes de 
virar câncer propriamente dito) 
• Subtipos adenomatosos = tubulares, vilosos e 
tubulovilosos 
o Mnemôminico “vilão” para vilosos e 
tubulovilosos = malignidade 
SERRILHADOS 
• São Pólipos mistos → tecido hiperplásico + 
adenomatoso 
• Como tem o componente adenomatoso = chances 
de malignidade 
LOGO, RISCO DE MALIGNIZAÇÃO DE PÓLIPOS: 
✓ Adenomas vilosos 
✓ Tubulovilosos 
✓ Serrilhados 
✓ Pólipos grandes 
✓ Displasia 
HAMARTOMATOSOS 
• São pólipos grandes (4-5 cm) 
• Avermelhados = altamente vascularizados, logo 
podem sangrar 
• Faz parte da sindrome de Peutz-Jeghers 
o Sangue nas fezes (hematoquezia), risco de 
intussuscepção (obstrução intestinal), 
manchas melanocíticas na mucosa/pele 
• Podem virar câncer colorretal, pâncreas, 
mama/ovário/útero/estômago (50% irão ter 
câncer até os 60 anos) 
• Necessita de rastreio desses pacientes 
o Colorretal = colono 2/2 anos a partir de 8 
anos de idade. Retira o pólipo antes de 
virar câncer 
o Pâncreas = USG 1-2 anos. A partir 30 anos 
o Mama, ovário, útero = USG TV anual, 
mamografias periódicas mais precoces 
o Estomago/delgado = EDA 2/2 anos 
CONDUTA PÓLIPOS 
• Colonoscopia; consegue retirar o pólipo no 
momento do exame (polipectomia) 
• 10/10 anos a partir dos 45 anos (se não tiver 
pólipos) 
 
POLIPOSE ADENOMATOSA FAMILIAR (PAF) 
• Autossômica dominante (passa de pai-filho) 
• Milhares de pólipos adenomatosos 
• Mutação gene APC é responsável 
• Paciente com PAF vai ter CA colorretal entre 35-45 
anos 
• QC: Hiperpigmentação da retina, tu desmóide 
(partes moles), pólipos gástricos, adenomas 
periampulares 
• Diagnóstico= colonoscopia > 100 pólipos 
• Conduta = tto agressivo = proctocolectomia com 
bolsa ileal (anastomose íleo – reto) 
• 
CA COLORRETAL 
• Anatomia vascular do colon e reto 
Mariana Anacleto – T1 MED9 SBC 
• Duas artérias → artéria mesentérica superior e 
inferior 
• Artéria mesentérica → artéria iliocecocolica; 
artéria cólica direita; artéria cólica média 
(transverso) 
• Artéria mesentérica inferior (descendente, colón, 
reto) → a. mesentérica cólica esquerda; a. 
sigmoideana, a. retal superior 
• Aréria de rioland → anastomose entre o sistema 
mesentérico superior e inferior 
• Arcada marginal de Drumond → irriga todo o 
colon = permite anastomoses intestinais 
EPIDEMIOLOGIA 
• 3ª causa em homens e 2ª em mulheres 
• >60anos 
• Pólipos adenomatosos 
• Países ricos ocidentais 
• Sedentarismo 
• Obesidade, diabetes, comidas industrializadas, 
carnes processadas 
• Tabagismo e etilismo 
• Bactéria Strepto Bovis 
• Doença inflamatória intestinal (Crohn e retocolite) 
- Pode começar com a hiperproliferação de mucosa 
(sequência adenoma-adenocarcinoma) 
RASTREIO DE CCR: 
➢ Todos as pessoas, independente de histórico 
familiar > 45-50 anos até 75 anos. Se vier negativo, 
sem pólipos, repete a cada 10 anos 
➢ Primeiro grau com CA colorretal na família, adianta 
10 anos 
➢ 75-85 anos = avaliar se é necessário de acordo com 
a expectativa de vida 
➢ >85 anos = não faz rastreio 
➢ Crohn/retocolite = colono anual ou 2/2 anos 
➢ Sangue oculto nas fezes 
o Disponivel, barato e fácil 
o Pouco específico, alta taxa de falsos 
negativos entre todas as lesões de reto 
(mas dentre as lesões malignas, é difícil 
dar falso negativo) 
o Boa sensibilidade 
o Não é um exame terapêutico, não detecta 
o pólipo 
o Se positivo = fazer colonoscopia completa 
o Deve ser feito ANUALMENTE (se negativo) 
➢ Retossigmoidoscopia flexível 
o 5/5 anos 
o Caro, invasivo, não muito disponível 
o Vê somente reto e colon descendente → 
maiorias dos CCR ficam no colon 
descendente 
o É bom pois é terapêutico 
➢ Colonoscopia completa 
o Padrão ouro 
o Vê todo o colon 
o 10/10 anos 
o Preparo bem feito, invasivo, sedação, 
o Terapeutico 
o A partir dos 45 anos 
➢ colonoscopia virtual 
o Tomografia com reconstrução de colón 
o 5/5 anos 
o Pouco disponível, custo alto, preparo de 
colon 
➢ Conduta é a mesma dos pólipos 
QC: 
➢ Assintomático = maior parte 
➢ Tumor grande pode obstruir = fezes em fita, 
hematoquezia 
➢ Fecaluria, pneumatúria (fezes/flatos pela uretra), 
fezes pela vagina = casos avançados 
DIAGNOSTICO 
➢ Colonoscopia completa com biópsia 
➢ Estadiamento é feito por meio de TC abdome total 
e pelve 
➢ Toque retal 
➢ TC de tórax para avaliar metástases pulmonares 
➢ Marcadores tumorais = CEA (não faz diagnóstico e 
sim prognóstico. CEA elevado é pior, detecta 
recorrência de tumor) 
➢ Estadiamento: 
o In situ = apenas mucosa 
o T1= muscular da mucosa e submucosa 
o T2 = muscular 
o T3= muscular, subserosa 
o T4= perfura a serosa 
▪ T4A= só serosa 
▪ T4B= órgão adjacente 
TRATAMENTO: 
➢ Colectomia 
➢ Ligar a artéria na raiz, para fazer a linfadenectomia 
→ tirar pelo menos 12 linfonodos 
➢ QT adjuvante (após a cirurgia) → casos de tumores 
ruins (tumores grandes, T3, T4, metástases, 
cirurgia de urgência) 
➢ T2N0 = Cirurgia eletiva 
Mariana Anacleto – T1 MED9 SBC

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